
Sinopse de ZCAS: Lucas passa a maior parte do tempo sozinho em casa, sofrendo com insônia bem durante o auge do excesso de calor. Num dia incomum de sol, verão e tesão, o novinho veste um shortinho curto e socadinho no cu, empina o bundão e sai pra comprar cerveja no bar da esquina de casa. Lá, ele acaba se deparando com uma churrascada organizada pelo time de futebol do bairro, além de encontrar com o ex-cunhado malandro e mulherengo, Zé Hélio, com o PM William Negão, o ogro parrudo Yuri e o jogador flamenguista Danigol. Com todos os machos prontos pra assistir a final Flamengo e Vasco, Lucas parece disposto a beber, nem aí pra macharia de olhos em seu short enterrado no cu.
XANDY, O CAMINHONEIRO AMIGO DO PAI
Meu nome é Lucas
Chaves, atualmente tenho 21 anos e sou da cidade do Rio de Janeiro. Tenho 70
quilos, corpo entre o magro e o médio e o cabelo na altura dos ombros, pintado
em luzes. Pra completar, cintura fina e rosto lisinho, sem qualquer sinal de
barba. Pele lisa, sedosa e sem muitas imperfeições, até pelo fato de ser
novinho. Sou basicamente um ninfeto de estatura mediana e moreno de sol, porque
adoro pegar uma marquinha de vez em quando, só pra confundir a cabeça dos caras
que passam por mim. Sou um cara jovem e gay, porém minha aparência remete muito
ao feminino e já reparei que isso faz os homens frequentemente me confundirem
com uma minazinha, ainda mais pelo cabelo loiro nos ombros e a cintura fina.
Sou o típico rapaz de rabo avantajado, carnudo, bundão redondo e que, querendo
ou não, chama a atenção na rua. É automático: eu passo em determinados locais
e, antes mesmo de perceberem que sou um moleque, os malucos já tão dando em
cima, jogando piadinha, assobiando, olhando, mandando indireta. Passo na frente
de obras, construções, e os peões em horário de almoço me comem com os olhos;
subo e desço o morro e um trafica ou outro assobia, faz algum comentário
maldoso, enquanto segura a glock na cinta e coça o saco descaradamente por
dentro da bermuda surrada; vou comprar carne no açougue ou no mercado e os
dedos grossos de algum açougueiro perdem um tempo a mais dentro da carne moída,
enquanto o puto olha pra mim, acompanhado de uma risadinha ou de uma piscada
discreta. Todo dia e toda hora, tem sempre um machinho mais abusado querendo me
dar leitada, só por causa do tamanho do meu rabo, antes mesmo de perceber que
eu sou um novinho e não uma novinha. Apesar disso, sempre vivi muito dentro de
casa, nunca fui de sair, a não ser para as coisas básicas do dia a dia, tipo
fazer compras, ir no shopping, ir pra casa da minha mãe em Irajá, pra praia e
tal. Mas devo dizer, desde o dia que completei 21 aninhos as coisas começaram a
mudar.
Quase todo fim de
semana eu vou pra casa do meu pai, um coroa que já tem seus 56 anos e mora em
Madureira, no subúrbio do Rio de Janeiro. Apesar de morar lá, ele trabalha e
passa a maior parte da semana numa cidade bem distante, em Petrópolis, por isso
nós só ficamos um dia juntos, normalmente os domingos. Numa das vááárias vezes
em que fiquei sozinho na casa do meu coroa, num sábado quente e muito abafado
de verão, fui acordado um pouco antes do horário do almoço com o barulho de um
carro de som passando bem barulhento na rua.
- "OLHA O CARRO DA COCADA PASSANDO NA SUA RUA!"
Puto por causa da barulheira e também do excesso de quentura, botei o
travesseiro nos ouvidos, tentei me esconder, mas quanto mais eu fiz isso, mais
parece que o som do carro aumentou, me dando a certeza de que o motorista tava
fazendo aquilo de sacanagem.
- "SÃO CINCO COCADAS POR APENAS DEZ REAIS, FREGUESA!"
Revoltado, levantei bem irritado, saí andando todo zonzo pelo quarto e
logo cheguei no corredor de casa, pronto pra botar a cabeça pra fora da janela
e começar a berrar com o tal vendedor de cocadas.
- "COCADA DE QUALIDADE E TEM DE CACHAÇA! DOCINHA, DOCINHA NO SEU
VERÃO, OLHA AÍ, FREGUESA!"
Abri as cortinas, olhei pra rua e identifiquei o veículo bem em frente
ao portão da casa do meu pai, literalmente parado, com a caixa de som por cima
e a propaganda ecoando bem distante. Foi nesse momento que, pra minha surpresa,
o homem no banco do motorista abaixou o volume, olhou diretamente pra mim e
acenou com o braço pra fora da janela do carro.
- OI! SOU EU! Teu pai por acaso tá aí?!
- Quem? – não entendi nada. – Meu pai?
- É! Tá aí? Mó tempão que não esbarro com ele aqui em Madureira!
Percebi que se tratava de algum amigo de longa data do coroa e, não
posso mentir, um fogo surreal começou a pinicar ao longo do meu corpo,
simplesmente porque a maioria dos colegas do meu pai era de alguma força
armada, ou seja, um bando de marmanjo corpudo, bruto e fisicamente conservado,
bem do jeito que eu sempre gostei.
- Só um minuto! – pedi.
- Tá.
Abri a porta da sala, fui pra varanda e senti um fogo escaldante
percorrendo o chão e incendiando as solas dos meus pés, principalmente por
conta do sol de verão estalando no alto do céu. Eu tava só de shortinho curto
do pijama, o cabelo preso e a cinturinha de fora, todo empinado, até que me
escorei no portão e aí sim finalmente vi o tal amigo do meu pai.
- Fala aí, Lucas! Tudo bem contigo, garoto? – o macho me cumprimentou.
- Xandy?! Caraca, você tá muito diferente! Quantos anos, já!?
- Muito tempo, né? Hahahahaha! Tava passando aqui pra vender cocada,
lembrei que teu pai mora perto e vim dar um pulo pra bater um papo. Por acaso
ele tá por aí? Muito tempo que a gente não se tromba.
De tão sedento e imerso em tesão, consegui ver
até o fogo da brasa se espalhando no asfalto incandescente do bairro. Também
não pude deixar de notar o quão diferente fisicamente estava o Xandy, um
cinquentão com quem o meu coroa já tinha trabalhado anos atrás, quando ainda
era caminhoneiro e ambos rodavam o Brasil na boleia de uma carreta.
- Poxa, você veio na hora errada, o meu pai tá
no trabalho.
- Ih, ele ainda tá lá em cima em Petrópolis?
- Tá sim. Não sai de lá, só volta aos
domingos.
- Cacete, e tu fica esse tempo todo sozinho?
- Nada, eu passo mais tempo lá com a minha mãe
em Irajá, fico sozinho não.
- Entendi. Porra, bom te ver, garoto! Tu
cresceu bastante, ein?
Quando ele fez essa pergunta, olhei pro lado
de dentro da janela do motorista e vi a mão assanhada dando uma puxada de leve
no jeans boludo e surrado, bem entre as pernas do morenão, imediatamente
enchendo a minha boca d’água.
- Cresci, tô enorme! Hahahahaha!
- Tô vendo, tô vendo. Cheio de saúde, isso aí!
Hehehehehe!
Xandy tinha a pele
parda escura, jeito de cachaceiro, meio barrigudo, o corpo parrudo e forte.
Agrisalhado de leve, peludo na medida, com o porte de ex-milico, coroaço
inteirão, apesar da pança. Cara de bebum, desses pés de cana que passam muitas
horas no botequim e exalam pinga. Acho que essa impressão vinha tanto do
comportamento malandreado, quanto da mancha cinzenta da barba por fazer em seu
rosto de caminhoneiro trabalhador. Outra vez o cinquentão enfiou a mão no
relevo de pacote entre as pernas, puxou o tecido e não se aguentou.
- Será que é muito abuso eu pedir pra largar
um mijão no teu banheiro, garoto? É que tô trabalhando várias horas direto, não
parei nem pra me aliviar, sabe qual é?
- Mas é claro, não precisa nem explicar,
Xandy! Desce aí, pode entrar.
- Tu tá sozinho, é?
- Tô sim.
- E não tem problema eu sair entrando assim na
tua casa pra mijar?
