quarta-feira, 29 de setembro de 2021

É MUITO BOM FODER NA ONDA - LADO B [AMOSTRA GRÁTIS]

 



É MUITO BOM FODER NA ONDA

 

ou RENATÃO


            Por mais que a galera fale mal e veja muita notícia ruim na TV diariamente, desde os meus 16 anos eu comecei a frequentar a favela do Amarelinho, uma pequena comunidade que tem aqui na Zona Norte do Rio de Janeiro. Aqui é o tipo de lugar que tu encontra lanchonete aberta pra comer às 4h, 5h da madrugada, sempre tem alguém circulando nas ruelas e às sextas-feiras é dia de baile funk lotado, futebol aos sábados e rodas de samba aos domingos. De vez em quando rola um tiro ou outro, mas é raro, porque se trata de uma favela pequena em relação às outras da região, então não é comum ter guerra entre facções. Passei a ficar mais tempo no Amarelinho depois que eu e Kekel, um amigo de longa data, começamos a participar das peladinhas de fim de semana com os outros caras do pé do morro, foi mais ou menos na mesma época que conheci a Rita e a gente se pegou pela primeira vez. Acabou virando um hábito estar quase sempre na favela, tanto pelo futebolzinho com a rapaziada quanto pela Ritinha, que passou a ser praticamente a minha fiel. Juntos, a gente bebia, fumava maconha, enchia o bucho e depois ficava horas metendo sem parar, fazendo mil e uma putarias e eu enchendo a buceta dela de leite grosso e quente. Era a rotina: ir pra favela jogar bola, depois tomar uma cerveja com os amigos, fumar uns baseados e trepar com a minha fiel até de madrugada, pra só depois encher o bucho, descer o morro e voltar pra casa chapado e de saco leve. Quem quer outra vida? Eu não queria, por isso mais uma vez estava ali, acompanhado do Kekel no boteco da descida da comunidade, enchendo a cara, batendo papo e fumando um fininho pra ficar suave, a famosa perninha de grilo.

            - Caralho, irmão, como é que tu tá se virando agora que a Rita meteu o pé? – meu parceiro perguntou.

            - Ué, não tô me virando. Tô na seca, comendo nenhuma mina, é isso.

            - Porra, caô?!

            - Papo reto, maluco. Bola chega tá cheia, o só? – dei uma pegada no saco e o filho da puta começou a rir em zoação.

            - Bora dar um pulo na zona, mermão. Anima não?

            - Pagar pra foder? Mal tô com dinheiro pra sustentar o baseado do fim de semana, Kekel, imagina pra comer piranha.

            - Eu pago a tua, pô! Amigo é pra essas coisas, visse?

            - Não, claro que não, esquece isso. O jeito é esperar Ritinha voltar, não tenho o que fazer.

            Terminei de bolar o baseadinho, botei na boca, tateei pelo isqueiro no bolso do short e acendi o malvado pra gente queimar. Kekel é um cara um pouco mais velho do que eu, da pele branca, cabelo louro e o jeito todo malandreado de falar, um colega com quem tô sempre junto pelo Irajá ou em Madureira.

            - Pior que eu tava maluquinho pra comer o cuzinho da Rita antes dela meter o pé, tá ligado? – admiti. – Porra, tava galudão por aquela safada, isso sim!

            - E por que tu não come o cu de outra mina aqui da favela, Renato?

            - De quem? Todo mundo aqui conhece a Ritinha, viado, ela com certeza ia ficar sabendo. Dá não.

- Por que tu não come um viado, então?

Eu quase não acreditei quando ouvi, até caí na risada por achar que o meu amigo tava brincando com a minha cara.

- Tu tá maluco, seu filho da puta!? Comer viado!? Da onde que tu tirou isso?

- Ué, ninguém imagina que tu comeria um viado, Renato. A Rita nem ia ter como desconfiar e tu ia comer viado até enjoar, visse? Tem uns aqui do morro que se amarram em dar o cu, tá perdendo.

- Tu só pode tá me gastando, não tá, não? Fala a verdade, Kekel.

- Claro que não tô! O ritmo é esse, meu parceiro. Foi-se a época que os moleques iam no puteiro trepar, hoje em dia os caras só querem saber de empurrar cu de viado, ninguém mais passa fome.

- Caralho, tu tá é maluco, isso sim! Vocês todos tão é malucos!

- Maluco é tu, que quer comer cu e é cheio de frescura. Tem viado aí que dá o cu rindo, brincando, e tu arranjando motivo pra não botar no rabo deles.

- Mano, olha o tipo de coisa que tu tá falando? – eu não soube o que dizer pra ele parar de falar tanta merda. – Sério mesmo que acabou o bom senso?

- Renato, não tem nada de mais comer viado. Cu é cu, porra!

- Tu por acaso já comeu?

- Claro! Ou tu acha que eu fico batendo punheta toda vez que a Tatinha some lá da Serrinha? Duvido, cu é cu! Uma mamada e um rabicó são sempre bem vindos, eu é que não vou passar fome, visse? Pega essa visão pra tua vida.

- Eu devo tá em outro universo, né possível. Hahahahaha! Tu tá me gastando, mano, admite logo que é caô.

- Não é caô, não, Renato. Tamo numa crise do caralho, não dá pra ficar recusando bunda assim, não. Que mundo é esse que tu vive?

- Sinceramente? Não tenho que comer cu de viado pra sair da seca, não. No tudo ainda tem a Ritinha aí pra me dar a buceta.

- Mas nem é questão de seca não, mano. Eu como cu de viado porque eu quero gozar, gosto de sentir carne quente no meu pau, tá ligado? Mesmo comendo buceta, eu traço uma rabeta de vez em quando, não tem jeito.

- Puta que pariu, Kekel. Do nada que isso começou?

- Pra mim foi junto com a maconha.

- Maconha? Ah pronto, agora a culpa é do baseado? – falando nisso, voltei a dar tragos na erva e passei pra ele.

- Não culpa, mas o baseado ajudou. – o pilantra pegou e fumou.

- Como assim o baseado te ajudou a comer cu de viado? – fiquei curioso.

- Tu nunca fumou um e ficou galudão? Comi o primeiro cu assim. É muito bom foder na onda, Renatão.

- É muito bom, mas com mulher. Comendo buceta, nada de viado.

- Isso é o que tu pensa. Vai ver se um dia um viado guloso não vai se aproximar de tu.

- Ué, mas o que tem a ver? Qualquer pessoa pode se aproximar de mim, pô. Eu não detesto viado, não, meu parceiro, só sou hétero. Esses bagulhos de comer cu e botar viado pra mamar não é comigo, nada contra quem faz.

- Um dia um viado vai se aproximar quando tu tiver fumado e galudão, aí vamo ver se a cobra não vai fumar.

- Hahahahaha! Se isso acontecer, eu volto correndo pra Ritinha.

- Tem dois meses que a Rita tá fora, parceiro. Vamo ver o que tu vai fazer quando a pressão subir.

- Olha só, chega desse papo, tá bom? Conversa sem sentido, tem pé nem cabeça. Já deu.

- Suave.

A gente parou de falar um pouco e ficou bebendo, trocando o cigarro de maconha vez ou outra. Já era noite, o futebol tinha acabado e sobramos apenas eu e o Kekel no boteco do pé do morro. Ao fundo, o funk do baile tocando alto e chegando longe no subúrbio abaixo.

- “Me deram o papo, eu já tava ligado. Que essa mina é malandra, que ela é boa na cama, gosta de ficar doidona. Avistei ela no baile e dei whisky pra ela, ela falou que tava bom, falou que tava o veneno. Ficou viajando no volume do moreno.” – cantou a voz masculina.

- “Tô olhando pra ele agora e tô vendo uma anaconda. É muito bom foder na onda! É muito bom foder na onda!” – um timbre feminino acompanhou a letra da música.

- “Ela olhou pra mim agora e diz que viu uma anaconda. É muito bom foder na onda, fode, vai?” – o homem voltou a cantar.

Acho que todas essas coisas ficaram martelando na minha cabeça por um bom tempo após a conversa com o Kekel, começando pela falta de trepar com a Rita e também o excesso de carência e tesão acumulados justamente pela falta de sexo. Logo eu, que me achava tão pleno e estável quanto a isso de estar sempre fodendo com a minha fiel, sendo que agora a safada tava em Teresópolis e eu praticamente subindo pelas paredes, com vontade de me alimentar do cu dela. Por falar nisso, vou me descrever. Meu nome é Renato, tenho 19 anos, sou um cara tranquilão e me considero bem de boa. Pele morena, cabelo batido dos lados, 1,84m, musculoso, forte e com o abdome chapado do trabalho pesado na construção civil. Tenho ombros largos, as coxas torneadas do futebol e bastante peludas, agora imagina essa corpulência toda ficando dois meses sem uma boa trepada? Sinistro, né? Enfim, deu minha hora de ficar fumando e bebendo no bar com o Kekel, por isso me preparei pra sair dali e me despedi dele.

- Já é, vou me adiantar, irmão. – falei.

- Já vai? Ficou puto com a conversa?

- Puto? Claro que não, viado, é que amanhã vou acordar cedo mesmo.

- Porra, até agora não viu a parada da chuteira pra mim, Renato, que vacilação.

- Caralho, tu tem que me lembrar, filho da puta! Sabe que eu sempre esqueço. Tá lá em casa já, o maluco ajeitou.

- Tá lá? Caô?

- Tá lá, só tu me lembrar que eu trago amanhã.

- Pô, vou descer contigo então pra buscar, tem como?

- Ué, tem, claro. Quer ir lá? Vou descer agora.

- Bora, vou só pagar a conta aqui.

- Já é, toma aí. – dei metade do dinheiro da cerveja a ele e fui pra calçada esperar.

