BRIGOU COM A ESPOSA EM CASA, SAIU PUTO DE MADRUGADA E ESPORROU MEU CU NO MEIO DA RUA
Eu tô careca de dizer isso, vocês já estão
cansados de saber, então deixo aqui registrado mais uma vez: meu tipo favorito
de homem é o macho vadio.
Você já encontrou um puto à toa perambulando
no meio da rua? Já olhou nos olhos de um safado desses e procurou encontrar no
ambiente o que tanto esse sujeito observa, o que ele busca, o que deseja? Por
isso que o universo dos homens fáceis, vadios e à toa é o meu favorito. Nada
melhor do que sair na rua pra fazer alguma coisa e esbarrar com um marmanjo com
tão poucos pudores quanto eu. E por favor, quando eu falo sobre vadiagem, sobre
facilidade e sobre o macho estar à toa não tô me referindo a ser desocupado ou
não ter emprego, mas sim a um estado de espírito. O estado masculino da
vadiagem, ao qual qualquer sujeito pode chegar um dia. É nesse estado e sob
seus efeitos que o mais casto e puritano dos homens toma atitudes capazes de
transformá-lo no mais devasso e sodomita dos pecadores. É por culpa do estado
de vadiagem que um macho casado avisa à esposa que vai ao banheiro do shopping
esvaziar a bexiga e volta de saco vazio, depois de uma curta, rápida, porém
intensa sessão de banheirão com mais dois, três machos casados, cristãos, incubados,
pais de família.
Então, pra pontuar: quando falo de vadiagem,
estou aqui me referindo tanto ao empresário bem sucedido que troca olhares durante
a reunião do escritório, quanto ao quarentão divorciado, desempregado e bebum
que a mulher expulsou de casa porque pegou comendo a prima. O tal estado da
vadiagem masculina te afeta por você ser homem e não por causa da sua ocupação
(ou desocupação, se for o caso). O macho vadio é vadio pois, de vez em quando,
quando bate aquela vontade que não tem hora e nem local, sua mente fica vazia
por alguns minutos, as circunstâncias sobrepõem o ambiente e ele acaba ficando
fácil demais na mão do primeiro outro macho vadio que surge no recinto.
O estado da vadiagem e toda essa oração ao
homem vadio são frutos de tensões sexuais que acontecem quando se menos espera,
culpa do calor do momento e do fato de a situação acabar fazendo o ladrão, é
isso que eu quero dizer. Por exemplo, sabe quando você tá no vestiário, os
olhos desviam sem querer e rola uma manjada não programada no parceiro do time?
Não tem dia, não tem hora, não tem um tipo específico de homem certo, muito
menos etnia, raça, credo, posição política, time ou escola de samba. Pode acontecer
com o melhor amigo, com o colega, o vizinho, o primo, até mesmo com um simples
desconhecido que entrou num banheiro qualquer, na hora certa e no local exato
em que a vadiagem tá pra ocorrer. É aquele tipo de coisa que quando você se dá
conta já tá rolando bem diante dos olhos, muito sem querer.
Pra mim, observando todos os tipos de vivências
que passei com homens até hoje, existe um sinal corporal que é muito típico das
situações nas quais a vadiagem masculina pode acontecer. Todo sujeito que já
iniciou uma putaria com outro cara só pelo olhar, sem nem trocar uma palavra
sequer, sabe bem do que eu tô falando. Quando você tá num lugar qualquer, sei
lá, numa loja de roupas por exemplo, e sem querer olha pra um cliente
aleatório, a ordem natural das coisas é desviar o olhar logo em seguida. Se o
contato visual aconteceu sem razão aparente e apenas pela matemática dos
olhares, os dois param de olhar na mesma hora, não chega nem a ser uma situação
e cada um vai pro seu canto, fim de história.
Agora, quando a vadiagem tá pra acontecer,
nunca acaba por aí. Quando o estado à toa masculino se materializa, isto é,
quando o macho cede aos princípios do “atoísmo” e deixa as vontades do corpo
falarem mais alto, as coisas acontecem muito diferente. Primeiro os homens se
olham, vamos supor que realmente sem querer e por matemática da visão, afinal
de contas é normal olhar e ser olhado em todo tipo de ambiente. Tudo bem, eles
se olham, em seguida desviam os olhares e cada um segue o seu rumo. Exceto que,
no meio do caminho, um deles vai virar e olhar de novo, isso se os dois não
virarem, ainda que em momentos diferentes (e aí você imagina quantos
desencontros acontecem por causa desse pequeno intervalo de segundos, quanta
agonia não reside nesses tempos). Mais do que apenas uma simples e inocente
olhada entre machos, a fagulha da vadiagem vira fogo quando um deles olha de
novo. Pode rolar uma segunda vez, uma terceira, quarta, não importa quantas
olhadas, o que pesa na questão é que é mais de uma. Porque a primeira manjada
tem condições de passar batida e despretensiosa, é claro que tem. Matemática
pura. Mas a que vem depois, como é que explica? A segunda olhada é a que mata a
charada do estado de vadiagem masculina, é ela que faz encontros inesperados
acontecerem nos mais remotos e inimagináveis dos lugares. Não tem hora certa,
não tem ambiente ideal, não tem circunstâncias exatas, apenas acontece.
Semana passada, mais ou menos por volta de 1h
da manhã, eu tentei dormir, deitei, fechei os olhos, mas o estômago roncou e
senti a maior fome de todas, dessas que batem em plena madrugada e deixam a
gente atordoado. Cheio de preguiça de fazer comida, peguei meu celular, pensei
em pedir um lanche e, quase como num sinal enviado pelos deuses, eis que minha
irmã tinha mandado mensagem às 23h perguntando se eu queria uns pedaços de
pizza que sobraram na casa dela. Somos praticamente vizinhos, ela mora uma rua
atrás da minha, só que a mensagem foi enviada horas atrás, então infelizmente
perdi as pizzas. Apesar de me dar por vencido, fui educado e deixei uma
resposta.
- Desculpa, mana, só vi agora. Amanhã eu pego
aí, você com certeza já dormiu. Obrigado e boa noite. – enviei.
