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2. UM VOYEUR DENTRO DO ARMÁRIO
13h03.
Pra passar batido sem chamar atenção, o Ícaro
abaixou o banco do carona inclinado na horizontal e se aproveitou do vidro fumê
do meu carro pra não ser visto. Depois de quase quatro horas seguidas dirigindo
sem ser notado por qualquer força policial na pista, ele mandou que eu
encostasse perto de um motel à beira da rodovia, que foi o que eu prontamente
fiz. Como a entrada era de carro, o presidiário foragido vestiu novamente a
máscara, se escondeu na parte de trás do veículo e isso me deu a oportunidade
de denunciá-lo assim que passasse pela cabine do estacionamento do motel.
Quando desci o vidro e encarei a funcionária no balcão, minha mente outra vez
se perdeu diante de duas possibilidades.
- “Dedurar esse cara e me livrar dele ou evitar ser
machucado e chegar no Rio?” – pensei alto.
- Boa noite, senhor. É só uma pessoa? – a moça
perguntou.
Sem saber o que responder, senti o ferro gelado da
arma me cutucando no braço e a resposta também veio em forma de pensamentos.
- “Alisson, já sei quem tu é,
quem são teus parentes na Bahia e tenho contato perto do trabalho dos teus
pais. Eu mando sapecar cada uma das pessoas que tu gosta. Ouviu? Nem é pessoal,
é só pela vingança.” – lembrei do papo de horas atrás e não tive coragem pra
mudar os rumos do sequestro.
- Sim, só um. Quarto simples, por favor. –
respondi.
- Certo. – ela não percebeu meu suor escorrendo de
nervoso. – Cartão?
- É, cartão. Passa no crédito, por gentileza.
- Tudo bem, só um minuto.
Depois de poucos segundos de cadastro, passamos
pela recepção e o Ícaro conseguiu sair do carro pro quarto sem ser visto,
apesar da fantasia chamativa. Usei minha identidade pra entrarmos, a fim de
evitar desconfiança e suspeitas por parte do pessoal da administração, mas
acabou que ninguém pareceu realmente interessado em gente chegando àquela hora
da tarde no motel. Fomos pro quarto e só então eu voltei a falar, curioso pela
razão de estarmos ali naquele momento.
- Você não tinha dito que a
gente ia direto pro Rio de Janeiro, Ícaro?
- Não vou andar em estrada
movimentada à essa hora, em plena luz do dia. Toma o teu banho, come alguma
coisa e descansa que de noite a gente cai na pista de novo. De madrugada é
melhor, nós vai brotar no Rio antes do amanhecer. Falta pouco. E é Bate-bola,
não esquece.
Não acreditei de primeira que
a gente ia ficar ali, mas não tive escolha senão concordar com as decisões do criminoso
foragido.
- Foi mal, Bate-bola. Mas vem
cá, tem certeza que esse plano vai dar certo mesmo?
- Quem bolou tudo foi o Ítalo,
viado curioso. Meu irmão nunca falha, sempre quem falha sou eu. Vai ficar
fazendo mais pergunta ou eu posso me concentrar aqui?
- Tá ok, sem querer.
Nós basicamente passamos a
tarde toda no quarto do motel, eu forçando pra almoçar e o marginal sem largar
do meu celular, tentando incansavelmente entrar em contato com o irmão gêmeo.
Enquanto ele ficou nessas tentativas, eu só contava as horas pra me ver logo
livre daquela situação tensa, por mais que o nervosismo inicial já tivesse se passado.
Quero dizer, é claro que eu ainda tava apavorado e tremendo por dentro, mas
pelo menos estava vivo, cumprindo as ordens do gêmeo perverso e buscando o
melhor final possível pro nosso encontro inesperado e perigoso.
- Aff, desisto de acionar esse
filho da puta! – ele atirou meu celular na cama, deu as costas e foi na direção
do banheiro. – A hora que der, esse telefone vai tocar. Pode apostar. Ele já tá
ligado que sou eu, não tem terror.