Não demorou muito e o Kekel me encontrou pra descermos o pé da favelinha. Os primeiro dois minutos foram normais, como sempre, com a gente gastando a onda no meio da rua e aproveitando o ar quente do início da madrugada no subúrbio. Depois que passamos da pracinha já na parte baixa do bairro, uma patrulhinha da polícia toda apagada entrou pela rua atrás de nós e eu só percebi porque olhei de relance no retrovisor de um dos carros estacionados na calçada. Disfarcei pra não dar bobeira, fechei a cara pro Kekel e ele logo entendeu que alguma coisa estava errada. Acelerei o passo tentando não dar muito na telha que havia notado a PM, meu amigo me acompanhou e nós dobramos a esquina da última rua antes da minha casa, suando frio pra não sermos parados, porque tanto eu quanto ele estávamos com maconha nos bolsos. Foi quando olhei pro lado de rabo de olho e vi praticamente a viatura já acompanhando a nossa lateral, pronta pra fechar na nossa frente e dar o enquadro. A única coisa que vi depois foi um portão aberto do meu outro lado, com um dos meus vizinhos parado na porta e com a maior cara de paisagem.

            - Porra, irmão, não falei que eu vinha te ver?! – falei alto. – Que saudade, maluco!

            O moleque ficou travado e não entendeu nada do que eu fiz, nem o Kekel. Felizmente não demorou muito e meu vizinho novinho entrou na mesma dança que eu.

            - Caramba, você veio mesmo, ein, Renato? Achei que fosse mentira, mano! – ainda me chamou pelo nome, pra dar mais credibilidade.

            - Eu não dei o papo que vinha? Brotei, pô, ainda trouxe meu parceiro Riquelme comigo.

- Prazer, irmão. Tudo certo? – Kekel esticou a mão pra cumprimenta-lo.

- Tudo certo.

- E aí, o pessoal já ralou? – voltei a perguntar, tentando manter o disfarce.

            - Já, já, tem um bom tempo. A Rafaelle também tava aqui, perguntou de você.

            - Caralho, mó tempão que não vejo a Rafa, irmão! Como é que ela tá?

            - Tá bem, tá bem. Com namorado novo, já conheceu?

            - Não, ainda não. Pô, bora marcar de... – só então eu olhei pro lado e vi a viatura passando direto pro fim da nossa rua. – Puta que pariu! Tu viu isso agora?

            - Se eu vi? Tô até nervoso por vocês, sem brincadeira! – o moleque botou a mão no peito e riu. – O que vocês fizeram com eles?

            - Nada. Mas...

            - Mas...

            - A gente fuma, né... – meti a mão no bolso e tirei o cigarro grosso de maconha. – Como é que vamo pra casa assim? Esses cuzão devem esperando a gente ali na virada da esquina, tamo fodido.

            - Cacete! E agora?

- E agora fodeu, porra! Tô fodido. Pior que se voltarmos pra favela eles vão pegar a gente antes de chegar lá. Tamo fodido, fodidaço!

- Calma, maluco, deve ter algum jeito. – Kekel ficou preocupado.

- Hmmmm. E se... Querem esperar um tempo aqui, pra ver se eles cansam e vão embora? – meu vizinho que deu a ideia.

- Tem caô pra tu não, irmão? – perguntei.

- Não, não, claro que não. Eu tô esperando um lanche, tem problema nenhum.

- Tem certeza?

- Claro, pô! – o cara se mostrou prestativo.

Nesse mesmo instante, o Kekel me cutucou na cintura e deu uma risadinha cínica, como se quisesse dizer alguma coisa. Não entendi muito bem o que era, então ignorei. Mal terminamos de falar e o entregador chegou com o lanche do meu vizinho. Ele pagou, entrou pelo portão e chamou a gente, me deixando um pouco preocupado por estar entrando na casa de outra pessoa àquela hora da noite. Eu nem era tão próximo assim do moleque, mas outra vez o Kekel me cutucou por trás e sussurrou no meu ouvido na hora de entrar.

- Só vai, porra, pensa muito não. – foi o que o meu amigo disse baixinho.

- Aff... – pensei comigo mesmo e acabei travando, sem saber se devia mesmo entrar ou se era melhor ir embora dali.

- Anda, maluco, entra aí. – o novinho insistiu.

- Não vai ficar ruim pra tu, mermão, tem certeza mesmo? É que nós somos maconheiros, né, pai?

- Já te disse que não, porra. Se desse problema eu não teria chamado, né? Entra logo.

- Tá, beleza.

- Entra logo que hoje a gente vai comer cu, visse? – Kekel voltou a sussurrar na minha orelha.

- Tá maluco, filho da puta?! – não tive como segurar.

- Oi? – meu vizinho não entendeu e olhou pra mim na mesma hora.

- Quero dizer... Licença, parceiro. – menti e tentei disfarçar.

- Toda, fica à vontade.

- Eu posso ficar aqui na varanda, tem terror não. É só o tempo dos canas meterem o pé.

Pela terceira vez, o filho da puta do Kekel me deu uma cotovelada e minha vontade foi de moer ele na porrada ali mesmo, de tão chato que estava sendo. Eu já sabia bem quais eram as intenções que ele tinha com o moleque, mas pra ser sincero, não acho que o novinho tava de má intenção, pelo contrário, só tentou ser prestativo diante da aparição inesperada da polícia.

- Tem certeza? Tem um quintal lá nos fundos que ninguém vai, dá pra vocês fumarem o baseado de boa, sem a polícia pegar na rua. Tão a fim?

- Caralho, caô!? – Kekel não acreditou, até arregalou os olhos vermelhos e pequenos. – Papo reto, cria?

- Sério. Bora lá?

- Mas e teus coroas? – lembrei na hora.

- À essa hora eles já tão no quinto sono. Eu fecho a porta do corredor e não tem erro, ninguém vai sentir nem o cheiro da marola, pode ficar tranquilo.

Quando ele disse isso, eu pensei que sua real intenção fosse de fumar a nossa maconha, o que pra mim tava ótimo, já que era mil vezes melhor do que as coisas pesadas que o meu amigo Kekel devia estar pensando naquele momento.

- Porra, se não for pegar mal pra tu, tô dentro. Mas tu vai fumar comigo, já é? – falei.

- Nada, tô de boas. Eu gosto só do cheiro mesmo, não sou de fumar. – respondeu e entrou pra sala, chamando a gente pra ir junto.

Essa resposta tirou da minha cabeça o que poderia ser a razão do meu vizinho ser tão solicito pra gente. Se não era pra fumar maconha, o que mais o moleque poderia querer em troca? Afinal de contas, ele definitivamente não chamou a gente pra fumar maconha no quintal só por boa vontade, isso era impossível, porque eu e ele nem tínhamos qualquer intimidade ou contato. O único vínculo possível era indireto, já que minha prima Rafaelle era amiga dele. De qualquer forma, eu estava entrando pelo corredor da casa do novinho e indo direto pro quintal dos fundos com o Kekel. Acho que era exatamente isso que meu parceiro queria, chegar nos fundos do moleque, por isso Kekel não parou de me dar cotoveladas e sussurrar coisas a todo momento.

- Vamo comer esse viado, Renatão.

- Vai tomar no seu cu, seu arrombado. Esquece isso, porra!

A gente deve ter falado alto, porque meu vizinho encarou na mesma hora e me deu um susto. Pra disfarçar, acendi o baseado na boca e fingi que não foi comigo.

- Qual foi, tá olhando o quê? – perguntei, meio nervoso. – Tu que disse que a gente podia fumar daqui.

            - E podem, eu só tava... Pensando.

            - Ah, é? Pensando em quê? – traguei a fumaça e soltei no ar.

            - Nas coisas. Já pensou se a polícia pega vocês com isso?

            - Porra, nem brinca, irmãozinho! Tu que trouxe esse livramento pra gente, papo reto. – Kekel respondeu. – Só percebemo que eles tavam na nossa cola quando dobramo a esquina. Ainda bem que te vimo no portão, senão taria tomando tapa na cara uma hora dessas.

            - É, é verdade. – tive que concordar, apesar de não querer muito.

            - Sério que eles fazem isso?

            - Fazem! Zoam com a nossa cara, tomam a nossa maconha e depois vendem.

            - Mentira!?

            - Papo reto! Se fosse pó, eles teriam tomado de mim e cheirado, é porque é maconha, aí os canas não são muito fã.

            - Mas que filhos da puta!

            - É, é o Brasil. Foda, visse?

            Eles batiam um papo entrosado, enquanto eu me encostei no parapeito de um murinho e fiquei prestando atenção. O Kekel pareceu um sem vergonha, toda hora manjando o rabo do cara e reparando nas curvas dele. Até quando meu vizinho coçou a bunda pra desafogar a cueca do rego, o meu colega manjou, incapaz de ficar na dele. Pareceu até a mania mal educada que alguns caras têm de ficar olhando pra bunda de toda mulher que passa na rua.

            - Mas me conta. O que é que você sente quando fuma isso daí? – o novinho puxou assunto comigo.

            - Eu?

            - É. Te dá o quê, relaxamento? Calma? Foco?

            - Hmmm, mais ou menos por aí.

            O safado fez a pergunta e ficou me olhando descaradamente, aí sim que comecei a desconfiar de que ele fosse viado e de que realmente chamou a gente pra fumar na intenção de fazer putaria. De verdade mesmo, o moleque não tirou os olhos de mim e me deixou meio sem graça, ao ponto de eu meter a mão na minha rola e tentar esconder da vista dele.

            - Eu gosto porque esquenta os sentidos, tá ligado? – respondi. – Fumar um alivia o estresse, anima, acalma. Gosto mais do que lasanha, irmão, sem caô.

            - Nossa, tudo isso? A maconha faz bastante coisa, então. Deve ser por isso que tem gente que usa como afrodisíaco, né?

            O Kekel quase deu um pulo do meu lado quando ouviu essa pergunta, porque era exatamente o rumo do assunto pra onde ele mais queria ir.