Saí do meu quarto, fui até à cozinha e meu
telefone vibrou. Tomei um susto quando vi que era minha irmã ainda acordada,
dizendo que tava indo dormir só naquele horário por conta do trabalho e que eu
poderia ir lá buscar as pizzas naquele instante caso quisesse. Mesmo sendo de
madrugada, eu vesti o short, blusa, calcei os chinelos, botei um boné na
cabeça, peguei a bicicleta e fui, até porque estava varado de fome. Dobrei a
esquina da minha rua, que por sinal estava completamente vazia àquela hora, e
passei em frente a um bar fechado, desses que a frente é uma varandinha cercada
por um murinho de cimento, bem típico do subúrbio do Rio de Janeiro.
Estou frisando e explicando a estrutura do
boteco por um simples motivo: quando eu dobrei a esquina e passei em frente ao
lugar, observei um homem estranho sentado no murinho, com uma única perna
apoiada na parte de cimento e aparentemente mexendo nos dedos do pé. Outra
coisa que preciso detalhar é a posição na qual o sujeito se encontrava quando
eu passei de bicicleta e o vi ali sozinho.
O cara tava desse jeito, fazendo
absolutamente nada, solitário e sentado meio largado debaixo da cobertura de um
boteco fechado, ou seja, é claro que eu desconfiei e fiquei meio cabreiro por
tê-lo visto e também por ele ter me olhado passar. O momento durou curtos
segundos, nós acabamos trocando um olhar rápido e pelo pouco que vi, notei que
se tratava de um homem em seus trinta e tantos anos de idade, a julgar pelo
corpo conservado e pelas linhas de expressão no rosto. A minha irmã morava umas
duas casas depois do bar, então parei no portão dela e ainda deu pra continuar
observando o trintão enquanto estive por ali.
- Oi, tô no portão. – mandei no celular.
- Tô saindo. – ela avisou.
E não demorou até aparecer com duas bolsas de
mercado e um sorrisão no rosto, embora eu tenha percebido o olhar de cansaço de
quem tava trabalhando até de madrugada. Além da pizza, minha irmã também me deu
uns cinco ou seis latões de cerveja que estavam esquecidos na geladeira há
semanas, uma surpresa que eu adorei receber num momento daquele. Nessa coisa de
cumprimentar, dar beijo, falar daqui e agradecer dali, eu e ela trocamos um
papo rápido de no máximo dois minutos e durante esse tempo eu vi o homem
olhando pra gente do muro do bar. Ele não parou de mexer no pé, ainda sentado
naquela posição de antes, vira e mexe trocando olhares comigo, mas até aí nada
demais. Como já era tarde da noite e eu tô falando do Rio de Janeiro, não
demorei muito no portão da minha irmã, me despedi, montei na bicicleta e me
preparei pra sair dali, só que o sujeito fez isso antes de mim, saiu do
murinho, também subiu em uma bike e foi pedalando na minha frente.
- “Caralho, que maluco esquisito.” – pensei
comigo. – “Será que?”
Aí tu se liga na magia, o cenário era o
seguinte: nós dois de bicicleta em frente ao bar de esquina, só que ele indo
mais à frente num sentido e eu atrás, voltando em direção à mesma rua de onde
vim. Eu adoro a adrenalina suburbana e sinto uma energia fora do comum quando
estou sozinho na rua de madrugada, ali não foi diferente. Continuei olhando pro
marmanjo pedalando na minha frente, pensei que eu ia virar e ir pra casa em
segurança, aí adivinha o que o cara fez? O filho da puta virou a cabeça pra
trás, olhou pra mim de longe e depois virou o rosto, tornando a pedalar como se
nada tivesse acontecido.
- “Tá de sacanagem.” – minha mente pegou fogo
na mesma hora.
Eu tava entrando no começo da minha rua,
minha visão dele indo embora estava quase sumindo dos olhos, até que o cretino
sem noção fez o que? Pois é. Virou a cabeça pra trás e me olhou de novo. Se
fosse natural e sem querer, a gente teria se olhado apenas uma vez e um
ignorado o outro, afinal de contas nós não nos conhecemos e eu nunca o vi pelo
bairro antes. Mas não foi assim que aconteceu. Quero dizer, até foi uma olhada
natural, mas não foi sem querer, muito menos ingênua, boba e inocente. E estando
no Rio de Janeiro de madrugada, em pleno subúrbio, e recebendo uma manjada de
um homem aleatório e mal encarado, vou te dizer, faz a sua mente dar piruetas
dentro da cabeça. Ou é assalto ou é piru, das duas uma. Eu não parei de
olhá-lo, percebi que o cara olhou pela terceira vez seguida e aí, por conta de
estamos em bicicletas, eis que nosso contato visual se desfez.
- Ah, não! Duvido, isso não vai ficar assim.
– resmunguei, parei a bike e comecei a andar devagar pra trás.
Foi quando vi o inevitável da vadiagem
masculina acontecer bem diante dos meus olhos: o malandro também recalculou o
percurso, deu meia volta e agora estava pedalando de encontro a mim, só pra
deixar meu corpo quente e o cuzinho piscando no meio da madrugada solitária em
Irajá. Recuei até o murinho do bar abandonado, não levou quinze segundos e lá
estava o marmanjo parando com a bicicleta dele do lado da minha. Assim que me
viu, ele agiu da mesma forma que estava anteriormente, retornou ao murinho,
sentou e voltou a mexer no pezão, isso bem no meio da minha cara. Minha boca
LOTOU de saliva.
- Opa. – falei primeiro. – Prazer, André.
Tudo beleza?
- Mais ou menos. Tô meio pistola. E tu? – ele
estendeu a mão e me cumprimentou formalmente.
Sua voz grave e ao mesmo tempo meio
sussurrada me deixou com mais tesão do que já estava. Ele tinha um jeito
arrastado, preguiçoso e carregado nas gírias cariocas na hora de falar, pareceu
até que não queria estar conversando com ninguém naquele instante. Agora mais
de perto ficou fácil de detalhar o corpo do trintão: ele era um pouco
barrigudo, pele branca, o rosto liso, a barba mantida bem curtinha no queixo,
narigão largo, orelhudo, de cordão no pescoço, aliança dourada no dedo, bermuda
jeans surrada, chinelos de dedo e a cabeça aparentemente careca, apesar de
estar com boné e o rosto parcialmente coberto na sombra dele. Um dos antebraços
tatuado com o nome de uma mulher no verso, ambos os braços eram grossos e
estavam expostos pro lado de fora da camiseta sem mangas, o que me deixou
vidrado em seus movimentos pra a qualquer momento dar uma conferida nas axilas.