- Que problema teria? Você é amigo do meu pai,
nada a ver! Hahahaha! – fingi que não entendi sua preocupação e tentei
desconversar, mas não deixei passar batido o fato do puto ter maldado a
situação.
O macho maduro saiu do carro e eu fiquei todo
derretido por dentro, imaginando que seria o começo de uma putaria pesada com o
amigo do meu pai. Ele tinha um jeito todo bruto e
rústico de falar, de andar e de fazer as coisas, sendo integralmente grosso e
robusto, desde as mãos calejadas até os pezões em formato de prancha e com a
marca do sol, deixada pelo uso dos chinelos de dedo. Sabe aquele dia que
você acorda com um fogo muito forte no corpo? Não é simplesmente uma vontade
absurda de fazer qualquer putaria, na real se trata de um tesão inexplicável e
baseado na QUANTIDADE.
- Licença, tá, Lucas?
- Toda, Xandy. Fica à vontade. – fechei o
portão e o conduzi até à sala, onde ele fez questão de tirar os chinelos para
entrar.
Eu tinha acordado puto naquele sábado e com a
garganta pegando fogo, não sei se devido ao calor exorbitante que tava fazendo
ou se por vontade de ser engasgado na cabeça mijada de um caralho cheiroso e
gordo. Estava sentindo uma sede desumana por pica, pra não falar do cuzinho
contraindo, relaxando e piscando só de ver o Xandy andando descalço e com
cheiro de suor do trabalho por dentro de casa.
- E teu pai, quando vai tá por aí mesmo, ein? – ele quis saber de novo.
- Pô, às vezes ele volta hoje mesmo, só que de noite.
- Entendi.
O caminhoneiro parrudo e tirado a cafuçu
entrou no banheiro, não fechou a porta e continuou conversando comigo, só pra
me tirar do meu eixo de tesão e de vontade de dar o cuzinho.
- Será que se eu voltar de noite encontro com
ele?
- Ah, pode ser que sim. Ele pode chegar sábado
à noite, às vezes cedo, às vezes tarde. Ou só amanhã, domingo.
- Beleza, entendi. Vou ver se apareço mais
tarde então. O foda é se ele não tiver chegado, aí vou ficar só alugando teu
tempo, né, garoto? Hehehehehe!
- Tem problema não, eu te faço companhia até
ele chegar.
- Faz, garotão?
Mesmo eu tendo ficado do lado de fora, deu pra
ouvir o barulho do zíper do jeans surrado sendo aberto e, em seguida, da jatada
pressurizada de mijo despejado na água do vaso sanitário. O som do impacto
encheu não somente o banheiro, como também meus ouvidos e minha sinestesia,
dando a sensação de que a tromba era grossa e cabeçuda, mesmo sem tê-la visto
diretamente.
- Faço. – dei até um sorriso na hora de
responder, ciente de que o macho tava sacudindo a jamanta naquele exato
momento, pra fazer o resto do mijo respingar.
Pra completar, fui bisbilhotar com a cabeça
pro lado de dentro do banheiro e vi o gostoso do Xandy de costas, todo
relaxado, olhando pro teto e com o corpo envergado pra frente, de tão aliviado
pela mijada. Seus pés fixos no chão, ao ponto do suor da transpiração formar
manchas de umidade em volta.
- Hmmssss, nada como esvaziar a bexiga, puta
merda!
Quando fui acordado pelo carro da cocada e
senti o chão quente sob meus pés, minha vontade virou o desejo de querer ser
alargado, de piscar as pregas e sentir uma trolha me devorando, me invadindo,
ficando grande na minha carne e me alargando. Eu levantei da cama MUITO A FIM
de dar o cu e também de pagar vários boquetes naquele sábado, não apenas um.
Como não passava muito tempo na casa do meu pai, quase não conhecia nenhum dos
machos ou moleques que moravam por ali, acho que por isso senti ainda mais
tesão pelo Xandy, por ele ter surgido do nada no meu portão.
- Vou ver se vendo mais cocada por aí e depois
apareço aqui, pode ser? – não deu descarga, deixou o mijão no vaso e foi lavar
as mãos, falando e me olhando no reflexo do espelho do banheiro. – Vê se não
vai dormir, garoto! Hehehehehe!
- Ih, que nada! Do jeito que tá quente, é
quase impossível eu voltar a dormir. Ainda mais que eu tenho insônia, não vou
dormir mesmo.
Sem perder muito tempo, o bofe secou as mãos
nas pernas do jeans surrado, depois voltou pro lado de fora da casa e se
despediu de mim com a promessa de retornar no final do dia. Fiquei um pouco
puto devido à expectativa que criei e isso só incendiou ainda mais meu estado
de espírito, porque acabei com uma carga inimaginável de tesão instalada em meu
corpo, doido pra fazer uma putaria pesada com um pelotão inteiro de machos.
Sentia vontade de dar o cu? Sentia vontade de dar o cu, fato! E sentia também
vontade de me afogar em pica, em bolas peludas, sovacos, pelos, pentelhos,
suor, testosterona, tudo a que tinha direito num homem. Vou ser sincero: eu
queria mais de um, porque um bofe só não daria conta de apagar a quantidade
exorbitante de fogo que eu tava sentindo no olho do rabo e também na goela.
- “Puta que pariu, é hoje!” – pensei alto. –
“Que vontade que eu tô de deixar alguém me fazer de boneco inflável, caralho!”
O fato de passar a maior parte do dia sozinho na casa do meu pai só
piorou a situação. Foi como se cada passo dado no chão caloroso aumentasse meu
tesão em cheirar um caralho, linguar um saco, mamar um freio gasto e aspirar as
raízes da pentelhada de algum puto sem vergonha, tudo isso enquanto era montado
por outro, usado por um, atravessado na vara de alguém sem qualquer
compromisso. Só queria quinze minutinhos num quarto lotado de machos de pau
duro, eu e eles, pra ver quem sobreviveria até o final. Depois que o Xandy foi
embora, preparei um pão com ovo pra forrar o estômago, liguei a TV da sala e
comi enquanto assisti ao noticiário.
- "O verão já está entre nós, cariocas! Ele chegou por volta das
três da tarde e veio bastante carregado, viu? Já chegou prometendo que veio pra
ficar e ainda trouxe um forte tufão pra região metropolitana do Rio. Quem mora
no subúrbio deve ter sentido o impacto."
- Então tá explicado. – reclamei sozinho. – Até a brisa que tá vindo lá
de fora tá abafada, puta que pariu!
A repórter pareceu tão focada em suas explicações, que até fiquei
assustado pela maneira concisa e enfática com a qual ela apresentou os fatos
meteorológicos.
- "Lembrem-se de beber bastante líquido e de usar MUITO, mas MUITO
protetor solar, cariocas! Esse calorzão não tá pra brincadeira, não, e vem
muita ZCAS por aí, tá? Pra quem não se lembra, eu vou recordar aqui: a Zona de
Convergência do Atlântico Sul é uma das maiores formações típicas do verão, que
normalmente vem sempre carregada de muita chuva, muita umidade nessa parte aqui
do mapa, ó."
Sem tirar os olhos da tela, terminei de comer, botei o prato em cima da
mesinha à minha frente e me recostei no sofá, sofrendo com o vento vindo do
ventilador. Senti uma preguiça depois que comi, porém não parei de dar atenção
ao boletim meteorológico do jornal.
- “Na prática, a ZCAS foi a marca do começo do verão aqui no Rio de
Janeiro hoje. É bom todo mundo saber que, exatamente nesse momento, existe uma
grande chance de pancadas de chuvas com temporais nessa região toda aqui da
cidade. Todo mundo sabe o quanto sofremos com as enchentes nessa estação, não é
verdade? Então ó, atenção redobrada e olhos abertos pra final do Mengão mais
tarde. Juliana, é com você!”
Quando a repórter jogou a deixa pra comentarista esportista começar a
falar do futebol, meus olhos já tinham se rendido à quentura do ar seco e se
fecharam. Em poucos minutos, minha sonolência e preguiça se transformaram num
cochilo e peguei no sono, acordando horas depois com um barulho e um puta
susto.
- EITA, PORRA! Isso foi uma explosão?!
De coração acelerado, corri pra janela, olhei
pra rua e fiquei chocado com o quão escuro o céu estava, tampado de nuvens
carregadas e trocando relâmpagos a cada segundo. Uma ventania sem fim, muitas
folhas sendo arrastadas e uma indicação evidente de que muita água tornaria a
cair em breve. Pena de quem estava na rua, pra ser sincero.