Quando chegou na suíte, Ícaro
tirou a fantasia de bate-bola e ficou completamente nu, sem fazer questão de
fechar a porta do banheiro. Eu vi seu corpo de costas e percebi que ele era uma mistura de parrudo com torneado, da pele bem
parda e cheia de rabiscos de tatuagem até na parte de trás do físico. Alguma
coisa naquele homem me deu a impressão de que ele gostava muito de baralho,
porque além de ficar espalhando cartas pelos lugares, o marginal tinha várias
tatuagens de naipes e outras referências a jogos de cartas, como por exemplo,
uma canastra suja tatuada na parte superior das costas, um pouco abaixo da
nuca. Mais alto que eu, troncudo, dos ombros largos, o corpo peludo e a rola
preta, de espessura mediana, longa, esticada, grande em extensão. O
pilantra não teve vergonha de ficar nu na minha frente, até porque horas atrás
eu caí de boca no caralho dele.
- Tá olhando o que, Alisson? –
o puto chamou minha atenção quando percebeu que eu tava olhando seu banho. –
Gostou do que viu? Heheheheeh! Seu viado, tu nem esconde, né? Putinha.
Meio sem graça, fiquei sem
resposta imediata. Ele nem se preocupou com a possibilidade de eu aproveitar a
deixa e simplesmente correr dali, só continuou tomando banho, lavando o corpão
parrudo e peludo sem tirar os olhos azuis de mim. A pistola estava em cima da
mesa, bem mais próxima de mim do que dele, mas mesmo assim o delinquente me
observava, olhava pra arma e parecia ter a plena certeza de que eu não faria
absolutamente nada.
- “Eu posso pegar essa arma e
mirar nele daqui mesmo, não vai ter erro!” – imaginei comigo, suando frio,
vendo o banho do filho da puta e tremendo pra fazer alguma coisa com o
revólver. – “É só dar um tiro e correr. Não tem como errar nessa distância.
Mas... E se não tiver engatilhado? Eu nunca mexi numa arma de fogo antes,
aff...”
Bom, o Ícaro estava certo se
pensava que eu era incapaz de reagir. A todo momento eu me lembrava de suas ameaças
a respeito dos meus pais e outros parentes meus na Bahia e isso me deixava
plenamente desarmado e sem coragem de tentar qualquer coisa, mesmo com a arma
dando bobeira na mesa.
- O gato comeu a tua língua,
é, fiel? Hahahahahahaha! Isso me lembra de como a gente se conheceu lá na
pensão. Lembra?
Quanto mais eu pensava, mais
ele me instigava enquanto se lavava e esfregava o dedão no cabeçote escuro da
pica borrachuda. Eu olhando, sentindo medo e desejo, até que aproveitei o
assunto e interagi.
- E por falar nisso, ficou uma
coisa inacabada na pensão, não ficou?
Só me arrependi depois que já havia
dito. Ele soltou um riso alto, botou a chapoca da bengala pra fora do prepúcio
e começou a lavar embaixo d’água, fazendo isso enquanto olhava pra mim, como se
quisesse mesmo me provocar. Conforme lavou e esfregou o dedão na chapeleta
graúda pra tirar o sebo do suor, a maçaneta foi ficando ainda mais borrachuda,
meia bomba, cada vez mais cabeçuda e pesada, apesar de não ser tão grossa.
- Inacabada? HAUHAAAHUHA! Tu
tá de sacanagem com a minha cara, viado?!
- N-Não, é claro que não é
sacanagem. É que, pô, lá no banheiro da pensão rolou uma parada, né? Ou tô
ficando maluco?
Falei com o máximo de cuidado
possível, sentindo que tava pisando em cacos ao questionar as ações do Ícaro.
