sábado, 26 de novembro de 2022

A SEGUNDA OLHADA É A QUE MATA [VERSÃO COMPLETA]

 BRIGOU COM A ESPOSA EM CASA, SAIU PUTO DE MADRUGADA E ESPORROU MEU CU NO MEIO DA RUA

Eu tô careca de dizer isso, vocês já estão cansados de saber, então deixo aqui registrado mais uma vez: meu tipo favorito de homem é o macho vadio.

Você já encontrou um puto à toa perambulando no meio da rua? Já olhou nos olhos de um safado desses e procurou encontrar no ambiente o que tanto esse sujeito observa, o que ele busca, o que deseja? Por isso que o universo dos homens fáceis, vadios e à toa é o meu favorito. Nada melhor do que sair na rua pra fazer alguma coisa e esbarrar com um marmanjo com tão poucos pudores quanto eu. E por favor, quando eu falo sobre vadiagem, sobre facilidade e sobre o macho estar à toa não tô me referindo a ser desocupado ou não ter emprego, mas sim a um estado de espírito. O estado masculino da vadiagem, ao qual qualquer sujeito pode chegar um dia. É nesse estado e sob seus efeitos que o mais casto e puritano dos homens toma atitudes capazes de transformá-lo no mais devasso e sodomita dos pecadores. É por culpa do estado de vadiagem que um macho casado avisa à esposa que vai ao banheiro do shopping esvaziar a bexiga e volta de saco vazio, depois de uma curta, rápida, porém intensa sessão de banheirão com mais dois, três machos casados, cristãos, incubados, pais de família.

Então, pra pontuar: quando falo de vadiagem, estou aqui me referindo tanto ao empresário bem sucedido que troca olhares durante a reunião do escritório, quanto ao quarentão divorciado, desempregado e bebum que a mulher expulsou de casa porque pegou comendo a prima. O tal estado da vadiagem masculina te afeta por você ser homem e não por causa da sua ocupação (ou desocupação, se for o caso). O macho vadio é vadio pois, de vez em quando, quando bate aquela vontade que não tem hora e nem local, sua mente fica vazia por alguns minutos, as circunstâncias sobrepõem o ambiente e ele acaba ficando fácil demais na mão do primeiro outro macho vadio que surge no recinto.

O estado da vadiagem e toda essa oração ao homem vadio são frutos de tensões sexuais que acontecem quando se menos espera, culpa do calor do momento e do fato de a situação acabar fazendo o ladrão, é isso que eu quero dizer. Por exemplo, sabe quando você tá no vestiário, os olhos desviam sem querer e rola uma manjada não programada no parceiro do time? Não tem dia, não tem hora, não tem um tipo específico de homem certo, muito menos etnia, raça, credo, posição política, time ou escola de samba. Pode acontecer com o melhor amigo, com o colega, o vizinho, o primo, até mesmo com um simples desconhecido que entrou num banheiro qualquer, na hora certa e no local exato em que a vadiagem tá pra ocorrer. É aquele tipo de coisa que quando você se dá conta já tá rolando bem diante dos olhos, muito sem querer.

Pra mim, observando todos os tipos de vivências que passei com homens até hoje, existe um sinal corporal que é muito típico das situações nas quais a vadiagem masculina pode acontecer. Todo sujeito que já iniciou uma putaria com outro cara só pelo olhar, sem nem trocar uma palavra sequer, sabe bem do que eu tô falando. Quando você tá num lugar qualquer, sei lá, numa loja de roupas por exemplo, e sem querer olha pra um cliente aleatório, a ordem natural das coisas é desviar o olhar logo em seguida. Se o contato visual aconteceu sem razão aparente e apenas pela matemática dos olhares, os dois param de olhar na mesma hora, não chega nem a ser uma situação e cada um vai pro seu canto, fim de história.

Agora, quando a vadiagem tá pra acontecer, nunca acaba por aí. Quando o estado à toa masculino se materializa, isto é, quando o macho cede aos princípios do “atoísmo” e deixa as vontades do corpo falarem mais alto, as coisas acontecem muito diferente. Primeiro os homens se olham, vamos supor que realmente sem querer e por matemática da visão, afinal de contas é normal olhar e ser olhado em todo tipo de ambiente. Tudo bem, eles se olham, em seguida desviam os olhares e cada um segue o seu rumo. Exceto que, no meio do caminho, um deles vai virar e olhar de novo, isso se os dois não virarem, ainda que em momentos diferentes (e aí você imagina quantos desencontros acontecem por causa desse pequeno intervalo de segundos, quanta agonia não reside nesses tempos). Mais do que apenas uma simples e inocente olhada entre machos, a fagulha da vadiagem vira fogo quando um deles olha de novo. Pode rolar uma segunda vez, uma terceira, quarta, não importa quantas olhadas, o que pesa na questão é que é mais de uma. Porque a primeira manjada tem condições de passar batida e despretensiosa, é claro que tem. Matemática pura. Mas a que vem depois, como é que explica? A segunda olhada é a que mata a charada do estado de vadiagem masculina, é ela que faz encontros inesperados acontecerem nos mais remotos e inimagináveis dos lugares. Não tem hora certa, não tem ambiente ideal, não tem circunstâncias exatas, apenas acontece.

Semana passada, mais ou menos por volta de 1h da manhã, eu tentei dormir, deitei, fechei os olhos, mas o estômago roncou e senti a maior fome de todas, dessas que batem em plena madrugada e deixam a gente atordoado. Cheio de preguiça de fazer comida, peguei meu celular, pensei em pedir um lanche e, quase como num sinal enviado pelos deuses, eis que minha irmã tinha mandado mensagem às 23h perguntando se eu queria uns pedaços de pizza que sobraram na casa dela. Somos praticamente vizinhos, ela mora uma rua atrás da minha, só que a mensagem foi enviada horas atrás, então infelizmente perdi as pizzas. Apesar de me dar por vencido, fui educado e deixei uma resposta.

- Desculpa, mana, só vi agora. Amanhã eu pego aí, você com certeza já dormiu. Obrigado e boa noite. – enviei.

Saí do meu quarto, fui até à cozinha e meu telefone vibrou. Tomei um susto quando vi que era minha irmã ainda acordada, dizendo que tava indo dormir só naquele horário por conta do trabalho e que eu poderia ir lá buscar as pizzas naquele instante caso quisesse. Mesmo sendo de madrugada, eu vesti o short, blusa, calcei os chinelos, botei um boné na cabeça, peguei a bicicleta e fui, até porque estava varado de fome. Dobrei a esquina da minha rua, que por sinal estava completamente vazia àquela hora, e passei em frente a um bar fechado, desses que a frente é uma varandinha cercada por um murinho de cimento, bem típico do subúrbio do Rio de Janeiro.



Estou frisando e explicando a estrutura do boteco por um simples motivo: quando eu dobrei a esquina e passei em frente ao lugar, observei um homem estranho sentado no murinho, com uma única perna apoiada na parte de cimento e aparentemente mexendo nos dedos do pé. Outra coisa que preciso detalhar é a posição na qual o sujeito se encontrava quando eu passei de bicicleta e o vi ali sozinho.



O cara tava desse jeito, fazendo absolutamente nada, solitário e sentado meio largado debaixo da cobertura de um boteco fechado, ou seja, é claro que eu desconfiei e fiquei meio cabreiro por tê-lo visto e também por ele ter me olhado passar. O momento durou curtos segundos, nós acabamos trocando um olhar rápido e pelo pouco que vi, notei que se tratava de um homem em seus trinta e tantos anos de idade, a julgar pelo corpo conservado e pelas linhas de expressão no rosto. A minha irmã morava umas duas casas depois do bar, então parei no portão dela e ainda deu pra continuar observando o trintão enquanto estive por ali.

- Oi, tô no portão. – mandei no celular.

- Tô saindo. – ela avisou.

E não demorou até aparecer com duas bolsas de mercado e um sorrisão no rosto, embora eu tenha percebido o olhar de cansaço de quem tava trabalhando até de madrugada. Além da pizza, minha irmã também me deu uns cinco ou seis latões de cerveja que estavam esquecidos na geladeira há semanas, uma surpresa que eu adorei receber num momento daquele. Nessa coisa de cumprimentar, dar beijo, falar daqui e agradecer dali, eu e ela trocamos um papo rápido de no máximo dois minutos e durante esse tempo eu vi o homem olhando pra gente do muro do bar. Ele não parou de mexer no pé, ainda sentado naquela posição de antes, vira e mexe trocando olhares comigo, mas até aí nada demais. Como já era tarde da noite e eu tô falando do Rio de Janeiro, não demorei muito no portão da minha irmã, me despedi, montei na bicicleta e me preparei pra sair dali, só que o sujeito fez isso antes de mim, saiu do murinho, também subiu em uma bike e foi pedalando na minha frente.

- “Caralho, que maluco esquisito.” – pensei comigo. – “Será que?”

Aí tu se liga na magia, o cenário era o seguinte: nós dois de bicicleta em frente ao bar de esquina, só que ele indo mais à frente num sentido e eu atrás, voltando em direção à mesma rua de onde vim. Eu adoro a adrenalina suburbana e sinto uma energia fora do comum quando estou sozinho na rua de madrugada, ali não foi diferente. Continuei olhando pro marmanjo pedalando na minha frente, pensei que eu ia virar e ir pra casa em segurança, aí adivinha o que o cara fez? O filho da puta virou a cabeça pra trás, olhou pra mim de longe e depois virou o rosto, tornando a pedalar como se nada tivesse acontecido.

- “Tá de sacanagem.” – minha mente pegou fogo na mesma hora.

Eu tava entrando no começo da minha rua, minha visão dele indo embora estava quase sumindo dos olhos, até que o cretino sem noção fez o que? Pois é. Virou a cabeça pra trás e me olhou de novo. Se fosse natural e sem querer, a gente teria se olhado apenas uma vez e um ignorado o outro, afinal de contas nós não nos conhecemos e eu nunca o vi pelo bairro antes. Mas não foi assim que aconteceu. Quero dizer, até foi uma olhada natural, mas não foi sem querer, muito menos ingênua, boba e inocente. E estando no Rio de Janeiro de madrugada, em pleno subúrbio, e recebendo uma manjada de um homem aleatório e mal encarado, vou te dizer, faz a sua mente dar piruetas dentro da cabeça. Ou é assalto ou é piru, das duas uma. Eu não parei de olhá-lo, percebi que o cara olhou pela terceira vez seguida e aí, por conta de estamos em bicicletas, eis que nosso contato visual se desfez.

- Ah, não! Duvido, isso não vai ficar assim. – resmunguei, parei a bike e comecei a andar devagar pra trás.

Foi quando vi o inevitável da vadiagem masculina acontecer bem diante dos meus olhos: o malandro também recalculou o percurso, deu meia volta e agora estava pedalando de encontro a mim, só pra deixar meu corpo quente e o cuzinho piscando no meio da madrugada solitária em Irajá. Recuei até o murinho do bar abandonado, não levou quinze segundos e lá estava o marmanjo parando com a bicicleta dele do lado da minha. Assim que me viu, ele agiu da mesma forma que estava anteriormente, retornou ao murinho, sentou e voltou a mexer no pezão, isso bem no meio da minha cara. Minha boca LOTOU de saliva.

- Opa. – falei primeiro. – Prazer, André. Tudo beleza?

- Mais ou menos. Tô meio pistola. E tu? – ele estendeu a mão e me cumprimentou formalmente.

Sua voz grave e ao mesmo tempo meio sussurrada me deixou com mais tesão do que já estava. Ele tinha um jeito arrastado, preguiçoso e carregado nas gírias cariocas na hora de falar, pareceu até que não queria estar conversando com ninguém naquele instante. Agora mais de perto ficou fácil de detalhar o corpo do trintão: ele era um pouco barrigudo, pele branca, o rosto liso, a barba mantida bem curtinha no queixo, narigão largo, orelhudo, de cordão no pescoço, aliança dourada no dedo, bermuda jeans surrada, chinelos de dedo e a cabeça aparentemente careca, apesar de estar com boné e o rosto parcialmente coberto na sombra dele. Um dos antebraços tatuado com o nome de uma mulher no verso, ambos os braços eram grossos e estavam expostos pro lado de fora da camiseta sem mangas, o que me deixou vidrado em seus movimentos pra a qualquer momento dar uma conferida nas axilas.

- Eu tô bem. Mas fala aí, por que você tá pistola? – banquei o curioso.

- Ah, estresse de sempre.

- Não quer contar?