            - Ainda tem isso. Fico galudão toda vez que eu fumo um, cria. – meu amigo respondeu animado.

            - Sério!? Mentira?

            - Muito sério. Quase sempre que eu fumo dou uma trepada depois, é de lei.

- Cacete! Cê também é assim, Renato?

- Bom... – pensei por uns segundos e tentei responder na intenção de mostrar quem eu era e do que gostava. – Tu tá ligado que eu fico com a Ritinha lá do morro? A gente fode mais do que coelho, não sei como ela não engravidou ainda.

            - Que isso, garoto! Sério mesmo?

            - Sério, porra, tô te falando. É porque ela toma anticoncepcional, se não fosse por isso... Só gozadão, só leite dentro. Mas também só fodo assim com ela, pegou a visão? Minha fiel.

            - Entendi. Então é por isso que você anda sumido esses tempos.

            - É, mais ou menos por aí. Foi o chá de buceta da Ritinha, hahahahaha!

            - Tá certo, não tá errado, não. E vem cá, me conta umas histórias desse bairro aqui. Você já comeu a Rafaelle?

- Tá maluco!? Rafaelle é minha prima, moleque! Hahahahahah! Doidão!

- Nem nunca fez putaria com ela?

- Pra que tu quer saber? Hahahahahaha!

- Eu quero saber, porque... Não sei bem como dizer isso sem parecer babaca, Renato.

- Dá o papo, pô. – Kekel respondeu por mim. – Não te achamo babaca, não, tu salvou a gente de apanhar na cara hoje, visse? Pode falar sem pena, mano.

- Tem certeza?

- Absoluta, irmão. Palavra de sujeito homem. – o filho da puta do meu colega frisou. – Nada que tu diga vai deixar a gente puto depois do que tu fez.

- Hmmmm, tudo bem. É que...

- Desembucha logo, porra! Pra que tu quer saber se eu já fiz putaria com a minha prima?

- Bom. Tá, vou contar. É que na época ela bem falou que você tem um rolão e eu nunca acreditei, sabe, Renato?

Quase travei na hora que escutei isso. Dei um pulo do beiral, cuspi a fumaça do baseado no ar e comecei a tossir e a pigarrear, fazendo o Kekel cair na risada.

- Hahahahahahahahahahaha! Caralho, maluco, tu não existe! Hahahahahaha, argh! Papo reto que ela disse isso de mim?

- Disse, só que eu nunca acreditei. É porque a Rafaelle sempre se gabou que todos os primos dela são pirocudos, nunca teve um que fosse pau pequeno, por isso que eu não acreditei quando ela contou. Mas por favor, não comentem nada disso com ela, tá? A gente nem é mais amigo, isso foi muito tempo atrás. É só uma curiosidade que eu tenho, nada de mais.

- Puta que pariu, quando que eu ia imaginar isso. Tu e Rafaelle falando do tamanho da minha pica, tenho que rir. Hehehehehhe...

Entre os risos, recostei de volta no parapeito e continuei fumando, mantendo o silêncio duradouro entre nós três. Foi aí que o puto do Kekel meteu a mão no volume por cima do short, apertou a caceta de leve e contou uma mentira.

- Sabia que eu também sou primo da Rafaelle?

Mano, que raiva que isso me deu, ele fez tudo de propósito. Mas nem tive tempo de reagir, porque o viado do meu vizinho logo caiu na mesma dança que a do cretino.

- Caraca, sério?! Será que todos os primos da Rafaelle são pirocudos mesmo ou ela mentiu pra mim mais uma vez?

- Para, Kekel. – falei.

- Ficou curioso pra saber se minha rola é grande, moleque? Heheheheeh!

- Fiquei, muito. E tô curioso até agora, desculpa falar assim tão sincero.

- Não, tudo bem. Se quiser, eu te mostro.

- KEKEL, PORRA! – reclamei.

- Ssshhh, sossega o facho aí, irmão. – meu parceiro me repreendeu, ignorou meu pedido e voltou a falar putaria com o novinho. – Se quiser, eu mato tua curiosidade de ver pica agora mesmo, viado.

- Ah, é? Então mata a minha curiosidade. Você tem ou não tem rola grande, Kekel?

            - Qual é, tem banheiro aqui? – interrompi os dois com uma pergunta.

            - Ali naquela porta à esquerda, só seguir reto. – o moleque apontou e indicou a direção.

            - Vou lá dar um mijão, já é?

            - Claro, vai lá. Fica à vontade.

            E assim eu fui e saí dali aflito pra mijar, xingando mentalmente o Kekel pelas atitudes dele. Eu sabia que desde o começo o corno queria trepar e me provar tudo que disse quando estávamos conversando no boteco, mas eu não tava pronto pra isso, não naquele momento. Dois meses sem a Ritinha estavam me fazendo subir pelas paredes, por isso mijei bastante e demorei um pouco até retornar pro quintal dos fundos. Quando retornei era tarde demais, o papo deles já tinha mergulhado de vez no sentido completo da putaria.

- Tu é viado, irmão? – Kekel fingiu que não sabia.

- Sou, por quê? Tem problema?

- Não, pô, claro que não. Nada contra, inclusive de vez em quando tem até uns que me salvam.

- Te salvam?

- É. Fumo um, a piroca enverga e não tem ninguém pra dar uma mamada, sempre assim. – meu colega falou na cara dura, sem qualquer vergonha, ainda segurou na pistola quando disse isso.

- Sei. Acontece. – o sem vergonha do novinho manjou a patolada e lambeu os beiços. – E aí, vai deixar eu ver?

            - Tu quer ver meu pau mesmo?

- Quero. Tô curioso pra ver o tamanho desde o dia que a Rafaelle comentou que todo primo dela tem rola grande e eu não acreditei, que nem o safado do Renato. Posso?

- Pô, mano... – Kekel hesitou por alguns segundos com o baseado aceso na mão. – Se eu te mostrar minha pica, vou acabar ficando de pau durão e não tem ninguém pra me mamar aqui. Como é que a gente fica?

- Eu posso chupar, se você quiser.

- Mas tu mama rola gostoso?

- Mamo, todo mundo se amarra. Tá a fim?

- Kekel, pelo amor de Deus? – cheguei na hora e interrompi os dois. – Tá doido, maluco?

- Ssshh, fica aí na tua, já é? Se não quer foder, não empata minha foda.

Meu amigo deu um riso cínico, botou o cigarro de maconha preso na boca e usou as duas mãos pra descer o short até às coxas, revelando o tubo de caralho que ficava escondido na roupa. Tava molenga, em formato de penca e destacado do ventre, era saltado do púbis e em tom de pele mais escuro do que o resto do corpo do Kekel, somente com a ponta do cabeçote moreno pro lado de fora.

            - MEU DEUS! Caralho, como é que uma coisa dessas é possível!? Tô assustado!

- Ah, qual é, para de graça, porra! Hahaahahahaha! Não te dei o papo que acho normal?

- NORMAL!? PORRA, VAI SE FODER! Normal não é nem metade disso, seu sem noção! Você é cego, é?

- Calma, viado! Ahahahahaha! Tá emocionado com o pirocão, é?

- Ah, seu filho da puta! Você sempre soube que é dotado, né? Aposto!

- Hahahahahaha! Pra mim é normal, sem caô.

            Disse isso e ainda mexeu o quadril pros lados, pra borracha grossa ricochetear de leve nas pernas, todo orgulho por estar sendo admirado e querido por um viado safado e mal intencionado que nem o meu vizinho pilantra. Eu sentei de volta no mesmo murinho onde estava, peguei o baseado da mão do Kekel e fiquei fumando isolado, longe de onde o meu parceiro tava exibindo a piroca pro novinho.

            - Puta que pariu, Kekel. A Rafaelle tinha razão, os primos dela são tudo roludo!

            - Gostou? Hehehehehehe! – ele não parou de mover a cintura pros lados, estalando a borracha nas pernas.

            O viado abaixou e ficou com o rosto na altura da trave do outro. Sem pressa, esticou a mão, encostou na bola esquerda do meu amigo e o puto deixou, enquanto observava e sentia os toques iniciais na saca gorda. O mais impressionante é que não havia qualquer sombra de dúvida ou de hesitação no jeito do Kekel ao permitir todas aquelas coisas, ou seja, ele realmente tinha experiência com outros caras e foi justamente por isso que adorou a ideia de fumar no quintal dos fundos do meu vizinho.

            - Não tem como não gostar de um pauzão desses, cara! Olha só pra isso, muito grosso.

            - Curtiu, né? Heheheheheeh!

            - Claro que curti. E você esse tempo escondendo essa arma na bermuda.

            - Pois é, heheehehe!

            Dos culhões, o curioso foi pra jeba do safado e usou os dedos pra segurar no couro espesso e moreno. Fez tudo com calma e tranquilidade, usando movimentos lentos pra recuar o prepúcio borrachudo do Kekel, que só observava com atenção enquanto sua piroca tinha a cabeça morena exposta pro lado de fora.

            - Ssss, cacete! Que cheirão de pica, puta merda!

            - Pô, foi mal. A gente saiu do futebol e foi direto beber. Descemo a favela sem tomar banho, eu ainda nem fui pra casa.

            - Que nada, esse cheiro é a maior delícia que tem. Testosterona pura, ainda mais com tanto pentelho em volta.

            A rola do meu colega tava limpa e reluzente, só que suada, mas mesmo assim o moleque tocou sem problemas, segurando a tromba na palma da mão pra sentir o peso da caralha. Ele mexeu com curiosidade e foi tocando em todas as partes possíveis do pau, passando pelo freio, nas glândulas em volta da cabeça e nas veias, foi quando Kekel olhou pra mim e riu em deboche, adorando tudo que estava acontecendo.

            - Cara, esse pau é muito grande. Que isso, chega a ser obsceno! É uma tremenda falta de respeito. – o viado falou.