- Eu tô bem. Mas fala aí, por que você tá
pistola? – banquei o curioso.
- Ah, estresse de sempre.
- Não quer contar?
Ele deu uma coçada no sovacão, depois apertou
o pé apoiado no muro e, por fim, encheu a mão numa coçada suculenta no saco
entre as pernas. Pensei que se tratava de um teste, mas sinceramente, liguei
pouco e manjei mesmo cada movimento do sacana. Se ele queria me testar, então
era melhor saber que eu tava pronto pra ser reprovado em todas as disciplinas,
bastava ele me pedir.
- Conta, pô. – insisti de leve, só pra ver
até onde ia chegar.
- Briguei com a madame em casa e ela me botou
pra fora. – admitiu.
- Mentira?
- Pois é. Foda. Aí tô como? A cabeça a mil
por hora, tá ligado? Cheio de merda na mente, por isso que tô mais na minha.
Vim dar uma espairecida pra ficar de boa, já até fumei um, sabe coé?
- Te entendo. Sei como. Nada como ar puro e
fresco pra dar aquela esfriada na cabeça, né não?
- Melhor forma, padrinho. Não quero voltar
pra casa tão cedo.
Sabe qual é a nata do atoísmo masculino? O
puro extrato da vadiagem masculina, sabe qual é? Quando não há assunto a ser
falado, porque o tema principal do encontro é exclusivamente a putaria, e aí os
caras ficando se olhando e disfarçando suas óbvias intenções. Você olha na cara
do maluco, ele olha na sua, os dois fazem contato visual, mas a cabeça está tão
abarrotada de imagem sexual e de putaria que parece até que não se está pisando
na mesma realidade que o outro. Só vem sacanagem à mente, o tesão toma conta e
não há mais o que fazer, senão ir direto ao ponto.
- Mas e aí, tá brigado com a mulher e não vai
nem caçar uma piranha pra comer? – falei a língua dele e pisei em seu mundo,
que também era meu.
- Pô, pior que eu ia, mané. Marquei com uma
xota amiga ali do outro lado, mas a mina me deixou de pista. Tô mandando
mensagem até agora e nada, tomei foi bolo.
- Porra, sacanagem. – mostrei que estava
sentido por ele, é claro.
- É foda, pai. Só neurose na vida, papo reto.
- Tô vendo, cara. É osso.
- E eu como? – o cretino pegou outra vez no
volume graúdo da piroca dentro do short, apertou na minha direção e fez questão
que eu visse as dimensões de seu porrete. – Doido pra rasgar uma buceta hoje,
tá ligado? Agora tô fodido e mal pago na pista, nem com a fiel posso meter.
- Que merda, ein? Sua situação é a pior que
eu já vi. Carente, necessitado, cheio de leite dentro do saco e sem ter uma
minazinha pra dar uma brincada. Tenso. – lamentei com um sorriso, revelando
minha malícia.
- Isso, irmão. – me olhou de baixo a cima na
hora de responder.
Mais uma vez o silêncio tomou conta do
ambiente, escutamos o barulho dos grilos no mato próximo e a falta do assunto
só revelou o óbvio: dois vadios se encontrando em plena madrugada. Eu confesso
que gosto dessa magia, do jogo e da sedução do desenrolo, porque é nesse
momento que o macho é capaz de dizer mil e uma baixarias sinceras sobre si
mesmo, tudo por causa da enorme vontade que ele tem de tirar mingau do saco. É
humano, é físico, é precisamente fisiológico. Quanto mais esperma acumulado nas
bolas, mais o maluco sobe pelas paredes, arranca os cabelos da cabeça e descobre
que sente tesão de inúmeras maneiras novas e possíveis. É aí que mora o perigo,
porque por exemplo.
- E tu, brotou na rua pra fazer o quê? – ele
ficou curioso e manjou minha bolsa apoiada no guidão da bicicleta.
- Vim pegar uma cerveja na minha irmã.
Inclusive, quer uma?
- Pô, aceito. Fortaleceu, paizão.
- Aproveita que é de graça. – peguei uma pra
cada um, abrimos e brindamos. – Que você consiga uma xota pra te ajudar a
esvaziar seu saco, meu amigo.
- Brabo. Tô precisando. – outra apertadona no
porrete e eu fiquei doido.
- Tô vendo que tá mesmo.
Pela terceira vez surgiu o silêncio maior,
mas um silêncio rico, cheio de significados de vadiagem e de ócio sexual
masculino. Aquele momento em que, a fim de esvaziar a enorme carga de tesão que
está sentindo, o macho tem ideias mirabolantes e totalmente fora da zona de
conforto, estimulando assim sua criatividade e também descobrindo novas
maneiras de saciar a vontade do corpo. A diferença dos outros silêncios pra
esse é que agora a gente tava bebendo e em pouquíssimo tempo o brilho da
cerveja começou a aparecer. Não demorei muito, meti os olhos na mão grossa e
saliente que a toda hora bolinava o instrumento por cima da bermuda, o galalau
me pegou olhando e não se abalou.
- Qual foi? – perguntou.
- Tô aqui pensando. E se eu disser que eu
posso te dar uma ajuda?
- Que tipo de ajuda? Vai me apresentar alguma
mina acordada à essa hora?
- Esse tipo de ajuda aqui, ó.
Sem medo, pus a mão por cima da massa de rola
acumulada na roupa do marmanjo, ele tomou um susto com a minha atitude, mas não
me impediu de continuar a apertar a protuberância endurecida. Senti a magnitude
daquela placa tectônica vibrando contra a minha mão, logo identifiquei que se
tratava de um piruzão de grosso calibre, quase babei e uma adrenalina muito
tensa me dominou, afinal de contas estávamos na rua vazia e sozinhos na
madrugada. Olhei pro estranho, ele me olhou e achou graça.
- Achei que tu não ia pedir, pô. Dá uma
mãozinha, vai? – falou baixo comigo.
- Claro que dou. Mas tem que ser aqui, não
tenho lugar pra te levar.
- Eu só quero gozar, irmão. Qual vai ser? –
fez a pergunta e olhou pra baixo, me convidando ao serviço.