- MISERICÓRDIA! Como é que o tempo fechou
assim tão rápido? Eu só cochilei dois minutos, porra!
Realmente, a ZCAS havia mesmo começado no Rio
de Janeiro, tanto a parte calorosa dela, quanto o lado selvagem e carregado de
energia da natureza. No momento exato em que eu ia fechar a cortina da sala, um
carro parou na calçada e demorei a notar a caixa de som na parte de cima. Em
questão de segundos, um homem moreno e tirado a cafuçu saiu do banco do
motorista, me viu na janela da sala e acenou.
- E aí, Lucas, o teu pai já chegou?
- Não, ainda não, Xandy.
- Porra, achei que teu coroa já tivesse chegado,
garoto.
- Às vezes ele só chega tarde, sabe? Ainda
mais com esse tempo ruim.
- Pior que vai começar a chover. Será que tem problema se eu fizer companhia até ele
chegar?
- Tem não, vou
abrir pra você.
- Abre aqui pra
mim, abre, moleque? Deixa eu entrar.
Ele mal acabou de falar, o céu roncou pesado
e o pé d’água começou a cair sem pena no subúrbio.
- É pra já.
Peguei a chave de
casa na mesa, fui até o portão, abri e o cinquentão entrou com duas sacolas em
mãos. Fomos até à varanda, ele tirou os chinelos pra entrar e isso já me deixou
com um fogo inicial querendo explodir.
- Porra, mas tu virou mesmo um garotão enorme, né, Lucas? Ó só? Tá quase
maior do que eu, moleque.
- Tô, né, tio Xandy? É o tempo, ele voa.
- É, com certeza, filhão. O tempo voa, ainda mais quando a gente se
diverte, né não?
- É, é, o senhor tem razão.
Entramos, indiquei o sofá e ele se sentou confortável, abrindo uma das
sacolas cheia de cocadas. Sem os chinelos, seus pés e a marca do sol sobre eles
me deixaram de olhos bem atentos na pele morena e queimada do amigo do meu pai.
O Xandy era o típico morenão de sol, porque morava em região de praias e tava
sempre andando pelo subúrbio ensolarado do Rio de Janeiro. Meio barrigudo,
forte e com cara de bebum cachaceiro, acho que por conta da mancha de barba por
fazer ao redor do rosto e também devido ao hábito de estar sempre bebendo
alguma coisa. Um jeito de falar sério e meio rouco.
- Não me chama de senhor, não, garoto. Eu sou mais velho que você, mas
nem tanto, né? Vamo concordar.
Tudo que ele fazia parecia meio bruto, incluindo o jeito de pegar as
coisas, principalmente na própria mala exagerada no jeans.
- É, é, não dá nem pra perceber. Heheheheheh! – menti descaradamente. –
Quer uma cerveja, tio?
- Eu trouxe umas aqui, ó. Bote aí na sua geladeira, fazendo o favor.
Quando levantou do sofá pra me dar as bolsas e esticou os braços, eu vi
os tufos de pentelhos saindo das axilas chamativas e até respirei fundo, como
se pudesse senti-los de longe. Xandy era homem ao natural e experiente, bem do
jeito que eu gostava, e tudo nele parecia grosso, desde as mãos calejadas até
os pezões em formato de prancha.
- Trouxe umas cocada também, não sei se tu gosta. Teu coroa que se
amarra.
- Porra, eu amo cocada. É de que?
- Cachaça, já comeu?
- Nunca. Deixa eu ver.
O pacote com os doces estava entre as coxas do amigo do meu pai,
chamando minha atenção visual. Sem medo, sentei do lado dele, entreguei-lhe uma
cerveja e pus a mão dentro do saco, bem de propósito mesmo, só pra dar uma
mexida e pegar uma cocada. Quando fiz isso, o coroa tomou um susto inicial e
deu uma tremida nas coxas, me indicando que maldou a minha atitude tanto quanto
eu mesmo tive maldade ao fazer o que fiz. Assim que ele fechou as pernas e
travou minha mão, eu olhei pra ele e o morenão me olhou.
- Só quero uma cocada, tio.
- Tô ligado. Pensei que o saco fosse cair no chão, não vi que era tu.
- Sério? Foi mal pelo susto, heheheeheheh!
- Nada, Lucas.
Disse isso, abriu as coxas e continuou me olhando, virando goles cheios
da cerveja e amassando a lata na mão em seguida. Seus detalhes brutos e o
comportamento rústico eram o que mais chamavam minha atenção pro Xandy, o
físico acabava sendo apenas um bônus do todo.
- Então... – com a mão livre, mexi dentro do pacote, esbarrei nas pernas
do safado e finalmente peguei uma cocada de cachaça. – Me conta, como é que tá a
vida no caminhão?
- O caminhão tá parado, Lucas. Tem uns anos já, desde que começamo com
as cocada. Deu mais dinheiro que viajar e fazer frete, o caminhão tinha que
trocar um monte de peça cara, sabe?
- Ah, sei. Poxa, não sabia que tinha parado. Mas você prefere o que,
tio, trabalhar de caminhoneiro ou na cocada?
- Te falar a verdade, moleque? Comecei na cocada achando que ia ser só
brincadeira, sabe como é? Não pensei que fosse vender tanto. Então tive que
aprender a me dedicar a isso. No começo foi difícil, mas agora até que tá indo.
- Que bom, tio Xandy. Fico feliz por você, de verdade. – tomei outro
gole da cerveja, enquanto o morenão já tava na segunda lata. – E o pessoal lá
em Muriqui, se adaptou já com a rotina?
- Já, ninguém reclama não. Tenho um amigão lá que investiu um dinheiro
pra me ajudar a vim pro Rio, sabe? Porque lá em Muriqui não tava vendendo
muito, os maiores pedidos eu pego aqui em Madureira mesmo, se ligou?
- Entendi.
- Aí meu
amigo Fred deu essa força, eu vim, fiz dinheiro e paguei a ele. Tive que passar
um tempo longe de casa, né, longe da mulher, dos moleque e tal, mas foi pra
fazer dinheiro, então valeu à pena. É a vida!
- Foda. É
a vida mesmo, bom que você se dedicou e que deu certo.
- Deu
muito certo, moleque! Fora que de vez em quando é bom ficar uns tempos longe da
patroa, tá vendo? Hehehehehehe!
Depois
desse comentário, ele virou mais goles e novamente amassou a lata vazia. Em
seguida, bem à vontade, o Xandy cruzou as pernas e os pés por cima da mesinha
da sala, soltou um arroto cheio e esticou os braços abertos sobre o encosto do
sofá, parando com uma das mãos no meu ombro. Com a outra, pegou outro latão,
abriu e já foi virando mais goles, enquanto eu comia a deliciosa cocada de
cachaça e também bebia cerveja. Naquela posição bem perto, cheguei a sentir seu
sovaco peludo pincelando minha pele com umidade.
- Você é bem peludo, né, tio Xandy?
- Eu sou, filhão. Tu não é, não?
- Sou nada, sou lisinho. Todo lisinho. – fiz
questão de frisar. – Não gosto de deixar os pelos crescerem, pra ser sincero.
- Entendi, então tu não curte pelos.
- Não em mim.
O caminhoneiro só escutou e balançou a cabeça
em resposta, depois deu mais goladas na cerveja e partiu para a próxima,
deixando mais uma lata amassada no chão da sala. Eu fingi que não era comigo e
novamente lasquei a mão no sacolão entre suas pernas, indo no fundo do pacote
pra encontrar outra cocada. Todo à vontade e relaxado, o putão só se deixou
levar e ficou me olhando e bebendo.
- E as garotas gostam de um carinha liso
feito tu, pelo visto.
- Não sei dizer, tio.
- Não sabe? Como assim não sabe? Sendo o
filho do teu pai, tu já deve ter comido um monte de garota por aí, não comeu,
não, Lucas? Ahn, diz você.
Eu já tinha tido uma conversa assim com outro
bofe antes...
- Ah, que nada, sou muito sossegado na minha.
Hehehehehe!
- Sério, moleque?
- De verdade, tio. Sei que meu pai já era
mulherengo quando tinha a minha idade, mas eu sou diferente dele. Bem
diferente, eu diria.
