WESLEY
E O SACOLÉ DE LEITE CONDENSADO
Tenizão doze mola todo preto, da
Nike, grandão, de cadarço amarrado curto e sem meias pra cobrir os pés úmidos e
enormes; bermuda jeans clara, surrada e meio rasgada na altura dos joelhos, com
as panturrilhas massudas e de poucos pelos expostas; a camiseta do uniforme de
Jovem Aprendiz da empresa toda molhada, repleta de manchas de suor em posições
específicas do tecido; o rosto suando, deformado pelo excesso de calor do
verão; a ponta da língua de fora e aquele visível semblante de macho
trabalhador, suado e cansado, por causa do serviço braçal. Por falar neles, os
brações estavam de fora também, com os muques contraídos e um enorme galão de
água por cima de um dos ombros, obrigando o músculo do trapézio a enrijecer e
dar sustentação ao objeto.
- Bom dia, dona Penha.
- Bom dia, Wesley. – a senhora apontou pro
canto da varandinha e agradeceu, toda sorridente. – Pode colocar ali, ó, por
gentileza?
- Pode deixar comigo, tia!
- Muito obrigada, querido!
Eu tava vendo a cena do entregador deixando o
galão na varanda da minha vizinha e, como sempre acontecia, não consegui piscar
os olhos diante do físico do Wesley se contraindo e relaxando conforme o
esforço feito. Ele devia ter uns 18 anos, era um pouco
maior que eu e fazia o tipo moreninho, da pele parda, com jeito de safado e
muito bonito de rosto, bem charmoso e atraente, um pouco acima do magro. Tinha
o corpo taludo, duro, mais ou menos parrudo, fisicamente parecido com o MC KF
do Rio de Janeiro, com direito a risquinho na ponta da sobrancelha. E
naquele estado, todo suado e subindo as escadas da minha vizinha, eu não tive
como parar de olhá-lo.
- Toma aqui, meu filho, pra você comprar uma
água gelada! – a senhora se despediu apertando a mão suada do pivete e passando
uma nota de cinco reais toda amassada. – Tá muito calor, é melhor se hidratar!
- Poxa, não precisa, tia! Assim eu fico sem
graça e-
- Que sem graça o que, meu filho, você tá me
ajudando à beça! Eu insisto, pode ficar.
Ele deu um sorrisinho que mostrou a covinha,
fez que sim com a cabeça e guardou o dinheiro no bolso da bermuda surrada e
manchada de suor, com a cara de humilde e um jeito todo de "come
quieto". Assim que a coroa deu as costas, fechou o portão e voltou pro
lado de dentro da casa, Wesley deu um pulo, fez um passinho rápido com os pés e
mostrou a cara de molecote safado que possuía, que me fazia querê-lo cada dia
mais.
- O baseado de hoje já tá garantido!
Hehehehehe! – escutei o puto dizer. – Mais tarde é aquele baile de lei com os
cria, isso sim!
O que ele tinha de prestativo, tinha também
de safado e malandro. Ninguém jamais suspeitaria que fumava maconha, por
exemplo. Ninguém desconfiava que o lazer do cara era fumar um e ficar
tranquilão no baile com os amigos do bairro, na maior paz, só observando as
novinhas e às vezes arrastando alguma pro beco. O Wesley era o típico garoto
"bonzinho" e bonito, que as mães das moças convidavam pra ser o
príncipe das festas de debutante, chamavam de lindo, de fofo, puxavam pelas bochechas
e falavam até que era o futuro genro.
Depois
que terminou de fazer a entrega e guardou o dinheiro dado pela senhora no bolso
da bermuda, o cafuçu trabalhador começou a abanar a própria blusa do uniforme,
que tava toda suada, e pelo visto não se aguentou de afobação. Só pra me deixar
quente de tesão, Wesley suspendeu os braços e removeu a parte de cima do
uniforme, deixando de fora o corpo bronzeado, taludinho e grosso. As
descidinhas pra dentro do short casavam certinho com o formato do tórax e da
barriga dele, sendo que todo esse conjunto estava ensopado de suor, com as
gotas escorrendo na pele. Pra completar, o cara dobrou a blusa molhada nas mãos
calejadas e cheias de veias, torceu e literalmente espremeu uma quantidade
enorme de fluído corporal acumulado no tecido, fazendo um jato de suor amargo e
quente despencar no chão da calçada da minha vizinha. Abaixo do umbigo, deu pra
ver a trilha de pelos úmidos descendo e me deixando muito curioso pra descobrir
o que havia escondido na bermuda suada e cheirosa do cafuçu machote de 18 anos.
Queria saber do que ele era capaz e como se comportava na hora da putaria, no
momento de se satisfazer sexualmente como um homem. Pra minha sorte, o Wesley
era o tipo de moleque que fazia tudo quanto era bico na vizinhança, até sacolé
vendia, além de sempre jogar bola no campinho ou na rua com os outros garotos
do bairrinho. Sacolé, pra quem não sabe, é uma sobremesa tipo sorvete, com
polpa de fruta batida com suco ou leite, depois congelada num saquinho de
formato cilíndrico, que é mordido na ponta e chupado aos poucos. Também
conhecido como geladinho ou chup-chup em alguns lugares.
Da
minha casa, eu podia ver o gostoso quase que diariamente, passando de moto de
um lado para o outro, às vezes com o uniforme de entregador todo suado e colado
no corpaço, às vezes só de short da Nike ou da Adidas, descalço, carregando a
bola no colo ou um monte de pipas enroladas num carretel de linhas. Nem sempre
o Wesley tava de moto, também acontecia dele passar de bicicleta ou mesmo a pé,
pisando no chão firme e quente do asfalto, só pra me deixar babando de desejo e
de vontade de sentir seu cheiro aprimorado de pivetão ensopado de sol. O que
sempre me deixou curioso foi o corpo do puto, que era tanto de macho feito,
quanto de adolescente na puberdade: pouquíssimas espinhas na testa, pentelhos
aflorando debaixo do braço e no queixo, explodindo nas pernas e nas
panturrilhas grossas, pra não falar do caralho alongando e ficando espesso, bem
diametrado, cada vez mais sacudo e evidente nos shorts e calças do molecote.
Além disso, o jeito e o comportamento do Wesley também sempre me chamaram a
atenção, principalmente no sentido da safadeza. Por mais que ele se comportasse
bancando o educado com todo mundo, eu sempre soube quem ele era, porque o via
com muitas minas diferentes, beijando na boca, se pegando em alguma esquina,
dando rolé na garupa da moto, no baile, de vários jeitos e em situações
diferentes. A impressão que eu tinha era de que o moreno era bastante cachorro,
apesar de novinho. Ele provavelmente havia descoberto o que era comer buceta
bem cedo e por isso não aguentava passar muito tempo na seca. Mesmo levando
tudo isso em conta, jamais imaginei o quão safado esse garotão poderia ser, já
que, pra mim, ele sempre foi lido como heterossexual.
Da
varanda, eu sempre o via jogando bola na rua com os outros moleques, e, não
posso mentir, esse foi o meu prazer diário por várias semanas seguidas. Quando
marcava os gols, o gostoso corria com os braços pra cima, ostentando o físico
suado e desenvolvido, mostrando as axilas e sacudindo a bengala sem medo de ser
visto. Uma mania sua que mexia muito comigo era a de ficar a todo momento
suspendendo o elástico do short na cintura, porque isso fazia a roupa subir e a
maçaneta ficar completamente evidente no tecido, à mostra pra quem quisesse
ver. Não só pela pelada em si, onde o Wesley corria, suava e ostentava o
jacarezão faminto, eu também curtia muito os momentos pós partida, porque era
aí que normalmente o pivete fazia uma pausa, ia até o poste mais próximo, suspendia
só a saída da perna do short e largava o jatão de mijo pra fora, nem aí pro
fato de alguém poder manjá-lo, até porque, essa nem parecia ser a preocupação
de um molecote tão solto e livre quanto ele. Depois do mijão, o puto voltava
pra roda dos amigos e nem se importava com a mancha do mijo marcada no alto do
poste, indicando indiretamente sua potência e também o diâmetro da saída da
uretra. Também não parecia se importar com os respingos da mijada que às vezes
caíam no tecido, me deixando louco de desejo pra sentir o cheiro daquela roupa
usada, suada, corrida e toda molhada. Após todo o processo de jogar bola e
mijar, Wesley e os parceiros sentavam na calçada e ficavam dando sopa com os
shorts folgados, com direito à palinha de saco, de bola, dos pentelhos
crescendo, da testosterona aflorando e do suor escorrendo. Numa dessas vezes,
minha irmã mais velha saiu pelo portão e passou no meio da pivetada reunida.
- Boa tarde, meninos! – ela os cumprimentou.
- Fala, Janine. Tudo tranquilo?
- Tudo bem. E o seu padrasto, Wesley, tá
melhor?
- O Valmir? Tá sim! Aquele lá é de ferro, pô!
Nem a cachaça mata, hehehehehe!
- Que bom! Diz que eu mandei um beijão pro
Valmir, tá bom?
- Pode deixar, Janine. Outro pra tu!
- Valeu. Até mais!
- Até!
Depois que ela saiu, os garotões ficaram
parados, com a bola de futebol imóvel no chão, debaixo do pé de um deles,
enquanto todos ficaram olhando minha irmã indo embora. Pra ser sincero, eu
sabia que Janine tinha a raba enorme, assim como eu também tenho, tudo herdado
da nossa mãe, e por essa razão os moleques aqui da rua sempre paravam o que
estavam fazendo só para vê-la passar.
- Caralho, paizão! Essa mina aí tá cada dia
mais rabuda ou é impressão minha? – Wesley não se aguentou, foi o primeiro a
falar. – Puta que pariu, cês viram o tamanhão daquela traseira? Né de Deus não,
papo reto! Hehehehehe!
- Fala baixo, filho da puta, a casa dela é
aqui atrás, porra!
- Foi mal, sem querer! Hahahahaha! Mas porra,
fala tu?
Os vizinhos e vizinhas sentados nos portões
diriam que os garotos tavam apenas sendo moleques, batendo aquele típico papo
de adolescente, falando sobre garotas, futebol, festinhas e eventos, mas isso
pra mim era muito superficial. Se eu observava tanto esses putos, então tinha
que saber exatamente o que eles estavam papeando, frase por frase,
principalmente por ser a respeito da minha irmã. Pensando nisso, fui pra
varanda do segundo andar da minha casa e fiquei escondido, bisbilhotando o papo
deles.
- Safada do caralho! – Wesley insistiu,
fazendo questão de meter o dedo no meio do peitoral suado de um dos colegas,
como se quisesse instiga-lo. – Eu ainda vou traçar essa mina, moleque, pode
anotar aí o papo que eu tô dando!
- Tu comia mermo, papo reto?
- Tá de sacanagem comigo, Cassinho?! Claro
que comia, porra! E de quatrão, ainda, pregado na buceta dela! Já pensou!?
Porra, deve ser apertadinha pra caralho, isso sim! Só de pensar eu já fico
como? – o cafução olhou pra baixo, segurou o mastro no short fino e mostrou o
volume da pica massiva. – Posso nem escutar a voz dessa mina que a piroca já
sobe, parceiro!
- Caralho, pior é que ela deve ser
apertadinha mesmo, paizão, papo reto! Tem cara de xereca magrinha, tá ligado?
- Podes crer, moleque! Mó corpão e bucetinha
miúda! – Neymar, colega deles, também caiu na risada, ostentando a mesma mania
de se patolar enquanto conversavam putaria sobre minha irmã mais velha. – Minha
vara é especialista em xerequinha apertada, especialista! HAHAAHAHAH
- Te mandar a real, Wesley? – Cássio voltou a
dizer. – O teu padrasto que é sortudo de já ter empurrado nela, sem neurose!
Deve ter botado até pra mamar, enchido a cara dela de leite.
De fato, minha irmã tinha um caso de longa
data com o tal Valmir. Nunca entendi o que ela viu nele, porque sempre o
chamava de “traste”, porém acabava se encontrando com o bofe casado pra foder.