            - Sério mesmo que tu achou tão grande assim?

            - Tá de sacanagem? É a maior rola que eu já vi, sem brincadeira! Grande de comprimento, cabeçuda e muito grossa, Kekel. Né possível que você não concorde comigo, até o Renatão concorda.

            - Oh, oh, oh! Pode tirando meu nome disso, porra. – reclamei e eles começaram a rir.

            - Qual foi, primo? Tá boladão, é? Hehehehehe! – meu colega debochou.

            - Eu sei que você também é pirocudo, Renato, não adianta negar. A Rafaelle já explanou todos os primos dela, não tem o que você fazer quanto a isso. – meu vizinho pilantra não deixou barato.

            - Chega aí, Renatão, bota a piroca pra fora aqui pro moleque ver, tem caô não.

            - Vão se foder. – continuei quieto na minha, tentando ignorar os dois.

            Eles perceberam que eu não ia ceder à pressão e continuaram interagindo entre eles, o viado com a rola do meu parceiro na mão e brincando de deixar a peça cada vez mais dura, enquanto o Kekel achava graça da situação e ia ficando de pau duraço sem a menor vergonha de nada, pelo contrário, era como se uma mulher gostosona tivesse alisando a verdura dele e não um viado.

- Tu tá manjando minha pica e pensando em quê?

- Como é mesmo aquele funk, ein? Tô olhando pra ele agora e tô vendo uma anaconda? Heehehehehehe!

- É muito bom foder na onda, hahahahahaha! – meu amigo completou.

- Isso, esse mesmo. Porra, uma anaconda de verdade! Eu não falei que você é dotado? Tá aí a prova.

- Ah, mas eu sou só um pouquinho também, não é muita coisa.

- Pouquinho, Kekel!? Puta que pariu, cara, deixa de ser generoso e fala a verdade!

Piadas, mais zoações, o baseado queimando na minha mão e às vezes na mão do Kekel, até que a pica dele não conseguiu mais ficar quieta e engessou violenta, ficando evidente que alguma putaria com certeza ia acontecer entre aqueles filhos da puta. Ou seja, somente eu fiquei sobrando nos fundos do quintal escuro, sem absolutamente nada pra fazer e com a maior vontade de ir pra casa, mas não podia porque os canas certamente ainda estavam circulando nas ruas em volta do quarteirão. Que merda!

- Caralho, olha só o tamanho que essa porra tá ficando!? Isso é uma arma, mano! Não para de crescer, puta merda!

- Também, tu não tira a mão da minha pica, não tem nem como ficar mole.

            - Sério que você é desses que fica durão à toa, Kekel?

            - À toa nada, tu larga de ser safado, sem vergonha. Hahahahaha!

            O ninfeto aproveitou a chance e começou a bater uma punheta descarada e precisa pro Kekel nesse momento, indo e vindo com a mão em volta do prepúcio do meu parceiro.

            - Qual vai ser, vai dar aquela mamada que tu prometeu? – meu amigo cobrou.

            - Quer mesmo uma mamada ou tá só me gastando?

            - Quero, pô, não tá vendo meu estado? Bota na boca pra tu sentir.

            Eu fiz de tudo pra não olhar, mas meus olhos tinham que ver a cena pra acreditar, e mesmo olhando eu não acreditei, porque já tinha muito tempo que conhecia o Kekel e nem nunca desconfiei que ele fosse viado ou bissexual, pois até comer buceta juntos a gente já comeu uma vez. Mas eis que ali estava o meu colega de longa data, olhando pra mim, botando a língua de fora e fazendo um sinal de “radical” com a mão, como se estivesse no paraíso com a sensação de ter o caralho abocanhado por outro cara. Sedento, meu vizinho ajoelhou no meio das pernas dele, olhou pra cima e viu a cara de chapado do Kekel, com o trabuco dando pinotes na direção da boca. A primeira coisa que o viado fez foi tocar com a ponta da língua no prepúcio e sentir o gosto salgado do mijão recente, sendo que a pilastra ficou ainda mais larga com esses toques, indicando o quanto o meu parelha tava adorando aquilo. Em seguida, o novinho não se aguentou e tentou engolir o máximo que pôde da jeba, ficando com a cabeçota atolada no fundo da boca logo de primeira entrada.

            - Ssssss! Boquinha quente do caralho, fffff! Te falei que ainda não tomei banho depois do futebol, minha rola deve tá com o cheiro do mijo, mas nem assim tu diz não pra dar uma mamada, né, piranho? Hehehehehe, assim que eu gosto, aarrrrfff!

            Mas o moleque não tava nem aí pra responder, ele queria era muito mais cobra até à garganta, então se ajeitou no tronco envergado, calibrou a goela e foi engolindo mais e mais comprimento da estaca dentro da boca, sentindo cada latejada e pulsada que o canalha do Kekel dava na língua dele. Até segurou o talo da piroca com a mão, arregaçou o prepúcio e deixou a glande amarronzada bater no fundo da goela, querendo papo sério no boquete e nada de brincadeira. Eu vi toda a cena e não consegui me segurar, tive que perguntar.

- Caralho, moleque, tu não tem nojo disso, não? O pau dele tá suado e nem assim tu desiste de mamar, é? Puta que pariu, tem que gostar muito mesmo.

- Porra, mas tá do jeito que eu gosto, isso sim! Ssssss! Para não, vai, viado? Engole tudo, faz certinho. Fffff, isso, porra! Arrrssss!

O foda é que o Kekel dominava a nuca do piranho com extrema facilidade, fazendo de um jeito que nem com mulher eu o vi fazer antes. Passou a mão no pescoço do meu vizinho, ajeitou a pistola e entrou com tudo até à garganta, batendo com a pica mijada em todos os cantos possíveis da boca do novinho. Fez isso e ainda mexeu pros lados, escorrendo o saco no queixo do safado e indo além do uso e do abuso no sexo oral, totalmente à vontade. Dava pra ver cada feição do rosto do meu parceiro se deformando mediante a sucção da mamada.

- Mermão... – ele começou a frase e mal conseguiu terminar, de tanto tesão que tava sentindo na goelada profunda. – Hmmm, sssss! Caralho, viado... Orrrffffff, que isso, ein? Porra... Ssssss!

Tudo que eu ouvia era o barulho da chupada massiva chegando no talo da verdura calibrada do Kekel, enquanto ele não parou de gemer e ficou na ponta dos pés com a chupação. O cadelo chegou a abraça-lo pela cintura como se quisesse se prender ainda mais na extensão da peça grossa, foi aí que o Kekel soltou o primeiro gemidão intenso e alto, entregue ao momento, em resposta ao boquete dedicado e sem qualquer nojo de pica que estava recebendo ali no quintal.

- SSSSS, ORRFFFF! Calma, viado, assim tu vai me fazer gozar rápido, porra. Fffff!

Esses sons foram estranhos pros meus ouvidos, devo dizer. Meu vizinho tinha muito prazer no que tava fazendo, dava pra ver no empenho e no esforço dele ao mamar, pra não falar das mãos nas pernas do meu colega e sentindo os pelos delas exalando cheiro de suor pós-futebol. Sim, eu tava mais do que de voyeur pra dupla de safados, mas admito que, mesmo não querendo participar, foi divertido ver o Kekel em ação explícita, isso depois de ter me dado uma aula teórica no bar sobre como a moda atual é comer viado. Em plena ereção, meu parelha segurou o novinho pelos ombros e foi controlando o ritmo pra não acabar ficando à vontade demais no fundo da goela, só que o ninfeto queria mais e não parou de ir e vir com a boca no caralho grosso, deixando o Kekel maluco na profundidade do boquete.

- Arrrrsssss, mermão, onde que tu aprendeu a chupar rola assim, ein? Hmmmffff, caralho, tá de parabéns! Ó, chego a tá suando, vai se foder! Sssss!

Mas o piranho nem respondeu. Tava na cara do viado que ele não queria parar de chupar por nada nesse mundo, lustrando a cabeçota da rola do meu amigo com muita sede de leite. Essa percepção me deixou um pouco zonzo, admito, sobretudo porque nunca vi uma mamada com tanta vontade e pressão acontecendo diante dos meus olhos que nem aquela no quintal dos fundos.

- Orrrrfffff, delícia! Tu é muito bom de chupada, tomar no cu! Sssss!

- Melhor que essas piranhas que tu come no morro, Kekel? Fala a verdade.

- Aff, seu viado sem vergonha! Tu dá de dez a zero em qualquer uma delas com essa mamada profissional, digo isso sem medo.

- Isso que eu gosto de ouvir. – e voltou a cair de boca no luxo.

- Ssssss, arrrfffff! Porra, que tesão do caralho, maluco, ffffff!

Sabe o que foi pior? O Kekel era ganancioso, marrento e egoísta com meu vizinho, da mesma maneira que fazia com as piranhas. Ele gostava do prazer e parecia curtir a visão do viado engolindo pica até o talo, mas gostava mais ainda de forçar a cabeça e de engasgar o novinho de propósito. Não que isso fosse ruim, já que o próprio ninfeto fazia questão de engolir a piroca envergada e grossa. A união da mesma energia dos dois fez um encontro muito sexual e explosivo acontecer, com direito ao Kekel segurando o puto pelas orelhas e batendo com as bolas no queixo todo babado do submisso.

- Hmmmsssss, ooorffff! Isso que é bola gato, sem neurose, irmão! – chegou a ficar na ponta dos pés, o corpo todo empinado e a pele arrepiada de nervoso. – Sssss, arrrrffff! Mama com gosto, isso! Para não. Ffff!

Os gemidos e reações físicas do meu parelha eram o que entregavam seu nível de prazer durante o sexo oral. No auge do fogo no cu, meu vizinho parou de mamar, bateu com a pilastra na língua e o provocou.

- E aí, tá preparado pra comer meu cu aqui atrás?

- Tu quer me dar a bunda, é, viado?