Ele, por sua vez, adquiriu uma postura de resistência e se negou a dar o braço
a torcer sobre o que fizemos quando nos conhecemos.
- Ah, aquilo lá? Eu tinha que escapar, seu puto.
Por que, tu gostou, é? Tu é viado, eu sei que gostou. Ehehehheheh!
Não consegui aceitar. Mesmo depois de horas, eu
conseguia sentir a quentura, o toque, o paladar salgado e até a textura robusta
do caralho preto e longo que o cafajeste tinha entre as pernas, então não seria
facilmente enganado por uma frase daquelas.
- Como assim tinha que escapar? Que eu me lembre,
você me botou pra engasgar pesado nessa rola aí, tá? Agora vem de desculpa,
Ícaro?
- BATE-BOLA, PORRA!
- Foi mal, foi mal! Bate-bola, eu esqueço sempre!
- Melhor não esquecer de novo. E que mané desculpa,
fiel? – ele desligou o chuveiro e começou a se enxugar. – Se eu não te levasse
pro banheiro, aquela porra de porco fardado com certeza teria encrencado
comigo, tu não se ligou na manha? Um cara fantasiado não tem como passar
batido, ainda mais no meio da BR, Alisson, mesmo tando perto do carnaval.
Por hora, tive que me contentar com a explicação.
Mas nem assim parei de interagir com o gêmeo diabólico, como se de alguma forma
tivesse encontrado uma ponte estável de diálogo entre a gente.
- Afinal de contas, por que você não tirou essa
fantasia até a gente entrar no motel? Deve tá o maior calor aí embaixo, isso
sim.
- Tu faz pergunta que nem um caralho, tá ligado?
Sou teu amigo não, porra! – o truculento resmungou, vestiu o roupão branco e
veio na minha direção. – De fantasia eu chamo atenção, mas ninguém tá ligado
que sou eu, por causa da máscara. Sem essa roupa eu tô fodido. Tu não viu meu
retrato na TV da pensão? Tá em tudo quanto é canto. Ó a merda.
Explicou, parou na minha frente, botou um cigarro
na boca e abriu o isqueiro estilo Zippo pra acendê-lo. Assim que riscou a
pedra, fez faísca e produziu a chama, Ícaro parou o que fazia e ficou naquela
posição, me olhando. O fogo aceso iluminou seus olhos azuis, porém quem pegou
fogo por dentro fui eu, principalmente com a visão do macho parrudo e roludo
pelado diante de mim, com a pele parda e tatuada enrolada no roupão de veludo
absurdamente branco. Foi pressão demais, tanto por ser refém de sua conduta, quanto
por também ser refém do comportamento sexual de um macho em fuga. Mais uma vez
eu perdi a noção do perigo, abri a boca e o contestei.
- Cara, na boa, eu não consigo acreditar que aquilo
no banheiro da pensão foi tudo encenação sua. Sério mesmo!? De verdade?
Ele travou, com o roupão aberto, a jamanta
balançando entre as pernas e uma pentelhada enorme arejando o púbis robusto. Na
parte de cima dos dedos, vários símbolos de naipes tatuados, dando um tom ainda
mais rústico à imagem de Ícaro Souza, o gêmeo perigoso, criminoso e atualmente
foragido da polícia.
- Tipo, sei lá! Não sei explicar. – tentei me
concentrar. – E-Eu engoli sua vara até o talo, maluco! Chupei suas bolas porque
você mesmo pediu e ainda disse que tinha tesão nisso, porra!
- Eu não tinha, eu tenho tesão nisso. Curto uma boa
chupada de bola.
Respondeu, acendeu o cigarro, puxou a fumaça e
soltou no quarto do motel à beira da estrada. Em seguida, o piranho puxou a
cadeira ao avesso e sentou exatamente na minha frente, com as pernas peludas
bem afastadas e o roupão delineando o volume do caralho entre as coxas
tatuadas. Aí levantou um dos pés e apoiou numa espécie de descanso de madeira,
ficando com a sola branca e massuda virada diretamente pro meu rosto. Minha
boca encheu de água, não deu pra controlar.