- O meu padrasto e eu, né, viado? – Wesley se
gabou, nitidamente mentindo. – Fiz ela chupar bola por bola minha, isso sim! Hahahahahah!
- Caô que tu já comeu a Janine? Duvido,
caozeiro da porra! Hahahaha!
- Tô gastando, tô gastando! – ele admitiu a
zoação. – Mas porra, quem me dera dar só uma gozada no fundo da goela dessa
mina. Tava feito na vida, puta que pariu! Fala tu, Ivan?
Ivan, o terceiro dos amigos de Wesley, também
entrou no papo sexual e não hesitou em dar uma alisada ou outra no malote entre
as pernas, desafogando a bola gorda do meio da virilha suada.
- HAUHAUHAA! Vai bater punheta, moleque! Para
de inventar, o punheteiro!
O fato é que
os papos e conversas do grupo de amigos no meu portão encheram minha mente de
ideias pecaminosas e meu corpo de vontades foguentas, incandescentes. Isso pra
não falar do excesso de curiosidade em ver todos esses moleques pelados, bem à
vontade, relaxados e ganhando prazer. Pra completar, corriam vários boatos na
nossa vizinhança de que o Wesley já comeu algumas mulheres mais velhas e até
coroas casadas em troca de um cachezinho, uma pequena quantia pra garantir o
baseado e talvez o Corote da noitada no baile funk. Ele me aparentava ser um
macho de gostos muito simples, de comportamento faminto, porém quieto, com tudo
sempre muito bem escondido sob o sorrisinho de moreno carismático. Outra
faminha dele era a de que adorava comer o cabaço das minas virgens. Não que não
comesse as que já tinham dado a bucetinha antes, mas o pivete sempre dava
preferência às que queriam estrear a pepeca no começo dos 18 anos. Era
justamente debaixo do sorrisinho cínico e de covinhas que morava o bom comedor,
que comia quieto e justamente por isso comia sempre. As outras pessoas até
podiam não ver o que eu via nesse marmanjo, porém nunca duvidei do poder da
cintura do novinho trabalhador e cacetudo.
Como
se tudo isso não fosse mais do que suficiente, há algumas semanas circulou uma
fofoquinha a respeito de um vídeo de punheta sendo compartilhado no WhatsApp da
galera jovem aqui do bairro. Ninguém sabia quem era ou como descobriram, mas o
corpo era na mesma tonalidade de pele do Wesley, com a mesmíssima descidinha
nas laterais da cintura, a trilha de pelos abaixo do umbigo e um MONUMENTO de
pica que, se eu pudesse, transformava numa obra de arte, em escultura, qualquer
coisa nesse sentido. O cara no vídeo tava despejando uma jatada de mijão
matinal, com o quilo de caralho grosso e preto passando pela perna do short da
Nike, enquanto deixava a peça de carne tomar vida e crescer livremente. No
áudio da filmagem, apenas o ruído do jato pesado despencando da uretra tubular
até à água do vaso sanitário. Em questão de pouquíssimo tempo, o minhocão
escuro se transformou numa verdadeira jiboia suculenta e muito da agressiva,
com o cabeçote inchado, pulsando e no máximo da inflação, feito em tons
avermelhados e até arroxeados de tesão.
- Sssss! – o sujeito nas cenas chegou a
gemer, mas não deu pra identificar de quem era a voz.
O sacão retraído e com as bolas sendo puxadas
em cada tranco e solavanco dado pelas pulsadas do caralhão grosso. Era grosso,
muito grosso! Do diâmetro largo e bastante espesso, daqueles que somente duas
mãos juntas podem agarrar ou segurar pelo talo de uma só vez, como se fosse uma
verdura gorda e toda enraizada na terra de pentelhos do púbis. No final do
mijão matinal largado, o tesão seguiu aflorando e o cara deu início a um
batidão de punheta só na cabeça, deixando a pele arregaçada esfregar na glande
e deslizar na base do cuspe. Isso arrancou gemidos sinceros de prazer do machão
gostoso, que com certeza era o Wesley, só me faltava a confirmação. E como se
tudo isso não bastasse, a cena foi gravada a partir da cintura do puto, ou
seja, o plano de fundo do vídeo eram os pés enormes e escuros do tal sujeito,
com os dedos brutos e garranchados em rabiscos truculentos aparecendo,
representando toda a base de sustento que um macho tão pirocudo e caralhudo tem
que ter pra se locomover. Se um homem manda nudes mostrando o pau, ok. Mas se
ele manda mostrando a rola e também os pés, pode apostar que esse macho tá por
dentro da fetichização e da podolatria.
- Hmmmffff! Sssss!
Eu nunca tinha visto uma rola tão escura,
veiúda e pesada como aquela do vídeo vazado no WhatsApp. Mais do que um salame
enorme, parecia uma carne grossa de bife gordo e suculento, cheio de pelanca,
grossura, veia, tesão, pentelho e saco, na mais estúpida e grosseira mistura de
virilidade, testosterona e mau humor de picão estilo jiboia. Nas imagens, o
punheteiro tava brincando de esfregar o dedão grosso e salgado bem na saída da
uretra por onde despejou o mijo, só pra sentir o atrito e se dar prazer.
Pareceu ser incapaz de simplesmente punhetar o caralho, teve também que atritar
a superfície inchada da chapoca até ejacular tiros grossos de leite quente de
novinho cafuçu. O corpo inflado, suado e o caralho atirando esperma pra tudo
quanto foi lado, enchendo os dedos grossos do macho de cola quente de homem.
- Sssssh, hmmmm! Orrrfff, ssss!
Não consegui reconhecer pelo gemido, mas o
físico ensopado de suor tinha o mesmo brilho que o corpaço do Wesley sob a luz
do sol de verão suburbano. Só de lembrar da visão, eu já era imediatamente
remetido à visão do cafuçu todo suado e com a vara balançando, enquanto corria
de um lado pro outro, jogando futebol com os outros moleques na rua. Minha boca
encheu de água, até perdi a conta de quantas vezes bati punheta e enfiei alguma
coisa no cu, só pensando na possibilidade do pirocudo no vídeo ser mesmo o
safado e gostoso do Wesley.
Eis
que o tempo foi passando e, no auge da minha loucura, decidi que tinha que
tentar alguma coisa, qualquer coisa com o macho atraente que estava começando a
tirar meu sono à noite. Já me sentia mais do que cansado de dormir assado,
sempre tendo que me divertir com algum pepino ou cenoura encapados e enfiados
no rabo. Queria carne de verdade, queria o Wesley dentro de mim, me sentindo,
me usando, me alargando e chegando ao orgasmo às custas do meu aperto, da minha
quentura e da minha dilatação da musculatura anal.
- “Puta que pariu, que fogo é esse! É hoje!”
– pensei comigo mesmo, me abanando e tomando um ar na varanda.
Era uma tarde muito quente de verão e, como
sempre, minha mãe e irmã estavam no trabalho. Sozinho em casa, senti um calor
surreal dominando meu corpo e me fazendo suar à beça. No ápice da quentura e do
meu tesão pelo Wesley, decidi pegar uns trocados e ir até o portão dele, só pra
comprar um sacolé e ainda aproveitar pra tirar uma casquinha do corpo do
moleque, que devia estar voltando do futebol de rua naquele instante, só de
short de treino, descalço e todo suado, sem blusa. Assim que o vi passando,
tentei me concentrar em não manjar o volume de tronco sacudindo sozinho sob a
roupa, mas confesso que foi bastante difícil.
- Opa, fala aí, Wesley! Tem sacolé ainda?
- Coé, irmão? Pô, tenho que dar uma olhada na
geladeira lá dentro, não sei se meu padrasto já vendeu tudo. Qual que tu quer?
Olhei pra baixo, vi a bigorna toda marcada na
roupa do filho da puta e a boca logo encheu d’água.
- Quero um de leite condensado, vê pra mim se
tem?
- Agora mermo, mano!
- Obrigado! - respondi e sorri. - Vou te
esperar aqui.
Ofegante, reluzindo por causa do suor e
visivelmente cansado, o molecote passou por mim, abriu o portão e fez o convite
que me deixou sem saber o que dizer.
- Entra aí, Lucas, sai do sol.
- Valeu!
Meio perdido, eu o segui por um pequeno
corredorzinho lateral, do lado externo da casa, e logo chegamos num quintal dos
fundos, onde havia dois enormes refrigeradores que guardavam os sacolés que o
cafuçu vendia com o padrasto. Eu simplesmente não tive como me controlar,
principalmente vendo os pés enormes e todos sujos dele de fora. Achei que
aquele poderia ser o começo de algum contato entre nós e me senti bastante
nervoso, lutando pra disfarçar.
- Qual que tu queria mesmo, ein?
- Leite condensado. – falei.
- Ah, o de leite, né? - o gostoso se debruçou
por cima do congelador horizontal, riu e começou a procurar o que pedi. - Calma
aí.
- Ok.
Nessa espera, eu fiquei mordendo a boca e
pisando com um pé por cima do outro sem querer, tentando aliviar a tensão
sexual que estava sentido apenas por estar ali, tão próximo fisicamente do
corpo suado e exausto do macho que tanto queria tocar, cheirar, sentir. Wesley
parecia até minha droga, e eu estritamente viciado. Foi no meio disso tudo que
ele me viu pisando no meu próprio pé e fez uma dedução errada.
- Coé, tu tá apertado pra mijar, Lucas?
Eu já ia responder que não, mas fiquei
hipnotizado pela ideia de ter a oportunidade de entrar no mesmo banheiro onde
um novinho piranho e caralhudo tomava banho, mijava e ainda batia punheta pra
esvaziar o saco.
- Eu saí de casa apressado, sabe? – menti e
tratei de atuar, fingindo estar bastante apertado. – Mas acho que dá pra
segurar até em casa, não tem problema, não! Hehehehe!
- Que isso, irmão? Pode usar o banheiro,
porra, fica acanhado não! Eu conheço tua família, tua irmã, tu conhece a minha.
Terror nenhum não, vai lá.
- Não, que isso, Wesley. Imagina, eu sair de
casa pra mijar no seu vaso, nada a ver!
- Para de caô, brother! – apontou pro lado de
dentro da casa e começou a indicar. – Entra ali, ó, depois vira a esquerda e
pega a primeira porta, não tem erro. Eu tô sozinho, tu não vai dar de cara com
ninguém, não.
Esperei um pouco, meio sem reação, olhei pra
ele e agradeci.
- De verdade, muito obrigado, cara!
- Que nada, irmão! Enquanto isso vou
procurando o de leite pra tu.
- Beleza. Já volto!
Andei todo excitado por dentro da casa do
novinho, doido pra escapulir pro quarto dele e me encher com o cheiro forte de
sua masculinidade adolescente espalhada pelo cômodo. Queria enfiar a cara nas
meias que ele quase não usava, sentir seu cheiro e lamber seu suor, sem
qualquer nojo ou repulsa nisso. Meu desejo era dar prazer e relaxamento pro
Wesley ali mesmo e naquele momento, ainda que ele tivesse acabado de chegar
suado do futebol na rua. Se pudesse, eu enfiaria as narinas dentro do doze mola
preto que ele usava diariamente pra trabalhar, mas no momento me concentrei tão
somente a chegar no banheiro.
- "Esquerda e pega a primeira
porta". – lembrei das indicações e fui andando.
Cheguei no lugar onde queria e fiquei
inicialmente um pouco desconcertado, porque, a princípio, não se pareceu nem um
pouco com o banheiro do cara que tava se masturbando no vídeo que vazou no WhatsApp
semanas atrás. Isso me deixou um tanto quanto intrigado e também curioso,
porque podia jurar que se tratava do cafuçu vendedor de sacolés nas gravações.