Ouvir essa permissão me deixou livre e muito
excitado. Olhando na cara do macho, eu vi sua beringela deitada de lado na
bermuda, abri seu zíper e coloquei a verdura pra fora da roupa, foi quando me
deparei com uma cobra já em estado de meia bomba, pelancuda, não muito grossa,
porém bastante comprida. Mesmo não estando ereta ainda, devia ter mais de 19cm,
era mais morena do que a pele clara do sujeito, além de pentelhuda, veiúda e
com o sacão pendurado abaixo. Pra ser mais específico, a rola era mais grossa
na base do que na ponta da cabeça, daquelas que começam meio finas e vão
engrossando ao longo do comprimento.
- Puta merda! Que caceta bonita que você tem,
ein? Meu Deus!
- Gostou? Então soca uma pra mim, vai? Dá
essa fortalecida.
- Agora mesmo.
Arregacei a peça, o prepúcio espesso recuou e
revelou a chapuleta rosada e das bordas escuras. A glande não era tão graúda
como outras bengalas que já vi por aí, mas o formato delicioso e o cheiro de
pica me fizeram cair de joelhos e masturbar o sem vergonha ali mesmo, cara a
cara com a trolha e na mesma altura que a ferramenta. Lancei uma cuspida pra
facilitar, o olfato ficou mais instigado por causa do tempero do trintão infiel
tomando conta das minhas narinas, a giromba cresceu na minha mão e eu não
acreditei no tamanho cavalar que a peça tomou. Parecia uma enxada, uma picareta
pedindo pra ser usada na palma da minha mão, com direito as bolotas mais
pesadas do que nunca e uma pentelhada deliciosa de ver, de sentir e também de
farejar.
- Caralho, delícia de piroca gostosa. – não
segurei a onda, confesso, e bati punheta pra ele no meio da rua enquanto babei
e cuspi a todo instante na tora.
- Ssssssss! Gosta de rola grande, tu? Para de
bater não, continua. FFFFF!
- Sou viciado, ainda mais quando é bonita
assim igual à sua. – eu socando e o cara mordendo a boca, passando as mãos pelo
próprio corpo e se sentindo.
- Oooorrrffff! Mão boa que tu tem, porra.
Hmmmffff! Tu é viado, é?
- O tempo todo. Inclusive tô aqui me
segurando pra não cair de boca nessa vara, sabia? – mandei a real.
- Continua só na mão amiga mesmo, paizão, sem
neurose. Aarrssss, isso!
- Sério que você voltou pra ganhar só uma mão
amiga minha? – não acreditei que ele ia jogar fora a oportunidade de receber um
boquete profissional.
- Pô, é que eu sou galudão em baterem punheta
pra mim, tá ligado? Minha mulher nunca faz porque ela não vê graça, fico só na
vontade.
Seu jeito de pedir igual moleque punheteiro
me deixou na mão do palhaço, principalmente porque se tratava de um macho
adúltero, vingativo, cheio de vontade de trair e com a tromba evoluindo de
tamanho na minha mão, destoando totalmente da silhueta do corpo. Pra você ter
ideia, eu olhava o cenário à nossa volta e não conseguia acreditar que eu tava
mesmo na esquina da minha rua, atrás do murinho do bar fechado, de madrugada,
com uma senhora pistola sendo masturbada entre meus dedos babados e acompanhado
por um desconhecido muito do gostoso, bom de pica e na pontinha dos pés pra
mim, praticamente envergado pra me deixar à vontade e em pleno contato com sua
piroca.
- Uuurrrsssss! Para não, pode bater acelerado
mesmo. FFFFFFF! – ele mordeu a boca e fez bico.
- Você não é só pirocudo, é um bom de um
safado também. Dá nem pra acreditar que não vou dar uma chupada na cabeça dessa
rola. – lamentei, mas sempre na intenção de testá-lo e de instiga-lo pra ver
até onde a brincadeira iria.
- Hmmmmffff! Se tu soubesse o quanto eu sou
gamado numa punhetinha, irmão. SSSSSSS!
- Sério? Mmmmm, e já deixou outros caras
baterem uma assim pra você?
- Algumas vezes. Oooorrrsssss! – ereto na
minha mão, ele empenou o corpo pra frente feito um berimbau e começou a mover a
cintura pra fingir que fodia meus dedos. – Assim, caralho! MMMMSSSS!
- Seu puto. Conta pra mim como foi, vai? Quando
que você deixou outro cara bater uma pra você?
- Ffffff! Ah, no vestiário do futebol uma
vez. Um parceiro ficou me manjando e meteu a mão, foi ele que me iniciou.
Aaarrrffffff, tesão do caralho! Mmmmm!
- Que amigo mais safado. É sempre um homem
botando fogo em outro homem, já reparou? – deixei ele foder minha mão e casei
as botadas com mais batidas na caceta envergada.
- SSSSSS! Mas eu sempre levei na brotheragem,
nunca passei do limite. Por isso que pra mim é só punheta mesmo, tá ligado? UUUURRRFF!
– tentou se explicar, mas nada justificava a quantidade de prazer e de
sinceridade masculina daquele putão trepando com a minha mão, imagina na boca?
E o pior é que era facilmente o modelo de pau
que deixa qualquer boqueteiro contente e satisfeito de verdade, porque toca em
três lugares diferentes: quando a ponta da cabeça pega na garganta,
automaticamente o saco encaixa no queixo e a pentelhada afunda nas narinas,
tudo isso ao mesmo tempo. Mexe simultaneamente com o tato, com o olfato e o
paladar do viado, ou seja, é uma caceta instintiva e feita na medida pra todo
grande fã de sexo oral em caralhudos. Pra ser sincero, eu olhei aquela ferramenta
inchada indo e vindo na minha mão, notei a bermuda do sacana arriada até os
joelhos e me perguntei como era possível o cara não ser preso por porte ilegal
de armas, circulando por aí com um fuzil guardado bem no meio das pernas em
pleno subúrbio carioca.
- Então você só deixa os caras tocarem pra você,
é isso mesmo?
- Não deixo, só deixei uma vez ou outra. Não
é hábito, se ligou? Agora tô deixando tu bater pra mim também. Ssssssss! É
bagulho raro.
- Hmm, tô entendendo. E só pra ver se eu
entendi: nenhum desses caras nunca te mamou?