- Tô piscando pra rebolar nessa vara. Tá a fim?

- Porra, eu sou chegado num cuzinho apertado, será que tu vai aguentar?

Quando ele falou isso, eu quase caí pra trás, porque foi só nesse momento que a minha ficha caiu, eu realmente tava pra ver o Kekel fazendo com o moleque tudo que já vi ele fazendo dentro de um bucetão gordo.

- Claro que aguento, mas eu quero tapa na cara. Vai me comer violento?

- Ah, quer tapa, cadela? Então vem cá que vou dar o que tu quer, sua puta. – meu colega entrou no embalo, bateu com o tronco na boca do piranho e o pôs pra engasgar outra vez, agora dando tapas em cheio no rosto. – Deixa essa piroca lustrada pra eu socar ela dentro do teu cu, vai? Fffff, orssss!

Senti a truculência enlatando aquela goela de longe, meus mamilos endureceram na roupa por alguma razão e eu fiquei com um fogo surreal consumindo minha pele, quase como se estivesse tentado pelas sensações de prazer que o Kekel tava tendo e demonstrando naquele momento.

- Hmmmmsss, é bom, é?

- Ssssss, pra caralho! Mas tá me dando a maior vontade de mijar, papo reto.

- Puta merda. Mija aqui mesmo, então.

- Aqui?! – até meu colega se assustou com tanta putaria ao mesmo tempo.

- Aqui, bem no meio do boquete. Mija na minha boca, tem coragem!?

- Caralho, tu tem noção do que tá pedindo?

- Claro que tenho. Foda-se, mija. Tô nem aí, eu gosto é disso.

- Ah, gosta? Então vou dar o que tu quer, safado.

Kekel não pensou duas vezes, desfrutou da mamada e largou a mijada dentro da boca do submisso obediente, fazendo meu vizinho engolir várias goladas de mijão puro de dentro da vara cabeçuda. Fiquei de boca aberta com a cena, principalmente pelo boqueteiro ter engolido boa parte da urina quente, isso pra não falar do jeito com o qual o viado olhava pro meu amigo, cheio de fome e dando a entender que nada daquilo era suficiente pra uma noite tão cheia de safadezas.

- Isso, toma tudinho. Quero ver nem uma gota, piranho. Tá escutando?

O cadelo fez que sim com a cabeça. Quando Kekel terminou, meu vizinho ainda abriu a boca e mostrou a língua molhada do mijão, satisfeito por ter enchido o estômago do líquido que saiu diretamente da caceta do meu colega de futebol. Depois voltou a lustrar a jeba gorda e pareceu até que nem havia engolido mais de um copo cheio de mijada de macho, já emendando de volta no boquetão profissional e até o talo.

- Sssss, caralho! Que delícia, serviço completo, porra! Fffff! Ficou até melhor com a bexiga vazia, viado, sem caô. Hmmmmffff, isso, para não.

O devasso mamava sem nojo e sem tirar a mão da caralha durante as sugadas na chapeleta da vareta. Em seguida, desceu a boca no saco e se dedicou a dar um mamadão em cada uma das batatas gordas, enquanto Kekel pôs novamente a mão por trás do crânio e voltou a escorar as sugadas, se entregando de vez à mamada nos culhões inchados e carregados de mingau quente.

- Ssssssss, puta que pariu, mano! Assim eu fico maluco, papo reto, fffff! Hmmm, sssss! Caralho, viado... Orrrffffff, que isso, ein? Porra... Ssssss! É muito bom, puta merda! Fffff!

- Mó tesão do caralho mesmo, mas quero dar o cu, chega de enrolação e me come.

- Só se for agora, fica de quatro ali pra mim. Quer sem camisinha mesmo pra tu emprenhar, puta?

- Vem no pelo, seu cretino! Faz comigo que nem você faz com as safadas lá da favela, vai? – o cara fez o pedido e tirou o short pra ficar de quatro, apoiado no murinho do meu lado.

Sim, ele planejou dar o cu exatamente do meu lado e isso me deixou totalmente desconsertado, o motivo principal foi ficar praticamente cara a cara com o anel de pregas do brioco do filho da puta piscando e aparecendo, arreganhado no meio da bunda gorda dele. Dava pra ver tudo, desde a pelezinha sensível e avermelhada de fora até à carne quente e macia por dentro, com o buraco sendo todo liso em volta e tão apertadinho quanto uma bucetinha prensada. Meu pau deu um pinote no short, não vou negar, porém disfarcei ao máximo e tentei não olhar pro momento da penetração, apesar de isso ter sido impossível de não ver e de não ouvir. Kekel apontou a cabeçota marrom do caralho empinado entre as nádegas do putinho, foi arregaçando o couro grosso e inserindo centímetro por centímetro sem pena e sem voltar atrás, apenas desfrutando do atrito carnal entre a marreta e o túnel de cuzinho quente e faminto por recebe-la.

- Ssssss, orrffff!

- Caralho, tu é virgem, é? FFFF! Apertadinho, que isso!

- Que nada, você que é muito grosso, isso sim! Para não, ainfffff! Delícia de ardência da porra, hmmmmff!

- Tô te ardendo? Arrrffff, bom saber disso, ssss! Bom saber que tu gosta de dar o cu pra macho da pica grossa, filho da puta! – Kekel disparou a primeira tapa em cheio na rabeta empinada, olhando pra mim em seguida pra fazer cara de excitação. – Vou te alargar, visse!? Orrrssss!

- Oinsssss! Isso, porra, me domina!

- Gosta de dar o cu, gosta? Gosta de emprestar o cu pra quem tu nem sabe o nome, viadinho boqueteiro? FFFF! – fez a pergunta e lascou mais empurrão dentro, chegando a travar meu vizinho pela cintura pra meter mais pica. – SSSS, caralho! Vou te rasgar, cretino!

- Isso, rasga esse buraco todinho, seu cachorro! Ainffff! Me usa, caralho, me rasga! Sssss! Tô te sentindo já na minha próstata, seu tarado dos infernos! FFFF!

            - Ah, tá? E olha que eu ainda tô vendo pica de fora do cuzinho. Se concentra que eu sei que tu aguenta, anda? Orrrrffff, ssss! Isso, rebola com gosto.

            Foi assim, na maior conexão e na base das reboladas de lombo na cintura, que os dois se encaixaram por completos, ao ponto de eu olhar pra eles e não ver qualquer espaço entre a traseira de um e a frente do outro. Literalmente. Kekel cravejou com potência, ângulo e engate pleno na carne anal do meu vizinho, fechou os olhos, abriu a boca e só faltou babar feito vira-lata de rua cruzando no meio da calada da madrugada.

- Porra, tu mama bem pra caralho e ainda tem cuzinho de buceta, viado! Que isso, tô perdidinho. Orrrr, sssss!

            - Ainnffff! Gosta de bunda macia assim, cachorrão? SSS! Me soca, vai? Quero ouvir só o barulhinho das ferroadas, para não, porra!

            - Sssss! Quer assim bruto, então? – Kekel fez a pergunta, acelerou a truculência e fez o viadinho quase gritar de prazer. – GRRR, SSSSS!

            - AAAINSSSS! ISSO, PORRA, SOCA! FFFF! – o sem vergonha até mordeu o beiço inferior, de tão pressurizado de fora pra dentro e de dentro pra fora. – Sssss, tem pena não, caralho!

            - ARRRFFFF! Vou dar o que tu quer, comigo é na maldade, puto! Ffff! Tu não queria dar o cu?! Agora aguenta, porra! Aguenta pica, caralho!

            - ISSO, EU AGUENTO! SSSS, SOCA, INFERNO! FFF!

            Eu nunca fiz putaria com homem na minha vida, muito menos vi pornô gay pra bater punheta, mas não tenho como fugir do seguinte fato: meu caralho ficou em pezinho com a intensidade da cena deles. O que dizer das coxas grossas do Kekel batendo insistentemente na parte traseira das pernas do novinho? Era tanta botada e porrada intensa na bunda que eu sentia pena do moleque, mas ao mesmo tempo não sentia, porque ele pediu por pica grossa a todo instante desde que chegamos ali, portanto mereceu ter o cuzinho aberto na base das pauladas cabeçudas até o talo. E como descrever o barulho das bolas do meu amigo de futebol colando na parte de trás do saco do viado e depois descolando logo em seguida? Coisa de outro mundo. Não consegui despregar os olhos daquele engate violento e tão bem penetrado.

- Ssssss! Tu é melhor do que piranha paga da rua, visse?! Fffff! – o Kekel começou a trocar confissões com o novinho, ficando mais íntimo do que eu costumava vê-lo com as minas da favela. – Orrrrffff, vou deixar esse cuzinho aberto que nem um buraco, tá ligado, né?

- Pode deixar, caralho! FFFF! Me come, me invade com tudo, não para, não! Ssssss! Tô quase gozando!

- Vai gozar pelo cu, vai? Arrrffff!

- Vou! Se você continuar, vou! Oinnssss!

- Tu podia dar uma aula pra essas piranhas do morro de como se empresta o cu pra um macho, sem neurose. Hehehehehe! Ssssss! Isso aqui que é cucetinha, Renatão. Olha na prática pra ver se aprende alguma coisa. – Kekel ainda cuspiu no encontro entre eles e depois voltou a meter a chapuleta massuda pra atropelar a entrada traseira do passivo. – Arrrrsssss! Caralho, fff!

Dava pra ver o quão relaxado ele tava. Parecia que foder com o viado dava mais prazer e fazia o Kekel se empenhar todo na hora de foder, e digo isso porque eu e meu amigo já comemos minas juntos uma vez e em nenhum momento eu vi nem 10% de todo o empenho e satisfação que ele tava tendo ali com o meu vizinho.

- É muito bom foder na onda, visse!? Hmmmm, ssss!

- Fode, vai!? Joga essa anaconda dentro de mim, ffff! Tesão, ooorrfff!