Mais do que sortudo, eu ainda quase explodi de felicidade quando olhei pro
cesto de roupas sujas e vi os típicos shorts que o Wesley costumava usar
durante o futebol, além de várias cuecas usadas, suadas, afofadas de saco, de
tanto que o gostoso do novinho cacetudo suava e trabalhava no uniforme do
trampo. Nem preciso dizer que voei naquelas peças de roupa como se fosse um
leão faminto atacando sua presa, de tão excitado que me senti, só de poder
cheirar a testosterona do saco suado do macho que tanto me atraía e que me
fazia piscar o cuzinho. Não pude demorar, então tomei uma atitude louca: roubei
uma cueca boxer preta dele pra mim, justamente a que estava com alguns
pentelhos soltos e manchas brancas de porra. Guardei bem dobrada por dentro do
bolso do meu short, sem nenhuma parte à mostra, pra não dar bobeira e ser
descoberto depois de cair fora dali.
Ao
retornar pro quintal dos fundos, dei de cara com outra cena que me deixou
paralisado, hipnotizado e sem reação: Wesley de pé, falando no celular,
enquanto mantinha uma das mãos descaradamente por dentro do elástico do short,
na maior cara de pau, coçando os pentelhos e depois cheirando, tudo isso ao
mesmo tempo em que conversava na chamada de voz com alguém.
- Tudo bem, deixa comigo! Amanhã às nove. Tá
marcado, levo aí.
Era o auge da falta de bons hábitos, só que
combinado com o lado devasso, piranho e submisso que eu tinha dentro de mim. A
mão do canalha mexeu para um lado, depois pro outro, porém ele não pareceu
estar se masturbando, apenas acariciando e sentindo o cheiro do próprio suor.
Essa cena, confesso, me fez babar, ao ponto de eu quase cuspir o excesso de
saliva no chão do quintal do puto. Até que, sem mais nem menos, ele abriu a
boca e falou o que realmente me deixou impactado.
- É, é verdade sim! Obrigado. Valeu, tia! Tomara
que eu consiga ser esse pai responsável mesmo, tenho seis meses pra isso! Heehheeheh!
Como essa fofoca ainda não tava correndo pelo
bairro!? De uma hora pra outra, descobri que o entregador gostoso por quem me
interessei seria pai dentro de pouco tempo. O malandro se despediu e desligou a
ligação, depois tirou a mão de dentro da rola volumosa e usou esses mesmos
dedos temperados e salgados pra me entregar o sacolé de leite condensado que eu
havia pedido, fazendo isso com a maior naturalidade possível, todo despercebido
de si mesmo e dos próprios hábitos.
- Aqui, Lucas. Tá na mão!
Dei o dinheiro, agradeci e fomos juntos até o
portão, onde parei, me despedi e agradeci mais uma vez. Nesse dia, muitas
informações atravessaram minha mente em tão pouco tempo, começando pela cueca
roubada do Wesley e chegando até o fato dele revelar que ia ser o papai do ano
dentro de seis meses. Eu não soube se tudo isso só o fez ficar ainda mais
gostoso e atraente ou se me deixou meio sem saber o que fazer, afinal de
contas, um filho naquela idade era sinônimo de mudança de vida e de hábitos e
isso poderia acabar mudando sua presença e também imagem no bairro.
A
verdade é que me masturbei e enfiei muita verdura na bunda enquanto assisti o
tal vídeo vazado, independentemente de ser o Wesley nas imagens ou não. Além disso,
me acabei de cheirar e de lamber a parte afofada e salgada da cueca boxer que
roubei do banheiro do cafução pirocudo. Cada vez mais, eu não conseguia me
contentar apenas com isso, tinha que me ver sentando no caralho gordo, preto,
estufado e cabeçudo do Wesley, nem que tivesse que virar a próxima grande fofoquinha
do bairro. Cheguei ao ponto de cuspir no tecido da cueca roubada e depois sugar
o cuspe de volta pra boca, só pra sentir o quanto de testosterona e suor
salgados passavam pra dentro de mim e se espalhavam na minha língua. Aquela era
a peça de roupa que fazia contato direto com a genitália do safado, acomodando
todo o tamanho e a dimensão do brinquedo e também de seus bagos, além dos
hormônios, dos feromônios do sexo, da testosterona, da virilidade e do excesso
de puberdade explodindo na pele parda e suada do pivetão bem dotado. Eu lambia
e podia sentir a pele enrugada do saco preto deslizando sobre a língua,
deixando um suculento rastro de pentelhos impresso em mim. Na minha mente, só
as imagens do morenão pacotudo fazendo de tudo com a cueca, desde soltando pipa
suado na rua até o trampo de entregador. O cheiro, o sabor, a sensação da
textura afofada da boxer, tudo isso me fez querer o Wesley de todos os jeitos
possíveis, sendo capaz até de deixar que ele me penetrasse sem preservativo, de
tão entregue que me senti. E olha que estava apenas sentindo o cheiro e o gosto
do caralho e das bolas dele na cueca, imagina se um dia finalmente tivesse a
oportunidade de sentar? Nem guindaste me tiraria de cima!
Em
outro dia de calor e muito fogo no cu, saí novamente de casa no mesmíssimo
horário em que meu macho favorito acabou a pelada na rua. Como às vezes os
pivetes jogavam bola quase que na frente do meu portão, eu vi o exato momento
em que o Wesley começou a caminhar pra casa e fiz a mesma coisa, chegando quase
que junto com ele em seu portão.
- Coé, Lucas! Quer sacolé?
- Aham! O calor hoje tá sinistro. Ainda tive
a péssima ideia de sair sem chinelo, olha que merda? – apontei pro chão, fiquei
inquieto e não parei de revezar as pisadas na calçada quente.
Apressado, ele abriu o portão e entendeu o
meu recado, me dando a mesma passagem que deu da outra vez.
- Entra aí, sai do sol.
- Valeu, Wesley! Salvou.
- Que nada, pô! Bora lá, que eu vou pegar o
de leite pra tu.
Fechou o portão, riu, como sempre fazia
quando falava do tal sacolé de leite condensado, e saiu andando pro quintal dos
fundos, onde ficavam os freezers horizontais. Enquanto caminhávamos, não
consegui tirar os olhos das costas largas, suadas e escuras do Wesley,
detalhando e prestando atenção em cada músculo do seu corpo ensopado, incluindo
as pernas pentelhudas e de panturrilhas grossas. O jeito de andar todo solto,
de molecão à vontade mesmo, com a bola de futebol debaixo do braço e um calor
forte exalando do físico jovem. Quando chegamos no congelador, o puto abriu a
tampa, procurou pelos sacolés, mas não encontrou nenhum de leite condensado.
- Porra, Lucas, pior que tu deu azar, cara.
Acho que meu padrasto deve ter vendido o último de leite.
- Poxa! Mentira?
- Papo reto. – ele continuou procurando, com
o corpo quase enfiado pra dentro do freezer. – Só tem aqui... Manga, maracujá,
coco, chocolate. Limão. Pera! Ah, não, é de banana. Acabou mesmo o de leite,
Luquinhas. Foi mal!
Quando o Wesley virou novamente pra mim e
esperou pela resposta de qual sabor eu queria, meus planos já estavam armados e
eu preparado para coloca-los em prática. Do nada, comecei a rir, meio sem
graça, e o moleque logo ficou curioso, rindo junto comigo.
- Qual foi, tá achando graça do que?
- Não, nada! Esquece, passou.
Mas continuei segurando a vontade de rir,
deixando o cafução ainda mais instigado.
- Nada porra nenhuma, Lucas. Desembucha,
anda! Qual foi?
- Tá, é que... Cê não vai ficar puto mesmo?
- Puto? Contigo? Porra, só se tu me xingar,
mano! Hahahahaha! Dá o papo, tá rindo do que?
- Bom... – respirei fundo, senti o corpo
esquentando e não segurei a língua. – Você e os meninos têm uma mania de ficar
conversando alto no meu portão, né?
Sem jeito, ele pensou que eu tava reclamando,
coçou a parte de trás da cabeça e deu um risinho.
- Porra, já falei pra esses otários pararem
de gritar na porta dos outro até altas hora, mas não adianta, mano. Bando de vacilão!
- Não, tudo bem! Com isso eu já sou
acostumado, pra ser sincero. Só não sabia que vocês eram tão caidinhos assim
pela minha irmã, de verdade.
Assim que falei isso, parei de segurar o riso
e o Wesley se sentiu acuado, tendo uma reação defensiva.
- Vem cá, agora tu deu pra ficar fofocando
nosso papo, é, Lucas? Desde quando?
- Fofocando, eu!? Cês gritam um monte de
coisa no meu portão e eu que tô fofocando, garoto?
Sem responder, o pilantra ficou me olhando,
fechou a cara e fez um bico de marrento. Eu não tava a fim de estresse, só de
putaria, então tratei de tranquilizá-lo antes que nosso momento acabasse ali.
- Mas olha só, não tô reclamando, não, tá,
Wesley? Eu até fico rindo dos papos às vezes.
- Sei.
- É sério! Aliás, tenho bem uma coisa pra te
perguntar. Você já botou mesmo a Janine pra pagar boquete, seu pilantra?
Hahahahahaha!
Mesmo falando da minha própria família, fiz o
máximo pra disfarçar e manter o plano funcionando. Ao ouvir minha pergunta, o
molecote riu e não acreditou que eu tava falando sério.
- Janine, a tua irmã?! Tá maluco, Lucas!? Por
que essa pergunta? Hehehehehe!
- Você mesmo já se respondeu: porque ela é
minha irmã, ué! Eu quero saber se aquela safada anda mamando os pivetes da rua,
só isso. Tem problema?
- Hmm, tem problema nenhum, não. Ela é tua
irmã, mas isso não muda o fato de que é gostosa pra caralho! Hehehehehe! Quer
dizer, com todo o respeito, né? Claro!
- Claro, claro! Hahahah! Com todo o respeito,
sempre!
Pronto, cheguei no nível de intimidade que eu
queria com o safado. Conversar putarias e outras safadezas com as pessoas cria
um vínculo invisível que dá abertura pra uma série de possibilidades. Eis que,
sem mais nem menos, por exemplo, o gostoso do Wesley estava simplesmente
conversando comigo a respeito de um possível sexo oral.
- Nunca fiz nada com a tua irmã, não, Lucas,
mas quem me dera, papo reto!
- Sério? Bom saber disso, porque ela já
comentou algumas coisas sobre você, sabia?
- Comentou, é? Que safadinha, essa tua irmã!
– apertou a mala e riu. – E o que foi que ela falou de mim? Pensei que a Janine
só desse bola pra homem casado, que nem meu padrasto. Hahahahaha!
- Ah, ela comentou várias coisas. Minha irmã
é muito safada, todo mundo no bairro sabe disso! Pra ter ideia, ela já falou
até que você é bem dotado, é verdade? Hahahahahahaha!
Fiz a pergunta, fingi vergonha e comecei a
rir, só pra aumentar meu disfarce diante das mentiras que tinha acabado de
inventar. Óbvio que Janine não disse nada disso, mas foi minha isca pra trazer
o Wesley pro meu universo.
- Digamos que ela não contou nenhuma mentira,
Lucas. Hahahahahaha!
Só então o pilantra fechou a tampa do freezer
horizontal, se recostou no objeto, cruzou os braços e ficou me olhando, achando
graça da situação. Confesso que ver seu corpo suado e troncudo tão de perto me
deixou meio aflito, porém foquei no objetivo e voltei a gargalhar, deixando o
cafuçu curioso.
- O que tem de engraçado em eu ser pirocudo,
mano? Hheehehehe! Tô falando sério, pô!
- Eu sei, eu sei. Quer dizer... – botei a mão
no bolso, peguei meu celular, abri um vídeo e mostrei pra ele. – Será que esse
daqui é você?
O pilantra mal bateu os olhos na tela do meu
telefone e já fez o semblante de preocupado, franzindo a testa e forçando as
vistas. Alisou o queixo, pareceu meio nervoso, mas acabou rindo.
- Qual foi, tá me mostrando vídeo de punheta
dos outros no celular, Luquinhas?
- Quero saber se é você, garoto! – fui
direto. – Vazou no grupo da rua tem um tempo, não ficou sabendo, não?
- Claro que não! Não tô em grupo nenhum e
essa porra de piroquinha murcha aí nem parece com a minha, tá ligado?
- Ah, não? – fiquei sem palavras,
principalmente pela naturalidade do Wesley em falar do próprio instrumento. –
Como não? Parece você todinho!