Ele deu uma coçada no sovacão, depois apertou o pé apoiado no muro e, por fim, encheu a mão numa coçada suculenta no saco entre as pernas. Pensei que se tratava de um teste, mas sinceramente, liguei pouco e manjei mesmo cada movimento do sacana. Se ele queria me testar, então era melhor saber que eu tava pronto pra ser reprovado em todas as disciplinas, bastava ele me pedir.

- Conta, pô. – insisti de leve, só pra ver até onde ia chegar.

- Briguei com a madame em casa e ela me botou pra fora. – admitiu.

- Mentira?

- Pois é. Foda. Aí tô como? A cabeça a mil por hora, tá ligado? Cheio de merda na mente, por isso que tô mais na minha. Vim dar uma espairecida pra ficar de boa, já até fumei um, sabe coé?

- Te entendo. Sei como. Nada como ar puro e fresco pra dar aquela esfriada na cabeça, né não?

- Melhor forma, padrinho. Não quero voltar pra casa tão cedo.

Sabe qual é a nata do atoísmo masculino? O puro extrato da vadiagem masculina, sabe qual é? Quando não há assunto a ser falado, porque o tema principal do encontro é exclusivamente a putaria, e aí os caras ficando se olhando e disfarçando suas óbvias intenções. Você olha na cara do maluco, ele olha na sua, os dois fazem contato visual, mas a cabeça está tão abarrotada de imagem sexual e de putaria que parece até que não se está pisando na mesma realidade que o outro. Só vem sacanagem à mente, o tesão toma conta e não há mais o que fazer, senão ir direto ao ponto.

- Mas e aí, tá brigado com a mulher e não vai nem caçar uma piranha pra comer? – falei a língua dele e pisei em seu mundo, que também era meu.

- Pô, pior que eu ia, mané. Marquei com uma xota amiga ali do outro lado, mas a mina me deixou de pista. Tô mandando mensagem até agora e nada, tomei foi bolo.

- Porra, sacanagem. – mostrei que estava sentido por ele, é claro.

- É foda, pai. Só neurose na vida, papo reto.

- Tô vendo, cara. É osso.

- E eu como? – o cretino pegou outra vez no volume graúdo da piroca dentro do short, apertou na minha direção e fez questão que eu visse as dimensões de seu porrete. – Doido pra rasgar uma buceta hoje, tá ligado? Agora tô fodido e mal pago na pista, nem com a fiel posso meter.

- Que merda, ein? Sua situação é a pior que eu já vi. Carente, necessitado, cheio de leite dentro do saco e sem ter uma minazinha pra dar uma brincada. Tenso. – lamentei com um sorriso, revelando minha malícia.

- Isso, irmão. – me olhou de baixo a cima na hora de responder.

Mais uma vez o silêncio tomou conta do ambiente, escutamos o barulho dos grilos no mato próximo e a falta do assunto só revelou o óbvio: dois vadios se encontrando em plena madrugada. Eu confesso que gosto dessa magia, do jogo e da sedução do desenrolo, porque é nesse momento que o macho é capaz de dizer mil e uma baixarias sinceras sobre si mesmo, tudo por causa da enorme vontade que ele tem de tirar mingau do saco. É humano, é físico, é precisamente fisiológico. Quanto mais esperma acumulado nas bolas, mais o maluco sobe pelas paredes, arranca os cabelos da cabeça e descobre que sente tesão de inúmeras maneiras novas e possíveis. É aí que mora o perigo, porque por exemplo.

- E tu, brotou na rua pra fazer o quê? – ele ficou curioso e manjou minha bolsa apoiada no guidão da bicicleta.

- Vim pegar uma cerveja na minha irmã. Inclusive, quer uma?

- Pô, aceito. Fortaleceu, paizão.

- Aproveita que é de graça. – peguei uma pra cada um, abrimos e brindamos. – Que você consiga uma xota pra te ajudar a esvaziar seu saco, meu amigo.

- Brabo. Tô precisando. – outra apertadona no porrete e eu fiquei doido.

- Tô vendo que tá mesmo.

Pela terceira vez surgiu o silêncio maior, mas um silêncio rico, cheio de significados de vadiagem e de ócio sexual masculino. Aquele momento em que, a fim de esvaziar a enorme carga de tesão que está sentindo, o macho tem ideias mirabolantes e totalmente fora da zona de conforto, estimulando assim sua criatividade e também descobrindo novas maneiras de saciar a vontade do corpo. A diferença dos outros silêncios pra esse é que agora a gente tava bebendo e em pouquíssimo tempo o brilho da cerveja começou a aparecer. Não demorei muito, meti os olhos na mão grossa e saliente que a toda hora bolinava o instrumento por cima da bermuda, o galalau me pegou olhando e não se abalou.

- Qual foi? – perguntou.

- Tô aqui pensando. E se eu disser que eu posso te dar uma ajuda?

- Que tipo de ajuda? Vai me apresentar alguma mina acordada à essa hora?

- Esse tipo de ajuda aqui, ó.

Sem medo, pus a mão por cima da massa de rola acumulada na roupa do marmanjo, ele tomou um susto com a minha atitude, mas não me impediu de continuar a apertar a protuberância endurecida. Senti a magnitude daquela placa tectônica vibrando contra a minha mão, logo identifiquei que se tratava de um piruzão de grosso calibre, quase babei e uma adrenalina muito tensa me dominou, afinal de contas estávamos na rua vazia e sozinhos na madrugada. Olhei pro estranho, ele me olhou e achou graça.

- Achei que tu não ia pedir, pô. Dá uma mãozinha, vai? – falou baixo comigo.

- Claro que dou. Mas tem que ser aqui, não tenho lugar pra te levar.

- Eu só quero gozar, irmão. Qual vai ser? – fez a pergunta e olhou pra baixo, me convidando ao serviço.

Ouvir essa permissão me deixou livre e muito excitado. Olhando na cara do macho, eu vi sua beringela deitada de lado na bermuda, abri seu zíper e coloquei a verdura pra fora da roupa, foi quando me deparei com uma cobra já em estado de meia bomba, pelancuda, não muito grossa, porém bastante comprida. Mesmo não estando ereta ainda, devia ter mais de 19cm, era mais morena do que a pele clara do sujeito, além de pentelhuda, veiúda e com o sacão pendurado abaixo. Pra ser mais específico, a rola era mais grossa na base do que na ponta da cabeça, daquelas que começam meio finas e vão engrossando ao longo do comprimento.

- Puta merda! Que caceta bonita que você tem, ein? Meu Deus!

- Gostou? Então soca uma pra mim, vai? Dá essa fortalecida.

- Agora mesmo.

Arregacei a peça, o prepúcio espesso recuou e revelou a chapuleta rosada e das bordas escuras. A glande não era tão graúda como outras bengalas que já vi por aí, mas o formato delicioso e o cheiro de pica me fizeram cair de joelhos e masturbar o sem vergonha ali mesmo, cara a cara com a trolha e na mesma altura que a ferramenta. Lancei uma cuspida pra facilitar, o olfato ficou mais instigado por causa do tempero do trintão infiel tomando conta das minhas narinas, a giromba cresceu na minha mão e eu não acreditei no tamanho cavalar que a peça tomou. Parecia uma enxada, uma picareta pedindo pra ser usada na palma da minha mão, com direito as bolotas mais pesadas do que nunca e uma pentelhada deliciosa de ver, de sentir e também de farejar.

- Caralho, delícia de piroca gostosa. – não segurei a onda, confesso, e bati punheta pra ele no meio da rua enquanto babei e cuspi a todo instante na tora.

- Ssssssss! Gosta de rola grande, tu? Para de bater não, continua. FFFFF!

- Sou viciado, ainda mais quando é bonita assim igual à sua. – eu socando e o cara mordendo a boca, passando as mãos pelo próprio corpo e se sentindo.

- Oooorrrffff! Mão boa que tu tem, porra. Hmmmffff! Tu é viado, é?

- O tempo todo. Inclusive tô aqui me segurando pra não cair de boca nessa vara, sabia? – mandei a real.

- Continua só na mão amiga mesmo, paizão, sem neurose. Aarrssss, isso!

- Sério que você voltou pra ganhar só uma mão amiga minha? – não acreditei que ele ia jogar fora a oportunidade de receber um boquete profissional.

- Pô, é que eu sou galudão em baterem punheta pra mim, tá ligado? Minha mulher nunca faz porque ela não vê graça, fico só na vontade.

Seu jeito de pedir igual moleque punheteiro me deixou na mão do palhaço, principalmente porque se tratava de um macho adúltero, vingativo, cheio de vontade de trair e com a tromba evoluindo de tamanho na minha mão, destoando totalmente da silhueta do corpo. Pra você ter ideia, eu olhava o cenário à nossa volta e não conseguia acreditar que eu tava mesmo na esquina da minha rua, atrás do murinho do bar fechado, de madrugada, com uma senhora pistola sendo masturbada entre meus dedos babados e acompanhado por um desconhecido muito do gostoso, bom de pica e na pontinha dos pés pra mim, praticamente envergado pra me deixar à vontade e em pleno contato com sua piroca.

- Uuurrrsssss! Para não, pode bater acelerado mesmo. FFFFFFF! – ele mordeu a boca e fez bico.

- Você não é só pirocudo, é um bom de um safado também. Dá nem pra acreditar que não vou dar uma chupada na cabeça dessa rola. – lamentei, mas sempre na intenção de testá-lo e de instiga-lo pra ver até onde a brincadeira iria.

- Hmmmmffff! Se tu soubesse o quanto eu sou gamado numa punhetinha, irmão. SSSSSSS!

- Sério? Mmmmm, e já deixou outros caras baterem uma assim pra você?

- Algumas vezes. Oooorrrsssss! – ereto na minha mão, ele empenou o corpo pra frente feito um berimbau e começou a mover a cintura pra fingir que fodia meus dedos. – Assim, caralho! MMMMSSSS!

- Seu puto. Conta pra mim como foi, vai? Quando que você deixou outro cara bater uma pra você?

- Ffffff! Ah, no vestiário do futebol uma vez. Um parceiro ficou me manjando e meteu a mão, foi ele que me iniciou. Aaarrrffffff, tesão do caralho! Mmmmm!

- Que amigo mais safado. É sempre um homem botando fogo em outro homem, já reparou? – deixei ele foder minha mão e casei as botadas com mais batidas na caceta envergada.

- SSSSSS! Mas eu sempre levei na brotheragem, nunca passei do limite. Por isso que pra mim é só punheta mesmo, tá ligado? UUUURRRFF! – tentou se explicar, mas nada justificava a quantidade de prazer e de sinceridade masculina daquele putão trepando com a minha mão, imagina na boca?

E o pior é que era facilmente o modelo de pau que deixa qualquer boqueteiro contente e satisfeito de verdade, porque toca em três lugares diferentes: quando a ponta da cabeça pega na garganta, automaticamente o saco encaixa no queixo e a pentelhada afunda nas narinas, tudo isso ao mesmo tempo. Mexe simultaneamente com o tato, com o olfato e o paladar do viado, ou seja, é uma caceta instintiva e feita na medida pra todo grande fã de sexo oral em caralhudos. Pra ser sincero, eu olhei aquela ferramenta inchada indo e vindo na minha mão, notei a bermuda do sacana arriada até os joelhos e me perguntei como era possível o cara não ser preso por porte ilegal de armas, circulando por aí com um fuzil guardado bem no meio das pernas em pleno subúrbio carioca.

- Então você só deixa os caras tocarem pra você, é isso mesmo?

- Não deixo, só deixei uma vez ou outra. Não é hábito, se ligou? Agora tô deixando tu bater pra mim também. Ssssssss! É bagulho raro.

- Hmm, tô entendendo. E só pra ver se eu entendi: nenhum desses caras nunca te mamou?

- Hmmmmsss! Não, nunca deixei mamar. Já pediram uma vez, ma-

Eu o interrompi com a minha boca, apertei o tronco com vontade na mão e caí já de gargantada na ponta da cabeça do caralho. Num segundo o maluco tava falando comigo e tentando argumentar que só curtia mão amiga, no outro ele já tava novamente na pontinha dos pés, o corpo enrijecido, os pelos das pernas arrepiados e metade da piroca enterrada na minha goela. O filho da puta ficou sem reação, eu engasguei de propósito, o barulho de GLOP, GLOP, GLOP tomou conta da varanda escura do bar e meu instinto de boqueteiro profissional me deu energia pra engolir centímetro por centímetro logo no começo do oral, tragando mais de 14cm de trolha de primeira.