- Eu me amarro quando a minha fiel cai de boca nos
meus ovos, tá ligado? Encarnei mesmo o personagem, mas não tem nada além disso,
não, meu parceiro. Pode tirando teu cavalinho da chuva que minha parada é torar
buceta, tá escutando? Sou chegado nessa parada de cu de viado não, Alisson.
Desencanta. Nem de viadinho eu gosto.
Ouvir essas palavras após quase ter engolido o
leite do bate-bola me deixou bastante puto por dentro. Foi uma ingratidão
escutar tudo aquilo, principalmente depois de tê-lo ajudado a sair da pensão
sem ser pego pelo policial. Não me concentrei nas palavras do safado, só foquei
em suas pernas abertas, na nudez explícita e na vara alongada repousando por
baixo do roupão. Enquanto vi a massa de pica acumulada no mais delicioso volume
de macho, lembrei do filho da puta puxando minhas orelhas e confessando que
gostava de ser mamado até o talo, que foi o que fizemos no banheiro da pensão.
Instintivamente, levantei a mão e levei na direção da perna do marginal, mas
antes que eu pudesse tocá-lo, o próprio Ícaro interceptou meu antebraço e me
impediu de prosseguir, travando meus movimentos com força bruta e violência.
- Ô, ô, ô!? Qual foi, perdeu a linha, é, viadinho?!
Acabei de dar o papo que não sou chegado nessas pederastia e tu vem me patolar,
é, ô filho da puta!? Tu é tão viado assim que não tem nem medo de eu estourar a
tua cabeça aqui nesse fim de mundo, Alisson? Se manca, caralho! Pega tua visão,
seu dá cu.
Novamente o gêmeo traiçoeiro pôs a mão na arma,
engatilhou o cão do disparo e apontou na minha direção, me fazendo engolir o
momento a seco. Fiquei mais nervoso do que na primeira vez que isso aconteceu
mais cedo, no carro, mas não consegui mover a mão, dado que o cachorro
continuou me segurando com força e travando meu braço.
- E-Eu sei que você tá precisando de mim por
enquanto. E não quer chamar atenção, né? Matar alguém aqui dentro só vai fazer
você ser pego pela polícia antes mesmo da gente chegar no Rio. – nem eu
acreditei que falei.
Assim que terminei a frase corajosa, ele começou a
rir alto, desengatilhou o revólver, botou a arma em cima da mesa à nossa frente
e roubou um pedaço de frango do prato de comida que eu tava almoçando.
- Aff, Ítalo, seu filho da puta! Tá vendo porque eu
prefiro apagar esses alemão que sabe demais!? Mas não, eu tinha que prometer
que não ia matar ninguém, puta que pariu! – ele reclamou consigo mesmo, foi até
minha mala de roupas e começou a procurar alguma coisa.
- O que você quer aí?
- Tu não tem nada aqui que pareça de mulher, não,
viado? Puta merda! Que tipo de bicha que tu é?!
Até que encontrou um biquíni fio dental escondido,
bem do tipo que eu gostava de usar pra tomar sol e dourar a marquinha de bronze
na pele. Fiquei um pouco sem graça pela cara que o Ícaro fez, já que ele mesmo
não conteve o riso e a empolgação quando encontrou a peça de roupa, mas admito
que vê-lo tocar em peças tão íntimas me deixou com um fogo que eu não deveria
ter sentido naquele momento.
- Porra, finalmente! Heheheheh! Vai ser isso mesmo,
trata de vestir. – o malandro jogou o biquininho em mim, voltou pra cadeira à
minha frente, pegou minha mão e colocou meus dedos bem em cima da piroca
escondida no roupão. – Tu é um viadinho esperto, tá ligado? É dos meus. Um
agrado por tu tá agindo na moral até agora. Mas ó, se acostuma não que minha
parada é, ó...