- Duvido, irmão! – safado, ele pôs a mão por
cima da rola, deu aquela coçada esperta de saco e continuou achando graça do
vídeo. – Minha pica dá de dez a zero num alfinete desses, tu tá maluco?!
Eu precisava de mais. Tinha que ter uma
prova, um jeito de checar se tudo aquilo era verdade, mas confesso que não
soube exatamente o que fazer pra provocar tal reação por parte do molecote
gostoso.
- Aff, vai me dizer que seu pau é maior do
que o desse cara!? Que isso?!
- Ih, coé? Tá duvidando do meu papo, é, o seu
vacilão? Quer que eu te mostre o tamanho da peça, pra tu ficar sabendo?
- Com todo o respeito? – falei que nem ele
quando comentou da minha irmã. – Eu só acredito vendo. Todos os garotos aqui na
rua têm esse papinho de-
Só que antes mesmo de eu terminar de falar, o
cretino do Wesley se sentiu desafiado por mim e não deixou barato, afinal de
contas, qual é o homem orgulhoso e tirado a macho que gosta de ter o tamanho de
sua rola questionado? Ele simplesmente meteu a mão na saída da perna do short,
suspendeu o pano e largou a lagarta de jeba bem solta por cima da coxa suada,
chegando a fazer um estalo. Era uma caceta escura,
pelancuda, bojuda e aparentemente meia bomba, parecendo um minhocão prestes a
despertar e botar o cabeçote pra fora do couro grosso e mijado. Tão suada
quanto o restante do corpo pardo do cafução, mas mais morena, com dois culhões
gordos pendurados logo abaixo. De tão hipnotizado por aquele pedaço
delicioso do corpo do Wesley, perdi a noção do tempo e fiquei muitos segundos
seguidos manjando o moleque. Até lambi os beiços, o coração quase saindo pela boca.
Pode parecer bobeira minha o excesso de nervosismo, mas foi muito tempo
admirando e observando o pivete até finalmente vê-lo nu, ostentando seu dote
avantajado.
- E aí, curtiu? Hehehehehe! – pra completar,
o cretino mexeu a cintura de um lado pro outro, fazendo o trombone ricochetear
e soltar os pingos da última mijada por cima dos pés descalços. – Não te falei
que eu sou grandão, Lucas?
Até o barulho da bigorna estalando nas coxas
do canalha me deixou atraído, pra não dizer completamente fissurado e absolutamente
seduzido. O cheiro do suor, a aparência salgada e gorda do prepúcio molhado, a
textura das veias, a tonalidade escura da carrapeta, o excesso de pentelhos que
um pivetão de dezoito anos tem, tudo isso me tirou dos eixos. Fiquei seco de
palavras e inundado de saliva.
- S-se eu gostei? – me fiz de desentendido. –
Aff, Wesley! Como é que eu vou falar que gostei do pau de outro cara, maluco?
- Falando, ué?
Muito naturalmente, o puto olhou pra mim,
depois olhou pra baixo, observou o próprio instrumento e fez uma cara de
orgulho, como se tivesse ciente do meu gosto. Riu, agarrou o couro da pica
entre dois dedos e foi puxando pra cima, só pra botar uma chapeleta amarronzada
e gordona pro lado de fora, num movimento escorregadio e bonito de se ver.
- É pra ser sincero? Achei bem grande, né? –
não segurei a curiosidade.
- É grande sim, mas é normal, não é?
O jeito de falar tão normalmente, tão comum e
soando meio vulgar, me deixou piscando. Nem pareceu que eu tava manjando a tora
preta e grossa pra fora da perna do short, com direito aos bagos enxertados
fazendo peso e produzindo um volume enorme de saca de novinho.
- Como assim normal?
- Normal, tipo, dá pras minas mamarem e sentarem
de boa, num dá?
Fez a pergunta, passou o dedo na saída da
uretra e deixou a ponta do mijo pingar, transformando minha visão num impulso
incontrolável. Conforme o Wesley fazia essas coisas e conversava, meu cuzinho
piscava e a boca não parou de produzir muita saliva, como se estivesse sendo
enganada pela visão da calabresa exposta.
- Bom, eu acho que dá. – falei. – Acho, não
tenho certeza.
- Acha, Lucas?
- Acho, porque é bem grande. Mas...
Parei de falar, dei uma risada, mas não tirei
os olhos da peça entre seus dedos. O espaço entre a cabeça e a carne do pescoço
da caralha era rugoso e muito atraente, verdadeiramente carnudo, botando minha
temperatura nas alturas. A boca, enganada, produzindo mais de não sei quantos
litros de baba por segundo.
- Mas... – o malandro quis saber.
- Bom,
tem um jeito de ver se dá pra mamar.
- Tem? Como?
- Você fica duro, eu tento ver até onde
consigo chegar e aí a gente avalia se dá pra mamar ou não. Que tal?
- Não, calma aí, deixa eu ver se entendi. Tu
vai ajoelhar na minha frente, botar minha piroca na boca e medir com a
garganta? – o susto foi inevitável. – Tu vai me mamar, Luquinhas?!
- Não é mamar, mamar, sabe? Não vou ficar te
chupando e nem nada, só vou ver até onde vai, pra ver se é ok, se é comum mesmo.
Deu pra entender, mais ou menos?
- Hmmmm, sei não! Tô achando esse teu papo
meio estranho, Lucas. Acho melhor não.
- Ué, mas você já tá deixando eu ver. Qual é
a diferença?
- É só isso, vou deixar tu só olhar mesmo. E
ó, se acostuma não, ein? Ouviu? – balançou outra vez a cintura, chicoteou a
tromba nas pernas e deixou mais gotas do último mijo caírem por cima do próprio
pé. – Foi só porque tu duvidou que minha pica era maior que a desse maluco aí
do vídeo, tá ligado?
- Tô, tô ligado, super entendo. – não
consegui parar de olhar pra maçaneta tomando forma e mudando de dimensões.
Cheguei a pôr minhas mãos apoiadas nos
joelhos, só pra abaixar um pouco o corpo e ficar mais de frente pra peça, sendo
que essa minha ação deixou o Wesley visivelmente intrigado. Ele com certeza não
imaginava que um dos moleques da rua tinha curiosidade sobre seu físico de
pivetão e também o tamanho de sua caralha, mas eis que ali estávamos nós, eu
manjando e o cafuçu só me olhando. Enquanto isso, a minhoca escura deixando de
ser pelancuda e preenchendo com rigidez todos os espaços de prepúcio possível,
fazendo a ponta do cabeçote marrom reaparecer. Olhei pro celular, vi o vídeo
vazado no WhatsApp e decidi provocar.
- Pô, tem certeza que não é mesmo você,
Wesley?
- Tá de sacanagem, Lucas?! Tá me gastando,
né?
- Porque olha só, os pentelhos desse cara
parecem com os-
O malandro nem me esperou terminar de falar,
só suspendeu a saída da perna do short ainda mais e me deu completa visão da
pentelhada farta e aplumada, vertiginosamente cheirosa e carregada de
feromônios.
- Eu sou pentelhudo pra caralho, Luquinhas.
Gosto de deixar o pentelho crescer, porque dizem que parece que a pica fica
menor, tá ligado? Sendo que eu sou pirocudo, meu caralho nunca diminui!
Hahahahahaha!
Fez a piada, mexeu bruscamente a cintura de
um lado pro outro e tornou a dar bengaladas nas próprias coxas, me deixando
aguado. O barulho emborrachado da caceta escura abriu um enorme apetite em mim,
ao ponto do estômago roncar, de tanta vontade de engolir o leite grosso que
devia sair das bolas morenas e peludas do pilantra do Wesley. O fato dele ter
acabado de voltar do futebolzinho na rua só deixou a situação melhor, porque
além de temperado no suor, o pivete tava ofegante e com o corpo meio inchado do
esforço, se tornando ainda mais atraente e gostoso aos meus olhos.
- Pirocão, né, Lucas? Fala tu?
Um homem falocêntrico e orgulhoso de si. Não
sei se ele já estava ciente do meu tesão e da vontade que senti de abocanhá-lo
ali mesmo, só sei que o garotão penteou a pentelhada com os dedos e me causou
inveja quando cheirou.
- É bom esse cheiro? – perguntei. – Esse que você tá sentindo.
- Pô, pelo menos pra mim é. Tem muita mina aqui na rua que não curte, tá
ligado? Mas eu me amarro, senão nem deixava crescer.
- Ah, entendo...
Ri junto dele e continuei vidrado em seu físico, seu suor, seu jeito de
canalha. O puto não parou de sentir o odor da própria pentelhada, então eu tive
que lamber os beiços outra vez, doido pra ter a mesma sensação olfativa do
pilantra. Nesse momento, do nada, o cafução perdeu um pouco da compostura e
pulsou de leve com a pistola, ficando um pouco maior, mais denso e carrancudo.
Ao fazer isso, ele até me olhou e achou graça, então eu obviamente acompanhei o
momento e me fiz de mais curioso ainda.
- Deve ser um cheiro delicioso, então. Só imagino!
- Tu imagina, é, Lucas?
- Não tem como não imaginar, né? Ainda mais assim, vendo ao vivo. Quem
aguenta? Hahahahaha!
- Ah, para de zoação, moleque! Hehehehehehe! Não tava ligado que tu
tinha essas curiosidades, não, papo reto.
- Sério?
- Serinho! Dá o papo...
Desinibido, o filho da puta enfiou os dedos bem nas raízes suadas dos
pentelhos, perto do talo grosso e preto da pilastra, e em seguida levou a mão
bem na direção do meu rosto, me deixando visivelmente desconsertado.
- Diz o que tu acha.
Hesitante por alguns segundos, segurei sua mão enorme e levei até o
nariz, só pra me entorpecer com o cheiro proveniente dos feromônios de um
cafuçu caralhudo, gostoso, safado no jeito de ser e tirado a entregador do
bairrinho. Seu suor, seus hormônios, sua testosterona, tudo estava impresso na
salgada e fogosa sensação que tive ao aspirar os dedos grossos do Wesley.
Fiquei com a boca cheia d’água logo de cara.
- Não dá pra sentir muita coisa. – menti.
- Não dá? Porra, então peraí...
O piranho levantou um braço, esfregou os dedos no meio do sovaco peludo
e permitiu que o cheiro ficasse impregnado na mão. Repetiu o processo de me
deixar experimentar e eu quase revirei os olhos no momento de inalar, tamanha
pressão masculina e tesão crescendo no meu corpo. Minha resposta foi diferente.
- Agora parece uma mistura de suor com Rexona.
- É bem por aí, Lucas. É que eu tava jogando bola e ainda não tomei
banho, tá ligado?
- Sei.
Insistente, dessa vez o canalha atravessou os dedos bem abertos pela
floresta cheirosa de pura testosterona e agarrou a extensão de um chumaço
grosso de fios, puxando e balançando com gosto e fazendo o chicote de pica
gorda balançar entre as pernas, enchendo meu campo de visão com pau, bolas,
pelos e muita macharia.
- Sente só?
Outra aspirada profunda e dessa vez eu me perdi. De tão entorpecido e
com os pulmões lotados do cheiro primoroso da cafuçaria do Wesley, confesso que
meu cuzinho chegou a piscar, só pelo impacto do olfato e do paladar. O cheiro,
o gosto, a textura da selva de pelos, tudo me deixou babando diante de um dos
molecotes mais gostosos da minha rua.
- Putz, agora sim! Mó cheirão de suor!
De alguma forma, o pilantra gostou de me ver
anestesiado por seu físico pós futebol de rua, porque a lapa de rola pareceu
cada vez maior, mais inchada, estufada, com a chapeleta bem destacada do resto
do tronco veiúdo. No quintal dos fundos da casa do Wesley, eis que pela
primeira vez na vida o pivetão me deixava ver seu caralho, além de me permitir
sentir seu cheiro de macharia impresso na palma das mãos calejadas e úmidas.
- E será que... – comecei a falar, levantei
minha mão e fui na direção da vara escura do pilantra, pronto pra senti-lo no
meu toque.