- Urrrrsssss! Muito bom foder na onda, filho da puta! – tapão na bunda com gosto, pra deixar marcada a posse do ânus. – Sssss, tá vendo como se come cu, Renatão? Hhehehehhe, fffff! Muito apertadinho, vai se foder!

- Ainnn, ssss! Fogo infernal esse que eu tô sentindo agora, sem brincadeira. Ffffff!

Mais tapa no lombo, uso e muito desuso. Kekel não se aguentou e montou no piranho, passando a fodê-lo com mais trancos e relinchadas marginais. Parecia bicho trepado e mandando ver, em pleno ato de coito e de reprodução entre macho e macho. O som da colisão das bolas deles atravessou meus ouvidos e me deixou muito aflito, à flor da pele por saber que o cu do safado devia tá estourando no máximo do alargamento pra conseguir ser usado como se fosse buceta por uma piroca grossa feita a do Kekel.

- Urrrrffff! Gosta quando vou todo dentro, gosta? – meu parelha perguntou e investiu de jeito. – SSSSS, ARRFFFFF! Delícia!

- AINNFFFF! Porra, eu deliro, seu tesudo! Sssss! Tá sentindo minha cuceta piscando nessa vara, tá?

- Claro que tô! Aaarrrfff! E tu, tá sentindo minha vara pulsando no meio do teu lombo gordo, viado? Fffff, orrrsss! Tô te ardendo, tô? Caralho!

- Oinssssss, me arde, filho da puta! Ainnnfff!

Ambos reviravam os olhos, mas só o meu parceiro ficava na ponta dos pés pra trepar, às vezes mexendo com a cintura potente pra frente e pra trás, como se quisesse dar conta de foder o cu enquanto tinha a vara currada. O saco peludo do Kekel não parou de badalar contra o anel arregaçado e avermelhado do viado, que ficou literalmente largo, devo dizer. No auge da empolgação deles após muitos minutos de foda, eis que meu amigo tirou a carrapeta de dentro, abriu as nádegas do submisso no máximo que pôde e deu um sorrisão chapado e orgulhoso quando viu o diâmetro do oco deixado no meio da bunda do meu vizinho. MERMÃO, QUANDO EU VI AQUELE BRIOCO PISCANDO E FECHANDO, TODO MIUDINHO, VERMELHO E QUENTE, PIREI. Assim mesmo, no MAIÚSCULO. Não sei se foi a falta de sexo no geral ou o tesão inevitável do momento em si, só sei que ignorei totalmente as circunstâncias ao redor e deixei a vara ficar destacada no short, cansei de esconder. “Seja o que Deus quiser”, pensa o sujeito numa situação dessas.

- Ih, a lá! Caô que é isso mesmo que eu tô vendo? – Kekel foi o primeiro a perceber e caiu no deboche. – Tem alguém de pau durão vendo rola no cu ou é impressão minha, meu camarada?

- Mano... – não consegui encontrar as palavras. – Foda-se, vai tomar no cu.

- Mas é isso que tá acontecendo aqui, ó. Olha pra cá, se liga nisso. – o pilantra chamou minha atenção e virou a rabeta exposta do submisso na minha direção, pra eu ver o estrago, a obra de construção civil ali feita.

Cara, sei nem dizer o que pensei, só sei que a piscada das pregas amassadas por piroca cabeçuda me deixou TININDO, basicamente dando latejada atrás de latejada com a peça de carne no short. E o cheiro do mijo e de pica subindo? Nunca pensei que essas coisas fossem me deixar com a carga megalomaníaca de tesão que fiquei a partir daquele momento, ainda mais se tratando do meu colega de futebol e do meu vizinho em ato reprodutivo explícito. A única coisa que sei dizer é o seguinte: eu vi o Kekel ATROPELANDO a pelezinha delicada e avermelhada que ajudava a cobrir as bordas do cuzinho do moleque e eu QUIS, quis muito sentir a mesma sensação, simplesmente porque parecia boa demais pra ignorar e deixar passar. Presta atenção: os movimentos involuntários do brioco abrindo e fechando devagar, a vermelhidão ao redor indicando que tava ardendo e possivelmente machucando com vontade, a necessidade daquela boquinha anal mastigando o vácuo e pedindo pelo retorno da piroca grossa socada até o talo ali dentro. Sabe o que faltou?

- Por favor, Renatão. Vem comer o meu cuzinho, vem? Usa ele com gosto, eu tô doido pra ser a tua putinha. – o desgraçado do meu vizinho gemeu com cara de dor.

Mermão, na moral, aqueles dois desgraçados só podiam ter combinado pra me foder. Eu respondi que não, mas a verga empenou no short, a cabeçota ficou de fora sozinha e minhas palavras de nada valeram diante da ação imponente do meu caralho dando pinotes entre as pernas. Parecia que a caceta queria porque queria a todo custo sentir o prazer de mergulhar num cuzinho inflamado e devassado feito o do ninfeto. Fazer o que? Tá na chuva é pra se molhar, né esse o ditado? Foda-se, passar vontade é que eu não ia.

- Qual vai ser, Renatão? Tá a fim? Chega aqui, te dou a vez. – Kekel avisou, saiu de trás do viado, mas continuou com as mãos nas nádegas do novinho pra mantê-lo arreganhado pra mim.

- Mano... Não sei fazer nada disso. – falei, meio nervoso, no mesmo tempo que fui pra perto deles e me posicionei atrás do rabudo empinado.

- Não tem erro. Só abaixa o short e joga dentro. Finge que é uma xereca quente, mas se prepara que é muito melhor. Hehehehehehe! – meu colega pareceu até um professor na arte de comer cu de viado, agindo que nem um verdadeiro instrutor de curra pra mim naquele instante.

- Isso mesmo, Renatão, se prepara porque o meu cuzinho dá de dez a zero numa bucetinha, você não vai querer outra coisa depois que sentir minha maciez e a minha quentura de xota. Eu até chamo de cuxota, sabia? Hahahahaahha!

Puta que pariu, perdi totalmente a postura e a cabeça depois disso. O melhor mesmo era olhar pro furico arregaçado do filho da puta e ver que ainda tava aberto, com o diâmetro exato do uso que o Kekel fez enquanto marretou a cabeçota escura ali dentro.

- Caralho... – caí em tentação, babei pela boca e também pela pica envergada e em estado de latência máxima. – Posso fazer esse cu de xota mesmo, viado? Posso te foder até encontrar uma xereca nesse rego, posso?

- Pode não, deve. Lugar de pica grossa é dentro do meu cu, Renatão. Mas te aviso que depois disso você vai virar comedor de viado permanente, tá ouvindo? Não vai ter mais Ritinha que aguente dar tanto o cu depois que você sair daqui hoje.

Quanto mais ele falava, mais o desgraçado do Kekel ria da minha cara e do meu estado, e mais eu ficava aterrorizado de tanto tesão e de vontade de atropelar aquele viado sem vergonha em piroca grossa. Nunca vi minha pilastra daquele jeito, parecia até pedra. Mesmo pulsando, eu não consegui mais mexer a ferramenta, de tão empenada e emperrada em si mesma que ela ficou. Não quis perder muito tempo, acendi o baseado, dei um puxão carregado, depois abaixei o short e mostrei a giromba latejando.

- Guarda o cacete dentro desse viado, vai? Faz ele de depósito, irmão, perde tempo não.

- É, Renatão. Me mostra que você é caralhudo e que a Rafaelle sempre esteve certa, vai?

Foda-se. Olhei pra baixo, cheguei a cintura pra frente e senti um calor TERRÍVEL cobrindo minha tora, começando pelo capacete. Depois foram as veias sendo pressurizadas e amassadas pra caber na mesma carne quente e confortável que o puto do Kekel tinha visitado minutos atrás. Não teve mais volta, entrei num frenesi carnívoro que me atravessou feito uma lâmina e não consegui mais parar ou diminuir a aceleração automática na qual me inseri. O quadril foi pra frente, as pregas do cuzinho macio me apertaram e eu cheguei no paraíso.

- Eu... Morri? – perguntei num certo momento, me vendo num lugar escuro, agasalhado, muito apertado e espremido em prazer sólido.

- Não, moleque. Tu só tá comendo cuzinho de viado pela primeira vez, só isso. Cuzinho de buceta. Pode rasgar sem pena. – a voz do meu amigo me trouxe de volta à realidade do quintal.

Quando dei por mim, o fuzil inteiro já tava mergulhado no lombo de xota do novinho, toda a curvatura da minha jeba foi dentro, incluindo uretra grossa, cabeçote, veias, freio, prepúcio, tudo no pelo e na pele dele, me causando um atrito desumano que só faltou tirar meu espírito do corpo. Pra completar, o cadelo ainda piscou violento e COMEU, MASTIGOU minha linguiça de verdade, dando a entender que seu cu era uma boca em vez de um ânus. Fui no céu e voltei no mesmo momento, a pele arrepiou e suei frio. Fechei os olhos, tive que me segurar em alguma coisa e prendi o sacana pelo quadril, ganhando mais sustentação pra senti-lo enquanto ele brincava de rebolar e de piscar com as pregas em volta do talo massivo da minha giromba torta. Quer mais? Meus culhões escoraram nos dele e logo percebi que eu tava ocupando a mesmíssima posição que vi o Kekel ocupando instantes antes, extremamente cravejado por dentro das entranhas confortáveis e aconchegantes do viado devorando meu martelo com o cu. Como se nada disso fosse suficiente, só então meu parelha soltou as nádegas do ninfeto e deixou elas se fecharem no meu mastro, fazendo a minha ficha da penetração carnal finalmente cair. O tsunami de prazer me atropelou, Kekel começou a botar o piranho pra mamar e foi aí que eu pude reagir.

- SSSSSSS, ORRRFFFFF! SSSSSSS, HMMMMFFF! Mermão, que isso!