Aí fez o sinal de buceta com os dedos indicadores e
polegares e ainda lambeu o contorno de um deles, me mostrando do que gostava de
verdade.
- Se o seu negócio é buceta, pra que você quer me
ver de biquíni?
- Vai por mim, fiel, todo disfarce é pouco. Nas
outras vezes que eu fugi, tinha o Ítalo pra ajudar, tá ligado? Agora meu
maninho não tá aqui, só tem tu. Veste essa porra.
Enquanto explicou, Ícaro não se opôs ao meu toque e
até chegou a cadeira mais pra perto de mim, pra me deixar integralmente
disponível à sua rola escura. Não segurei mais o tesão, só obedeci à ordem,
vesti o biquíni fio dental todo cavado no lombo, encarei o piranho, mas ele não
fez nada, só ficou fumando o cigarro, soltando a fumaça e balançando a perna,
me vendo brincar com seu palhaço. Afofei o malote, masquei a mão, aqueci o
comprimento por cima do roupão, até que desisti de esperar a comecei a tocá-lo
diretamente na pele, pra desfrutar da textura robusta e rústica da jamanta
cabeçuda, alongada e avantajada por natureza. Senti o peso do saco tímido,
alisei seus pentelhos enormes e não contive a curiosidade.
- Além de roludo, você é todo pentelhudo, né? Que
cheiro gostoso da porra.
- Fiquei tão concentrado em fugir que nem tive
tempo pra pensar em aparar nas últimas semanas, se ligou? Pra tu ter ideia, tem
mó tempão que eu não dou umazinha, viado.
- E na prisão não comeu muito cuzinho, não?
Só pensei depois que já havia falado. Disfarcei e
passei a ensaiar uma punheta lenta no mastro graúdo do foragido, tendo todo
cuidado pra deslizar, pra ir e vir no prepúcio borrachudo da peça veiúda. Minha
respiração quase se descontrolou quando eu olhei pra frente e percebi que
estava praticamente masturbando meu sequestrador, um presidiário altamente
perigoso e procurado pela polícia, mas que também era um puta macho gostoso,
parrudo, forte, com cara de desgraçado, morenaço, cretino, pitbull mafioso,
fora da lei implacável e dono de uma senhora piroca imensa, que por sinal se
mostrou cada vez maior e mais inchada na minha mão. O melhor foi quando ele pôs
as mãos atrás da cabeça e revelou os sovacões peludos, me cobrindo com seu
cheiro de macho e me dando a certeza de que eu adoraria ficar de quatro pra ser
a vagabunda de um bandido criminoso.
- Claro que não comi cuzinho na cadeia. Já dei o
papo que minha parada é bucetão carnudo, seu porra! Tá perdendo a noção,
irmão?!
- Tô zoando, relaxa aí. – pedi.
- Olha bem pra minha cara de quem aceita zoação, piá?
Tu vai morrer, ein? Tá brincando com fogo, arrombado. Vou te apagar em dois
tempos, tenta a sorte comigo.
A gente se fitou e eu continuei punhetando
lentamente a tralha de picareta na minha mão. Mesmo não sendo tão grossa, era
pesada, justamente por ser longa, avantajada, além de borrachuda e com a
textura cavernosa, bem veiúda, do talo à ponta do prepúcio. Antes mesmo do
Ícaro perceber o que eu tava fazendo, foi a própria maçaneta que tomou vida e
se alongou ainda mais, mudando de forma na palma da minha mão e me deixando
muito aguado, sobretudo por conta do cheiro da pentelhada do moreno.
- É melhor tu não arriscar a sorte, maluco. – o
marginal sussurrou, fumando e me encarando sério. – Já dei o papo que eu tinha
que fugir da pensão, não tive opção. Se tu tá pensando que a gente é íntimo,
vai se ajeitando aí no teu canto e me deixa de boa, tá ligadão?