- Ou, ou, ou! – o gostoso deu um pulo pra
trás, escondeu a piroca no short e não acreditou na minha real intenção. – Qual
foi, Lucas? Tá maluco, irmão?!
- Foi mal, é que... – pensei numa mentira
rápida, que pudesse mantê-lo no jogo comigo. – A Janine já falou tanto do
tamanho dessa rola, que eu acabo ficando curioso pra tocar, sabe?
- Que?! Tu quer mexer no meu pau?
O Wesley ficou visivelmente intrigado pela
minha curiosidade, mais ainda pela sinceridade na resposta que dei.
- Quero. Posso?
Meio tenso, ele pensou durante um tempo e não
falou nada, só ficou me olhando, como se estivesse tentando entender o que tava
acontecendo ali. Só nós dois perto do freezer horizontal, no canto do quintal
dos fundos da casa do pivete, com ele suado e ainda meio ofegante do
futebolzinho com os outros moleques na rua.
- Não tem nada de mais nisso, fora que eu
tava sentindo seu cheiro ainda agora. O que custa?
Cauteloso, o cafuçu se recostou no
refrigerador, botou as mãos apoiadas pra trás, entrelaçou uma perna na outra e
me olhou, sem dar uma resposta verbal. Em seguida, olhou pra baixo, alisou os
pentelhos sob o umbigo, tornou a me observar e riu.
- Tá, tá bom, Lucas. Mas ó, tu vai prometer
que não vai contar essa parada pra ninguém, tá ligado? Principalmente pra tua
irmã!
- Claro, claro! Pode deixar comigo, nada
disso vai sair daqui.
- E outra coisa. Só vou deixar tu mexer na
minha pica, porque tu tá curioso pra ver e me deu o papo reto, não teve medo.
Tu sabe que meu negócio é buceta, não sabe, Luquinhas?
- Sim, eu sei completamente, Wesley. – só
queria desfrutar do meu desejo, então concordei com tudo que ele falou. – É
que, sei lá, você é um maluco tão de boa, que eu sabia que não ia ficar
ofendido com o meu pedido, entendeu? Por isso achei melhor falar abertamente.
Fora que os outros moleques aqui da rua não devem ter uma rola do tamanho da sua,
né? Vamos ser sinceros.
Enchi a bola do garotão, só pra ele se sentir
mais à vontade e ficar tranquilo.
- Tu me achou picudo mesmo, papo reto?
Hahahahahah! Para de caô, viado, tá falando isso só pra puxar meu saco!
Literalmente! Hehehehehe!
- Tô falando sério, garoto! Eu ia pedir pra
quem?
- Mete a mão então, vai? Mata logo a
curiosidade, que daqui a pouco meu padrasto chega da rua e tu vai ficar só no
desejo.
Wesley meteu a mão por cima do volume da peça
no short suado, deu uma desafogada de leve com o dedo numa das bolas enxertadas
e em seguida tornou a se recostar no freezer horizontal. Enquanto ele se movia,
não parou de dominar a bola de futebol sob um dos pés descalços, me deixando
sem saber por onde começar.
- Posso mesmo?
- Já dei o papo.
Não perguntei de novo. Sedento, pus a mão em
uma das coxas quentes do cafuçu, senti a textura dos pelos suados e já fui
ficando nervoso por dentro, doido pra perder logo a linha. Sem medo, deslizei
os dedos até chegar no pacote entre as pernas morenas do safado, aí apertei e,
pela primeira vez na vida, senti o diâmetro da caceta preta do Wesley
preenchendo o aperto da minha mão. Dei a primeira afofada, a segunda, depois
suspendi um pouco e testemunhei o peso das bolas do pilantra forçando o saco
peludo pra baixo, tudo isso dentro do short molinho e sem cueca por baixo, bem
do jeito que os molecotes gostam de usar. Conforme fui mexendo, uma pequena
mancha de pingo de mijo transpareceu no tecido, quase me fazendo babar por cima
do corpo do malandro.
- Coé... – ele falou baixinho, completamente
imóvel e me deixando mexer. – Tu é viado, né, Lucas?
Não respondi, de tão concentrado e ocupado em
explorá-lo, tocá-lo, desbravá-lo. Na minha mente, imagens das incontáveis vezes
em que fiquei observando a rua, só pra vê-lo suado, fazendo alguma entrega, com
o corpo massudo, morenaço, todo gostoso, vestindo o tenizão doze mola sem
meias. Agora, na minha frente, a cobra massiva do pivete tava crescendo no
toque das minhas mãos, se deixando levar e apreciando meu tato faminto por cima
do short.
- Pode dar o papo reto, fica acanhado não. –
insistiu, aos sussurros. – Tu é viadinho, é?
Mas eu estava seduzido demais pra perder
tempo falando ou fazendo qualquer coisa senão manuseá-lo. Em minhas mãos, a
naja cabeçuda e escura do Wesley crescendo, ficando mais pesada e espessa
dentro da roupa suada. Um cheiro forte de pica começou a subir, minha boca não
parou de produzir saliva e eu só consegui apertar o instrumento com uma mão,
enquanto usei a outra pra massagear as bolas do safado. Esse combo de ensaiar
uma punheta por cima do short e ao mesmo tempo dar atenção aos bagos fez o
cacetudo dar a primeira olhada pra cima, indicando seu nível de entrega e
relaxamento ao meu toque.
- Vou te explanar não, viado. Dá o papo. Tu
curte pica mesmo, curte não?
Perdido em manusear a pistola, não parei de
tocá-lo, massageá-lo e também de cheirá-lo, a todo momento levando minhas mãos
às narinas, só pra sentir o odor genuíno da testosterona aflorada de um pivete
de dezoito anos de idade e tirado a cafução bem dotado. No auge da empolgação,
não resisti ao tesão do momento e lambi os mesmos dedos que estavam em contato
com os ovos suados do canalha, me inebriando e entorpecendo com o gosto salgado
e forte dos fluídos físicos do Wesley.
- Tô falando contigo, seu filho da puta! – o
cachorro passou os dedos brutamente pelo meu cabelo, segurou minha cabeça e,
pela primeira vez na vida, me tratou como se estivesse tratando seus colegas da
rua. – Responde o caralho da minha pergunta, porra! Tá surdo ou tá vidrado na
minha pica, cuzão?!
Devo dizer que essa também foi a primeira vez
na vida que, recebendo uma ordem tão direta e mandada por ele, tive a certeza
que um dia ainda seria dominado pelo putão gostoso.
- Foi mal, não tava ouvindo o que você falou.
Que foi?
- Tá viciado na minha pica, tá não?
Hehehehehe! Quero saber se tu é viado, porque esse teu papo de curiosidade não
cola mais, não, Lucas.
- Por que você acha que eu sou viado? – fiz a
linha bobinho. – Só por que eu tô segurando seu pau e suas bolas, garoto?
Hahahahaha!
- Não, isso de boa. Isso aí até os parceiro
aqui da rua fazem de zoação. – ele me deixou em choque com essa informação,
importante deixar registrado. – A parada é que tu tá pegando com gosto, tá
ligado? Tá pegando no talo, massageando as bola, cheirando meu pentelho, meu
suor...
Saber que o malandro ficou curioso quanto à
minha sexualidade me deixou instigado. Fiz questão de dar a resposta no mesmo
momento em que arriei seu short e pus a maçaneta carrancuda pro lado de fora,
balançando e pendurada como se fosse uma penca grossa de fruta no pé.
- Sim, eu sou viado, Wesley. Mas ninguém sabe
disso ainda, nem os moleques da rua e nem minha irmã, entendeu?
Assim que falei isso, o trabuco deu uma
acelerada no motor e a pulsada foi bruta, resultando em mais um estanque de
inchaço na enxada do cafuçu caralhudo. Um pé de pica brotou bem mais volumoso e
maior do que minutos atrás, quando a brincadeira de toques teve início. Foi
quase como se a confirmação da minha viadagem tivesse deixado o Wesley mais excitado.
- Tranquilo. Mas dá o papo, tu já mamou algum
dos moleques aqui da rua, Luquinhas? – foi a primeira coisa que ele quis saber.
Essa pergunta me deixou muito curioso, porque
foi feita com bastante certeza, quase como se o safado soubesse de alguma coisa
a respeito dos próprios amigos.
- Claro que não. Da onde você tirou essa
ideia?
- Porra, tu não tá ligado como são os
parceiro aqui da rua, Lucas?
- Esses garotos curtem viado, por acaso? Tô
perguntando porque pelo menos não parece.
- Precisa parecer? Eu sou chegado em buceta e
tu tá metendo a mão na minha vara, não tá?
Essa resposta me deu a certeza que todo o
bonde de amigos curtia uma putaria. Voltei ao nosso momento, não perdi tempo e
meti a mão na massa grossa e quente que era a carrapeta que o Wesley tinha
entre as pernas.
- Mas com você é diferente, Wesley. Sei lá,
já te falei que acho que os seus amigos não são dotados, não já? É sério! –
tentei jogar um verde pra ver se o molecote soltava mais alguma informação
sobre os parceiros.
- E como é que tu acha isso se não tá mamando
nenhum deles? Tu é vidente, viado? Heheheheheeh! Pode dar o papo, não vou
explanar ninguém não. Tá dando o cuzinho pra qual deles? Aposto que é pro Ivan,
aquele viciado! Hahahahahaha!
- Juro pra você que não. Pra nenhum deles,
não tenho nem abertura e nem intimidade. Aliás, você sabe muito bem disso,
porque eu quase não saio pra rua, só pra comprar sacolé.
Aos dezoito anos e meia bomba, o pivetão já
era mais avantajado do que muitos pais de família no nosso bairro, talvez por
isso existissem os tais boatos de que vez ou outra o comilão dava umazinha com
alguma coroa casada, fazendo muito paizão de corno. Nas minhas mãos, senti o
peso da caceta escura deixando de ser pelancuda e enrijecendo, se tornando
bojuda e cada vez mais lapidada na meia bomba, parecendo um ferrão de macho
ficando pronto pra reprodução.
- Quer dizer, hoje eu saí pra comprar sacolé,
mas encontrei um bem maior aqui! Olha só pro tamanho disso, maluco?!
Segurei a tromba pela extensão, abaixei o
rosto e fiquei frente a frente com a pilastra, deixando o Wesley visivelmente
desconfiado e apreensivo com a minha aproximação repentina.
- Ó a graça, ein, Lucas? Viaja não, parceiro,
é só a mão!
- Relaxa, relaxa. Tá maluco de pensar que eu
te faltaria com respeito, cara?
- Ah, bem! Pensei que tu ia dar uma de
emocionado e meter a língua na minha vara. Surta não, filho!
- Já falei pra relaxar, garotão. Só me
abaixei pra ver de perto. Ou não posso nem sentir o cheiro direto da fonte?
- Papo reto que tu vai cheirar minha pica? Se
tu meter a boca no meu pau, Lucas, eu nunca mais vou olhar na tua fuça.
Escutou?
Devido ao nervosismo do cafução, parei de dar
atenção à bigorna por um segundo, olhei pra ele e tive que responder com
seriedade.
- Já não falei pra relaxar, Wesley? Eu não te
disse que você é o único cara a quem eu posso pedir pra ver o pau e pra mexer?
Acha mesmo que eu ia querer estragar um laço desses? – aproveitei a
argumentação pra já transformar nossa putaria num tipo de vínculo, pensando no
futuro. – Sossega aí e deixa eu cheirar essa vara, vai? Gosto desse cheiro
forte de suor, de pentelho, já assumi pra você que sou viado e que não vou te
desrespeitar. Re-la-xa, tá bom?