- FFFFFFFF! Caralho, irmão! Quem disse que tu podia me mamar, seu puto?! Tá maluco, porra!? SSSSSSSS!

          Mas é óbvio que eu nem me dei ao trabalho de responder, apenas me empenhei em dar uma resposta em forma de mamada e paguei a mão amiga que o estranho queria, porém acompanhada da sensação das minhas sugadas pressurizadas com a boca na peça. Deixei a língua lixar o freio e a chapuleta do galalau, o gosto salgado do último mijão que ele deu tomou conta do meu paladar e o cheiro delicioso de virilha de macho dominou minha respiração, transformando nosso momento numa das tensões sexuais mais fortes que já senti, tudo por conta da adrenalina de estarmos de madrugada na rua e podendo ser flagrados a qualquer momento.

          - Filho da puta, mané. Dei o papo que mamada já é exagero, mas tu não tá nem aí, né? Otário do caralho. OOORRRRFFFFF! – só que ele reclamou e ao mesmo tempo pôs a mão no meu rosto pra me fazer engolir a piroca. – AAARRRSSSS, QUE ISSO!

          Fiquei arrepiado de nervoso, lacrimejei de emoção por culpa do momento, senti a garganta sendo bombada pela ponta da pica do trintão, mas mesmo assim me prendi com as mãos ao redor de sua cintura voluptuosa e desfrutei das mãos em volta da minha cabeça. Foi a partir daí que ele misturou os pedidos de parada com as investidas do quadril na minha fuça, mergulhando nós dois numa negação seguida de um prazer culposo, secreto, proibido.

          - Falei que não era pra tu me chupar, viado da porra! SSSSSS! – segurou meu cabelo, ganhou controle e me botou pra mamar na disciplina, até tirou minha mão da jeba pra ficar livre e à vontade na minha boca. – Quem foi que deu autorização pra tu meter a língua na minha vara, ein? Uuuurrrffffff!

          - Gggmmmm! – não deu pra responder, pois eu lotei de giromba.

          - Tá pensando que eu tô de neurose contigo, abusado?! Me respeita, caralho, eu sou sujeito homem. AAAARRFFFFF!

          Só me senti realmente satisfeito quando respirei fundo e a raiz da pentelhada farta do pilantra inebriou meu nariz, saturando minha respiração tal qual um entorpecente, uma droga pra um viciado. Pra completar, a circunferência da marreta selou minha boca, meus lábios fecharam em torno da base da caceta, outra vez a cabeça inchou na minha garganta e o saco pentelhudo do cretino estufou, escorado contra o meu queixo super babado.

- Como é que tu cai de boca assim no caralho de outro maluco, mermão? Perdeu a noção do perigo? Eu esfolo a tua goela na minha piroca, viadão! OOOORRSSSS!

Foi o cheiro, o gosto, a textura, a visão das caras e bocas que o desconhecido fez enquanto eu chupei, incluindo o som de seus gemidos e também as sensações de arrepio por causa da mamada aveludada. Todos os sentidos pegaram fogo, eu de pau duro, cuzinho piscando, até que entrei num modo acelerado de engasgar na trolha e, bem como suspeitei que aconteceria, o puto gostou do ritmo imitando foda, fez parecido com o momento da mão amiga e danou a foder minha boca.

- GGRRR, SSSSSS! Não queria chupar piroca, safada? Agora aguenta, pô, tem que aguentar só botadão na tua goela. FFFFFF! – ficou bruto, deu um tapa na minha fuça e não parou de esfolar o saco no meu queixo. – UUUURRSSSSS, FILHA DA PUTA! Viadinho assanhado dos infernos, tu vai pagar com a garganta por ter passado por cima da minha palavra, cachorra! Vagabunda!

- MMMMMMFFFF! – cheguei perto de engasgar diversas vezes, meus joelhos começaram a doer no chão da varanda do bar, mas eu continuei permitindo que minha boca fosse feita de cu na pistola do sacana, massageei suas bolotas com uma mão e me masturbei com a outra.

- OOOOORRRFFFFF, QUE ISSO! – ele achou que acelerar me faria desistir ou recuar, só que cada estocada violenta fez meu cu piscar mais e mais, apesar da goela ardendo com as espetadas certeiras.

Abaixado à frente dele, olhei pra cima e vi o momento exato em que o troglodita perdeu a noção da realidade, desgovernou no tesão e se deu conta de que minha mamada valia à pena. Mais do que isso, eu tive a certeza que ele concluiu que não ia conseguir me machucar nem se quisesse muito, porque tudo que tava fazendo comigo soava como recompensa pra mim. Afinal de contas, foi por essa razão que eu avancei da mão amiga pro boquete, caí de boca na ferramenta do macho estranho e deixei ele controlar minha cabeça como se eu fosse a mais permissiva e submissa das atrizes pornôs do ramo.

- MMMFFFF! Bom demais uma garganta profunda, vai tomar no cu! Ssssssss!

Quando foi que um desconhecido aleatório imaginou que ia sair de casa pra esvaziar a cabeça atribulada e ganharia um boquetão cinco estrelas totalmente de graça no meio da rua? Madrugada de sorte. Eu não sabia seu nome, sua idade, tampouco o tinha visto alguma outra vez antes, mas mesmo assim engoli a tromba do pirocudo, senti o gosto do babão que saía do saco e deixei ele me usar com luxúria, na maior baixeza possível. Porque esse é o extrato, o puro suco do atoísmo masculino e da vadiagem entre machos. Eu fazendo nada e cheio de fome, ele de saco lotado de mingau nutritivo e buscando vingança, tem combinação melhor?

- Engole tudão, vai? AAAARRRSSSS, FILHO DA PUTA! FFFFF!

Uma adrenalina do caralho em plena rua, ele suando mais que tudo, eu aguentando suas carcadas inchadas e perversas por vários minutos seguidos e o GLOP, GLOP, GLOP infindável entre nós. Meu maxilar deu indícios de que estava começando a cansar, senti que a grossura da estaca cresceu de tamanho, o gosto salgado aumentou na língua e o cafajeste passou a gemer mais do que antes, o que me fez concluir que a gozada estava próxima. Não parei de me masturbar, aceleramos o contato e o puto logo anunciou o resultado do sexo oral profissional.

- SSSSSSS! Vô gozar.

- Mmmmmmm! Calma aí, não goza ainda. – parei de mamar só pra pedir.

- Tá maluco, viado? Oooorrrssss! Vai parar logo agora, porra?! Vacilão.

- Espera, vai valer à pena. – olhei pros lados pra conferir que não vinha ninguém, fiquei de costas pro sujeito, depois me apoiei com o cotovelo contra o murinho de cimento da varanda do bar, abaixei o short e mostrei a bunda. – Hoje você ganhou uma mamada e direito a cuzinho, vem gastar o seu vale-rabada.

- Ih, deixa de onda, doidão! Não vou comer teu cu, não. Comigo não tem essa parada de comer outro cara, não, pode tirando teu cavalinho da chuva.

- Cara, posso te falar um negócio? Se você perdeu a linha na minha boca, imagina no cuzinho? Deixa de onda e bota logo na minha bunda, vai.

- Não adianta, maluco, não vou te comer. Muda de ideia, pô. – mas continuou batendo punheta e me olhando enquanto eu o chamava de costas. – A mamada eu já deixei, mas isso aí de comer cu não rola, não. Vem cá me mamar, vem? Tava gostosinho eu pincelando tua garganta com a cabeça da minha pica, safada. Quero te botar pra engasgar de novo, curti essa porra.

- Gostou, né? Gehehehehehe! – instiguei.

- Pra caralho, mas é porque tu manja do bagulho, tá ligado? Não é qualquer pessoa que aguenta uma pica dessas batendo na garganta, não, paizão. Tu é guerreiro, tu. Hahahahahaah! Qual vai ser, vai mamar de novo?

- Só volto a mamar se você der pelo menos uma sarradinha no meu anel.

- Ah, para de neurose, viado! Já falei que não vou comer teu cu, qual foi? Não vim preparado pra isso, mó trabalhão do caralho!

- Que trabalho o quê, tá doido? Vou facilitar pra você, ó. – abri as nádegas com as mãos, arreganhei bem a bunda e deixei o canalha cara a cara com o brioco piscando, abrindo e fechando impulsivamente. – Hmmmmsss! Vem?

- Aff, meu padrinho. Só uma sarrada então e tu volta a me mamar?

          - Prometo. – menti.

          - Então já é, só a roçada rápida. Sem emoção, tu se liga.

          - Claro, sem emoção.

          E desde quando comigo não tem emoção? Sobretudo de madrugada, cheio de fogo e no meio da rua. Enfim, ele finalmente se ajeitou atrás de mim, eu abri o lombo e senti o peso da ponta da pica batendo bem por cima das minhas pregas, causando aflição, nervoso e ainda mais tesão. Perdi o controle das piscadas a partir daí, fiquei com o corpo quente e tive a certeza que não ia ter como sair dali sem ser enrabado pelo estranho bom de rola.

- Ssssss! É só uma encoxada, ein? Não se empolga.

- Relaxa, mozão. – debochei. – Mas você não tá gostando?

- Ruim não é, mas não vamo passar disso. Fffffff! – apertou minhas ancas, fez como se tivesse me penetrando e eu DE-LI-REI, ainda mais com o furico latejando contra as pulsadas do maçarico. – Aaaarrrssss, caralho! Pior que tu deve ser apertadinho, né? Mó trabalhão comer um cu desse, heheheheeheh!

- Trabalho nada, tô te falando. Aaainnssss! Deixa eu te dar uma amostra grátis, vai? É só questão de encaixe rápido e quando você for ver já vai tá lá dentrão, prometo.

- Sem esse papo torto de novo, irmão, na moral. Só sarrada e tu volta a me mamar, já falei. Ooorrrssss! – só que nem ele mesmo tava se aguentando em me encoxar.

Assim que o dotado bateu com a giromba no meu anel, dei uma piscada fulminante, soltei a bunda, joguei o corpo pra trás e o formato menor da ponta da pica dele facilitou uma entrada improvisada, apertada, ardente e muito gostosa de sentir no rego. Foi como uma erupção corrompendo a pele e causando a sensação de ser rasgado, atravessado, esfolado contra uma pilastra avantajada e carente, muito necessitada de buraco quente.

- AAAARRRRFFFF! Tudo que a gente diz que não é pra fazer, tu faz. Vai se foder, viado! SSSSSSS!

- Oooinnnsss! Vai dizer que não tá gostoso, safado? – dei uma rebolada, pisquei e o cu mastigou mais centímetros de naja pra dentro, me transtornando de prazer incandescente e latejante.

- OOOOORRRSSS, CARALHO! MMMMMFFF!

Eu tive que calar sua boca com a mão pra ele lembrar que estávamos escondidos no bar escuro. A sorte é que existia o murinho de cimento nos abrigando, do contrário estaríamos literalmente expostos e à vista de qualquer vizinho ou vizinha próximo que aparecesse na janela, por exemplo. E em vez dessas circunstâncias inibirem nosso tesão ou diminuírem a vadiagem, o efeito foi o oposto: o cafajeste prendeu as mãos na minha cintura, tentou se livrar de mim, mas eu aproveitei o engate pra jogar mais cu pra cima da bigorna dele e declarei aberto nosso processo reprodutivo sexuado.

- UUURRRFFFF, VIADO ARROMBADO! Assim tu me complica demais, filho da puta! SSSSSS!

- AAAAINNSSS! Delícia de pica quente e macia, porra! Perde a vergonha, mozão, pode se soltar. Mete no meu cu, mete? Mmmmsss! Pode deixar esse grito sair do seu peito, não prende, não. É mais forte que você, deixa sair, vai?

- AAARSSSS! Olha o que tu tá fazendo comigo, meu padrinho. Aí eu perco a linha contigo aqui, arrebento teus cornos na base da paulada e tu vai querer falar por aí que foi homofobia, né? – pronto, o jeito animalesco, devasso e grunhido do marmanjo de dizer isso no meu cangote foi o que acabou de vez comigo.

- Sssssss, desgraçado! Gosta de paular cuzinho de viado, gosta? – provoquei.

- Nunca paulei, não, mas tu tá mostrando que é bom. Oooorrrffff! – o pirocudo me puxou pelo cabelo e só faltou meter os dentes na minha nuca, praticamente farejando meus ombros enquanto falava e entrava devagarzinho.

- Ah, é bom, é? FFFF! Safado do caralho, então mete logo essa rola toda na minha cuceta, vai?

- Como? Assim? – engatou firme, entrou com tudo e eu TRAVEI em tesão, vi estrelas nesse momento e tive a próstata ferroada em cabeça de pau.