Assim que disse isso, ele se afastou com a cadeira
e me impediu de continuar tocando seu membro entrando em ereção. Em seguida, o
bate-bola se jogou na única cama de casal que havia no quarto de motel, ajeitou
a cabeça no travesseiro e, de pau durão mesmo, se ajeitou como se fosse dormir.
Eu não acreditei, claro que não.
- Você tá falando sério? Tipo, mesmo?
- Não tá vendo, doidão? Meu bagulho é xereca, só
que a situação faz o ladrão, tu nunca ouviu esse ditado? Se adianta, pô.
- Só tem uma cama aqui nesse quarto, Íca...
Bate-bola. Você quer que eu durma aonde, cara? – reclamei.
Nervoso, ele me olhou com o par de olhos azuis,
franziu a testa e ficou irado, resmungando coisas pra si mesmo, bem puto. Pegou
um travesseiro e um lençol, jogou tudo no chão ao lado da cama e se acomodou
por cima do tapete felpudo, deitando o corpão ali mesmo pra descansar.
- Tô fazendo de tudo pra não perder a linha
contigo, Alisson, na moral. Vê se pelo menos apaga a porra de luz quando for
dei-
- “TOC! TOC! TOC!” – três batidinhas na porta.
E aí quem tá do lado de dentro pergunta:
- Quem é?
E a resposta é:
- É a Polícia. Alisson Santos, abre a porta. Aqui é
o inspetor Umberto Leite e eu tenho uma ordem pra vasculhar esse quarto
imediatamente. Sei que você tá aí dentro. Abre a porta na tranquilidade, meu
chapa, e a gente não tem estresse, tudo bem? – a voz séria, grossa e pouco
amigável tomou conta.
Eu gelei na hora, principalmente depois de ver o
Ícaro chegando pra trás, pegando a pistola e me pedindo silêncio com o dedo
indicador na boca. Pra completar a situação, eu vestido só de biquíni, ainda tentando
entender o porquê de ter atendido ao desejo do marginal de me ver naquela roupa
enfiada no cu. Minha pele se arrepiou de pânico, senti um medo do caralho e o coração
disparou logo.
- E agora, seu porra!? – sussurrei. – Tá vendo só o
tamanho da merda que você me colocou?!
- Ssssssh! Fica pianinho aí que a gente vai passar
batido dessa também, fiel. Só faz o que eu mandar.
Agindo como se vivesse em outra realidade, o
pilantra do Ícaro simplesmente pegou a fantasia de bate-bola em cima da mesa,
mexeu num dos bolsos e tirou uma ampola de vidro na cor azul. Pequena,
brilhante e cheia de um pó azulado, numa tonalidade que me lembrou até a
coloração dos olhos vívidos do presidiário. Sem mais nem menos, ele pegou um
pouco do pó, cheirou, depois me deu um pouco e esperou que eu fizesse a mesma
coisa, mas é claro que eu não fiz, até porque a porra do policial tava batendo
na porta do quarto e doido pra entrar.
- Tá maluco!? – neguei a droga.
- Vai ajudar a tu se soltar, viado, cheira logo. –
ele mandou.
- Eu não uso drogas, cara. É sério, porra! – tentei
falar baixinho.
- Vai usar agora. Ou é isso, ou... – o cretino apontou
a arma na minha cabeça e eu tremi das pernas, afinal de contas era minha vida
em jogo a todo momento em sua presença.
Vi o pó azul em sua mão e foi com muito desgosto
que passei o nariz e inalei como pude. Parece que senti a cocaína batendo no
cérebro, me deu uma sensação imediata de incômodo nas narinas e vontade de
espirrar, mas logo em seguida veio o efeito da adrenalina e o estado de alerta,
eu entrei numa euforia fodida e meu corpo não parou de tremer. Fiquei ligadão,
me senti forte, poderoso, aí o bate-bola delinquente segurou meu queixo, pôs a
boca no meu ouvido e falou tranquilamente, enchendo meu cangote com seu hálito
diabólico, impositivo, mandão e exigente de macho fora da lei.