Calado, ele recostou novamente o corpo no
freezer horizontal e suspirou, me deixando à vontade. Apesar de meio
apreensivo, o mastro do safado não parou de crescer na minha mão, se tornando
imensamente borrachudo e inchado, pulsante, com uma infinidade de veias tomando
a extensão vertiginosa da bengala. Mais do que desperto, o minhocão tava era
engrossando ainda mais, botando a chapeleta escura pra fora e fazendo o
suculento cheiro de macharia subir pelas minhas narinas. Com a mão tentando
conter as pulsadas cavernosas da tromba, segurei firme e arfei profundamente,
cheirando a fonte dos feromônios do Wesley com vontade. Engoli muita baba
produzida pela boca, enfiei o nariz perto dos pentelhos e inalei a maresia
salgada e suada do cafução outra vez, parecendo um aspirador de testosterona
liquefeita. Quanto mais repeti esses movimentos, mais inquieto ele pareceu, com
a caralha bombeando pré-porra pra fora e as bolas chegando a estufar dentro do
saco peludo e escuro.
- Aff, como é que pode você ter dezoito anos
e já ter esse pauzão de adulto, cara?! – não segurei a empolgação. – Você tem a
piroca de um jumento, garoto! Já te falaram isso antes?
O pivete ouviu isso e começou a rir da minha
cara, pulsando violento no tato da minha mão quente e acolhedora. Ele adorava
ser paparicado, eu bem sabia disso, então não hesitei em puxar o saco.
Literalmente. Mexi no couro espesso e mijado da caceta escura enquanto apertei
e massageei cada um dos ovos do pilantra.
- Tu curte mesmo uma vara, ein, viado? Porra,
até agora não tirou a mão da minha rola. Eu que pergunto como é que pode gostar
tanto de pica assim, papo reto! Hehehehehehe! Mas fala tu, tenho pirocão de
adulto mesmo, tu achou?
Wesley era o típico macho que gostava de ser
elogiado, principalmente se a exaltação fosse sobre o tamanho de seu dote entre
as pernas.
- Achei não, tive certeza! E tô tendo até
agora, olha só o peso disso?
Tentei segurar o talo e a pochete de bolas
juntos, mas não consegui fazer isso com uma mão, de tão calibrado que era o
trabuco do cafução. Entre os risos, ele repetiu a mania de mexer a cintura e
sacudiu a bengala de um lado pro outro, derrubando muita baba de pica no chão,
por cima dos pés descalços e morenos. Hipnotizado, acompanhei o movimento, ouvi
o estalo da carne batendo nas coxas do Wesley e fiquei totalmente focado.
- Grandão! – falei. – Isso sim é um puta
sacolé! Hahahahahaha!
- Nem vem, que tu não vai me chupar. Pode
tirando o cavalinho do chuva, viado!
- Ih, relaxa aí! Começa não. – já fui logo
cortando. – É só forma de falar, mas... Agora tô aqui pensando, será que é
maior que um sacolé?
Peguei o palhaço na mão, arregacei o couro
borrachudo, cheguei perto e senti o cheiro potente do suor da cabeça da piroca
indo direto pros pulmões, bem quente e salgado, como de costume. Com os dedos,
alisei a parte carnuda entre a chapeleta e o corpo, depois brinquei no freio
gasto e experiente do molecote e ameacei ensaiar o começo de uma mão amiga,
indo e vindo lentamente no prepúcio espesso e mijado.
- Acho melhor a gente parar, Lucas. Tu já tá
querendo bater punheta pra mim, aí já tá além da conta, se ligou? Sem neurose,
viado!
- Ah, que nada, deixa disso! – tentei
desconversar. – Só quero te deixar de pau durão pra ver se é maior que o sacolé
que você vende, entendeu? Nada de mais, juro.
Desconfiado das minhas intenções, ele pensou
um pouco e, pra minha surpresa, sugeriu um acordo.
- Então tu vai pelo menos comprar o sacolé
pra fazer a comparação com a minha pica, né? É o mínimo.
- Claro, claro! Eu vim aqui pra isso mesmo,
pra comprar o sacolé. Só é uma pena não ter de leite condensado que eu quero,
mas tudo bem. – peguei as moedas no bolso, dei a ele e o puto tratou de
atender.
- Quer de que?
- Pode ser um de banana com doce de leite,
então, ainda tem?
Levou só alguns segundos até encontrar, me
deu e manteve a jararaca pro lado de fora da roupa, envergada pra cima, torta
pro lado e com a chapeleta inchada mirada na minha direção, pulsando, me
querendo, me pedindo. Botei uma mão no tronco, fiz o vai e vem e comecei a
acelerar, sem medo de ser feliz. Botei o sacolé na boca e, com a outra mão,
afofei o sacão pesado e quente do cafuçu, aqueci suas bolas e fiquei
massageando enquanto o masturbei, dando início ao delicioso processo de fazer o
Wesley sentir prazer. Abaixado, continuei cara a cara com o membro grosso e
escuro, batendo o punhetão e vendo o macho se segurar no freezer, como se
estivesse tentando se controlar ao máximo.
- Hmssss... – escutei o pilantra gemendo
baixinho, denotando o nível de tesão que estava sentindo.
Olhei pra cima e vi o físico moreno do
pivetão ficando rígido, além do rosto virado pra cima, os olhos fechados e mais
suor escorrendo pela testa. Seus mamilos intumescidos, tão escuros quanto os
lábios forçados e a pilastra estalando no vai e vem da minha mão aconchegante.
Olhei pra baixo e percebi os dedos dos pés dele contorcidos, presos ao chão, de
tão empedrecido que o Wesley tava na mão amiga. O short suado abaixado até os
joelhos, a vara emperrando nos meus dedos e os estanques incansáveis, seguidos
um atrás do outro e reagindo ao meu toque. Em cada uma dessas pulsações, a
violência do calibre foi tão intensa que o saco do canalha se contraiu e as
bolas gordas chegaram a subir de leve, dançando junto com o impacto das
mãozadas.
- Orrfffff! – o moleque não se aguentou e
gemeu mais sincero, arfando o peitoral suado e com cheiro forte de maresia
masculina.
Devagar, na malícia, lentinho e com jeito de
putão, eis que o cretino do Wesley aproveitou um momento de lentidão das minhas
batidas em seu cacete preto e, aflito, começou a movimentar a própria cintura,
brincando de foder minha mão em vez de me deixar masturba-lo. Até chegou a
abaixar um pouco o corpo, só pra caber certinho no ângulo de entrar na carne da
minha palma quente, atravessar o cabeçote na minha pele e arrancar prazer do
atrito entre minha mão e as terminações nervosas da jamanta cabeçuda.
- Urrrssss! Caralho, Luquinhas, fffff!
Ele mesmo não se aguentou. Olhei outra vez
pra baixo e o vi ficando na pontinha dos pés, com o corpo armado pra simular
uma trepada com meus dedos, indo e vindo no meu toque quente e caloroso.
Aproveitei essa entrega, coloquei o sacolé de banana com doce de leite do lado
do tronco dele e quase perdi a linha quando percebi que a tora era mais grossa
e tão comprida quanto a sobremesa, fazendo o próprio Wesley achar graça da
situação.
- Hmmssss! Aí, tá vendo quando eu digo que
sou pirocudo, viado? Hehehehehe! Compara só?
Parei ambos lado a lado, tacape e sacolé, sem
medo de encostar um no outro.
- Que rolão pesado, cara! Não basta ser
grande e grosso, ainda é gordo, putz!
O freio entrou em contato com a superfície
gelada de plástico, a giromba deu outra pulsada cavernosa e jogou muito babão
de pica por cima do sacolé, me deixando perdido de desejo. Rapidamente, peguei
a sobremesa, enfiei na boca e, ajoelhado entre as pernas do Wesley, voltei a
punhetá-lo, desfrutando do gosto salgado e delicioso da pré-porra recém saída
de seu saco esbugalhado.
- Já tá bom, né, viado? Já deu. Daqui a pouco
tu vai pedir pra tomar meu leite, isso sim. Tá satisfeito?
- Até que não seria uma má ideia, né?
Hahahahaha! Se parar pra pensar, o sacolé que eu queria era o de leite
condensado, lembra? Hehehehehe!
- Nem inventa, Lucas! Tem nada de parar pra
pensar não, anda! Se adianta, que já te dei a maior moral hoje. Chega de ideia.
E, ó, não vai abrir a boca pra contar isso pra ninguém, escutou? Principalmente
pra tua irmã.
Disse isso, subiu o short, guardou a rola
dura e foi me conduzindo até o portão, nem aí pro fato de estar de pau durão,
visivelmente ereto e com a pistola deformando absurdamente o relevo do tecido
da roupa suada.
- Relaxa, Wesley, fica tudo entre a gente.
Dizem que quem come quieto, come sempre, é verdade?
- Até parece. Já dei o papo que só deixei tu
pegar no meu pau pela tua curiosidade, não dei?
- Sim, sim. Agora a minha curiosidade tá
querendo saber se eu posso voltar aqui amanhã pra comprar outro sacolé de
banana com doce de leite, que nem hoje. Posso?
Assim que entendeu meu recado, ele parou no
portão, cruzou os braços, franziu a testa e ficou me olhando com a cara de
invocado, como se não tivesse acreditado na minha ousadia, no meu abuso em
sugerir mais putaria pro dia seguinte.
- Tu vai pagar a porra do sacolé, Lucas?
- Claro que pago! Tá pensando que vou vir
aqui pra pegar sacolé de graça? Duvido!
- Então eu vou pensar no teu caso. Vou
avaliar se tu merece meu sacolé, deixa comigo, viado!
Saí da casa do cafução com um calor
descomunal no corpo. Confesso que esperei fazer muito mais coisas com ele, mas
como foi apenas nosso primeiro encontro de putaria, tive paciência e voltei pra
casa com o sacolé de banana e doce de leite quase na goela, só pra sentir o
gosto salgado da pré-porra do pilantra na minha sobremesa. Nem preciso dizer
que me masturbei várias vezes seguidas nesse dia: cheirando a cueca que roubei
na primeira vez que fui na casa do Wesley; vendo o vídeo do punhetão que agora
sabia que não era dele; relembrando a mão amiga deliciosa que me empenhei em
dar pro marmanjo, só pra ver seu membro se transformar num mastro maior até
mesmo do que o próprio sacolé que ele vendia com o padrasto.
Depois de ver
o Wesley nu e ereto pela primeira vez, sinto que nunca mais consegui desver seu
físico quase parrudo e gostoso despido na minha frente. Era quase como se, após
descobrir as dimensões, tamanhos e formatos do malandro, eu fosse capaz de
deixa-lo pelado em minha mente toda vez que o via, independentemente de quando,
onde e do quão vestido o macho estivesse. Logo no dia seguinte após a punheta
incompleta que bati pro cafução, nem preciso dizer que esperei o futebolzinho
de rua terminar e, mais uma vez, fui correndo pro portão dele, pegando o
molecote no momento exato em que ele tava se preparando pra entrar em casa.
Suado e só de short, assim que me viu, o Wesley não acreditou e começou a rir.
- Fala tu,
Lucas. Qual vai ser, vai querer outro sacolé de banana com doce de leite?
- Opa! Quero
de leite condensado, será que hoje tem? Hehehehe!
- Ainda não.
Mas rola esse de banana, se quiser. – disse isso, segurou o malote entre as
pernas, me mostrou seu estado de pica começando a endurecer e achou graça.
Diferentemente
do dia anterior, dessa vez o cachorro tava usando chuteiras de futebol, com
duas meias curtas nos pés.
- Eu topo! Na
falta do leite condensado, vai o de bananão mesmo, né? Hahahahaha!
- Chega aí. –
acenou com a cabeça e me chamou pra entrar.
Obedeci, o
segui e fomos andando até o quintal dos fundos, com o pivetão driblando a bola
de futebol pelo corredor e deixando a maçaneta sacudir livremente no calção.
Quando chegamos no freezer, ele me entregou o sacolé pedido, eu o paguei e,
safado que só, o Wesley jogou o corpo por cima do refrigerador horizontal,
ficando sentado e de pernas bem abertas pra mim.
- Moleque,
hoje eu tô com um cheirão de suor que tu nem imagina, papo reto! – provocativo,
tirou as chuteiras, ficou só de meias, depois suspendeu os braços e mostrou as
axilas enxertadas de pelos suados. – Tô pensando até em jogar uma água no corpo
agora, pra fic--
- Não, claro
que não! Água nenhuma, fica assim mesmo! – falei rápido. – Que isso, tá ótimo
assim.