- SSSSSSSSS, OOOINNFFFFFF! DOTADO DOS IN-

Foi a vez dele de tapar minha boca e me manter em silêncio enquanto remexeu o quadril e guardou seus 20cm de nabo dentro da minha terra afofada, propícia à plantação. Fui arrebitado, pisquei com a jararaca toda alojada dentro e foi uma das melhores sensações de ardência e também de prazer que já tive.

- HHMMMMFFFFFF! – não deu pra gemer alto com a boca tapada.

- UUUURRRSSSSS, QUE ISSO! – nem ele se aguentou com os trancos da minha toca envolvendo e agasalhando seu torpedo. – AAAARRFFFF! Como é que pode ser tão apertadinho assim? MMMSSSSS!

- ISSO, PUTO, ME ARREBENTA! SSSSSS! Não queria trair a mulher, canalha?! Pilantra, cafajeste!

- Cala boca, sua piranha do caralho! Vadia de beira de esquina, isso que tu é. Viado é pior que vagabunda, papo reto! – encheu a mão com um tapa firme na minha bunda, acelerou e cravejou lapa de pica fundo. – GGRR, SSSSSS! Aqui tu só obedece e toma paulada, cachorra, pega tua visão. OOOORRSSSS!

Repito, nem pareceu que a gente estava à mercê da madrugada na rua em Irajá, principalmente após vários minutos de pura putaria anal rolando. Eu apoiado no murinho da varanda do bar, amassado por dentro, a próstata massageada da melhor forma possível e o rabo sendo deliciosamente estocado por trás. A trolha extensa de um desconhecido fazendo meu corpo ir pra frente, mas suas mãos grossas presas em minha cintura e me ricocheteando de volta pra trás, ou seja, um engate perfeito e com o som do PLOCT, PLOCT, PLOCT crescendo perigosa e vertiginosamente entre nós.

- OOOORRRFFF! Bom pra caralho te empurrar, bem que tu deu o papo reto. Cuzão quente, ó? – fez a constatação, fincou e me arrepiou dos pés à cabeça. – HHMMMMM, SSSSSS! PUTA MERDA!

- AAAINNFFF! ISSO, PORRA! Mete, desgraçado, arrebenta meu lombo!

- Pode esfolar, pode?

- PODE, PUTO! OOINNSSS, SOCA!

- Vamo ver se tu aguenta então, viadinho abusado. Agora eu vou dar uma namorada nesse cuzinho pra ver se é igual xota mesmo, segura a emoção. – avisou, ajeitou posição, acelerou e não parou mais de meter, me arriando de quatro no chão da varanda do bar. – GRRRR, FFFFFF!

- OHNSSSSSS, BOM DEMAIS! ISSO, UUURRRSSS!

O trintão pirocudo e infiel virou um troglodita em cima de mim, transformou as estocadas intensas em cavalgadas profundas e aparentemente esqueceu que tinha mais de 20cm de poste no lugar da pica. Senti seu saco batendo espalhafatosamente contra o meu, nosso engate ficou puro e verdadeiro, a quentura me fez pensar que seria rasgado ao meio e outra vez os olhos reviraram de prazer escaldante.

- Não queria piroca, safada?! UUURRRSSSSS, CACHORRA!

- QUERO, MACHO! SOCA, PORRA!

- Gosta quando eu te soco lá no fundão, gosta? SSSSS! – fez a pergunta e macetou sem medo, me alargando na base da tromba. – Tesão de cu apertado, ó? E tu já veio limpinho, né? Prontinha pra ser marmitinha de macho na rua, é uma vadia mesmo, heheheehhe! Ffffff!

- Tô sempre pronto pra dar uma fortalecida num amigo que precisa, poxa. Hihihihihhi, ohnnssss! Para não, pode meter pra valer, que é disso que eu gosto.

De tão envergado seu corpo sobre o meu, eis que o pilantra me manteve de quatro, se ajeitou e ficou numa posição semelhante à da flexão por cima de mim, isto é, com o físico totalmente reto e a cintura num ângulo inclinado em relação à minha bunda. Tal mudança repentina na penetração me causou delírios graças ao aumento do atrito entre a vara longa do maridão infiel e as paredes e membranas internas do cuzinho.

- OOOOORRSSSS! Caralho, que diferença da porra! Tá me sentindo, tá?!

- FFFFF! E tem como não sentir uma rola enorme dessas, mozão? Delícia!

- Tá do jeito que tu gosta, viado? GRRR, SSSSS!

- Tá bom pra caralho, não para! Soca na maldade, vai?! Aaainnssss!

Ardendo de tesão e alucinado de prazer por ser possuído, dominado e cravejado num engate intenso igual ao daquele macho desconhecido, meu corpo aguentou pouco tempo de joelhos no chão, o excesso do peso dele me mantendo arrebitado causou um incêndio e, quando eu vi, já tava com o pau inchadaço e prestes a soltar muito leite nos azulejos do boteco.

- Eita, tô gozando! SSSSSSSS! – não deu pra segurar, gozei mesmo.

- Tá vendo como viado é foda? FFFFF! Gozando só de dar o cu, tem que gostar muito de entrar na vara, fala tu? AAAARRSSSS! – mas o próprio filho da puta também não tava mais resistindo aos encantos e ternuras da minha carne acolchoada, aconchegante e quentinha, deu pra perceber por seus trancos cada vez mais profundos, duradouros e cavalares.

- Oooinnnssss! Muito bom ser ardido assim, vai tomar no cu! Ffffff!

- Sabia que ia empurrar uma piranha no ódio hoje, só não tava ligado que ia ser uma vagabunda de luxo que nem tu, hehehehehehe! OOOORRRFF! Ó só o tamanhão desse cu? E pior que entra tudo facinho e sai limpo, como é que pode? – fez a pergunta, entrou inteiro e latejou, dando continuidade à trepada cabulosa mesmo após eu gozar. – SSSSSS, CARALHO! Tô pertinho de leitar também.

- HMMMMMFFFF! Puta que pariu, que macho desgraçado que você é!

O ápice da minha luxúria foi saber que somente com a esposa em casa ou com as safadas da rua que o dotado se permitia ter o prazer carnal, mas por causa de uma simples e rápida segunda olhada, ali estávamos nós praticando a boa e velha arte da vadiagem masculina e do atoísmo entre machos. Quer o nome da síntese de tudo isso em uma única palavra? Existe. Se chama cafuçaria. E a nata da cafuçaria é meter às pressas em plena rua, de madrugada, sob muita adrenalina, de quatro e arreganhado pra um macho aleatório que tinha brigado com a esposa em casa e precisava se vingar, esvaziando o saco num buraco. Sem hora, sem lugar, apenas bateu a vontade, rolou a segunda olhada e pronto, chegamos ao estopim.

- Caralho, vou gozar! UUUURRSSSS!

- Ssssss! Goza dentro, seu sem vergonha! Joga esse mingau no meu cu, vai? – pedi e continuei piscando o brioco enquanto ele acelerou contra.

- QUER LEITE, VIADO?! GRRRR, FFFFF!

- QUERO! GOZA DENTRO, TARADO!

- AH, TU QUER PORRA, É!? ENTÃO TOMA, PUTA! AAARSSSS! – aí o caralhudo prendeu as mãos em meus ombros, mudou a posição pra montar na minha traseira e voltou a me carcar acelerado e truculento por trás. – VOU TE DAR LEITE, VADIA! SSSSS!

- Eu quero, cadê!? OOHNNFFF!

- OOOORRSSSS, CARALHO! VÔ GOZAR, VIADO! TOMA LEITE, TOMA?! – deu a última cavada profunda, me queimou e daí pra frente foi só vomitada de escarro esbranquiçado, grosso, denso e pegajoso dentro, jogando muita cola escaldante por cima da minha próstata amassada. – HHMMMMSSSS, PUTA MERDA!

- AAAINNSSS! Que sensação é essa, vai se foder. – pensei que fosse desmaiar de tanto fogo me lambendo, ainda mais com o peso do sacana estocado e empinado em mim.

- SSSSSSSS! – pra completar, o trintão fez seu depósito carnal e voltou a estocar, como se quisesse ter a certeza de que injetou esperma até onde o mastro não conseguia alcançar. – Aaaarrrssssss, na moral, mané. Que foda foi essa, papo reto.

- Eu que o diga. Tô todo ardido. Mmmmffff.

Ele me deu um tapa na bunda, não demorou muito após a ejaculada e já foi tirando a tromba meia bomba e toda melecada de dentro do meu rego, pro meu deleite. A ardência aumentou, o incêndio me lambeu por inteiro e, mesmo depois de já ter gozado, eu tornei a ficar excitadão, de cuzinho mastigando a goma de sêmen do macho infiel, o pau borrachudo e os mamilos duros. A boca tomada pelo gosto salgado do tempero da pica dele, o físico recém esgotado por todo esforço, mas uma saciedade gigante e a convicção da satisfação plena. Eu tava feito e ele também, não dava pra negar.

- Ffffff! Cuzão cinco estrelas, sem neurose. Fortaleceu legal, padrinho, o saco chega a tá leve. Heheheheehhe! – na brincadeira, o pilantra balançou as bolas e mostrou o quão soltinhas estavam. – Queria um patrocínio desses é todo dia, gostei.

- Gostou mesmo, né? Falei, cara. Tem que confiar mais na safadeza. Deu pra aliviar a tensão?

- Ainda, pô. Ó como é que eu tô. – ele enxugou a testa suada com o antebraço, abanou a camiseta e tentou recuperar o fôlego aos poucos.

- Foda boa é assim. Uma delícia, tô satisfeito.

- Eu também, irmão. Já é, vou ganhar. – o puto subiu a bermuda, se despediu e não quis ficar mais tempo.

- Valeu. Até à próxima. – ri e ele entendeu meu recado.

Fiz a mesma coisa, me vesti, olhei pros lados antes de sair e logo percebi que, pelo menos numa primeira vista, estávamos sozinhos no bar escuro e vazio. Mas você sabe, é à segunda vista que as coisas pegam fogo. O sujeito nem me falou seu nome, apenas montou na bicicleta, começou a pedalar e me deixou pra trás, saindo dali com o saco vazio após o depósito que fez no meu lombo. Aplicação na poupança que fala, não? Enfim, eu também não demorei muito na esquina da minha rua, peguei a bicicleta e meti o pé, sendo que a hora de sentar no banco foi o que me mostrou que eu lembraria daquela foda clandestina por vários dias seguidos. Voltei pra casa suado, exausto, com os joelhos doendo, a garganta ardida e o lombo pegando fogo, mas pelo menos estava saciado, sem nenhuma sombra de fome e com o sorriso bobão de uma orelha à outra. Um brinde aos homens vadios e fáceis.

 .

.

.

.

ESSA E OUTRAS HISTÓRIAS FAZEM PARTE DA COLETÂNEA "O PALCO MEU", DISPONÍVEL PARA VENDA CLICANDO AQUI.



.¸.·°¯°·.¸.·°¯°·.¸.·OPERAÇÃO LEVA JATO 2022 [AMOSTRA GRÁTIS]



BOLSONARISTA BRIGOU NO LAVA JATO, TOMOU NA RACHADINHA E LEVOU JATO DE OITO MACHOS

Meu nome é Vitor, vulgo VT, dezoitão, magrinho definido, moreno tatuado, cabelinho na régua, disfarce afiado e o bigodinho fino, tudo descolorido. Nevou, né, pai? Mesmo sendo novinho, já aprontei muita merda nesse 021, já rodei uma vez e acabei de tornozeleira no pé, mas vida que segue. Minha parada é bater fute com os cria na pista, curtir um baile na quadra com os irmão, fumar balão, copão de uísque com energético, uma balinha de vez em quando, lolozada também, mas xerequinha tem que ter sempre. Não importa como: loira, morena, raspada, solteira ou casada, novinha ou coroa, tendo pepeca eu tô empurrando. Jogador não olha pra foto, tá ligado. Sou cria do Salgueiro, o tal do VTzada acelerado, faixa preta que elas gostam. Conheço gente pra caralho, ralo de segunda à sexta num lava jato no Centro do RJ, bico de ambulante nos ônibus quando o movimento de carro tá fraco e ainda faço entrega lá na comunidade quando um parceiro desenrola a moto. Bagulho comigo é sem miséria, filhote.