- Hmmmmsss! Não, nunca deixei mamar. Já
pediram uma vez, ma-
Eu o interrompi com a minha boca, apertei o
tronco com vontade na mão e caí já de gargantada na ponta da cabeça do caralho.
Num segundo o maluco tava falando comigo e tentando argumentar que só curtia
mão amiga, no outro ele já tava novamente na pontinha dos pés, o corpo
enrijecido, os pelos das pernas arrepiados e metade da piroca enterrada na
minha goela. O filho da puta ficou sem reação, eu engasguei de propósito, o
barulho de GLOP, GLOP, GLOP tomou conta da varanda escura do bar e meu instinto
de boqueteiro profissional me deu energia pra engolir centímetro por centímetro
logo no começo do oral, tragando mais de 14cm de trolha de primeira.
- FFFFFFFF! Caralho, irmão! Quem disse que tu
podia me mamar, seu puto?! Tá maluco, porra!? SSSSSSSS!
Mas é óbvio que eu nem me
dei ao trabalho de responder, apenas me empenhei em dar uma resposta em forma
de mamada e paguei a mão amiga que o estranho queria, porém acompanhada da
sensação das minhas sugadas pressurizadas com a boca na peça. Deixei a língua
lixar o freio e a chapuleta do galalau, o gosto salgado do último mijão que ele
deu tomou conta do meu paladar e o cheiro delicioso de virilha de macho dominou
minha respiração, transformando nosso momento numa das tensões sexuais mais
fortes que já senti, tudo por conta da adrenalina de estarmos de madrugada na
rua e podendo ser flagrados a qualquer momento.
- Filho da puta, mané.
Dei o papo que mamada já é exagero, mas tu não tá nem aí, né? Otário do caralho.
OOORRRRFFFFF! – só que ele reclamou e ao mesmo tempo pôs a mão no meu rosto pra
me fazer engolir a piroca. – AAARRRSSSS, QUE ISSO!
Fiquei arrepiado de
nervoso, lacrimejei de emoção por culpa do momento, senti a garganta sendo
bombada pela ponta da pica do trintão, mas mesmo assim me prendi com as mãos ao
redor de sua cintura voluptuosa e desfrutei das mãos em volta da minha cabeça.
Foi a partir daí que ele misturou os pedidos de parada com as investidas do
quadril na minha fuça, mergulhando nós dois numa negação seguida de um prazer
culposo, secreto, proibido.
- Falei que não era pra
tu me chupar, viado da porra! SSSSSS! – segurou meu cabelo, ganhou controle e
me botou pra mamar na disciplina, até tirou minha mão da jeba pra ficar livre e
à vontade na minha boca. – Quem foi que deu autorização pra tu meter a língua
na minha vara, ein? Uuuurrrffffff!
- Gggmmmm! – não deu pra
responder, pois eu lotei de giromba.
- Tá pensando que eu tô
de neurose contigo, abusado?! Me respeita, caralho, eu sou sujeito homem.
AAAARRFFFFF!
Só me senti realmente
satisfeito quando respirei fundo e a raiz da pentelhada farta do pilantra
inebriou meu nariz, saturando minha respiração tal qual um entorpecente, uma
droga pra um viciado. Pra completar, a circunferência da marreta selou minha
boca, meus lábios fecharam em torno da base da caceta, outra vez a cabeça
inchou na minha garganta e o saco pentelhudo do cretino estufou, escorado contra
o meu queixo super babado.
- Como é que tu cai de boca assim no caralho
de outro maluco, mermão? Perdeu a noção do perigo? Eu esfolo a tua goela na
minha piroca, viadão! OOOORRSSSS!
Foi o cheiro, o gosto, a textura, a visão das
caras e bocas que o desconhecido fez enquanto eu chupei, incluindo o som de
seus gemidos e também as sensações de arrepio por causa da mamada aveludada.
Todos os sentidos pegaram fogo, eu de pau duro, cuzinho piscando, até que
entrei num modo acelerado de engasgar na trolha e, bem como suspeitei que
aconteceria, o puto gostou do ritmo imitando foda, fez parecido com o momento
da mão amiga e danou a foder minha boca.
- GGRRR, SSSSSS! Não queria chupar piroca,
safada? Agora aguenta, pô, tem que aguentar só botadão na tua goela. FFFFFF! –
ficou bruto, deu um tapa na minha fuça e não parou de esfolar o saco no meu
queixo. – UUUURRSSSSS, FILHA DA PUTA! Viadinho assanhado dos infernos, tu vai
pagar com a garganta por ter passado por cima da minha palavra, cachorra!
Vagabunda!
- MMMMMMFFFF! – cheguei perto de engasgar
diversas vezes, meus joelhos começaram a doer no chão da varanda do bar, mas eu
continuei permitindo que minha boca fosse feita de cu na pistola do sacana,
massageei suas bolotas com uma mão e me masturbei com a outra.
- OOOOORRRFFFFF, QUE ISSO! – ele achou que
acelerar me faria desistir ou recuar, só que cada estocada violenta fez meu cu
piscar mais e mais, apesar da goela ardendo com as espetadas certeiras.
Abaixado à frente dele, olhei pra cima e vi o
momento exato em que o troglodita perdeu a noção da realidade, desgovernou no
tesão e se deu conta de que minha mamada valia à pena. Mais do que isso, eu
tive a certeza que ele concluiu que não ia conseguir me machucar nem se
quisesse muito, porque tudo que tava fazendo comigo soava como recompensa pra
mim. Afinal de contas, foi por essa razão que eu avancei da mão amiga pro
boquete, caí de boca na ferramenta do macho estranho e deixei ele controlar
minha cabeça como se eu fosse a mais permissiva e submissa das atrizes pornôs
do ramo.
- MMMFFFF! Bom demais uma garganta profunda,
vai tomar no cu! Ssssssss!
Quando foi que um desconhecido aleatório
imaginou que ia sair de casa pra esvaziar a cabeça atribulada e ganharia um
boquetão cinco estrelas totalmente de graça no meio da rua? Madrugada de sorte.
Eu não sabia seu nome, sua idade, tampouco o tinha visto alguma outra vez
antes, mas mesmo assim engoli a tromba do pirocudo, senti o gosto do babão que
saía do saco e deixei ele me usar com luxúria, na maior baixeza possível.