Acho que essa dica fez o coroa finalmente
entender o ponto onde eu queria chegar. Enquanto eu mexia a mão na bolsa entre
suas pernas, o puto só ficou me encarando e esperando por mais comentários, nem
aí pro nosso nível exagerado de intimidade repentina.
- E mulher também não é muito minha praia,
sabe, tio? – fui sincero.
- Hmmmm, tô entendendo agora qual é a tua,
filhão. Não gosta de mulherzinha, né? – a voz rouca quase falhou. – Tô sacando.
- Não sou chegado.
- Entendi. É chegado em homem então, ein?
Fingi que era bem meigo e inocente, esperei
um pouco antes de responder e isso fez o caminhoneiro repousar a mão grossa e
calejada por cima da minha coxa.
- Pode falar sem medo, Lucas. Fica só entre a
gente esse papo, teu pai não precisa saber. Tu confia no teu tio aqui?
Fiz que sim com a cabeça, pisquei o cuzinho e
senti que era exatamente o tipo de jogo que eu adorava fazer. Entrei na dança,
o corpo esquentou e as coisas começaram a fluir.
- É, eu gosto de homem, tio Xandy. Forte,
peludo, com cara de puto, sabe? Do tipo que a gente nem pode dar muita
confiança, porque sabe que vai ser folgado na primeira oportunidade. Amo um
cretino, um sem vergonha que não vale nada, não posso mentir. Hahahahaaha!
- Tu gosta é de safado, ein, garoto?
Hehehehehe, tô vendo. Teu negócio é macho da rua mesmo.
- É bem isso, tio. Esses caras que casam
mesmo sabendo que vão procurar putaria fácil na rua, sabe? Eu perco a noção com
esses putos.
- Sei, sei...
Mais encaradas, mais goles de cerveja,
cocadas de cachaça e papo furado com um amigo coroaço do meu pai.
- Porra, mas tu tá grandão mesmo, ein? Ó? Com a coxa mais forte que não
sei o que, hehehehehe! – e apertou a mão na grossura da minha perna, fazendo
questão de forçar os dedos na minha carne e me sentir. – Tá mais pernudo que a
minha mulher lá em Muriqui, sabia?
- Tô, tio?
- Tá, tá. Tá coxudo, moleque, tá grande! Assim que é bom, dá pra dar uns
tapas, ein? Diz você.
- É, conheço uns caras que são chegados nisso. Tô ficando grande porque
passei um tempo frequentando academia, sabe?
- Hmmm, sei. E fez o que lá, malhou coxa, malhou mais o que, bunda? –
perguntou como se fosse apenas uma conversa informal entre conhecidos, sem
intenções sexuais. – Dá pra ver que tu tá bem grandão mesmo.
O sem vergonha não conseguia parar de repetir isso, toda hora dando
coçadas no saco desafogado e pegadas cheias por cima do volume da caceta gorda,
além de apertar minha coxa a cada minuto, quase me trazendo pra cima de si.
Apertava, puxava, cravejava os dedos e me sentia com gosto, chegando a deixar
marcas na minha pele.
- Tô entendendo, tô entendendo. Mas vem cá...
E o cuzinho, Lucas, já tá dando? Pode contar sem problema pro tio, teu pai não
vai ficar sabendo de nada, não.
Ah, se ele soubesse...
- Já dei uma vez ou outra, mas não sou muito
chegado, sabe, tio Xandy? – minha cara nem ardeu, mas esse era o jogo pra
descobrir o que eu queria descobrir. – Gosto de macho sem vergonha, mas ao
mesmo tempo evito dar o cu.
- Ah, por que, garotão?
- Porque os caras só pensam em socar com
violência, sabe? E eu sou bem mais tranquilo, só dou quando é pra fazer
amorzinho, com bastante carinho. – senti a energia sexual perversa me sujando
por dentro. – Aí acaba que eu prefiro não dar pra ninguém, entende?
- Compreensível, totalmente compreensível,
filhão. – e a mão na caralha de novo, só que agora bem mais volumosa no meio
das pernas, talvez por conta do nosso assunto cada vez mais explícito. – Mas
você nunca pensou em foder com alguém que realmente queira te dar prazer?
- É aí que tá, tio. Quem é que sabe comer um
cu de verdade, pra dar prazer mesmo?
Eu perguntei e quem respondeu foi a piroca
dele pulsando no short, me encarando e querendo provar um pouco da minha carne
de filho de amigo.
- É, tu tem razão, filhote. Tá certo em
pensar assim, tem que se precaver mesmo. Dá pra qualquer um não.
- Não tô certo, tio?
- Tem toda razão.
Bebendo, comendo cocada, a gente se olhando,
a chuva caindo do lado de fora e a tensão sexual explodindo do lado de dentro.
- Falando em cu, já te contei que eu era
viciado em bunda quando era mais novinho, Lucas?
- Sério, tio? Não creio! Mentira?
- Serinho. Só gozava comendo cuzinho, era
raro comer buceta. Não gostava, preferia bunda mesmo. Meus amigos da época até
me gastavam por causa disso, mas era a modinha da geração comer bunda, sabe
como é?
- Porra, então você deve ter sido um
especialista, né? Bunda de mulher era contigo mesmo, aposto.
- Bom... Tudo quanto era bunda, pra te mandar
a real. Nem sempre tinha mulherzinha querendo dar o rabo, aí nossa galera
empurrava nos queima rosca mesmo, não tinha tempo ruim, não.
Por um rápido momento, eu ri por dentro com o
jeito dele de se referir aos gays. Por outro lado, pensei por alguns segundos e
tive que concordar na questão do tempo ruim.
- É, quando é sobre cu não existe tempo ruim
mesmo. Poxa, se pelo menos eu te conhecesse antes de você se casar, tava feito,
ein, tio? Hahahahahaha! Brincadeira, parei! Hahahahaha!
Mas ele definitivamente mergulhou fundo
comigo na graça da intimidade.
- Tu com certeza tinha entrado muito na minha
vara, garotão! Hahahahahahahah! Pode apostar que tinha, ainda mais com esse
pernão que tu tá, hehehehehehehe!
- Ai, que vergonha, tio! – fingi timidez e
fiz até o rosto ficar quente, vermelho de propósito. – Desculpa estar falando
essas coisas, é a maior falta de respeito contigo. Hehehehehehe!
- Fica com vergonha não, moleque, a gente é
homem. Homem é essas coisas mesmo, tem jeito não. É, é foda. E tem coisa que
nem o tempo apaga, tá ligado?
- Como assim, tio? – dessa vez eu realmente
não entendi o que ele quis dizer.
- Por exemplo... Agora, conversando contigo
dessas coisas que eu fazia no passado e do que tu faz hoje, confesso que deu a
maior saudade, sabe, moleque? – apertou o caralho e nem disfarçou, apesar de
falar baixo e rouco. – Sei lá, deu mó nostalgia. Fiquei como...
Dessa vez nem tive como fingir, até porque
estávamos bem próximos um do outro, ou seja, enchi os olhos na mão calejada do
caminhoneiro amassando e afofando a extensão da caralha escondida na bermuda.
Deu pra ver até o peso dos bagos dentro do saco subindo junto na mesma pegada,
sendo que tudo isso praticamente me fez babar por cima do colo do Xandy.
- Tá animado, é, tio?
- Se tô, Lucas! Pra caralho. Confesso que tô
de um jeito agora que nem preciso tá solteiro pra dar uma enrabada num cu, tá
sabendo?
- Ah, é, é?
- É, pô. Serinho. – modelou o formato da
bigorna no tecido da roupa, deu outra pegada bruta e ainda pulsou a ferramenta
junto. – Tô que nem na época que viajava pra cima e pra baixo no caminhão,
filhão. Tinha sempre que fazer uma parada ou outra pra dar uma trocada no óleo
do saco, tá ligado? Hahahahahaha! Vida boa e livre era aquela.
- Aff, eu não sei nem o que dizer, tio Xandy.
Você era mesmo um canalha de primeira, ein?
- Putaria era comigo mesmo, moleque. Agora
então... Tô só na saudade, só na nostalgia da putaria. É foda.
- Tô vendo, dá pra perceber o tamanho da
sua... Nostalgia.
- Dá pra perceber, né? Hehehehehehe!
Repetiu as palavras, amassou ainda mais o
trombone no meio das pernas e eu inevitavelmente parei de resistir, dando uma
lambida notável nos meus próprios lábios. Já estava meio tonto da cocada de
cachaça e também pela cerveja, então abri mão da resistência e pulei de vez no
momento.