Segunda-feira de manhã o pique é outro, tá ligado? Eu já tava como? Não caiu a grana que eu tinha que receber na quinta-feira, quase não lavei carro na sexta por causa da chuva, a fiel terminou comigo no sábado à noite e o Mengão perdeu de virada no final do domingo. Fodido, mal pago, sem sexo e o saco pesado, aí eu te pergunto: como é que fica a cabeça do sujeito na segunda-feira de manhã? Simplesmente não fica, por isso que eu tava atribulado das ideias e sem paciência pra nada, muito menos pra trampar. E o foda é que eu sou do tipo que demonstra logo, pegou a visão? Fecho a cara de pitbull, faço bico, a carranca aparece e meus parelha já tão ligado que eu tô boladão com alguma parada, precisam nem perguntar.

- Coé, VT? Brotou cliente aí e eu tô pegado com a nave do patrão lá na frente, será que tu atende?

- Deixa comigo, Barão. Eu pego.

- Já é, mas cuida que esse é cliente antigo, já é? Amigo do Orelha.

- Confia, pô. – respirei fundo.

Um calor do caralho no Centro, o sol quente no alto do céu, eu só de short levinho da Nike colado no corpo, sem cueca por baixo e com a tromba balançando como sempre, porque minha parada é criar o bicho solto, talvez por isso eu seja sacudo. Saí pra calçada da ruazinha isolada onde a gente lavava os carros, ajeitei o celular preso na cintura e dei aquela coçada pra tirar uma bola da frente da outra, tá ligado? Aí me liguei na Mercedes estacionada e num senhor de braços cruzados, bem vestido, todo engomadinho de paletó e falando em inglês no celular. Aparência de uns 57, 58 anos, pele branca, relógio de ouro, cabelo e barba grisalhos, conservado e a cara de quem tinha grana.

- Bom dia, meu padrinho. Qual vai ser, serviço completo? – falei.

- Excuse me, dear. – ele falou no telefone antes de me olhar e responder. – Será que você pode deixar eu terminar a ligação?

- C-Claro, chapa. Foi mal, não quis atrapalhar. – tentei me desculpar pela intromissão.

- Ah, bem. Pensei que você tava com pressa. Eu tô pagando, não tô pagando?

- Calma aí, chefia, não é pra tanto.

- Muito bem.

Aí o coroa voltou a falar em inglês no celular e eu fiquei mais puto do que já tava. Sem dinheiro, boladão, as bolas cheias de mingau grosso pra injetar numa xota, irritado pela derrota do Mengão e ainda por cima tendo que aturar falta de educação e desaforo de um velhote mimado e filho da puta, isso em plena manhã de segunda. Depois falam que favelado que é mal educado, né? Preconceito do caralho. Enfim, como a Mercedes tava fechada e ele não saiu do telefone, eu quis adiantar o serviço, abri a borracha e comecei a passar uma água no capô. Quando o cara viu o que eu tava fazendo, ele interrompeu a ligação mais uma vez, veio correndo pro meu lado e me deu vários esporros.

- Mas que merda que você tá fazendo, seu moleque?!

- Ô, ô, ô, primeiramente meça a sua voz, parça. Sou sujeito homem, rapá, tá achando que tá falando com quem? Segura tua onda, porra.

Se eu não tivesse feito isso, ele teria continuado a falar alto comigo e eu com certeza teria plantado minha mão dentro dos cornos dele. Diante do meu tom à altura, o coroa me olhou, tirou o óculos de sol e me encarou com os olhos claros.

- Vem cá, tá pensando que essa Mercedes é que nem os latões que vocês tão acostumados a lavar aqui nessa espelunca?

- Ué, então tu veio aqui pra que? Vai lavar em outro lugar, pô.

- Quando não tem outro lugar, a gente vai até no piorzinho. É assim que funciona. – me respondeu com nojo.

- Não tô sacando qual é a tua, patrão. Brotou no lava jato pra que, pra procurar caô comigo? Qual é o teu problema?! – cruzei os braços, desliguei a mangueira e parei o serviço. – Tá de sacanagem com a minha cara, porra!?

- Quer que eu te explique? – ele desligou a ligação e falou olhando fundo nos meus olhos. – Não quero um pivete ladrãozinho que nem você fuçando minha Mercedes, entendeu?

Aí sim eu saí do sério, o sangue esquentou e a pressão subiu. Mó calor.

- LADRÃOZINHO!? Tá me chamando de ladrão, racista do caralho!?  Por causa da minha cor, seu merda?! Eu quebro a tua cara aqui mesmo, arrombado!

- Racista, eu? Lógico que não, não tô falando nada sobre a sua cor, moleque. Tô falando é disso aí, ó. – apontou pro meu pé e indicou a tornozeleira eletrônica. – Pra tá com um troço desses é porque boa coisa você não fez, né?

- E tu me conhece, seu otário!? Por acaso tu sabe da onde eu vim, quem eu sou?! Como é que tu me acusa assim sem nem saber o meu nome, seu verme do caralho!? – perdi a paciência de vez e aumentei o tom de voz, aí dei um empurrão no peitoral e o velhote bateu com as costas na lateral da Mercedes.

Não tinha ninguém na ruazinha de fundos onde a gente tava, então o maluco ficou fodido na minha mão, indefeso e com cara de quem amedrontou com a minha atitude.

- E agora, vai fazer o que?!

- Desculpa, cara, desculpa. Só não me bate, por favor!

- Tu me trata mal, me chama de ladrão sem me conhecer e agora pede desculpa? Sou sujeito homem, caralho! – dei um soco numa chapa de metal que tava perto da gente e ele ficou ainda mais acuado.

- É sério, não me machuca! Por favor, eu sou casado, não posso chegar em casa machucado, te implo-

- Um velho insuportável desses e é casado?! Quem é a guerreira que te aguenta, babaca? Tem mulher porra nenhuma, tu deve ser sozinho na vida, cuzão! Filho da puta!

- Eu tenho mulher, tenho família. Te mostro a foto no porta-retratos, quer ver? – o pilantra abriu a porta da Mercedes e se apoiou pro lado de dentro pra buscar a fotografia.

Nessa posição, a parte de trás do terno dele subiu, a calça social desceu e eu não acreditei quando vi as alças de uma calcinha de renda socadas no furico do coroa.

- Ah, não! Não tô botando fé nisso, não. É brincadeira, né?

Ele saiu do carro assustado, segurou a foto da família e me mostrou, mas eu não quis saber de mais nada. Estávamos só eu e ele ali no canto da rua, o filho da puta zoando o meu plantão e escondendo o jogo do que realmente gostava. Não tive como segurar a bola depois do que vi.

- Tu vem pra cá me encher a porra do saco e ainda vem de calcinha, é, velhote? Tá de sacanagem?!

- Calcinha, eu? Você tá maluco?

- Então que porra que é isso daqui? – meti o mãozão na lateral da cintura dele, dedei o elástico da calcinha e puxei pra mim. – Responde aí, cuzão, que porra é essa!?

- I-I-Isso? Ah, isso é, é que a minha esposa, ela, ela, ela-

- Tá gaguejando, paizão? Bahahahahahaha! Agora vê se pode uma porra dessas. Mereço, tinha que ser comigo.

- Por favor, moleque, não me machuca. É a única coisa que eu te peço, não me bate, não.

- Tu tá com medo de mim?

- Pra caralho! Desculpa a minha grosseria. O que você quer pra me deixar ir embora?

Sendo que eu nem tava segurando o canalha ali, ele ficou porque quis. Ainda puto, fui até o balde com água e sabão no chão, peguei a esponja úmida e passei sem pena nos ombros do paletó do coroa, de propósito mesmo, pra ver se ele saía do sério o tanto quanto me tirou da linha. Assim que sentiu a água gelada molhando a roupa engomadinha, ele deu um soluço e não acreditou no que eu tava fazendo.

- Te dou dinheiro, faço tudo que você quiser, mas não me mach-

- Ssssssh, cala a porra a boca, miserável. Tu não gosta de tirar uma onda com a cara dos outros? Agora sou que vou te mostrar a grosseria, toma. – entreguei a esponja pra ele e dei a ordem. – Lava essa porra direitinho e deixa tudo brilhando, enquanto eu fico ali sentado coçando meu saco.

- Tá brincando, né?

Segurei o arrombado pela gola da blusa, botei ele contra a lateral da Mercedes e mostrei a cara de pitbull, pra ele saber quem é que mandava ali.

- LAVA ESSA PORRA AGORA, FILHO TA PUTA! Quer que te xingue, arrombado!? – meti um tapa na cara, peguei pela nuca e joguei no capô do carro.

Ele caiu meio que de quatro, quase escorregou e eu o peguei por trás, colando meu corpo no lombo do cinquentão sem querer. O contato da minha jeba com o formato da bunda dele me deixou emborrachado, lembrei que podia usar e abusar e aí sim a humilhação virou uma brincadeira na minha mão. Outra vez apertei sua nuca, esfreguei sua fuça no capô molhado e permaneci grudado na traseira, enquanto o piranho se esforçou pra passar sabão na Mercedes sem me contrariar.

- Isso, vai lavar essa porra na moral. Quero que tu deixe brilhando, escutou? – apontei na cara dele, passei mais sabão no rosto do cretino e ele chegou a soprar bolhas, de tão à minha mercê que ficou. – Seu branco azedo do caralho! Tu tem a cor da minha porra, sabia? Agora tô pegando a visão do que tu veio fazer aqui no lava jato hoje, cuzão. Heheheheehe!

- Por favor, só não me machuca.

- Relaxa, patrão, não vou te machucar, não. Não muito, hehehehehe! Lambe essa porra, vai? Lambe o capô do teu carro, quero ver. – mantive minha mão na nuca dele como se fosse seu dono e o desgraçado não resistiu, obedeceu e lambeu. – Isso, cachorra! Cadela. Tua parada é servir macho na marra, né? Tô ligado, de vez em quando brota uns corno aqui querendo que coma a xota da mulher, tô acostumado. Brocha do caralho, hahahahaah!

Puxei-lhe pelo cabelo grisalho, mandei abrir a boca e o puto abriu. Sol do meio dia no céu, nós dois isolados na rua projetada e oculta entre dois blocos de prédios do Centro e eu cuspindo na goela do casado, deixando ele molhado e ensaboado com a esponja de lavar carro. A cena de um pai de família rico e mandão se submetendo à minha vontade mexeu comigo, a borracha começou a engrossar no short da Nike e daí pra frente foi queda livre. Sem controle, abaixei o maduro na minha cintura, arriei só o elástico da roupa e botei o sem vergonha pra cheirar minha pentelhada suada do trampo pesado desde cedo.

- É disso aqui que tu gosta, né? Viadinho do caralho, cheira essa porra!

- Sssssss, pivete sem noção. Deixa eu ir embora, vai?

- Sem noção é a minha piroca, vai cheirar sim. – fiz força, ele não resistiu e se pôs a me farejar feito cadela no cio. – Isso, porra! Me tira do sério, brota só de calcinha e vem com essa de não vai cheirar? Vai, claro que vai. Eu que mando nessa porra, tu tá maluco?

Usei as mãos nas orelhas dele, fiz de alças e prendi o cafajeste no meu púbis.

- Lambe meus pentelhos, babaca.

- Quê?

- Eu mandei lamber minha pentelhada, tá surdo? – mais pressão e o coroa mergulhou nos meus pelos sem hesitar, enfiando as narinas bem na raiz dos fios grossos e absorvendo todo meu suor.

Botou até as mãos em volta dos meus quartos pra ganhar firmeza, foi aí que eu vi que tudo aquilo era bom demais pra ele. E pra mim também, não deu pra negar, até porque, vou dar o papo reto, meu saco tava pesadaço e precisava de uma esvaziada urgente. O cinquentão se sentiu em casa, alisou minhas pernas e já foi subindo com a mão na minha vara borrachuda, só que eu dei um tapa na mão boba e mandei deixar de ser abusado.

- Tira a mão da minha pica, viado, tu tá maluco? Meu negócio é xereca, porra, tu tá aqui é pra ser humilhado. Brotou pra sofrer na mão de moleque favelado, né disso que tu veio atrás? Baitola! Seu cheira pica do caralho! – botei o saco preto pra fora pela saída da perna do short e dei mais uma ordem. – Bora, mete o nariz na minha bola esquerda, anda.

- Tá falando sério?

- Eu tenho cara de quem brinca, viadão? Tu não é viado, ô seu corno incubado? Cheira logo, porra, tá esperando o quê!? Vai voltar pra casa com o cheirão do meu saco suado na cara, filho da puta! – mais tapa na fuça, agora eu mesmo me apressei e joguei a pochete na cara dele. – Aí, puto, é pra cheirar mesmo. Vê se tá gostoso o meu suor, vai? Sssssss!