Porque esse é o extrato, o puro suco do atoísmo masculino e da vadiagem entre
machos. Eu fazendo nada e cheio de fome, ele de saco lotado de mingau nutritivo
e buscando vingança, tem combinação melhor?
- Engole tudão, vai? AAAARRRSSSS, FILHO DA
PUTA! FFFFF!
Uma adrenalina do caralho em plena rua, ele
suando mais que tudo, eu aguentando suas carcadas inchadas e perversas por
vários minutos seguidos e o GLOP, GLOP, GLOP infindável entre nós. Meu maxilar
deu indícios de que estava começando a cansar, senti que a grossura da estaca cresceu
de tamanho, o gosto salgado aumentou na língua e o cafajeste passou a gemer
mais do que antes, o que me fez concluir que a gozada estava próxima. Não parei
de me masturbar, aceleramos o contato e o puto logo anunciou o resultado do
sexo oral profissional.
- SSSSSSS! Vô gozar.
- Mmmmmmm! Calma aí, não goza ainda. – parei
de mamar só pra pedir.
- Tá maluco, viado? Oooorrrssss! Vai parar
logo agora, porra?! Vacilão.
- Espera, vai valer à pena. – olhei pros
lados pra conferir que não vinha ninguém, fiquei de costas pro sujeito, depois
me apoiei com o cotovelo contra o murinho de cimento da varanda do bar, abaixei
o short e mostrei a bunda. – Hoje você ganhou uma mamada e direito a cuzinho,
vem gastar o seu vale-rabada.
- Ih, deixa de onda, doidão! Não vou comer
teu cu, não. Comigo não tem essa parada de comer outro cara, não, pode tirando
teu cavalinho da chuva.
- Cara, posso te falar um negócio? Se você
perdeu a linha na minha boca, imagina no cuzinho? Deixa de onda e bota logo na
minha bunda, vai.
- Não adianta, maluco, não vou te comer. Muda
de ideia, pô. – mas continuou batendo punheta e me olhando enquanto eu o
chamava de costas. – A mamada eu já deixei, mas isso aí de comer cu não rola,
não. Vem cá me mamar, vem? Tava gostosinho eu pincelando tua garganta com a
cabeça da minha pica, safada. Quero te botar pra engasgar de novo, curti essa
porra.
- Gostou, né? Gehehehehehe! – instiguei.
- Pra caralho, mas é porque tu manja do
bagulho, tá ligado? Não é qualquer pessoa que aguenta uma pica dessas batendo
na garganta, não, paizão. Tu é guerreiro, tu. Hahahahahaah! Qual vai ser, vai
mamar de novo?
- Só volto a mamar se você der pelo menos uma
sarradinha no meu anel.
- Ah, para de neurose, viado! Já falei que
não vou comer teu cu, qual foi? Não vim preparado pra isso, mó trabalhão do
caralho!
- Que trabalho o quê, tá doido? Vou facilitar
pra você, ó. – abri as nádegas com as mãos, arreganhei bem a bunda e deixei o
canalha cara a cara com o brioco piscando, abrindo e fechando impulsivamente. –
Hmmmmsss! Vem?
- Aff, meu padrinho. Só uma sarrada então e
tu volta a me mamar?
- Prometo. – menti.
- Então já é, só a roçada
rápida. Sem emoção, tu se liga.
- Claro, sem emoção.
E desde quando comigo não
tem emoção? Sobretudo de madrugada, cheio de fogo e no meio da rua. Enfim, ele
finalmente se ajeitou atrás de mim, eu abri o lombo e senti o peso da ponta da
pica batendo bem por cima das minhas pregas, causando aflição, nervoso e ainda
mais tesão. Perdi o controle das piscadas a partir daí, fiquei com o corpo
quente e tive a certeza que não ia ter como sair dali sem ser enrabado pelo
estranho bom de rola.
- Ssssss! É só uma encoxada, ein? Não se
empolga.
- Relaxa, mozão. – debochei. – Mas você não
tá gostando?
- Ruim não é, mas não vamo passar disso.
Fffffff! – apertou minhas ancas, fez como se tivesse me penetrando e eu
DE-LI-REI, ainda mais com o furico latejando contra as pulsadas do maçarico. –
Aaaarrrssss, caralho! Pior que tu deve ser apertadinho, né? Mó trabalhão comer
um cu desse, heheheheeheh!
- Trabalho nada, tô te falando. Aaainnssss!
Deixa eu te dar uma amostra grátis, vai? É só questão de encaixe rápido e
quando você for ver já vai tá lá dentrão, prometo.
- Sem esse papo torto de novo, irmão, na
moral. Só sarrada e tu volta a me mamar, já falei. Ooorrrssss! – só que nem ele
mesmo tava se aguentando em me encoxar.
Assim que o dotado bateu com a giromba no meu
anel, dei uma piscada fulminante, soltei a bunda, joguei o corpo pra trás e o
formato menor da ponta da pica dele facilitou uma entrada improvisada,
apertada, ardente e muito gostosa de sentir no rego. Foi como uma erupção corrompendo
a pele e causando a sensação de ser rasgado, atravessado, esfolado contra uma
pilastra avantajada e carente, muito necessitada de buraco quente.
- AAAARRRRFFFF! Tudo que a gente diz que não
é pra fazer, tu faz. Vai se foder, viado! SSSSSSS!
- Oooinnnsss! Vai dizer que não tá gostoso,
safado? – dei uma rebolada, pisquei e o cu mastigou mais centímetros de naja
pra dentro, me transtornando de prazer incandescente e latejante.
- OOOOORRRSSS, CARALHO! MMMMMFFF!
Eu tive que calar sua boca com a mão pra ele
lembrar que estávamos escondidos no bar escuro. A sorte é que existia o murinho
de cimento nos abrigando, do contrário estaríamos literalmente expostos e à
vista de qualquer vizinho ou vizinha próximo que aparecesse na janela, por
exemplo. E em vez dessas circunstâncias inibirem nosso tesão ou diminuírem a
vadiagem, o efeito foi o oposto: o cafajeste prendeu as mãos na minha cintura,
tentou se livrar de mim, mas eu aproveitei o engate pra jogar mais cu pra cima
da bigorna dele e declarei aberto nosso processo reprodutivo sexuado.