- É, pesado, né? Te falei, seu merda. Tu é novato, Renato. Agora tá vendo o que eu falei, viu só? Hehehehehhehe!

- Mano, cala a boca! FFFFF! – segurei o cretino pela gola da blusa e o fiz prestar atenção em mim. – Olha o que tu tá fazendo comigo? SSSSSSS! Caralho... Isso aqui tudo é culpa tua, arrombado!

- AINNNSSS! Oinnfffff, fode, Renatão! Sssss!

Fiquei devastado, não havia palavra melhor. Amortecido, atravessado, comido na piroca da ponta até o talo, sem qualquer parte da pilastra aparecendo de fora do cu macio e quentinho do meu vizinho. Segurei em seus ombros, ganhei apoio, saí um pouco e voltei pra dentro, produzindo o som suculento e delicioso dos engates da minha trolha socada no fundo da carne do arrombado, deixando-o devidamente alargado pra me receber por inteiro. Melhor de tudo era estar no pelo e na pele, sentindo toda a integridade possível das sensações de atrito, de aperto anal e de tesão aflorando no corpo da caceta.

- ISSO, FODE COM GOSTO, RENATÃO! FFFFF! Tem pena não, pode maltratar!

- Ghrrrrr, fffff! Puta que pariu, tu é muito apertado, moleque! Sssss!

- Foda-se, pode me alargar, macho! Ainnsssss, delícia de ardência fodida!

- FFFFF, ARRRSSSS! Caralho, puto, vou durar muito tempo não. Hmmfff!

- E tu cala a boca e volta a me mamar, vai? – Kekel posicionou o caralho na boca do boqueteiro e o pôs pra chupar enquanto emprestava o cu. – Isso, é disso que eu tava dando o papo, tá vendo, Renato? Hehehehe, ffff!

O novinho mamava e tomava empurrada no lombo, tudo ao mesmo tempo e com a maior e mais deliciosa sincronia entre a gente. Ele sugava segurando o saco peludo e gordo na mão, mexendo com carinho nas bolas babadas do Kekel e ao mesmo tempo rebolando no compasso da minha viola, sendo afundado cu a dentro na extensão ingrata do meu porrete cabeçudo. Tudo isso ainda se misturava com o meu suor em excesso e também com o “ploct, ploct” infindável no encontro da minha cenoura com a terra de plantio do piranho, com o boquete rolando e a rosca dele queimando em volta do talo da minha maçaneta exagerada.

            - Hmmmmff, que boquinha quente que tu tem, ein? Ssssss, isso, para não. Me deixa babadão, vai? Isso, caralho! Orrrfffff, que tesão da porra!

            - AARRRFFF! Puta que pariu, que cu apertado é esse!? SSSSS!

            - Ghhmmmm! – lotado de ferrão e de saca pentelhuda, o moleque não conseguiu fazer outro barulho.

A coisa foi ficando intensa, ele não parou de gemer e eu logo soube que estávamos entrando em um caminho sem volta. Até queria parar e prolongar o meu empréstimo do lombo do novinho no quintal dos fundos, mas o barulho da sucção se misturando com os gemidos sinceros e os “pá, pá, pá” das botadas ficou tão bom que não consegui mais parar. Cheguei a segurar firme no couro da bunda dele enquanto estocava na rodela, sentindo cada bote e pulsada que aquele túnel confortável dava ao me sentir arrastando suas paredes acolchoadas por dentro. Não suportei a onda intensa de prazer, fiquei com o corpo reto, ganhei firmeza na postura e soquei piroca até o talo, no mesmo tempo que o Kekel também mergulhou fundo com a trombeta na goela do cadelo e o fez engasgar de propósito.

            - Arrrssss, caralho, irmãozinho, que isso! FFFFF!

            - OOORFFFF! PORRA DE CU QUENTE, VIADO! SSSS! – eu tava perdido em mim mesmo, totalmente descarrilhado entre o que era bom e o que era ótimo.

            Tudo na currada era divino. A visão do cassetete sumindo, a piroca vibrando no olho do cuzinho miúdo e amassando a carne na base das pauladas e cabeçadas, o cheiro do mijão recente do Kekel subindo, até o jeito do meu parceiro de segurar a cabeça do boqueteiro era instigante e muito excitante.

            - Ssssss, aulas de boquete, ein, guloso? Caralho, eu perco a linha quando tu engole tudo, puta que pariu!

            - Oinnsss, delícia! Para não, é um no cu e outro na boca, ssss!

- Arrrrffff, que tesão, maluco! Hmmmmss, isso, oorrrffff!

            As caras que o meu colega de futebol fazia quando meu vizinho engolia a estaca inteira, as levantadas de cabeça pra olhar pro céu escuro do quintal, as investidas lentas e concentradas com o quadril, até mesmo o excesso de suor escorrendo na minha testa no meio dos estanques concentrados, tudo isso entregou o quanto me exaltei naquela trepada selvagem e inesperada, o quanto fiquei suscetível e entregue à putaria e ao novo, nas mãos da dupla. De fato, a rabiola do ninfeto realmente parecia uma xota, só que bem mais apertada, macia e quente por dentro. O melhor era senti-lo piscando vividamente em torno do meu porrete cabeçudo, como se sua pele rugosa e escorregadia brincasse de mastigar minha giromba com cheiro de mijo enquanto o filho da puta cavalgava com o lombo na minha cintura.

            - Sssssss, que cu de xota do caralho, ein? Ffffff!

            - Ainnnssss, tá gostando, Renatão? É muito bom, né? Oinnfff!

            - É muito bom, puta merda! Ssssss!

            - Heheheheheh! Num te disse que é muito bom foder na onda, meu camarada? – orgulhoso, Kekel botou meu vizinho pra mamar com uma mão e apoiou a outra na lateral do meu rosto pra ficar cara a cara comigo. – Boquetão, cuzinho e baseado, o que mais tá faltando aqui? Hmmmmssss, isso, mama, puto! Ffff!

            - Só maconha e pentada nesse rabicó, sem sacanagem. Arrrffff, ssss!

            Minha jararaca saía e entrava do buraco como se já tivesse feito moradia ali dentro, abrigo, habitat natural de cobras predadoras. Aquele traseiro virou momentaneamente o meu cativeiro pessoal, meu depósito de pica criado especificamente pra comportar o tamanho da minha vara porruda. Apertada atrás de apertada, pulsada seguida de pulsada e o novinho praticamente gargarejou com o fundo da cuceta em volta da minha tora, me deixando torto, travado e envergado por dentro, imóvel e trincado de tanto prazer proveniente do atrito carnal. Perdi o controle do corpo depois disso, só consegui meter, meter e meter mais e mais, sem fim, sem fundo, sem pena, sem noção de nada. Travei as mãos no ventre do submisso, cravejei piroca grossa dentro e foi só PÁ, PÁ, PÁ, PÁ, PÁ com PLOCT, PLOCT, PLOCT encaixado. Virei uma máquina a vapor, um cavalo de ferro e aço montado nos quartos do moleque e arrancando dele gemidos e impactos de encaixe no lombo.

- HMMM, SSSS! Porra, viado... – dei o primeiro e único aviso que tive tempo de dar.

- Isso, fode, porra! FFFFF!

Enquanto isso, o cadelo tendo o cu bombado em xereca e chupando a clava larga do meu amigo Kekel, indo e vindo na ferramenta com a maior vontade e disposição possíveis.

- Arrrrffff, mamada gostosa da porra! Caralho, tô todo suado só com uma boca dessas, ó. Ssssss!

- Ghhhmmm, fff!

O ritmo acelerou, ficamos praticamente engatados um no outro e senti a viga dando espasmos no fundo da curra, entrando em contato íntimo com todos os contornos apertados e miúdos que formavam o cu do meu vizinho. Meus culhões gordos ficaram escorados na bunda dele, ao mesmo tempo que o saco do Kekel espancou o queixo do viado e a pentelhada afundou no nariz dele. Até que descarrilhei de vez dos trilhos, abaixei o corpo e quase dobrei as pernas, contorcido no lombo do piranho. Outra vez fiquei na ponta dos pés, fechei os olhos e suei frio e quente ao mesmo tempo, de tão descontrolado e desgovernado.

            - SSSSSS, ORRRFFFF! SSSSS, QUE ISSO! – larguei de mim mesmo a partir daí.

            - AINNNFFF! Delícia, sssss!

            Pulsei dentro, pulsei de novo e pulsei outra vez, concretando a linguiça em cada uma dessas latejadas. No terceiro solavanco, a jararaca ficou enjoada, enfezada e pesada, concentrou as presas e fincou as garras no fundo da cuceta macia do putinho, injetando o máximo de veneno quente, pegajoso e cheiroso lá no fim da rabada, pulsão atrás de pulsão, com muita gala grudenta sendo depositada diretamente nas entranhas.

- HMMM, SSSSS! ARRRSSSS, FFFFF! Caralho, sssss!

- Ainfff, isso! SSSS! Que tesão da porra, Renatão! Nem acredito que tô levando leitada tua direto no cuzinho, seu safado! Oinnssss!

- Orrrffff! Filho da puta, pode acreditar! Não era o que tu queria desde o começo? Tá aí, toma tudo. Ffffff!

- Isso, enche a cuceta desse arrombado de leitinho quente, vai, Renato? Perdoa ele não, que ele quer é filho. Sssss! – Kekel instigou e não deu tempo do moleque falar, pois voltou a guardar a ferramenta na goela do boqueteiro. – Hmmmm, sssss!

Acertei o quadril, entrei mais fundo e lá se foi mais e mais cola quente e mingau grosso no olho do cu do viado, bem do jeito que ele queria. O pilantra ainda insistiu de piscar com a olhota na minha verdura, como se quisesse bombear esperma pra dentro de si e nunca mais soltar. Tudo muito quente, intenso, pulsante e vívido, eu acoplado e encaixado no cretino tal qual uma caneta tem sua tampa. Ali estava o novinho sendo meu encontro perfeito e eu o tampando com a jeba enterrada e vedada em seu rabicó miúdo e mordido, agora amassado e inundado por dentro.