Na malícia, ele cheirou, cheirou, disfarçou e deu uma lambida no peso dos meus culhões, aí tive que dar mais um tapa pra corrigir o sacana, outra cuspida grossa na língua dele e só então o grisalho voltou a me obedecer.

- Mandei cheirar, caralho, não é pra me lamber, não. Cheira minhas bola, anda!

Dito e feito, não teve tempo ruim ou empecilho pra segurar a emoção naquele momento. O foda é que quanto mais ele farejava, mais minha peça foi ficando empedrecida, envergada, amontoada de leite acumulado no saco. Um tesão do caralho tomou conta de mim, cheguei a babar pela piroca e o babão transpareceu no short, assim como o volume da tromba apontando pro lado. O velho viu a cena e tentou pegar, mas eu o impedi e dei mais esporros de corretivo, afinal de contas ele precisava de uma lição e eu sou adestrador nato de cadela vagabunda.

- TÁ MALUCO, ARROMBADO!? QUER MORRER, PORRA!? PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO!?

- Foi mal, desculpa! Desculpa, eu juro que paro, não me machuca.

- A próxima vez que tu tentar dar uma de esperto comigo eu vou te machucar, florzinha do caralho! Viado abusado. Tua esposa sabe que tu vem pra rua atrás de piroca preta de lava jato, sabe? Otário!

Marrentão e cheio de ódio, tomei o celular dele e mandei desbloquear a tela. Obediente, ele me devolveu o telefone, eu botei o caralho meia bomba pra fora e sacudi de um lado pro outro, deixando o maduro hipnotizado e de olhos vidrados na minha pomba pentelhuda. Abri a câmera, comecei a filmar da minha cintura pra baixo e peguei o ângulo de visão perfeito do velhote ajoelhado entre as minhas pernas.

- Aqui, ó, rapaziada. Brotou de nariz empinado no lava jato, perturbou e só sossegou quando levou jato, ó? Viadão do caralho, não pode ver um piru que já cai de joelho, quer nem saber de quem é a rola, bahahahahahah! Não vale o pau que chupa, papo reto. Ajoelhado aos meus pés, deixou a patroa em casa e brotou querendo leite, vê se pode? Fala aí, cornão, o que tu quer de mim?

- Por favor, rapaz, desliga isso. – falou, mas não tirou os olhos da minha caceta enquanto eu mexi o quadril pros lados.

- Ué, mas não foi tu que brotou atrás de mim querendo picão, puto? Dá o papo reto aí pra rapaziada, pô, vai ficar batendo neurose uma hora dessa? Coé, coroa, abre o olho. – bati de propósito com a pilastra no rosto dele, o infeliz mordeu a isca e se deixou impregnar do meu suor quente. – Ah, lá? Num tô dizendo, paizão? Bahahahahaha! Todo corno manso se amarra em pica, não tem jeito.

- Desliga essa porra aí, garotão. Tô te falando, isso vai dar merda pra mim.

- Só desligo se tu falar que não quer cair de boca no meu pau. – desafiei.

Cheio de fogo e querendo me vingar na putaria, arregacei a pica, o prepúcio borrachudo recuou e revelou a chapeleta graúda que era a cabeça do meu piru. Como eu tava trampando na rua e suando há mó tempão, a glande tava com um pouco daquele queijo dos vários mijões que eu dei, subiu um cheirão do meu suor e, sem neurose, era tudo que eu precisava pra dar uma gastada com o pilantra.

- Vai falar não? Vou continuar gravando.

- Moleque, para com isso. Desliga, vai?

- Diz, pô. Fala que não quer dar uma chupada na cabeça da minha pica.

- Por favor. – ele continuou resistindo, mas babando no meu cacete.

- É simples, patrão. Tão difícil falar que não quer mamar? Não consegue mentir, né? Bahahahahahaha!

- Assim você acaba comigo. Já pensou se a minha mulher vê esse vídeo?

- Vê o quê? Que o maridão gosta de arrumar problema com macho na rua pra tomar leite? Tu é casado, seu merda, pai de família! Paga aí de bom moço, mas ó como é que é falso moralista. – dei duas batidas com o freio na bochecha dele, segui gravando tudo e o puto deu um cheirão na cabeça do caralho. – Tô dizendo, viado. Hehehehehehe! Até de queijo tu gosta, né? Porcão, mané. Imagina teu filho sabendo que o pai dele faz isso?

- Não bota a minha família no meio, cara, por fa-

- Eu falo da porra que eu quiser, seu viadinho incubado, tá me escutando!? – puxei pelo cabelo, falei na cara dele, meti outro tapa no meio da cara e deixei meu dedo entrar na boca do cretino, pra ir na garganta mesmo. – Eu que mando nessa porra, tu perdeu a noção!? Filho de uma puta! Alemão do caralho!

Tudo registrado, tudo sendo gravado no celular do corno manso.

- Bom, já que tu não vai falar, então abre o bocão e fecha os olhos que eu vou dar o que tu merece.

- Sério!? – ele esqueceu de disfarçar e animou rápido demais.

- Tu não quer pica? Vou te dar, pô, mas quero ver mamar do jeito que tá. Suadaço, trampei a manhã toda. Abre a boca e fecha os olhos.

O cinquentão obedeceu, botou o linguão pra fora e eu gravei o momento exato que apontei o palhaço na garganta dele e larguei o jato de mijão lá dentrão. Chegou a fazer uma poça quente de mijada, o puto abriu os olhos e sua primeira reação foi fechar a boca e engolir tudão. Mermão, aí eu fiquei doido, deu não. Pensei que tava humilhando o desgraçado e ele simplesmente mostrou que tava ali pra me obedecer, mesmo dizendo que não e disfarçando pra caralho no vídeo.

- Ssssssss! Viado é do caralho, tão vendo aí? Ó a sede que esse bezerrinho tá, ó? É tão viciado em macho que toma tudo que sai do meu piru, tá nem aí se é esperma, suor, mijão. Isso porque é pai de família, imagina se não fosse, hahahahahaha!

Gravação rolando a mil por hora, o vellho engolindo minhas jatadas de mijo e nem se importando mais de eu deixar tudo registrado em vídeo, pelo contrário, até mijada na cara ele tomou, ou seja, deu pra ver que ficou amarradão na água que tirei do joelho. Num momento de relance, olhei pro lado de dentro do carro dele e percebi um detalhe inesperado: o adesivo verde e amarelo com os dizeres Deus, pátria e família. Maluco, eu perdi toda e qualquer trava que eu tinha até esse momento, papo reto. Perdi a linha, misturei o ódio com a putaria e o próprio sem vergonha percebeu minha mudança de humor e de comportamento.

- Aaaaah, não boto fé. Quem é que põe a porra de um adesivo xexelento do Bolsonaro numa Mercedes, cuzão?! Vai se foder, tu deve ser muito infeliz mesmo, né não? – reclamei.

- Ah, pronto. Não vai me dizer que além de marrento você votou no ex-presidiário?! – falar de política foi o que deixou ele puto de verdade, e não o fato de cheirar meus pentelhos, meu saco suado ou beber meu mijo.

- O Lula tá solto e é presidente, seu babaca! Dia primeiro de janeiro o Bolsonaro tá preso, pode aguardar. E ó, já que tu ama tanto o teu miliciano assim, então tu vai pagar da melhor forma. – segurei pelo cabelo, abaixei o filho da puta no meu pé e fiz ele lamber minha tornozeleira eletrônica. – Tu não me chamou de ladrãozinho? Diz pra mim que tu se amarra em mijão de bandido, então, quero ver.

- Affff, seu garoto atrevido! Nunca que eu vou me submeter a um pobre fodido que vota em ladrão!

- Sou pobre mermo, mas tenho uma piroca do tamanho que tu e a tua mulher curtem, cuzão do caralho! O teu negócio é pica, porra, para de se enganar. Enganando esposa, enganando os filhos e quer falar de família? Te tomar no cu, rapá! Fala logo, filho da puta, tô de brincadeira contigo não! – tapas na cara e um cuspidão na língua.

- Eu me amarro em mijo de bandido, caralho. Hmmmmf! – ele finalmente se rendeu à câmera. – Eu me amarro em mijo de macho e tô tomando o de um moleque que votou no Lula, porque esse é o meu lugar.

- Isso aí, aprendeu rapidinho, caralho. Tô gostando de ver, piranho. Vem cá, toma tua recompensa pelo bom comportamento.

Bati com o pau suado na cara dele, o sem vergonha abriu o bocão com gosto e eu afundei a borracha lá no fundo da goela, porém fiz na intenção da humilhação e também da limpeza e não na da mamada, até porque não ia deixar ele me mamar pra ver leite.

- Deixa minha caceta limpa, vai? Vou fazer tua boca de esponja, seu puto, quero ver meu pau brilhando. Baba bastante. Tá sentindo gostinho de carne mijada, tá? Seu piranho sem vergonha, deixa minha piroca lustrada, anda.

- Ghmmmmmm! – é claro que ele me obedeceu, mas eu tive que manter a mão presa no cabelo do velho pra ele não se empolgar e achar que tava me pagando um boquete.

- Aí sim, velhote, tu é dedicado mesmo, ein? – não parei de gravar, muito satisfeito com a cena de um bolsominion limpando a sujeira e o suor da minha piroca na língua. – Para não, deixa limpinho. Isso, puto. Gosta mesmo de lava jato, né? Hehehehehe, sssssss! Limpa teu macho.

Ele linguou no freio, esfregou as papilas nas bordas da cabeçota, deixou minha uretra brilhando e aos poucos a peça ficou totalmente limpa outra vez, com muita saliva entre a glande e o corpo da pica. O cheiro do suor se misturou com o da boca do coroa, meu caralho sem querer foi crescendo de tamanho e, quando dei por mim, a borracha tava começando a dar sinal de que ia entrar em ponto de bala a qualquer momento, aí eu soube que era hora de parar.

- Chega, já dei teu agrado por hoje. – só então parei de gravar, salvei o vídeo e anotei meu celular nos contatos do celular dele, na intenção de enviar as imagens pra mim no Zap.

Foi o que fiz. Tinha que ter guardado comigo o vídeo do dia que botei um cinquentão ordinário pra limpar minha rola suada, cheirar minha pentelhada, farejar minhas bolas e tomar meu mijo, não dava pra deixar passar batido. Enquanto eu mexi em seu telefone, o arrombado tentou abocanhar minha vara meia bomba, mas eu não deixei. Brinquei o suficiente pra me sentir por cima da situação, paguei minha vingança com dominação em cima do mais velho, então não tive porque ir além e passar do meu limite. Ou pelo menos foi o que pensei, porque a porta dos fundos abriu nesse momento e o meu parceiro Barão voltou. Assim que ele viu o que a gente tava aprontando, o inocente largou o balde, botou a mão na cabeça, arregalou os olhos e ficou de boca aberta com a cena.

- Caralho, VT! Tu tá maluco!? O cara é cliente VIP do Orelha, paizão!

- Cliente VIP de cu é piroca, irmão, esse filho da puta aqui me chamou de ladrão. – dei-lhe mais dois tapas na fuça, apontei o dedo na cara do velhaco e mantive minha postura de alfa mandão. – Fala pra ele quem foi que veio cheio de marra pra cima de mim, viadão. Desembucha, puta!

- É disso que eu gosto, caralho! Bota essa piroca na minha boca, vai? – o velho respondeu.

- Puta que pariu! Só pode ser brincadeira, né não? – Barão não acreditou.

- Também pensei que fosse, cria, mas é papo reto, pô. Sem neurose, o velhote se amarra em pica mermo. Chega aqui pra tu ver se não.

- Caô? – sem saber como reagir, meu parelha veio pro nosso lado e deu a primeira coçada no saco.

Meu colega também é lava jato no Centro comigo, tem 23 anos, é um pouco barrigudo, moreno escuro, careca, mais alto que eu, parrudo, o corpo peludo, mora na Vila Vintém e a gente se conhece desde a época que trampava de ambulante no comércio do Saara. O Barão olhou pros lados, viu que a gente tava sozinho ali na rua projetada, depois olhou pro cinquentão de cara toda mijada e deu outra patolada na rola no short.

- Então quer dizer que o teu negócio é chupar bola, é, velhote? Né zoação, não? – meu parceiro perguntou.

- Mas tem que ficar entre a gente, moleque, ninguém pode saber. – o viado respondeu e riu, já manjando o Barão e lambendo os beiços.

- Esse corno me chamou de ladrão, chamou o lava jato de espelunca e ainda votou no Bolsonaro, tu tem noção, cria?