- Sortuda deve ser a sua esposa lá em
Muriqui, ein, tio? – falei. – Ela pelo menos pode ter um homem peludo e forte
que nem você em cima dela. Deve ser uma delícia sentir a potência do seu
quadril, não deve?
Conforme fui falando, ele tirou a mão do
pacote de pica e automaticamente a naja levantou dentro da bermuda, faminta e
impaciente por uma boa de uma sentada de cuzinho quente feito o meu. Meu
caralho também inchou, meus mamilos intumesceram e eu fiquei sensível de tesão,
doido pra ter minha pele marcada e a carne amassada pelo toque bruto e calejado
das mãos do coroa caminhoneiro que era amigo do meu pai.
- Tenho umas amigas que gostam de dar uma
sentada nessa vara, Lucas.
- E nenhum amigo?
- Amigo não. É como eu te falei, mó tempão
que nunca mais comi viado. Nenhum viadinho sequer, parei legal. Por isso que tô
assim, ó... – esticou a roupa e pulsou com a bengala outra vez, só pra me
deixar ainda mais salivante. – Parece que minha piroca tá lembrando como era
uma sentada de queima rosca, tá vendo? Hehehehehehe!
- Porra, que delícia de caralho, ein, tio
Xandy?
- Gostou, moleque? Se eu soubesse que teu
negócio era giromba, a gente já tinha tido essa conversa há muito mais tempo,
tu sabia disso?
- Eu nem imaginava, tio. Ainda mais por você
ser casado e ter esse jeito todo sério.
- Ah, que isso! Sou casado, mas um cuzinho é
um cuzinho, Lucas. Tu nunca ouviu falar nisso? Nem faço questão de mamada, mas
cu é cu.
Pensei no que ele falou e fiz que sim com a
cabeça, porque definitivamente já havia escutado aquela frase sobre bunda
anteriormente. Não dava pra apagar as lembranças e memórias em minha mente,
mesmo após alguns anos.
- Mesmo depois de tanto tempo sem comer cu,
tio Xandy?
- Mesmo depois de tanto tempo sem comer cu. Ó
só como teu tio tá, bota a mão aqui pra tu ver. – falou e pegou minha mão pra
pôr na própria caceta exagerada. – Fica acanhado não, tamo entre amigos e teu
pai não vai ficar sabendo de nada, já é? Só entre a gente, filhão.
Obedeci, deixei ele apertar meus dedos na
jamanta e senti as pulsadas truculentas que o monumento deu em resposta,
tremendo na minha mão e fazendo a pele suar. Meu pau inchado, o cuzinho pegando
fogo e eu entorpecido com a sensação de cafajeste que o colega do meu pai
estava me passando.
- Puta merda, que picão gordo, ein, tio!?
Cacete!
- Achou, filhote?
- Se eu achei?! Puta que pariu, só imagino o
cheiro que deve estar nessa mão agora, isso sim!
- Ih, tu é chegado em cheirão de pica, é,
moleque? Passa vontade não, pô. Sente só.
Esfregou com gosto os dedos no tecido jeans
da bermuda, bem por cima do volume da bengala despontando, e em seguida me deu
pra cheirar, levando bem no meu nariz. O odor forte de piru quente, macio,
recém mijado e dormente nas dobraduras da roupa me deixou entorpecido, muito
anestesiado por dentro e cheio de água na boca. O tempero do saco do coroa, sua
fragrância salgada e mundana, suja dos pecados sodomitas da carne, tudo isso
mexeu comigo.
- Affff, que delícia de cheiro gostoso, tio
Xandy! Melhor que isso só dois disso, com sinceridade. – inalei profundamente,
só faltei lamber os dedos grossos e calejados do caminhoneiro. – Muito bom, eu
fico derretido.
- Tu curte mesmo cheirão de rola, moleque?
Porra, espera até tu ver o tamanhão da cabeça da minha vara, vai ficar maluco
na chapoca.
- Sério!? Posso ver?
- Toda hora! Tu pode tudo, garoto, comigo não
tem tempo ruim, não. Mas ó, só entre a gente, ein? – apontou pra mim com o dedo
indicador e deu um riso sacana. – Não pode contar nada pro teu pai e nem pra
minha mulher, tá entendendo?
- Não, com toda a certeza! Isso aí sem
dúvida, ninguém nunca vai saber.
- Então de boa. Se liga nessa chapeleta.
Num só movimento com as mãos, o cinquentão
arriou a parte da frente da bermuda deformada e deixou uma penca rabugenta de
verga gorda balançando na minha frente. Grossa, curta, circuncidada, com a
glande muito mais inchada e cabeçuda que o resto do corpo bruto e repuxado,
dando a maior impressão de que era a uretra espessa que escorava a envergadura
tortuosa da ferramenta toda. Uma pica bem mais escura do que a pele morena
ensolarada do Xandy, com o freio bem usado e visivelmente gasto, pra não falar
da pentelhada selvagem ao redor do talo e do saco preto aconchegado entre as
pernas peludas.
- Puta que pariu, tio Xandy! – nem tentei
esconder a empolgação. – Caralho, olha o tamanho dessa rola!? Tá explicado
porque você comeu tanto cu quando era mais novo, não tem nem como errar.
- Hahahahahaha, tá explicado, é, filhão?
- Claro que tá! Aposto que os viados não
deixavam um cavalão desses em paz nem por um minuto naquela época, porque não é
possível! Eu mesmo não deixaria, de verdade.
- HHAAUHAUHAA! Cavalão, é? Tu achou?
- Achei!? Eu tenho é total certeza,
francamente!
Quanto mais eu falei, mais o troço se mexeu,
dando a entender que a ereção estava chegando no extremo. O membro era repleto
de veias borrachudas, com a ponta da cabeça babada de pré-gozo e diversas marcas
de uso e de experiência ao longo do tronco inchado.
- Cairia de bunda nessa vara, moleque?
- De verdade mesmo!?
- É, ué. Deixaria um caralho desse agarrar no
teu cuzinho? Diga você.
- Sem sombra de dúvidas! Minha boca já tá
cheia d’água só de sentir o cheirão dessa tora, imagina sentindo o gosto? Já tô
maluco, tio!
- Que nada, precisa botar na boca, não.
Guarda só ela no cu, vai? Tio tá galudo com essa conversa de comer cu, não
aguento mais. – fez o pedido e tornou a pulsar, tremendo com a base grossa do
pau.
- Ué, e a mamada? Não quer?
- Te falei que eu era viciado em bunda,
garotão. Nunca deixei outro viado me mamar, só comi o cuzinho mesmo. Só quero
uma sentada, só, Lucas.
Ele mal terminou de falar e o meu ânus entrou
num frenesi indescritível, dando muitas piscadas de pregas, uma atrás da outra.
Como estava sentado, as pernas até vibraram e eu quase levantei do sofá, de tão
quente que senti a rabiola. Meus mamilos intumescidos roçaram de leve na blusa,
um prazer infernal tomou conta do meu ser e fui tomado por uma forte vontade de
ser cadela na mão do amigo do meu pai.
- Affff, sério que você é desses, tio? Não
quer mesmo um boquete delicioso nesse rolão? Não creio nisso.
- Nunca fui chegado em mamada. Dá só a
sentada, vai? Chega tô com dor de cabeça na piroca, de tanto que quero penetrar
teu cuzinho. Qual vai ser?
Nem eu mesmo acreditei que não cairia de boca
até o talo pentelhudo daquele mastro grosso e rabugento do caminhoneiro. De
todas as formas, fiquei de pé, abaixei o short e me fiz de bobinho, me deixando
ser conduzido pela vontade sodomita do Xandy. Ele me deu as mãos, me puxou pra
cima do seu colo e eu fui me preparando pra sentar exatamente na ponta da
chapoca inflada da jararaca cabeçuda.
- Pode deixar que eu vou te comer no
talentinho, tá, filhote? Não vou te machucar que nem esses babacas de antes. –
avisou antes de começar. – Vou fazer tu gozar só de dar o cu, Lucas. Tá
preparado?
- Hmmm, quero só ver, tio Xandy. Me pega,
vai?
- Só se for agora, meu moleque.
Abri as nádegas com as mãos, ele esticou o
corpo na poltrona e deixou a picadura envergada pra cima sem grandes
dificuldades. Senti o cogumelo borrachudo começando a se alojar no meio da
carne, relaxei e o fogo do cabeção já foi se instalando ao longo das pregas.