- UUURRRFFFF, VIADO ARROMBADO! Assim tu me
complica demais, filho da puta! SSSSSS!
- AAAAINNSSS! Delícia de pica quente e macia,
porra! Perde a vergonha, mozão, pode se soltar. Mete no meu cu, mete? Mmmmsss!
Pode deixar esse grito sair do seu peito, não prende, não. É mais forte que
você, deixa sair, vai?
- AAARSSSS! Olha o que tu tá fazendo comigo, meu
padrinho. Aí eu perco a linha contigo aqui, arrebento teus cornos na base da
paulada e tu vai querer falar por aí que foi homofobia, né? – pronto, o jeito
animalesco, devasso e grunhido do marmanjo de dizer isso no meu cangote foi o
que acabou de vez comigo.
- Sssssss, desgraçado! Gosta de paular cuzinho
de viado, gosta? – provoquei.
- Nunca paulei, não, mas tu tá mostrando que
é bom. Oooorrrffff! – o pirocudo me puxou pelo cabelo e só faltou meter os
dentes na minha nuca, praticamente farejando meus ombros enquanto falava e
entrava devagarzinho.
- Ah, é bom, é? FFFF! Safado do caralho,
então mete logo essa rola toda na minha cuceta, vai?
- Como? Assim? – engatou firme, entrou com
tudo e eu TRAVEI em tesão, vi estrelas nesse momento e tive a próstata ferroada
em cabeça de pau.
- SSSSSSSSS, OOOINNFFFFFF! DOTADO DOS IN-
Foi a vez dele de tapar minha boca e me
manter em silêncio enquanto remexeu o quadril e guardou seus 20cm de nabo
dentro da minha terra afofada, propícia à plantação. Fui arrebitado, pisquei
com a jararaca toda alojada dentro e foi uma das melhores sensações de ardência
e também de prazer que já tive.
- HHMMMMFFFFFF! – não deu pra gemer alto com
a boca tapada.
- UUUURRRSSSSS, QUE ISSO! – nem ele se
aguentou com os trancos da minha toca envolvendo e agasalhando seu torpedo. –
AAAARRFFFF! Como é que pode ser tão apertadinho assim? MMMSSSSS!
- ISSO, PUTO, ME ARREBENTA! SSSSSS! Não
queria trair a mulher, canalha?! Pilantra, cafajeste!
- Cala boca, sua piranha do caralho! Vadia de
beira de esquina, isso que tu é. Viado é pior que vagabunda, papo reto! –
encheu a mão com um tapa firme na minha bunda, acelerou e cravejou lapa de pica
fundo. – GGRR, SSSSSS! Aqui tu só obedece e toma paulada, cachorra, pega tua
visão. OOOORRSSSS!
Repito, nem pareceu que a gente estava à
mercê da madrugada na rua em Irajá, principalmente após vários minutos de pura putaria
anal rolando. Eu apoiado no murinho da varanda do bar, amassado por dentro, a
próstata massageada da melhor forma possível e o rabo sendo deliciosamente
estocado por trás. A trolha extensa de um desconhecido fazendo meu corpo ir pra
frente, mas suas mãos grossas presas em minha cintura e me ricocheteando de
volta pra trás, ou seja, um engate perfeito e com o som do PLOCT, PLOCT, PLOCT
crescendo perigosa e vertiginosamente entre nós.
- OOOORRRFFF! Bom pra caralho te empurrar,
bem que tu deu o papo reto. Cuzão quente, ó? – fez a constatação, fincou e me
arrepiou dos pés à cabeça. – HHMMMMM, SSSSSS! PUTA MERDA!
- AAAINNFFF! ISSO, PORRA! Mete, desgraçado,
arrebenta meu lombo!
- Pode esfolar, pode?
- PODE, PUTO! OOINNSSS, SOCA!
- Vamo ver se tu aguenta então, viadinho abusado.
Agora eu vou dar uma namorada nesse cuzinho pra ver se é igual xota mesmo,
segura a emoção. – avisou, ajeitou posição, acelerou e não parou mais de meter,
me arriando de quatro no chão da varanda do bar. – GRRRR, FFFFFF!
- OHNSSSSSS, BOM DEMAIS! ISSO, UUURRRSSS!
O trintão pirocudo e infiel virou um
troglodita em cima de mim, transformou as estocadas intensas em cavalgadas
profundas e aparentemente esqueceu que tinha mais de 20cm de poste no lugar da
pica. Senti seu saco batendo espalhafatosamente contra o meu, nosso engate
ficou puro e verdadeiro, a quentura me fez pensar que seria rasgado ao meio e
outra vez os olhos reviraram de prazer escaldante.
- Não queria piroca, safada?! UUURRRSSSSS,
CACHORRA!
- QUERO, MACHO! SOCA, PORRA!
- Gosta quando eu te soco lá no fundão,
gosta? SSSSS! – fez a pergunta e macetou sem medo, me alargando na base da
tromba. – Tesão de cu apertado, ó? E tu já veio limpinho, né? Prontinha pra ser
marmitinha de macho na rua, é uma vadia mesmo, heheheehhe! Ffffff!
- Tô sempre pronto pra dar uma fortalecida
num amigo que precisa, poxa. Hihihihihhi, ohnnssss! Para não, pode meter pra
valer, que é disso que eu gosto.
De tão envergado seu corpo sobre o meu, eis
que o pilantra me manteve de quatro, se ajeitou e ficou numa posição semelhante
à da flexão por cima de mim, isto é, com o físico totalmente reto e a cintura
num ângulo inclinado em relação à minha bunda. Tal mudança repentina na
penetração me causou delírios graças ao aumento do atrito entre a vara longa do
maridão infiel e as paredes e membranas internas do cuzinho.
- OOOOORRSSSS! Caralho, que diferença da
porra! Tá me sentindo, tá?!
- FFFFF! E tem como não sentir uma rola
enorme dessas, mozão? Delícia!
- Tá do jeito que tu gosta, viado? GRRR,
SSSSS!
- Tá bom pra caralho, não para! Soca na
maldade, vai?! Aaainnssss!