Aí sim o riso
ficou fácil, porque era esse tipo de coisa que o pilantra caralhudo gostava de
ouvir. Exaltação, submissão. Mesmo que não fosse me colocar pra mamar sua vara
ou que não fosse comer o meu cu do jeito selvagem que eu queria, pelo visto o
Wesley se sentiu saciado diante do meu comportamento devoto e idolátrico,
ficando satisfeito de me ver obedecendo, querendo seu cheiro, sua fragrância
masculina de pivetão cafuçu criado no asfalto. O efeito foi tão forte, que eu
passei praticamente a semana toda indo na casa do garotão, só pra deixa-lo
galudo, comprar sacolé e tirar uma casquinha de seu corpaço volumoso, me
limitando a punhetá-lo e nunca vendo sua esporrada.
Mais ou menos
na sexta-feira, quando íamos repetir a experiência pela quinta vez seguida, eis
que a situação se inverteu completamente e foi o Wesley quem acabou aparecendo
aqui em casa. Todo suado, com o uniforme do trampo, o tenizão doze mola sem
meias, a calça justa nas coxas grossas e um botijão de gás tranquilamente
segurado por trás dos ombros, fazendo uma entrega exatamente na minha casa.
- Foi aqui que
pediram um gás, Luquinhas? Qual é?
- Deve ter
sido sim, entra aí.
Quando o puto
entrou pela porta, eis que a minha irmã passou seminua na sala, só de calcinha
e se preparando pra pôr a roupa de ir trabalhar, com os seios de fora. Eles se
viram, mas ela era tão safada quanto eu, então o cumprimentou e continuou se
vestindo, como se nada estivesse acontecendo, na maior intimidade.
- O-Opa, qual
foi, Janine? – o cafução até gaguejou, sem conseguir tirar os olhos dos peitos
da safada.
- Tudo bem, Wesley? Como tá o Valmir?
- Meu padrasto tá bem, tá de boa como sempre.
E tu?
- Eu também tô sempre tranquila. Manda meu
beijo pra ele, tá? – ela não demorou tanto, se vestiu e já foi saindo. – Até mais
tarde, meninos!
- Até! Bom trabalho.
- Obrigada!
Assim que ficamos sozinhos, o Wesley pareceu
meio nervoso, botou a mão por cima da rola na calça do uniforme e não se
aguentou.
- Caralho, será que tu deixa eu dar um mijão
no teu banheiro rapidão, viado?
- Vai lá, fica à vontade! Tô sozinho em casa.
- Porra, já volto!
Correu pro banheiro, não fechou a porta,
botou o ogro pra fora do uniforme e, da sala, só escutei o barulho da jatada
violenta de mijo sendo despejada dentro do vaso sanitário, enchendo meus
ouvidos com o farto eco das pulsadas cavernosas.
- Hmmmssss! Que alívio! – ele chegou a gemer,
mijando e relaxando o corpo, a cabeça jogada pra trás. – Porra, agora sim!
Quase um
minuto jogando água pra fora da tromba escura, me deixando sedento pra encostar
logo naquela uretra. Depois que deu descarga e saiu, eis que o Wesley voltou
pra sala e apareceu com uma calcinha usada da minha irmã nas mãos, já levando
no nariz pra cheirar, que foi o que fez.
- Ou, ou!? Tá maluco?! Logo você que tanto
falou disso, cadê o respeito? – cobrei.
- Porra, foi mal, Lucas! É que a tua irmã é
gostosa pra caralho, tá ligado? Fico logo galudo, perco a noção perto dela.
- Hmm, é verdade? Bom, então a gente pode
conversar sobre isso e chegar num acordo. Que tal? – provoquei. – Já pensou
nisso?
- Acordo?
Ele não entendeu meu recado, fez cara de
dúvida e não parou de dar cheiradas intensas na peça de roupa usada da Janine,
bem onde ficava a bucetinha dela. Ao mesmo tempo, o volume da espada ficando
massiva na calça do uniforme, bem visível pra mim. Não perdi tempo, botei a mão
no quilo de calabresa pacotuda e amassei os dedos no tronco de rola, fazendo
isso com gosto e vontade.
- Que isso, tá maluco!? Aqui?
- Relaxa, já te falei que eu tô sozinho em
casa. – expliquei.
- Tem certeza?
- Claro que tenho, eu moro aqui. Fica
tranquilão, senta aí. – indiquei o sofá. – Quer uma água?
O puto obedeceu, sentou e continuou com o
nariz enterrado na calcinha da minha irmã.
- Porra, aceito!
Fui na cozinha, enchi o copo, trouxe pra ele
e continuamos a conversa.
- O que tu quis dizer com acordo, Lucas?
Manuseando a colina enxertada de pica massuda
na mão, desci o zíper da calça do cafajeste e me preparei pra botar o trabuco
preto pra fora da roupa, com bolas, saco, pentelhada, chapeleta e tudo mais.
- Você cheira a calcinha da Janine e eu bato
um punhetão até você esporrar na minha boca, que tal? – mandei na lata, sem
tempo a perder.
- Que!? Seu viado, tu tá me gastando, porra!?
Tá perdendo a noção?! Já te falei que não vou te dar leite, só vou deixar tu
brincar, e lá vem tu com esse papo de
gozada na boca de novo? Caralho!
- Que brincar, o que, Wesley?! Você é todo
safado, todo malandrão que eu sei! – abri o jogo. – Eu tô a semana toda vendo
essa pica e não acontece nada, chega disso! Fora que ninguém vai ficar sabendo,
é uma coisa minha e tua, seu puto! Por acaso você fica espalhando por aí quando
come alguma dessas minas do bairro?
- Claro que não! – mentiu, já que por
diversas vezes eu escutava o grupo de pivetes falando as putarias de sempre,
sem nem respeitar o nome das mães uns dos outros, de tanta baixaria. – Quem
come quieto, come sempre, mano, lembra disso?!
- Então! Por que comigo seria diferente? Deixa
que eu faço tudo, tá? Não precisa se assustar. Pensa assim: esse leite que sai do seu saco deve ser tão delicioso, que
pra mim chega a ser um desperdício jogar dentro do lixo ou no vaso sanitário.
Uma gala dessas alimenta muito viado e muita piranha por aí, não acha, não?
Segurei o riso, mantive a seriedade e ele
pensou brevemente.
- Não é assustar, é que eu não quero que tu
me mame, tá ligado?
- Fica tranquilão, que eu não vou te mamar.
Quer dizer, só se você quiser, HAHAHAHAH!
- Não vai me mamar e quer meu leite? Explica,
viado?
- Vou bater uma punheta nesse caralho até
você esporrar na minha fuça, só isso. Em vez de gozar no chão, cê vai leitar
minha boca, entendeu?
- Sem mamada, né?
- Sem mamada, prometo!
Sem dar uma resposta verbal, o putão se
acomodou no meu sofá, relaxou o corpaço todo suado e ficou todo aberto, com o
uniforme úmido, quente e exalando seu cheiro apurado de esforço físico, de
feromônios e testosterona. Segurei a maçaneta, apertei o couro grosso e comecei
a punhetá-lo, ao mesmo tempo que o pirocudo se afogou na roupa íntima usada da
minha irmã, abriu as pernas e me deixou controlar sem medo.
- Hmsssss, que xerequinha apertada que a
Janine deve ter, puta que pariu! Fffff! – lambeu, mordeu o tecido da calcinha,
cheirou, fez de tudo. – Orrssss!
Tendo a estaca preta do cafução em mãos,
senti que nós tínhamos mesmo firmado um acordo clandestino, cada um fazendo uma
coisa diferente. Olhei pra baixo, vi o tenizão doze mola cobrindo os pezões e
não me aguentei, pedi a ele pra tirar.
- Pra que?
- Fiquei muito tempo só querendo sentir o
cheiro da sua palmilha, Wesley. Deixa, vai?
O puto ficou meio desconfiado, mas não se
opôs e realizou meu desejo. Nem preciso dizer que segurei aquele artefato como
se fosse um item valioso e precioso, tendo todo o cuidado pra preservar a
quentura e a salinidade no gosto e no cheiro. Meti a língua bem espalmada na
palmilha, onde ficavam as solas enrijecidas do marmanjo, cuspi, lambi, cheirei,
enfiei a cara e fiz tudo isso sem parar de masturba-lo, ouvindo os gemidos e
sentindo a lapa de pica inchada na minha mão.
- Orrsss! Tu gosta mesmo desse cheiro, ein,
Lucas? Fffff!
- Aff, sou apaixonado, puta que pariu! Se
pudesse eu passava o dia inteiro só cheirando isso, falando sério!
- Seu viado fetichista do caralho! Cospe na
minha pica pra deixar escorregadia, então, vai? Sssss!
Foi a ordem mais safada e sincera que eu
obedeci até então. Carreguei a cusparada, soltei bem na cabeça inchada da
caralha e quase derreti quando vi a chapeleta marrom envolvida e aquecida pela
saliva que caiu diretamente da minha boca, da minha língua e das minhas
amídalas. A mão amiga ficou lubrificada, a umidade intensificou o cheiro de
piroca crescendo na sala de casa e meu cuzinho não parou de piscar.
- Hmmffff, soca, vai? Sssss! Soca, puto!
Soca, que eu tô ligado que é de pica que tu gosta muito, vai? Viado do caralho!
– ele se soltou de vez, todo entregue no sofá e perdido no cheiro da calcinha
da Janine. – Bate pra ver meu leite jorrando, anda? Orrsssss, caralho!
Acelerei, cuspi na glande estufada e preta do
safado e quase vi meu reflexo refletido na superfície, de tão bem lustrada e
polida que deixei. O escorregar do couro borrachudo roçando sobre a pele
sensível e estufada da chapoca só fez o Wesley suar e ofegar ainda mais, com a
transpiração manchando o uniforme e a respiração acelerada.
- Aperta mais essa piroca, eu sei que é grossa!
Fffff, isso, caralho! Filho da puta, bate punheta pra mim, porra! Sssss! Ganha
esse cinco a um pra mim, isso! Arrfffff!
Quanto mais ele verbalizava seu desejo, mais
eu me empenhava em socar alho até o fim, indo e vindo no mastro envergado do
cafução pirocudo. Ele todo suado, relaxado, de pernas bem abertas e a tora bem
elaborada nos meus dedos, completamente escorregadia devido à minha baba.
- Sssss, acelera, vai? Mais rápido, porra! Pode
acelerar, que eu aguento o tranco, puto! – a pilastra pulsando, tremendo, dando
solavancos pra cima, escapando da minha mão e batendo contra o umbigo e a
trilha de pelos abaixo. – Acelera, caralho! Cospe nele, vai?!
Obedeci e continuei metralhando fogo na
extensão da jamanta, sem dar tempo de parar a sequência de prazer do Wesley. Em
poucos segundos, a tromba evoluiu para o estágio de jararaca, toda desenvolvida
e predadora na minha mão, entortou pro lado e pensei até que fosse emperrar em
si mesma, de tão envergada e cabeçuda, fazendo o maior peso no púbis do pivetão
avantajado.
- Tira essa blusa, vai? – pedi. – Deixa eu
cheirar o seu suor, gostoso!
- Papo reto?
- Claro! Nunca que eu ia deixar essa vontade
passar batida.
Foi a vez dele de obedecer, tirar a parte de
cima do uniforme e me dar. Já fui direto com as narinas nas axilas suadas e
úmidas, lambi, absorvi o gosto e continuei cuspindo na giromba, só pra deixa-lo
totalmente imerso em tensão sexual e tesão. No auge do prazer, lembrei de
quando vi o cretino torcendo a blusa no portão da vizinha e espremendo o suor.
Não controlei o fetiche, fiz o mesmo pedido e o marmanjo não acreditou.
- Tu se amarra tanto em macho assim,
Luquinhas?
- Você nem imagina o quanto!
De joelhos perto do sofá, vi o mavambo se
aproximando de mim e torcendo a blusa suada do uniforme bem na minha face,
deixando todo o suor escorrer no meu rosto. Fui banhado, praticamente batizado
no extrato genuíno do que era a testosterona do Wesley. Senti como se o físico
do pilantra derretesse sobre mim, me dando a certeza de que passaria horas com seu
cheiro preso em meu corpo, de tão visceral aquele ritual.