- Ssssss, ainnnffff!
- Tá doendo, garoto? Quer que pare, quer?
Orrrffff!
- Para não, safado, continua!
- Tô te machucando?
- Tá nada, só continua, tio Xandy. Hmmmfff!
Conforme a ponta da caralha preta entrou no
ânus, minha rabiola não aguentou a concentração e danou a piscar, amassando de
vez a glande bojuda em carne quente das entranhas e no tecido nervoso que
revestia todo o buraco do cu.
- Arrrfffff, que fogo bom de sentir!
- Tô te ardendo, tô? Orrrsssss, putinho!
- Tá, mas tá uma delícia, continua!
Aihnnnffff, isso!
- Orrrffff, vai sentando, moleque! Hmmmssss!
Foi como se nossas peles nuas e cruas se
reconhecessem pela primeira vez na vida, de um jeito íntimo e que o morenão só
tinha com a própria esposa. E mais outras mulheres por aí, segundo o que
contou, além de viados no passado. Agora ali estava eu, sentando em seu colo e
recebendo a locomotiva de pica com muita ternura, olhando na fuça do
caminhoneiro e o vendo suar com as mastigadas da curra.
- Ufffff, não disse que cuzinho é cuzinho? Tá
que pariu, que carne quente da porra! Sssss!
- Ohnnmmfff, você gosta de carne de cuzinho,
é, tio Xandy? Seu safado, mmmssss! – mordi a boca, de tão entregue.
- Sou viciado na textura dessa carne,
garotão! Arrrfffff, gosto mais do que buceta, sem brincadeira! SSSSS!
Segurando meus joelhos, o coroaço fez pressão
com o corpo pra cima e, mesmo sentado no sofá, forçou a jeba gorda e preencheu
meu cu ao longo da extensão da pilastra rabugenta. Não contei com essa maldade
dele, fui pego de surpresa e acabei me desconcentrando de vez, resultando em
três piscadas que foram atolando a enxada do cinquentão pedaço por pedaço no
meu buraco, quase que sem qualquer resistência.
- Orrssssss! Caralho, Lucas, até que teu
cuzinho é larguinho, ein? FFFF! Pra quem disse que mal deu o cu, tô achando
pouco apertado, hehehehee!
- E você gosta de comer cu largo, tio Xandy?
Hmmmmfff!
- Eu gosto é de cu, filhote! Ssssss, meu
bagulho é tá metendo em cuzinho quente e sem fim que nem esse teu, tá vendo só?
Arrrffffff, caralho! Tô fazendo de tudo pra não te machucar, mas tá foda de não
pulsar a vara dentro de tu, na moral!
- Ohnnnffffff, gostoso! Pode pulsar dentro de
mim, fica à vontade. – fiz o pedido, esfreguei as mãos em seu peitoral peludo e
cheirei profundamente a camiseta toda suada e manchada que o puto tava usando.
– Hmmmsss, pode socar a rola no meu cu, fica com pena não. Sssss!
- Afffff, tu tá maluco, seu moleque?
Orrrssss, caralho! Ó só o tipo de coisa que tu tá falando pra mim numa hora
dessas! Eu com quase um palmo de giromba enterrada no teu brioco e tu pedindo
marretada, tá louco!?
- Marreta sem pena, tio Xandy, faz o meu
cuzinho de buceta, porra! – perdido e ardendo em chamas, sentei com tudo, dei
uma rebolada e emendei numa cavalgada perfeita sobre a palmeira que o amigo do
meu pai chamava de piroca. – ORGSSSSS, CARALHO!
- FFFFFF, PORRA, FILHÃO! SSSSS! Para de
ideia, senão eu vou perder a noção contigo, putinho do cu oco!
- Então perde logo a noção comigo, vai, tio
Xandy? – caí com as narinas em seus braços, cheirei as axilas peludas e derreti
por dentro quando pisquei a cuceta e senti a serpente rastejando nas entranhas.
– Orffffsssss! Que tentação do caralho, porra!
- Aff, seu viado atrevido! Ssssss! Quer me
tirar da linha, é!? Olha que eu acabo contigo, puto! Esqueço que tu é filho do
meu parceiro, seu filho da puta! Arrfffff!
De tão aflito pela minha atitude, o
cinquentão abraçou meu corpo e deixou os dedos calejados arrastarem com força
na pele das minhas costas, me marcando e me rasgando no mais delicioso calor.
Isso aconteceu em resposta à sentada deixando o morenão à flor da pele e ainda
mais cavernoso em meu interior, quase como se a bengala tivesse aumentado de
tamanho.
- Isso, meu macho! FFFF, me trata como se eu
fosse a sua putinha, vai? Me dá o que eu quero, safado!
- Luquinhas, Luquinhas, sssss! Eu te
respeitando pra não te amassar na pica e tu pedindo pra eu te esfolar, né,
viadinho? Ffffff! Pelo jeito os viados continuam cada vez mais piranhos, ein?
Hehehehehe, arrrssss!
Meu esfíncter no máximo da abertura, eu
piscando as pregas, porém elas sendo impedidas por conta da presença de um
senhor botijão de caralho mantendo minha musculatura anal em expansão. Eu
literalmente aberto na vara do colega do meu pai, sentindo sua pulsação
diretamente na minha carne e nós dois compartilhando do mesmo calor do processo
de reprodução, um latejando no outro.
- Se você soubesse quantas vezes eu já entrei
em vara, tio Xandy, não tava me tratando com toda essa bondade. Tá pensando que
esse cacete entrou fácil no meu rabo por causa de que? Hahahahahahaha!
- Afffff, seu cheira pica do caralho! Tu quer
entrar em vara, é? Então tá bom.
Mantendo-me preso a si, eis que o cinquentão
finalmente perdeu a noção do prazer explosivo, ficou de pé e passou e me foder
na vertical, me segurando pelas pernas e pulando pra me fazer cair contra sua
cintura caralhuda.
- Arrrsssss! Isso, porra! Hmmmfff, é isso que
eu quero, caralho! Me dá pica, dá, tio Xandy? Coroa tarado dos infernos, isso
que você é!
- FFFFF, ORRFFFFF! HMMMSSS, ORRRSSS!
Focado em acelerar e arrancar de nós apenas o
barulho das botadas, o coroa nem conseguiu responder verbalmente, somente
grunhiu e investiu no vai e vem do quadril experiente. De pé, apenas ele tocava
o chão com seus pés, porque eu tava sentando e sendo segurado na posição ideal
que o cretino queria pra esfolar meu ânus.
- Oihnnfffff, devasso! SSSS, arregaça, vai?!
Fode esse buraco, acaba com ele!
- GGGRRRSSS! CARAIO, FFFFFFF!
- Isso, me deflora, inferno! Aaarrrgss, seu
gostoso do caralho!
- MMM, SSSSS! OOORRFFFF, SSSS!
Suas solas suadas chegavam a deixar manchas
de vapor no chão, por conta do excesso de transpiração no corpo acelerado do
canalha. A pilastra apontada pra cima, entrando e saindo do meu buraco e me
britando como se eu fosse uma obra da construção civil, tomando ferroada atrás
de ferroada da bigorna faminta. Parecia até um terremoto, com o Xandy
enrijecendo suas placas tectônicas e partindo minhas fendas ao meio, num
verdadeiro abalo sísmico masculino.
- AIHNSSSS, ISSO, PORRA! FFFFF!
- OOORGH, SSSS! AAARGH, MMMMF! CARAIO!
- Enche esse buraco de pica, vai? Uffffff,
safado! Viciado em cu! Hmmssssss!
Sismógrafos do outro lado do planeta
certamente detectariam os níveis de fodelança carnal e sodomita na escala Xandy
de penetração e cópula. E daquele jeito, sentando na rola com ele de pé e me
segurando, eu o sentia absolutamente preso a mim, fixado, tirando e botando com
força, extraindo de nós apenas o barulho de “crec” das rachaduras do solo
perfurado do meu cu. Minhas coxas escoradas em seus antebraços, eu preso no
pescoço do morenão e pulando feito louco, suando mais do que tudo no meio do
terremoto, que nem gangorra.
- SSSSS, TESÃO DO CARALHO! Aihnfffff, não
para, seu bruto!
- GRRRRFFFF, VOU TE RASGAR, FILHO DA PUTA!
- Rasga, porra! Rasga essa cuceta, me
machuca, caralho! Arrgssssss, hmmm!