- CAÔ!? – aí sim o Barão apertou a trolha na roupa. – Tu é bolsominion, seu merdinha?! Defende a família é? Ah, não, então pera aí.

Sem medo da repreensão, meu colega do lava jato botou a cobra pra fora pela saída da perna do short, deu duas pauladas molengas com a chibata no rosto do maduro e afundou a pentelhada grossa nas narinas do sem vergonha, o obrigando a sentir todo o cheiro da masculinidade quente, salgada e aflorada. E o suor, é claro. Foi parecido com o que eu fiz minutos atrás, só que dessa vez eu fiquei só olhando o show de pertinho e sem me envolver diretamente. Quis ver se o Barão ia se sentir tão à vontade quanto eu mesmo fiquei diante do maduro piranho, tipo um experimento.

- Tu não fala que é da família tradicional, corno? Abre o bocão pra eu te mostrar o tamanho da minha tradição, vai?

- Abre essa porra, sua cadela! – dei a ordem, segurei as orelhas do sacana por trás e ele obedeceu, abrindo a boca.

A próxima cena foi do meu parelha afundando uma pica obesa e muito massuda diretamente na goela do mais velho, dando início à uma mamada babada, com cheirão de suor, de mijo, e acontecendo na maior naturalidade atrás da Mercedes.

- Ssssssss! Defende família cristã e cai de boca no meu caralho desse jeito, é, putinha? Como que pode a hipocrisia, ein? FFFFFF!

- Te dei o papo, paizão, esse aqui gosta é muito de pica, engana ninguém.

- Gmmmmm! – de boca cheia, o canalha mal conseguiu responder.

- Oooorrsssss! Tô vendo, tá mamando melhor que a minha mina, pô. Ó?

Primeira vez que eu vi uma putaria entre dois caras rolando de verdade na minha frente, porque o Barão não quis limpar a piroca na boca do viado da mesma maneira que eu fiz, pelo contrário, a intenção do meu colega foi botar pra mamar, por isso a vara cresceu, a ereção se formou em menos de um minuto de boquete e o velho passou a chupar e a punhetar meu amigo.

- Isso, vagabunda, já tá até ligado como é que eu gosto, né? Heheheheh! Engole tudo, vai? Deixa bater lá na goela, que eu quero que tu volte pra casa com a garganta doendo e a tua mulher pergunte se é gripezinha, cuzão. ASSIM, PUTA! SSSSSSSS, CARALHO!

- Engole tudo, porra, ele mandou! – pressionei o crânio do cretino pra dentro da cintura do Barão, o boquete ganhou mais profundidade e os lábios do coroa selaram a base da rola grossa do meu parceiro.

- AAAARRRRRGH, SSSSS! Puta merda, perco tudo quando vai no talo!

- GMMMMM! – até o boqueteiro ameaçou engasgar com a pressão.

- Calma, sem pressa, puto. Sem fome, a piroca dele não vai fugir de tu. – controlei sua cabeça pra não rolar engasgada, ajudei os dois no ritmo e logo a garganta profunda voltou a acontecer de boa, com o saco do Barão escorado no queixo do corninho.

Bagulho ficou como? O cria na pontinha dos pés, um barulho do caralho das gargantadas rolando, mó pressão na goela do viado safado e pareceu uma cena de pornô profissional bem na minha frente. Parada foi tipo mágica, porque meu camarada botou a bengala praticamente mole e borrachuda dentro da boca do velhote e a lagarta virou uma tora lá dentro, pareceu uma jiboia quando saiu.

- UUUURRRSSS! Lugar de golpista chorão é na cabeça da minha piroca, seu sem vergonha. FFFFFF! Quero ver defender a família enquanto me chupa, vai? Heheheheheeh, filho da puta!

- Agora tu vê? Adesivo de conservador na porra do carro, mas adora conservar uma pomba preta na garganta, ó? Hahahahahah! – não deixei barato.

O Barão deu com o cano na língua do guloso, botou ele pra chupar as bolas gordas e confesso que comecei a ficar galudão com tudo que tava vendo, porque foi papo de uns cinco minutos de mamada, suor, tapa na cara, cuspida, babão de pica e cheirão de mijo tomando conta, ao vivo e inédito.

- Aqui é piroca acima da tua boca e meu saco acima da tua língua, seu otário! Quem tu pensa que é pra chamar meu colega de ladrão? – deu uns tapas no viado pra ficar esperto, espetou a caceta morena de propósito na goela dele e acelerou truculento. – SSSSSSSS! Agora aguenta, puta! Não queria problema!? OOORRRFFFF!

- Isso, arrebenta esse corno manso do caralho. Dá descanso pra ele não.

- MMMMMFFFF! – o piranho praticamente soterrado em pentelhada, bolas, saco e pica, mamando pra valer e lacrimejando de orgulho pelo serviço que tava prestando.

- AAAARRRSSSSS! Aí, o arrombado tá até rindo, pô. Ele gosta, sabe que nasceu pra isso, hehehehehe! Nasceu pra servir preto, branquelo do caralho! Engole essa piroca, vai? Chupa ela toda, vadia. Vagabunda! Hahahahah, FFFF!

Do nada, a porta que dava pros fundos abriu e o barulho chamou nossa atenção. Mó susto do caralho, até que o Miltinho apareceu, cruzou os braços e olhou exatamente pra onde a gente tava.

- Caralho, cuzão, como é que tu dá um susto desses?! – reclamei logo.

- Coé, irmão, tá de sacanagem!? – Barão também se assustou.

Mas diferentemente dele, o Miltinho não se chocou com o que viu, bem pelo contrário, o cria já piou pro nosso lado, se meteu na brincadeira e não teve tempo ruim.

- Tá na chuva é pra se molhar, né não? Fala tu, VT? Hehehehehehe!

- Cai dentro, paizão, é nós que manda nessa porra. Gahahah! – concordei.

- Vai fundo, mermão, a garganta desse viado parece até um trampolim. – Barão também fechou.

Miltinho é o mais magrinho e baixinho de nós, porém o mais dotado, porque ele não se demorou e tirou uma piroca muito grande de dentro da bermuda tactel, e o foda é que era imensa de largura e de comprimento. Ele também é o mais claro, apesar de pardo. Barbicha só no queixo, cabelo na máquina dois, as pernas meio arqueadas por causa do fute, 19 anos e o mesmo pique de baile, de copão e de balinha que eu. Morador do CPX do Acari, braço fechado de tatuagem, cordão, relógio no pulso, meio playboyzinho de jeito, mas trampa de flanelinha no bloco em frente ao lava jato, arrumando os carros e cobrando taxa dos engravatados que trabalham nos edifícios do Centro.

- Hmmmmmsss! Boquinha quente da porra, ein? Mó tempão que eu não ganho uma mamada caprichada, papo reto. Ooorrrfffff!

- Encaçapa essa cadela, Miltinho, perdoa não. Pode macetar, ele é nosso.

- É, cria, o velho gosta de piroca. Amassa, bora botar pra mamar junto, ó. – Barão parou do lado do flanelinha tatuado, botou a rola escura e, juntos, eles visitaram a boca do sem vergonha. – SSSSSSS! Aí sim, caralho!

- FFFFF, AAARRSS! Boquinha tão miúda que minha piroca tá toda por cima da tua, parelha.

- É bom que a gente mata esse trouxa engasgado, pô. Hehehehehe! UUURRRSSSS! – não satisfeito, o Barão acelerou a cintura e meteu pra engasgar de propósito, ainda segurou no cabelo grisalho do maduro pra ter firmeza nas ferroadas. – AAAARRRFFFFF! Sustenta, filho da puta! Brotou aqui pra isso, agora tem que sustentar!

- SSSSSSS! Como é que aguenta duas tora grossa na boca ao mesmo tempo?

- É viado, né, paizão? Tá acostumado. Isso aí dá o cu feliz, sorrindo.

Apesar de mais claro que eu e o Barão, o pau do Miltinho também é moreno e bem mais escuro que sua pele parda, ou seja, o sacana do velhaco tava literalmente cercado de vara preta, de suor de macho trabalhador e do cheiro de mijão, não teve escapatória. E o riso no rosto dele foi impagável, deu pra ver que tava gostando, empenhado e mamando meus parceiros como pôde.

- Tá feliz, corninho? Tá satisfeito? Não era isso que tu queria, seu puto? Hehehehehe! Agora vai ter que mamar tudo, não tem jeito. Vai sair daqui com a boca feita de xota e o queixo com cheiro de saco de lava jato e de flanelinha, cuzão! Hahahahahaha, cadela! Vagabunda, cachorra! – fui o único a não colocar pra mamar, mas continuei em volta incentivando, me metendo, interagindo com o boquete e gravando novamente o boqueteiro com seu iPhone. – Olha aqui pra câmera enquanto eu te gravo, ô sua biscate. Gosta de chupar cabeça de rola até ficar com bafão de mijo, é?

- Isso, agora chupa um pouco o meu caralho e bate uma pro Barão, vai? – Miltinho mandou e foi prontamente atendido. – Aí, porra! Ssssssss! Boca quente! Para não, só mama. Chupa a cabeça e engole tudo. OOOORRSSSS!

- Vai batendo, caralho. – Barão deu a ordem e também foi atendido, sendo masturbado enquanto o flanelinha era mamado. – Isso, viado, tu brotou pra trabalhar na minha piroca, porra. FFFFFF! Continua, para não. Hmmmmssss!

- GGMMMM! – o cinquentão chupou um e masturbou o outro, usando uma das mãos pra massagear o saco do Miltinho enquanto se dividia em dois.

- Falei que quem manda nessa porra é nós, caralho. Amassa esse corno manso. – não parei de filmar no celular dele.

Uma parada que me deixou galudão é que simplesmente o coroa virou um fantoche, um boneco entregue na nossa mão e totalmente à mercê. Ele não teve direito de opinar ou escolher, só obedeceu, ficou de joelhos no chão da rua fechada e caiu de boca na caceta borrachuda do Miltinho, nem aí pra nada além de pica. O velhote era casado, tava todo engomadinho de terno e gravata, falava inglês, tinha família cristã em casa, mais de cinquenta anos de vida, provavelmente uma boa carreira nos negócios e ainda por cima dirigia uma Mercedes com adesivo do Bolsonaro, então a falta de vergonha na cara foi o que mais me tirou do sério naquele corno filho da puta.

- Chupa meu saco, viadinho. – Miltinho suspendeu a caceta morena e deixou a pochete pro mais velho engolir. – Isso, SSSSSS! Uma de cada vez, depois as duas, vai? Dá uma espanada com a língua, que eu tô suadão do calor. Assim, puto, na disciplina. FFFFFF! Agora engole tudo. Engole, filho da puta!

- Arrebenta esse corninho, arrebenta que ele gosta. Hehehehehe!

- Corno manso do caralho. Ele se amarra, tá até rindo.

- Coé, VT, onde foi que tu arranjou um piranho profissa desses? Me passa o endereço, jogador. Heheheehe! Uuuurrsssss! – meu parceiro flanelinha achou graça, manteve o sem vergonha engasgado nas bolas e não parou de gemer sincerão.

- Esse otário é cliente VIP do Orelha, irmão. Brotou cheio de marra no lava jato, me chamou de ladrão e achou que ia ficar por isso, cuzão do caralho. – expliquei.

Sem neurose, parece até que eu adivinhei. Acabei de falar e a porta dos fundos abriu outra vez, aí entrou ele, o maluco que fez toda a nossa putaria acabar na mesma hora.

- Posso saber que PALHAÇADA DO CARALHO é essa que tá acontecendo aqui?! – o cara deu dois porradões no portão e gritou com a gente.

Ex-lutador de artes marciais, atualmente aposentado da trocação de porrada, mas ainda com as orelhas estouradas de tanto lutar no tatame. Moreno claro, pele parda, 42 anos, corpo inteiraço, conservado por causa das lutas, com um tatuagem desbotada e o peitoral ainda dividido, apesar de não estar tão imponente como já foi um dia. Pelos no meio do peito, cavanhaque desgrenhado, a barba por fazer, mó cara daqueles bebum de boteco, o rosto um tanto quanto descuidado e acabado, não tão inteiro quanto o resto da carcaça. Sempre planejando alguma coisa na mente, seja olhando mulher na rua ou pensando em maneiras de ganhar dinheiro, esse é o Silas.

- Ch-Chefe!? Calma aí, eu posso explicar! – o Barão foi o primeiro a dizer.