- Cospe mais na minha pica, vai, Lucas?
Orrssss! Soca essa porra na vontade, vai? Fffff!
Larguei a cusparada bem por cima do cabeçote,
amassei nas mãos e voltei o movimento de deslizada, indo e vindo no troço
escuro que o Wesley insistia em chamar de piroca. Apertei uma bola, massageei,
continuei a punheta e o piranho não se aguentou, botou as mãos por trás da
cabeça, relaxou o corpaço na poltrona e nem se importou com passar o cheiro do
suor pro estofado. Nessa posição, as axilas ficaram expostas e foi como se o
odor inebriante de macharia tivesse se espalhado pelo resto da sala.
- Orrrfffff, puta que pariu! Mãozinha quente
do caralho, ein, seu puto? Sssss! Soca, vai? Soca pra ver gala saindo desse
saco, vai, putinho? Fffff!
- Tá gostando, é, bofe? Se meus dedos fazem
isso, já imaginou o que minha boca consegue fazer? Hahahahaha!
- Imaginei nada, só continua socando esse
cinco a um pra mim, vai? Orrsss!
De tão concentrado em fazer o Wesley
esporrar, confesso que não tive discernimento pra parar de prestar atenção
nele. Na prática, meus olhos não saíram do mastro massivo dando pulsadas e
trancos violentos entre meus dedos escorregadios e carregados de saliva. A
chapeleta rígida soltando cada vez mais pré-porra, deixando tudo salgado e
ainda mais saliente, com direito à uretra engrossando e engessando na minha
mão.
- Arrrffff, caralho! Que moleque mais filho da
puta que tu é, Lucas! Ssssss! – ele disse isso e escorregou ainda mais o corpo
na poltrona, abrindo as coxas e me deixando face a face com o cacete envergado.
– Não acredito que vou encher tua fuça de gala, viado! Fffffff!
- Goza pra eu ver, vai? Hmmffff, bota logo
esse leite grosso pra fora, seu puto! Já pensou na quentura da minha garganta?
– provoquei.
- Viaja não, viado, sem neurose! Tá bom pra
caralho desse jeito, continua socando essa porra, vai? Ffffff! Tô latejando de
tesão, puta merda!
Nessa altura do jogo, o cafução já tinha até
parado de cheirar a calcinha usada da Janine, só pra dar atenção exclusiva às
minhas mãozadas. Admito que fiquei acelerado e estritamente focado em ordenhar
um machote gostoso e caralhudo feito o Wesley. Bati a punheta tão rápido pra
ele, que os únicos barulhos além dos gemidos foram os ruídos da base lateral da
minha mão espancando o púbis suado e peludo do canalha, devido à subida e
descida.
- Hmmsssss! Filho da puta, tu quer ver leite,
é? Fffff! Quer ver porra quente saindo do meu saco, é, viado? Aarrsssss,
caralho!
- Goza pra mim, goza, gostoso? Hmmfff! – não
segurei o fetiche, enfiei o doze mola no nariz e continuei a punhetaria com a
outra mão, me entregando a sentir prazer e também a produzi-lo para o pilantra
do meu vizinho molecote.
Visivelmente entretido e envergado com o
tronco todo melado na palma da minha mão, eis que o cachorro segurou meu braço
de leve, disfarçou e simplesmente parou meus movimentos, dando continuidade à
masturbação apenas com o remexer do próprio quadril truculento.
- Hmmmmssss, caraio... – no ápice do
relaxamento, o pivetão mal conseguiu terminar suas frases.
Diante dessa cena, meus mamilos intumesceram
sob o tecido da blusa, o cuzinho começou a piscar e eu inevitavelmente babei
por cima do cabeçote preto da pica gorda do novinho, completamente devastado
pelo nível ultrajante de sodomia presente no sangue do Wesley. Foi como se ele
basicamente tivesse me mostrado seu lado devasso, não se contentando com
punheta e tendo que passar a foder meu aperto de mão, ao nível de segurar meus
dedos em volta do tacape e regular exatamente quanta pressão queria. Em poucas
palavras, o cafajeste me transformou num masturbador pessoal, brincando de
suar, esbugalhar e engessar cada vez mais a lapa de bigorna na palma quente da
minha mão.
- Orrrsssss! Ffffff, caralho, Luquinhas!
Não consegui responder. Parei de lamber a
sola da palmilha salgada do tenizão doze mola e deixei o moleque arregaçar meus
dedos como quis. Seu tranco foi tão expansivo que aos poucos abriu mais espaço
entre meus dedos e logo o cabeção moreno e gordo se enfiou nas dobras da minha
mãozada, fazendo o Wesley mudar de posição na poltrona e literalmente brincar
de penetrar minha mão por trás.
- Por que você não
me come logo? Já tá comendo minha mão mesmo.
- Ih, viaja não,
Luquinhas! Só uma punhetinha, só, sem neurose, já te dei o papo. Orrssss, fffffff!
Tu não queria beber meu leite, viado? Então abre a boquinha, vai? Sssss, carai,
tô pertinho de esporrar! Hmmffff!
Por mais que eu tentasse segurá-lo por
inteiro, era obviamente impossível conter a bengala ereta. Ela visivelmente
escapava e ia muito além da palma da minha mão, porém mesmo assim o garanhão
suou e não parou de latejar o uretrão grosso na pele da minha palma. Por falar
em pele, o contraste entre a minha, sedosa, e a da chapoca da peça, grossa e
com cheirão de pica, também foi uma das coisas que dominou minha mente naquele
momento, me deixando entorpecido.
- Goza tudo na minha boca, seu gostoso! Você
não imagina há quanto tempo eu sonho com esse dia, seu cachorro! Canalha! – não
consegui segurar a boca. – Me dá leite, vai?
Muito perdido entre: cheirar o odor quente e
característico de dentro do tênis de trabalho do pilantra; massagear cada um
dos bagos com carinho e atenção, na intenção de gerarem mais gala; alisar o
peitoral suado e ofegante do cafajeste, pra desfrutar ao máximo de seu físico
de pivetão trabalhador; e, por último, marretar a mão no tronco preto e
exagerado, ao mesmo tempo que Wesley investia violento na trepada com meus
dedos.
- Orsssss! Abre a boquinha, abre? Hmmsssss!
Senti as bolas enxertadas se agitando sobre
meus dedos e se tornando ainda mais pesadas, se é que possível. Obediente, me
ajoelhei entre as coxas suadas e escondidas na calça do uniforme, abri o bocão
e vi aquele monstro levantando do sofá, só pra ficar parado e com o corpo todo
trincado bem diante dos meus olhos. A imagem que ficou na minha mente por
muitos meses seguidos foi especificamente essa, do Wesley excessivamente suado,
ensopado mesmo, ao ponto do corpaço morenão parecer lustrado, de pé na minha
frente e se deixando esporrar na minha fuça. Tão molecote, tão homem, másculo e
embebido em virilidade. Não dava pra saber se suas feições eram de dor ou
prazer, tamanho nível de entrega.
- Arrrsssss! Caralho, viado! Fffffff!
Botei a língua pra fora, mas a primeira
jatada saiu seca, quase vazia, de tanta pressão no engate da esporrada. Mesmo
na ausência inicial da porra, o macho abriu a mão no meu crânio, mirou certinho
na direção da minha boca e pôs a outra mão sobre a minha na vara. Apertei seus
bagos, senti outro estanque e foi aí que aconteceu.
- OrrrFFFFF! Filho de uma puta que tu é,
Lucas! Ssssss!
Na segunda estilingada, uma massa
esbranquiçada e porracenta de filhos foi ejaculada diretamente no fundo da
minha goela, mesmo sem o boquete acontecer. Boquiaberto, senti duas, três
pistoladas pesadas, salgadas e bem quentes sendo depositadas no fundo da
garganta, com todo um trajeto de gala deixado no caminho por cima da língua.
Olhei pra cima e vi Wesley entregue, se masturbando com a minha mão e jogando
mais quatro, cinco, seis injeções de leite fresco na minha boca, diretamente do
saco pentelhudo.
- Arrrfffff! Caralho, mano, hmmsssss! Puta
que pariu!
Por falar nas bolas, minhas massagens e
estímulos tiveram um efeito delicioso de ver, cheirar, sentir e provar: o
excesso de sêmen liberado no orgasmo do cafução. Nunca vi alguém gozar tanto,
parece até que o fato de alguém tomar seu leite como alimento deixou o pivetão
ainda mais carregado de galões nos ovos. Quando fechei a boca pela primeira
vez, lambi os beiços e engoli mais de duas colheradas fartas de esperma salgado
e cheiroso, do tipo pegajoso, que facilmente engravida uma mina ou até mesmo um
viado, se comer no cru.
- Viadinho do caralho, tu gosta mesmo de
sucão de pica, né? Heheheheh, safado! – no fim da situação, o moleque achou
graça do meu empenho. – Depois quer meter essa de que não tá fortalecendo os
parceiro aqui da rua, ein, Luquinhas? Tá bom! Hahahahaha!
Completamente suado, o Wesley não se importou
de pincelar a marreta na minha cara e esfregar a ponta da cabeça na minha
língua, pra tirar o resto do leite retido na uretra alongada. Saliente, ele até
riu do nosso contato físico, depois ainda brincou de puxar os tiros de gala na
minha face com os dedos, levando até minha boca e me deixando saciado, cheio,
alimentado pela nata de suas bolas.
- Tô te falando que nunca fiz nenhum desses
garotos daqui, cara! – respondi. – Mas vou ser sincero, você tá comentando
tanto disso que agora vou começar a observar esses seus amigos, pra ver se
pesco uma oportunidade.
- Viado é foda, né? Por isso que dizem que
viado é tudo piranha! Hahahahahaha!
- Não é por aí. – achei bom pontuar. – Eu sou
piranha, é verdade, confesso. Mas essa ideia de que todo viado é assim é lenda
urbana, viu? Não bota isso na cabeça, não.
- Não é esse o papo que meus parceiro dão, tá
ligado? Eles também acham que viado é foda. Num bom sentido, claro! – o puto
fez questão de mostrar sua posição.
- Ah, é? E como é que eles sabem disso? –
instiguei.
Rapidamente sem resposta, ele desviou o olhar
e esperou alguns breves segundos antes de responder.
- Pô, é que eles conhecem muita gente, tá
ligado? Rio de Janeiro é um ovo, tu sabe! Hehehehehe! – tentou me desconversar
e continuou o papo de antes. – E ó, essa parada fica entre a gente, já é,
Lucas? Quero que ninguém aqui da rua saiba disso não.
- Relaxa, já te falei pra ficar tranquilo.
- Então já é. Uma parada que não sou chegado
é nesse papo de explanação, se ligou?
- Sei, sei. Minha boca é um túmulo, daqui não
sai nada. Só entra, hehehehehe!
- Viadão! Hahahahahahaha!
Essa conversa de despedida pós putaria me deu
a certeza do seguinte fato: o bonde de moleques da minha rua, todos amigos do
Wesley, com certeza já tinha tido qualquer tipo de contato com o mundo da
putaria entre homens. Se os colegas do cafução tinham qualquer ideia sobre o
comportamento sexual de um viado, é porque alguma coisa possivelmente já havia
rolado com algum viado do bairrinho. E, pra ser bem sincero, eu sou
muito fã das lendas urbanas e suburbanas que permeiam o folclore carioca.
Depois que o cacetudo meteu o pé da minha casa, fui correndo pro quarto e
passei o resto do dia com o nariz enfiado na cueca boxer que roubei do banheiro
dele semanas atrás. Toquei não sei quantas punhetas, enfiei o dedo no cuzinho e
fingi que tava dando o rabo pro pivetão caralhudo no pelo, só pra sentir as
veias enxertadas da pilastra dele tendo que se comprimir pra entrar na minha
carne quente. Por fim, o impacto estava feito: além do próprio Wesley, minha
mente se ocupou de observar cada um dos molecotes da minha rua.