Só quicadão bruto, só sentada bem preenchida
com o ânus na piroca envergada do coroa que era amigo do meu pai. Ele tão
ofegante quanto eu, me olhando e fazendo cara de bicho no cio, semblante de
quem tava adorando se reproduzir com a minha cuxota.
- Me faz de boneco inflável, vai, tio? SSSSS!
Arregaça com esse buraco, foda-se!
- GRRRR, FFFFF! ARRSSSSS, CARALHO!
Só socadão firme, com o pá, pá, pá infindável
extravasando todos os cantos da sala de casa enquanto eu quicava no ventre do
caminhoneiro. Foi nesse momento que, movido à pressão de esfolar cu, o Xandy
segurou meu cabelo, me puxou pra trás e envergou feito um berimbau na minha
traseira.
- Arrrrffff, caralho, garotão! SSSS!
- OIHNFFFF! Pilantra! Tarado! SSS! Tá matando
a saudade da sua época, tá, tio? Ghhhrrrssss, seu cretino!
- Hmmmmssss, só matando saudade, garoto!
Urrrrffff, caralho!
Eu de quatro, tendo as nádegas abertas e o
ânus preenchido em tromba. Ele cravejou meu rego, preencheu e lotou o oco do
cuzinho com o mastro de pica grossa, batendo com a pentelhada na minha pele
suada, de tão inserido que ficou.
- SSSS! Delicinha de cu quente, puta que
pariu! Parece que é tudo certinho já pra fazer o leite sair do saco, tá ligado?
Orrrffffff, tesão do caralho que dá, vai se foder!
- Me rasga, vai, safado!? Aihnsss, que
ardência gostosa, caralho! Hmmmmff!
- Gosta de dar o cuzinho assim de quatro, é,
garoto? – fez a pergunta e deu com a palma calejada da mão na minha nádega,
imprimindo a marca quente da posse. – Ssssss, seu queima rosca! Foi por isso
que meu pau entrou fácil, né? Aposto! Hehehehehee!
- Fode pra fazer o barulho sair, vai!?
Arrrsssss, gosto de ouvir o barulho da meteção, da fodelança! Soca que nem marreta,
vai, tio!? Hmmmfffff!
- Tu quer uma catapulta no cu, né? Tão toma,
viado! FFFFF! Toma no cu, toma!? SSSSS! Vou te moer na cabeça do meu caralho,
tu tá mais do que fodido, arrrrsssss! – avisou, tomou distância e voltou com
tudo, cutucando o buraco até o final e deixando só as bolas pretas de fora. –
OORFFFF, CARALHO! Assim que é bom de foder, porra!
E o pá, pá, pá, pá, pá ecoando por toda a
sala, chegando a ir som pro segundo andar da casa do meu pai. Eu arreganhado
que nem cadela na poltrona, com o cinquentão absolutamente grudado em mim e se
movimentando o mais rápido possível.
- AIHNSSSSS, FFFF! Porra, muito bom!
- GGHRR, SSSSS! ORRFFF. SSSSS!
No verão é assim: um cheiro de mormaço
subindo, uma sensação de chuva eminente, o bafo da água quente caindo sobre o
subúrbio e tudo isso me deixando com a maior vontade de sentar em pica e de
alargar o cuzinho até o talo, por isso que o sábado se resumiu a piru, piru e
mais piru. Detalhe importante é que, tendo vivido no bairrinho do Irajá com
vários moleques e agora visitando uma Madureira repleta de machos, eu podia
dizer com muita segurança que todos os homens sofriam forte influência da
meteorologia masculina. Desde o físico, com seus corpos parecendo massas de ar
quente; passando pelo sexual, quando seus desejos relampejavam tanto quanto as
tempestades se aproximando; e chegando ao emocional, na forma de nuvens de
chuva carregadas nos olhos quando o tempo fechava.
- ARRRRSSS! Comer cu continua sendo bom pra
caralho, não importa quanto tempo passe! Hmmmmmsss, como é que pode, né,
filhão? Puta que pariu, orrrssss!
- Hmmmmfff! Piroca é que não sai de moda, tio
Xandy. Por isso que eu entro em vara com gosto, ainda mais quando o bofe é sem
vergonha assim que nem você, grrrssssss! – mexido por dentro, eu tava de pau
duraço e derretido em tesão, totalmente entorpecido. – Arrrrfffff, que fogo da
porra!
- Affff, tu é viciado em pica mesmo, ein,
garoto? Hehehehehe, sssss!
- E na sua época os viado davam o cu piscando
na piroca assim, tio? – fiz a pergunta, pisquei e amassei a trolha com a massa
do rabo, deixando nosso encontro apertado e difícil. – AARGH, SSSSS! Tentação
do caralho, puta que pariu!
- HMMMMFFFF, SSSS! ASSIM TU ME QUEBRA,
CARALHO!
- Aihnssss, só queria comparar as gerações,
seu cachorro! Grrrr, ffffff!
- Orrrssss, queria comparar, é? Os maluco pra
quem tu dá o cu te fode bruto assim, viado!? – perguntou e aumentou a pressão,
engrossando a giromba junto com a velocidade da foda. – AAARFFFFF, SSSSS! Já te
foderam assim, já, Luquinhas?
- ISSO, PUTO! Arrrsssss, é disso que eu
gosto, caralho! Pode foder com gosto, hmmmmfff!
De quatro, rebolei com o quadril e trouxe
ainda mais ardência e atrito pro nosso encontro sexual, fazendo a jararaca se
arrastar completamente por todas as paredes internas do ânus.
- Oinnsss! E no seu tempo, será que os viados
rebolavam firme assim enquanto tomavam no cu, seu fodelão? Hmmmssss, arrffff!
- GGHRRR, ARRFFFF! Puta que pariu, ffffff! Na
minha época era raro encontrar um baitola que desse a bunda no bruto assim, tu
não tem noção! Isso é viado cinco estrelas, garotão, tô me sentindo sortudo!
Hehehehehehe!
- ORRRFFF, sorteado pelo meu cuzinho, é,
titio? Então soca, vai!? Se debruça em mim e esfola esse buraco na manha, pode
botar pra foder! Sssss!
Ele entendeu o pedido, me envergou pra trás e
só brincou de lascar e cantar meio quilão de pica grossa, cabeçuda e veiúda
além das minhas entranhas aconchegantes, fazendo questão de entulhar e
atropelar toda a extensão cavernosa da chapeleta bem no fundo do meu rego. De
tanta pressão anal das minhas piscadas preenchidas e do tira e bota do
caralhudo, acabou saindo aquele famoso peidinho da curra, porém nem isso foi
capaz de parar a selvageria explodindo entre a gente.
- SSSSS, tá gostando de matar a saudade de
comer cu, tá, tio Xandy?
- ORRRFFF! Eu vou encher a tua bunda de gala,
filhão!
- Ahnsssss, vai, é!? Uffffff, vai injetar a
filharada no meu rego, é titio? Que nem você faz com a patroa, seu cafajeste!?
- OORSSS! É, eu vou! Hmmmmffff, vou te
inseminar, viado! Vou descarregar uma carreta de gala no teu buraco só pra te
emprenhar e tu não saber de quem é o filhote. Tu tá fodido na minha rola, isso
sim! Arrrrffff, puta que pariu!
Bombada atrás de bombada, comecei a tocar
punheta, porém nem precisei me alongar muito pra chegar no ápice do prazer.
Pisquei tanto o cuzinho que o Xandy se viu cada vez maior dentro de mim, até o
ponto onde ficou totalmente imóvel e incapaz de continuar atritando a chapeleta
da ferramenta contra a minha carne quente e macia do ânus.
- UUURRRSSSS! CARALHO! – deu o urro, mordeu
minha orelha e largou a primeira golfada carregada de sêmen quente e
concentrado nas terras do meu buraco. – AAAARFFFFFF, QUE CUZINHO CHEIO DE FEBRE
DA PORRA, MOLEQUE!
- Ainsssss, puta que pariu! Que delícia, tio,
hmmmfffff!
Eu tocando punheta sem pressa, a cuceta
abrindo no talo do mastro e o cabeçote inflamado vomitando galada atrás de
galada dentro, quase no mesmo instante em que comecei a gozar também. O
encontro dos nossos orgasmos só intensificou a conexão sexual, porque minhas
pulsadas se traduziram em piscadas que sugaram o esperma do Xandy de dentro do
saco dele.