- O cara implorou por pica, Orelha, papo reto. – mesmo não participando do boquetão, fiz minha parte e tentei argumentar. – Me chamou de ladrão, tentou me humilhar, tu não tem noção.

- Sem caô, chefia! Escuta nós, Orelha, só obedecemo o cara. Foi ele que pediu rola. – até o Miltinho tentou, mesmo não sendo funcionário do lava jato do Orelha.

- Não, mano, vocês não podem tá fazendo isso, né possível. – indignado, o Silas, vulgo Orelha, esfregou as mãos no rosto, veio pra perto da gente e por um minuto eu vi que a porrada ia comer, afinal de contas, ele que era dono daquela porra toda ali.

O ex-lutador quarentão tava de calça jeans justa, sapatos sociais e blusa de botões aberta no peitoral, pra não falar do perfume vagabundo. Orelha parou na nossa frente, cruzou os braços, fez pose de marra e encarou cada um de nós, incluindo o puto do velhote submisso.

- Eu perdi um monte de encomenda atrasada por causa desse bando de terrorista que tá fechando a porra das estradas, tô puto PRA CARALHO e vocês se aliviando no ambiente de trabalho, bando de desocupado!? Perdi mais de dez mil em mercadoria, vocês têm ideia!? Minha vontade é socar rola no cu do primeiro bolsominion que eu ver na minha frente, sem neurose. Agora me dá uma boa razão pra eu não mandar geral pro olho da rua.

A pergunta e a resposta vieram prontas pra mim.

- Ali, patrão. – apontei pro interior da Mercedes e mostrei o adesivo.

Orelha suspendeu um pouco o rosto pra enxergar melhor, viu o que todos nós vimos e descruzou os braços na mesma hora. Se aproximou do cinquentão ajoelhado entre a gente, olhou diretamente na cara dele e falou sério.

- Desculpa pela putaria que meus funcionários fizeram contigo, Olavo. Tu já é cliente VIP, tá sempre por aqui e eu sei que cada um vota em quem quer. Fora que tô ligado que tu pensa diferente desses desocupados que tão tampando as estradas por aí. Tu vota no Bolsonaro, mas não concorda com ato de terrorismo, né verdade?

- A GENTE QUER O ALEXANDRE DE MORAES PRESO ATÉ MEIA NOITE, SEU BABACA! – o tal do Olavo gritou na cara do Orelha e deixou o chefe sentir o bafo de rola e de mijão.

- OLAVO!? – o Orelha ficou sem jeito com a reação inesperada.

- A gente avisou, patrão. – falei.

- Vixe. – o Barão deu um suspiro.

- Agora fodeu. – Miltinho concordou.

- Tu tá interpretando um personagem, não é possível. – nosso chefe não acreditou.

- PERSONAGEM PORRA NENHUMA, SILAS! Cadê!? Você não falou que ia torar o cu do primeiro eleitor do mito que tu encontrasse?! Quero ver! – o coroa insistiu.

- Bahahahahahahaha! Até parece, Olavo. Eu sou lutador aposentado, centrado pra um caralho. Nada me tira do sério.

Mas todo mundo ali sabia que tinha uma coisa tirando o sono do Orelha.

- EU TÔ DE LUTO PELO BRASIL, ELEGERAM UM LADRÃO PRA PRESIDENTE! – o mais velho gritou de propósito.

- Onde tava o teu luto quando morreu gente pra caralho na pandemia? – o chefe não conseguiu ouvir calado, mas rebateu calmamente.

- SE NÃO TIRAREM ESSE LADRÃO DA PRESIDÊNCIA, TODOS OS DONOS DE LOJAS VÃO FECHAR E PARAR O BRASIL!

- QUÊ!? Teu presidente mandou geral continuar trabalhando pra não ter que fechar o comércio e agora vocês querem fechar só porque o minto perdeu?! Quanta desonestidade!

- EU APÓIO INTERVENÇÃO MILITAR COM BOLSONARO PRESIDENTE!

- Mano. – Orelha olhou pra gente, botou a mão na cabeça e respirou fundo.

- BRASIL VIROU VENEZUELA COM ESSA DITADURA DO JUDICIÁRIO!

A parada aconteceu muito rápido. Num segundo o Orelha tava de braços cruzados do nosso lado e ouvindo as provocações incansáveis do corno otário, no segundo seguinte ele já tinha tirado o cinto da calça jeans, levado Olavo pra Mercedes pelo braço e posicionado o velhote de quatro no banco de trás.

- Já que tu tá pedindo tanto, vou te mostrar a dita dura, seu arrombado!

- IIIIH, CAÔ!? – aí sim botei fé.

- AMASSA, PATRÃO! – o flanelinha também não acreditou na cena.

- QUEBRA ELE, CHEFIA! HAHAHAHAHA! – Barão deu um pulo.

- Não quer tanto intervenção!? Vou te dar intervenção anal, tu tá fodido! Vai sair daqui de perna bamba, frango do caralho, teu cu vai virar xoxota na minha rola!

Revoltado, o chefe rasgou um buraco na calça social do cretino, se deparou com a mesma calcinha de renda que deu início a isso tudo e deu vários tapas no lombo do velhote, na intenção de deixar a marca das mãos ali registradas. Não demorou muito, Orelha abriu só o zíper do jeans, botou pra fora uma caceta escura, larga, porém curta, já em formato de meia bomba e com várias veias passando no prepúcio gasto. Arregaçou o palhaço, lançou o cuspe, posicionou e foi empurrando ao mesmo tempo que endureceu, de tão espontâneo o momento.

- Ssssssss! Já era pra tu, vou passar a boiada inteira nesse cu e não vai sobrar nada, heheehehe!

- Hmmmmffff, me monta! Me monta, petista do caralho! Eleitor de ladrão, bandido! FFFFF!

- Ô, ô, ô, tá pensando que vai ficar falando aí? – meu parelha Barão tomou o outro lado do carro, foi pela frente do Olavo e se preparou pra botá-lo pra cair de boca outra vez. – Enquanto ele soca tua rachadinha, tu vai dar é uma boa de uma chupada na minha mamadeira de piroca, otário. Heheheheeheh, isso, mmmssssss!

- Não pediu cloroquina, filho da puta!? Agora vamo ver se tu aguenta uma sessão de cloropica, pau mandado do caralho! SSSSSSS! – Orelha ganhou entrada, foi enterrando a pica em ereção e quando viu já tava lá dentrão. – AAAARRSSSS! Vou desmatar o teu buraco, Olavo, tu já era!

- GGMMMMFF! – e o velho sem conseguir responder, tomado de piroca na frente e atrás.

- Olha pra cá. – mostrei o celular gravando, mas o patrão tomou de mim e reclamou.

- Tá maluco!? Quero minha cara associada a esse merdinha não, VT, desliga essa porra.

- Foi mal, chefia. – achei graça.

O Miltinho não quis ficar olhando, também deu a volta na Mercedes e entrou no meio dos três, dando a vara massuda e obesa pro velhote punhetar enquanto chupava uma rola e tinha o cu devastado por outra. O sol do meio dia chegando no alto do céu, nós cinco socados na parte de trás do carro no lava jato e cada um aproveitando a submissão do safado de um jeito diferente. Eu não me envolvi diretamente, mas exerci meu direito de dar tapas na fuça do cinquentão durante a garganta profunda, forcei seu crânio na direção da caceta do Barão, cuspi em sua língua, meti o pé na cara dele e pus até pra lamber meus dedos suados. Muito à vontade, o sem vergonha chupou a cabeça do meu dedão do pé, as solas, lambeu minha tornozeleira eletrônica e fez tudo isso olhando na minha cara, só pra me deixar convicto do quão filho da puta, falso moralista e baixo poderia ser.

- OOOORRSSS! Tá gostando de tomar na rachadinha, tá, cuzão!? FFFF! – Orelha cantou firme com o quadril, deixou a pancinha encaixar no cóccix do velho e foi o encaixe perfeito pra macetar em alta velocidade. – AAAARRFFFFF, CARALHO! SSSSSS!

- GGHMMM!

- Mandar instaurar uma CPI pra gente descobrir como um corno pode ser tão vagabunda assim, papo reto. SSSSSSSS! Ó? – o amigo Barão travou Olavo pela nuca, enfiou a pilastra toda até o talo e só parou quando o saco bateu no queixo do coroa. – GGRRRR, FFFFF! Garganta de ferro, cria, papo reto! Sustenta, puta! Hmmmmmssss!

- Continua batendo, para não, vadia! Uuurrssss! Tá vendo que a minha pica é torta e parcial igual ao teu juiz favorito? Bahahaha! Bate pra direita, vai? Isso, sem pressa. Mmmsss! – nem o Miltinho se segurou nas piadas e trocadilhos.

- Chupa meu pé também, cadelinha. Assim, mmfffff! – não fiquei de fora.

A porra da Mercedes sacudindo, mó putaria do caralho, um cheiro de sexo fodido, geral suando e se apertando pra tirar uma casquinha do corpo do grisalho. O iPhone dele começou a tocar, apareceu na tela que era a esposa ligando, mas o desgraçado teve a coragem de ignorar a chamada e não parou nem um segundo de piscar o cu na rola do Orelha, de engasgar na trave do Barão, de masturbar a tromba graúda do Miltinho e também de aguentar a sola do meu pé suando no meio da cara.

- UUUURRRFFF! Vou desmatar teu cu, filho de uma puta! – o patrão enrolou a mão no cabelo branco do canalha, entortou pra dentro e não parou de socar profundo, com as veias do corpo em alto relevo. – SSSSSS! Te vacinar com várias doses da minha CoronaVac, sua vagabunda! Cu quente!

- Mama, biscate, já falei pra não parar! OOORRFFFF! – Barão deu pauladas na goela do boqueteiro e voltou a latejar no fundo da garganta apertada e quente.

- É pra mamar a rola dele e chupar meu pé ao mesmo tempo, viadinho do caralho! – mandei. – Entre os dedos, isso! Sssss! Agora a cabeça do dedão.

- Quem disse que é pra tu parar de bater, gado? Corno e eleitor do Bolsonaro tem que obedecer ao que nós fala, paizão. Soca essa punheta, vai? HMMMMFFF! – Miltinho ficou vários minutos ganhando mão amiga, massagem nos culhões e uma chupada rápida de vez em quando, revezando com o Barão na hora de engasgar o Olavo de propósito.

Foram uns dez minutos de pregação na rachadinha, cabeçada na goela e dormência no queixo e na mão, até que o Orelha entrou num ritmo embrazado, acelerado e muito eufórico, metralhou varetada dentro, o carro só faltou desmontar com tanto balanço. Quando o dono do lava jato avisou que ia gozar, a porta dos fundos abriu e um maluco engravatado entrou na rua onde estávamos, no momento exato da gozada do patrão.

- AAAAARRRSSSS! CARALHO, VIADO! Que rachadinha apertada da porra, tô gozando! Ssssssssss!

- Que isso, cheguei na hora certa! A hora da refeição é uma hora sagrada, não é? – o sujeito recém surgido falou.

- Eita, é o Eloy! – fui o primeiro a ver.

Eloy era um negão da pele escura, casado, pai de dois filhos, barbudo, cabelo curto, alto e forte. Não exatamente bombado, mas o mais musculoso de todos nós, mais até do que o Orelha, que era ex-lutador. 30 anos de idade, pagodeiro, brinquinho de diamante nas orelhas, tava de blusa social justa no corpo rígido, calça social e sapatos engraxados. Ele trabalhava no escritório próximo e deixava o carro ali pra lavar às segundas, só que deve ter entrado lá na frente, não viu ninguém e por isso acabou chegando nos fundos e flagrando a gente.

- Como é que faz pra almoçar aqui? Vocês aceitam VR? – Eloy riu.

- Pode usar à vontade, é todo de vocês. – Orelha saiu de dentro, deixou um litro de mingau quente vazar do buraco esfolado do velho e ainda lhe deu um tapa na bunda antes de passar a vez pro próximo. – Agora sim tô mais aliviado, heheheheheh! Quem vem?

- Opa, é comigo. – é claro que o Eloy não deixou passar, tomou as rédeas e foi pra trás do velhote que nem conhecia. – Será que tu aguenta o tamanho do problema, maluco?

- Soca tudo de um vez, depois a gente pensa no rombo fiscal que ficou. – Olavo respondeu e piscou, soltando mais gala do anel esgarçado e todo melecado.

.

.

.

.

ESSA E OUTRAS HISTÓRIAS FAZEM PARTE DA COLETÂNEA "O PALCO MEU", DISPONÍVEL PARA VENDA CLICANDO AQUI.