Ardendo de tesão e alucinado de prazer por
ser possuído, dominado e cravejado num engate intenso igual ao daquele macho desconhecido,
meu corpo aguentou pouco tempo de joelhos no chão, o excesso do peso dele me
mantendo arrebitado causou um incêndio e, quando eu vi, já tava com o pau
inchadaço e prestes a soltar muito leite nos azulejos do boteco.
- Eita, tô gozando! SSSSSSSS! – não deu pra
segurar, gozei mesmo.
- Tá vendo como viado é foda? FFFFF! Gozando
só de dar o cu, tem que gostar muito de entrar na vara, fala tu? AAAARRSSSS! –
mas o próprio filho da puta também não tava mais resistindo aos encantos e
ternuras da minha carne acolchoada, aconchegante e quentinha, deu pra perceber
por seus trancos cada vez mais profundos, duradouros e cavalares.
- Oooinnnssss! Muito bom ser ardido assim, vai
tomar no cu! Ffffff!
- Sabia que ia empurrar uma piranha no ódio
hoje, só não tava ligado que ia ser uma vagabunda de luxo que nem tu,
hehehehehehe! OOOORRRFF! Ó só o tamanhão desse cu? E pior que entra tudo
facinho e sai limpo, como é que pode? – fez a pergunta, entrou inteiro e
latejou, dando continuidade à trepada cabulosa mesmo após eu gozar. – SSSSSS,
CARALHO! Tô pertinho de leitar também.
- HMMMMMFFFF! Puta que pariu, que macho
desgraçado que você é!
O ápice da minha luxúria foi saber que somente
com a esposa em casa ou com as safadas da rua que o dotado se permitia ter o
prazer carnal, mas por causa de uma simples e rápida segunda olhada, ali
estávamos nós praticando a boa e velha arte da vadiagem masculina e do atoísmo
entre machos. Quer o nome da síntese de tudo isso em uma única palavra? Existe.
Se chama cafuçaria. E a nata da cafuçaria é meter às pressas em plena rua, de
madrugada, sob muita adrenalina, de quatro e arreganhado pra um macho aleatório
que tinha brigado com a esposa em casa e precisava se vingar, esvaziando o saco
num buraco. Sem hora, sem lugar, apenas bateu a vontade, rolou a segunda olhada
e pronto, chegamos ao estopim.
- Caralho, vou gozar! UUUURRSSSS!
- Ssssss! Goza dentro, seu sem vergonha! Joga
esse mingau no meu cu, vai? – pedi e continuei piscando o brioco enquanto ele
acelerou contra.
- QUER LEITE, VIADO?! GRRRR, FFFFF!
- QUERO! GOZA DENTRO, TARADO!
- AH, TU QUER PORRA, É!? ENTÃO TOMA, PUTA!
AAARSSSS! – aí o caralhudo prendeu as mãos em meus ombros, mudou a posição pra montar
na minha traseira e voltou a me carcar acelerado e truculento por trás. – VOU
TE DAR LEITE, VADIA! SSSSS!
- Eu quero, cadê!? OOHNNFFF!
- OOOORRSSSS, CARALHO! VÔ GOZAR, VIADO! TOMA
LEITE, TOMA?! – deu a última cavada profunda, me queimou e daí pra frente foi
só vomitada de escarro esbranquiçado, grosso, denso e pegajoso dentro, jogando
muita cola escaldante por cima da minha próstata amassada. – HHMMMMSSSS, PUTA
MERDA!
- AAAINNSSS! Que sensação é essa, vai se
foder. – pensei que fosse desmaiar de tanto fogo me lambendo, ainda mais com o
peso do sacana estocado e empinado em mim.
- SSSSSSSS! – pra completar, o trintão fez
seu depósito carnal e voltou a estocar, como se quisesse ter a certeza de que
injetou esperma até onde o mastro não conseguia alcançar. – Aaaarrrssssss, na
moral, mané. Que foda foi essa, papo reto.
- Eu que o diga. Tô todo ardido. Mmmmffff.
Ele me deu um tapa na bunda, não demorou
muito após a ejaculada e já foi tirando a tromba meia bomba e toda melecada de
dentro do meu rego, pro meu deleite. A ardência aumentou, o incêndio me lambeu
por inteiro e, mesmo depois de já ter gozado, eu tornei a ficar excitadão, de
cuzinho mastigando a goma de sêmen do macho infiel, o pau borrachudo e os
mamilos duros. A boca tomada pelo gosto salgado do tempero da pica dele, o
físico recém esgotado por todo esforço, mas uma saciedade gigante e a convicção
da satisfação plena. Eu tava feito e ele também, não dava pra negar.
- Ffffff! Cuzão cinco estrelas, sem neurose.
Fortaleceu legal, padrinho, o saco chega a tá leve. Heheheheehhe! – na
brincadeira, o pilantra balançou as bolas e mostrou o quão soltinhas estavam. –
Queria um patrocínio desses é todo dia, gostei.
- Gostou mesmo, né? Falei, cara. Tem que
confiar mais na safadeza. Deu pra aliviar a tensão?
- Ainda, pô. Ó como é que eu tô. – ele
enxugou a testa suada com o antebraço, abanou a camiseta e tentou recuperar o
fôlego aos poucos.
- Foda boa é assim. Uma delícia, tô
satisfeito.
- Eu também, irmão. Já é, vou ganhar. – o
puto subiu a bermuda, se despediu e não quis ficar mais tempo.
- Valeu. Até à próxima. – ri e ele entendeu meu
recado.
Fiz a mesma coisa, me vesti, olhei pros lados
antes de sair e logo percebi que, pelo menos numa primeira vista, estávamos
sozinhos no bar escuro e vazio. Mas você sabe, é à segunda vista que as coisas
pegam fogo. O sujeito nem me falou seu nome, apenas montou na bicicleta,
começou a pedalar e me deixou pra trás, saindo dali com o saco vazio após o
depósito que fez no meu lombo. Aplicação na poupança que fala, não? Enfim, eu
também não demorei muito na esquina da minha rua, peguei a bicicleta e meti o
pé, sendo que a hora de sentar no banco foi o que me mostrou que eu lembraria
daquela foda clandestina por vários dias seguidos. Voltei pra casa suado,
exausto, com os joelhos doendo, a garganta ardida e o lombo pegando fogo, mas
pelo menos estava saciado, sem nenhuma sombra de fome e com o sorriso bobão de
uma orelha à outra. Um brinde aos homens vadios e fáceis.