- ORRRFFFFF! Filho da puta, que delícia!
Hmmmmmsssss! – pulsou bruto de novo e dessa vez largou mais duas injetadas de
veneno quente, envolvente e perigoso, o mesmo que jogava na buceta da esposa em
casa, usado pra construir família. – Arrrrrssss, caralho, tô no paraíso!
- Hmmmmmmf, muito tesão, que isso! Arrrffff,
misericórdia!
Senti a visão quase sumindo, o morenão me
abraçou por trás e continuou me pegando de bruços, usando todas as forças pra
enrijecer o corpo de cinquentão e estocar o quadril pra dentro das minhas
nádegas, latejando a peça de pica no fundo da carne batida e macia.
- Arrrrffffff, puta que pariu, filhão! Tô
tonteado, com sinceridade.
- Mó tempão que não comia uma raba, né, tio
Xandy? Oihnffff!
- Muitos anos, mais de duas, três décadas que
não comia uma cucetinha assim. Ainda mais que nem a tua, toda esporrada. Já
veio batizada, porra! Hehehehehehe! Sssssss, ó só? Xerecu gostosão!
Segurou minha bunda, foi desalojando a cobra
carnívora da minha toca e eu senti as pregas ardendo de prazer, principalmente
depois da cabeça borrachuda passar pela portinha. Pisquei no automático, por
efeito do tato apurado, e isso botou pra fora toda a sopa masculina. Assim que
viu o leite vazando, o caminhoneiro segurou seu membro meia-bomba, passou a
glande no vazamento e tornou a conduzi-la de volta ao meu cu, me dando a
sensação mais pecaminosa que já senti até então.
- Arrrrrsssss, caralho! Assim eu derreto,
puta que pariu! Hmmmmfff! – arqueei as costas feito um felino satisfeito, todo
gozado e exausto de tanto foder.
Minhas pernas já bambas, a respiração
ofegante e as nádegas quentes, moídas de tantos tapas, puxões, porradas e
beliscões de sexo selvagem. Mas mesmo assim o caralhudo tacou o tronco dentro
outra vez, impedindo que eu pusesse mais massa de esperma pra fora.
- Orrrrffff! Muito bom comer cuzinho, nem o
tempo muda isso.
- O que o tempo não muda é o vício em bunda,
isso sim, tio. Hahahahahaha!
- Hehehehehehe! É, isso daí não tem jeito
mesmo. Ainda bem que não, hheheheeheh! Se for pra ir pro inferno comendo cu,
teu tio aqui paga o preço sorrindo. Bunda é o meu fraco, não adianta.
- Tô vendo, coroa. Me arregaçou, fodeu do
jeito que eu gosto.
- É, e tu com aquele papo de que não dava.
Até parece, hehehehehee!
- Ah, era só um charminho pra te deixar de
caralho em pé. E deu certo, não deu? Isso que importa.
- Porra, se deu certo! Olha só isso...
Tirou a borracha, mostrou o membro já
voltando ao estado flácido e sacudiu na minha raba, espremendo o restante de
filhos que ficaram retidos na uretra tubulosa e os esfregando na minha pele.
- Ssssss, muito bom!
Depois que o cafajeste saiu de dentro, eu só
cai pro assento do sofá e fiquei deitado de bruços, não querendo sujar o
estofado com o leite escorrendo na bunda. O pilantra do Xandy deu um tapão na
minha rabeta, apertou com gosto, riu e afastou as bandas, só pra ficar cara a
cara com meu cuzinho esgarçado. Assim que conseguiu, pôs um dedo nas minhas
pregas e brincou de rodeá-las, como se tivesse conferindo o tamanho do estrago.
- Hmmmmss, seu safado! Para de graça, já não
trepou o suficiente?
- Tá mortinho, é? Depois eu que sou
cinquentão, heheheheeheh!
- Ah, para! Tô destruído mesmo.
- Tô ligado, filhão. Mas relaxa, já deu a
minha hora também.
- Ih, que isso, tio Xandy? Não tô mandando
você ir embora, não, cara, só tô-
- Oh, oh, sossega, garotão. Tá na minha hora
mesmo, já era pra ter pego a estrada há um tempo. – disse isso, limpou o
caralho no papel do resto das cocadas e já foi vestindo a cueca, pegando o
celular do bolso da calça em seguida. – A chuva já parou, daqui a pouco a
patroa tá ligando. Sei nem como ela não ligou ainda, pra te mandar a real.
- Entendi. Vai pra casa hoje ainda, então?
- Vou sim, preciso subir. – aí vestiu a
bermuda, sentou no sofá e ficou mexendo no telefone, me deixando entorpecido
com a visão de um macho feito preocupado com a esposa após tê-la traído.
- Você
não queria conversar com meu pai mais cedo, Xandy?
- Porra,
vou te falar? Não tirei tua bunda da cabeça desde quando vim aqui mais cedo.
Voltei só porque não queria subir pra Muriqui sem nem ter tentado nada contigo,
tá entendendo?
- Ainda bem que tentou. Heheheheehhe!
- Ainda bem, né, Lucas? Hahahahaha! –
levantou, apertou o cacete na bermuda e se preparou pra sair. – Bom, eu vou
indo nessa. Avisa teu coroa que apareci por aí e que volto outro dia pra falar
com ele, já é?
- Volta quando?
- Sexta feira que vem, sem falta.
- Tá bom, pode deixar que eu vou avisar. Mas
ó, se ele não estiver em casa vai ter só eu aqui. Tem problema? – dei o risinho
de canto de boca.
Ele também riu, apertou a massa de rola por
cima da bermuda jeans mais uma vez e mordeu a boca, saindo pra ir ao banheiro.
Escutei o barulho do mijo e de lá mesmo o putão respondeu.
- Claro que não tem problema. É até melhor,
meu papo contigo é bem mais profundo. Hehehehehe!
Não demorou muito, o canalha saiu novamente
sem dar descarga, deu outro tapão na minha raba e se despediu.
- Então tá, até lá.
- Até, filhão! Fica preparado pra mim.
- Deixa comigo. – pisquei o olho e levantei
pra leva-lo ao portão.
Vi o caminhoneiro entrando no carro, fazendo
o retorno na rua e finalmente indo embora, com o céu escuro do verão cessando a
água caindo. Já era noite, eu fiquei sozinho pela primeira vez em muitas horas
e só então senti o cansaço do corpo absurdamente doído, fruto de todas as
aventuras sexuais a que me submeti naquele fogoso e libidinoso dia de sábado.
Eu definitivamente tinha feito a festa da carne, isso depois de ter cruzado no
caminho do meu ex-cunhado Zé Hélio, do flamenguista Danigol, do policial
William Negão e do ogro Yuri. Pra não falar dos três outros bofes aleatórios e
desconhecidos que me compartilharam no botequim, assim como o Xandy, um macho
casado e amigo de longa data do meu pai. Terminei a noite de sábado tomando um
longo e duradouro banho quente, relaxando ao máximo que pude e limpando o cu
bem no fundo. Ainda fiquei de pau duro várias vezes conforme fiz a limpeza,
tirando placas e placas de porras misturadas do meio do rabo. Enquanto fiz
isso, devo dizer que me lembrei da grande última putaria que havia feito na
vida, que foi lá no Irajá, na época em que morava com a minha mãe e a minha
irmã. Agora, no presente, só me preocupei em tomar banho, depois comi alguma
coisa pra recuperar as energias, vi um pouco de TV e esperei até pegar no sono.
- “Boa noite,
cariocas!” – a mulher do noticiário apareceu no jornal. – “Dito e feito: a
quantidade de água que caiu hoje no subúrbio não existe, minha gente! Choveu
durante horas e horas em locais específicos da cidade, sendo a Zona Norte a
principal afetada, com muitas árvores caídas, bueiros entupidos e ruas
completamente intransitáveis. É sério, não deu pra passar! Falei pra vocês que
a formação da ZCAS causava essas intempéries, não falei? Tá aí... Sábado
caótico no Rio de Janeiro!”
- Você nem imagina,
moça. – respondi à ela, sozinho na sala de casa. – Eu nem acredito mais na
meteorologia, sinceramente. Se vocês falassem a verdade, diriam que tá chovendo
macho em Madureira, isso sim. O problema do suburbano hoje foi uma intempérie
masculina. Heheheheehehhe...
[Mais informações sobre a história completa nos próximos dias.]