- Sssssss, puta que pariu! Que sensação boa, maluco!

- Hmmmffff, fogo bom de sentir me corroendo, ainnnsss!

- Arrrrfff, orrrsss! – quase desmaiei de tesão, soltando galada atrás de galada na rabiola. – Puta merda, isso não acaba, não? Ssssss!

- Orrrfff, gostou né, amigão? Hehehehehe, ssss! – Kekel não parou de bater punheta, enquanto era mamado e me via gozar.

            Tava tanto tempo sem foder que contei uns nove jatos carregados de mingau viscoso saindo diretamente das bolas agitadas dentro do saco. Ficou mais do que confirmado que os viados eram mesmo potentes no que faziam, e olha que nem foi preciso botar o safado pra mamar pra saber disso, bastou o cuzinho que deixei amarrotado e lotado de gala incandescente. Kekel também não demorou muito e anunciou a gozada na boca do lolito, finalizando em punheta e jatada de esperma por toda a face do meu vizinho submisso.

- Orrrssss, caralho! Arrrrffff, porra! Ssssss!

- Hmmmmfff! Delícia, gostoso, fff!

- Gostou!? Sssss!

- Porra, eu amo isso, cara! Arrssss!

            Acho que nunca vi tanto leite de macho sendo depositado em uma só pessoa na minha vida como vi nessa noite. Não caiu uma só gota de sêmen no chão do quintal, porque o boqueteiro engoliu cada expelida de argamassa ejaculada pela vara grossa do meu parceiro, assim como incubou todos os filhotes que injetei no fundo do olho do cuzinho.

- Sssss, isso, engole tudinho, vai? Tomou meu mijo e toma meu leite também, safado. Fffff! – Kekel ainda espremeu o que ficou retido na uretra, fazendo questão de fornecer o máximo de lactose possível pro sedento. – Orrrssss, delícia de boca quente. Cadê, deixa eu ver se engoliu tudo mesmo.

Obediente, o moleque abriu a boca e mostrou a língua vazia, porém tomada pelo tom esbranquiçado do suco das bolas do meu parceiro de futebol. Meu caralho quase não desceu com essa cena, porque era a prova material de que um boquete com garganta profunda tinha acontecido naquele quintal, com direito a mamada nos culhões, punheta na cara, piroca no cu e muita gozada na goela.

- Que porra gostosa! Eu tô sentindo um catarrão dos seus filhos preso na minha garganta nesse exato momento, sabia? – disse isso e pigarreou, depois riu com cara de cínico. – Dá tesão saber que essa gala veio direto do teu saco, Kekel.

            - Gostou, viado?

            - Pra caralho, matou minha sede.

            - Também, né? Comeu meu mingau todo, deixou nem uma gota. Hahahahahaha!

            - Te falei que eu tava sedento, pô. Hehehehehe!

- Porra, mas tu caprichou na mamada, sem caô. Valeu a noite. Já sabia que viado mamava bem assim, mas tu deu teu nome. E tu, Renatão, qual foi?

- Maluco... – ofegante, eu admito que nem soube o que dizer. – Confesso que meus parceiros viviam falando disso e eu nunca botei fé, agora tô aqui. Afff... Sssss!

- HAHAHAHAHA, TÁ VENDO!? Te falei, porra! Agora tu tá ligado no que tava perdendo, irmão. Hahahahaha!

- Já era, Renatão. Agora você vai ser comedor de viado, não tem mais jeito. – o ninfeto comemorou e riu junto do meu amigo. – Heheheheheh! Gostou?

- Tá vendo, porra! Mó tempão sem gozar e ainda dou de frente com um rabão guloso desses, heheheehehhe! – me soltei na piada e fiz a graça deles, aí todos nós caímos na risada juntos, os três suados e fedendo a maconha.

Melhor de tudo é que não desacoplei o fuzil da olhota do cu do viado depois que gozei, não mesmo, continuei dentro dele e deixei a piroca desenvergar naturalmente, sentindo a ardência das pregas do cadelo e as piscadas que ele dava após o coito.

            - Agora que tá sabendo como é bom, já vai poder voltar aqui várias vezes pra fumar de madrugada e ganhar cuzinho. Não passa mais fome, Renato.

            - Calma, sem pressa, seu piranho. Vamo devagar nisso, que eu cheguei agora e não sou experiente nessa parada ainda, não. Heheheheehe!

            - Aqui não precisa de experiência, não, Renatão. Aprende é na hora, meu amigo. Hehehehehe!

            - É isso aí, Kekel, ensina pra ele. Hahahahahaha!

Enquanto a gente conversava após o sexo, eu e Kekel terminamos de fumar a ponta do baseado e só então eu comecei a me retirar de dentro do ânus amontoado de porra do sem vergonha. O minhocão finalmente foi rastejando pra fora da toca e com ele veio um mar de galada concentrada vazando do cu do viado e escorrendo pela parte de trás das coxas dele. O sacana até piscou a olhota avermelhada e inchada quando sentiu o leite escorrer, soltou um peidinho e isso fez mais esperma vazar. Pareceu até meu tanque de goza, meu depósito pessoal de leite e de feromônios masculinos. Gozei dentro e mandei ele guardar meus filhos, de forma que o interior do viado parecia um vulcão cheio de magma branco e porracento, uma caverna vermelha em volta e branca por dentro, soltando minha gala conforme o anel abria e piscava. Era que nem um túnel cheio de teias de aranha, mas as pontes eram da minha leitada grossa e densa empesteando as paredes internas do cuzão avermelhado e de pregas arregaçadas. Quando Kekel viu essa cena, ele segurou a penca de rola meia bomba, analisou o estado grosso dela no instante pós gozada e veio pra botar a tromba exatamente por onde meu leite grosso tava escorrendo. Fez isso, juntou a porra de volta no cu do novinho e jogou dentro, nem aí de entrar em contato com o mesmo buraco lotado com o meu sêmen rico em milhões de filhotes.

            - Ssssss, caralho!

            - Fffff, tô todo assado, puta que pariu!

            - Também, né? Hehehehehe! Orrrssss, dá vontade de te comer de novo, isso sim.

            - Tá maluco, Kekel? Tô arrebentado ainda do teu amigo, deixa pra outra vez.

            - Vamo poder voltar aqui outro dia?

            - Claro, já não convidei vocês? Faço questão. – o moleque respondeu sorridente, antes de se desfazer da penetração com o Kekel e suspender o short. – Quero encher a barriga de leite toda madrugada, já pensou? Hehehehehe.

-  Por mim, tá ótimo. Vou te botar pra mamar e pra sentar toda noite depois que eu fumar um e ficar galudão, tamo combinado? – meu parelha brincou.

            - Perfeito. Fica sabendo que meu único arrependimento dessa noite foi não ter caído de boca no seu caralho, Renato. – o viado olhou pra mim ao dizer isso. – Seu safado, pode ter certeza que da próxima vez eu te mamo fácil, tá? Hehehehehehe!

            - Assim que se fala, mano, tem que fortalecer os amigos mesmo. – Kekel concordou.

            - Já é, vamo ver essa parada aí e ir marcando. Sem pressão, pode ser? – falei.

            - Pode ser, o que for melhor pra vocês dois.

            - Então fechou. – concordei. – Tudo no seu tempo.

            Trocamos WhatsApp, eu subi o short logo depois, meu amigo fez a mesma coisa e aí nos demos conta do quão suados e ofegantes estávamos depois da putaria inimaginável que rolou no quintal dos fundos de um dos caras que moravam na minha rua. Voltamos pra dentro de casa, o moleque se certificou de que os pais estavam dormindo e depois nós fomos pro mesmo portão por onde havíamos entrado sorrateiramente tempos atrás, bem na hora que a viatura da polícia passou apagada. Eu saí rindo à toa, confesso, mas nada superou o semblante de satisfação e de realização do Kekel depois que metemos o pé dali, sem sombra de dúvidas. O novinho piranho ficou da calçada vendo a gente ir embora e também rindo à toa, mesmo tendo o cu lotado do meu leite e o estômago cheio do mingau de filhos do meu colega de futebol. Chapadões de maconha, ainda viramos pra trás quando chegamos na esquina e nos despedimos do ninfeto com uma pegada no saco, só pra ele ter a nossa última visão e rir junto da gente.

            - E aí, aprendeu comigo hoje, Renatão? Hahahahahahah!

- Aprendi, claro que aprendi, paizão. Mas, vem cá, tô curioso pra saber uma coisa.

- O quê, camarada? Dá o papo.

- Se foi tu que me ensinou a comer viado, quem foi que te ensinou?

- Quem me ensinou? Hahahahaha. Boa pergunta.

- Sim. Quero saber com quem tu aprendeu a ser assim.

Entre risos de maconha e piadas internas bobas, o malandro do Kekel botou as mãos pra dentro dos bolsos do short antes de me responder e ficou olhando pro céu com aquele ar de boa nostalgia, claramente se lembrando de algum bom momento de putaria passada que fez com alguém que eu não cheguei a conhecer.

- Ah, isso tem muito tempo, Renato. Aprendi com o Félix, mas...

- Mas...? – insisti.

- Isso é história pra outro dia, amigão.

- Heheeheheh, aff, seu filho da puta! Só imagino o tanto de putaria que tu fez com esse viado. Já tô louco pra descobrir quem é esse tal de Félix.

- Porra, se tu conhecesse aquele demônio, maluco... Deixa quieto, melhor.

 

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Esse conto é o LADO B da história "É muito bom foder na onda", que faz parte da minha coleção CAFUÇARIA XH - PROIBIDO SER HÉTERO. Também existem o LADO A e o LADO C. 

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