- Tu vai me obedecer, tá ouvindo? Sem gracinha, sem
showzinho na frente desse cara, porque é ele que todo ano me pega, se ligou?
Faz o que eu tô mandando e no final eu te dou uma recompensa grossa e cabeçuda
na tua bunda, sua cadela de bandido. – pegou minha mão, levou à sua pica na
fantasia e meu cuzinho piscou, mesmo sem eu querer. – Relaxa, é tudo nosso.
Tentou me relaxar, me seduziu e me deixou
paralisado, de biquíni socadinho no cu no quarto. Depois se escondeu na parte
de baixo do closet, crente que o esconderijo passaria batido pelos olhos de um
inspetor experiente da polícia.
- ALISSON?! – o homem aumentou o tom de voz e bateu
outra vez na porta.
- O que eu faço, cara!? – nervoso, quase falei alto
demais com o gêmeo fugitivo.
- Só atende a porra da porta e não deixa o maluco
abrir isso aqui. Deixa de ser lerdão, caralho.
- Assim, de biquíni? Tem certeza?!
- Vai logo, ô porra! Isso é parte do plano, viado!
Ele se ocultou no abrigo inferior do closet, eu
fechei os olhos, respirei fundo e me concentrei no que estava acontecendo, mas
a cocaína azul correndo no sangue me fez sentir arrepios na pele, quase como se
eu não pudesse mais me controlar. Pra ser sincero, minha mente ficou bastante
confusa, zonza, e só consegui pensar no quanto o marginal não era apenas mau
caráter, como também um bom de um safado, já que não teve o menor escrúpulo de
me usar sexualmente para conseguir chegar onde queria. O que vou contar agora
representa a minha reação diante do fato de ser sequestrado: que macho gostoso
do caralho. Minha cabeça apagou de repente e eu só pensei em dar o cu pro
Ícaro, aliviar a pena dele dentro do meu buraco, deixar ele me esporrar o quanto
de leite quisesse e até dividir meu corpo e meu cuzinho com seus companheiros
de cela, caso fôssemos presos juntos. A minha maior vontade foi de ignorar
todas as circunstâncias daquele quarto de motel, tirá-lo de dentro do closet e
obriga-lo a devorar minha cuceta enquanto o inspetor da polícia aguardava na
porta, de tão cadelizado e submisso que me senti após ter cheirado o pozinho
azul. Quis foder até ser arregaçado, currado, atravessado pelo marginal ao
ponto da rabiola não parar mais de piscar.
Seminu, empesteado pelo fogo azul da cocaína, de
corpo empinado, os olhos em chamas e vestindo apenas o biquininho cavado no
rego, respirei várias vezes seguidas pra tentar me concentrar no crime que ia
cometer e me apeguei ao máximo nas palavras que escutei do gêmeo diabólico
antes de entrarmos no motel.
- “Alisson. Eu não fui preso
duas vezes à toa. Já sei quem tu é, quem são teus parentes na Bahia e tenho
contato perto do trabalho dos teus pais. Se em algum momento dessa nossa viagem
tu tentar uma gracinha, qualquer coisa mesmo, eu juro que vou preso, mas mando
sapecar cada uma das pessoas que tu gosta. Ouviu bem? Nem é pessoal, é só pela
vingança.”
Eu não tinha outra escolha senão cooperar com o
plano. Além de medroso, confesso que me senti um sem noção quando fui até à
porta do quarto do motel, seminu, abri e fingi surpresa.
- Ai, meu Deus, é a polícia?! Se eu soubesse tinha
colocado uma roupa, poxa.
Minha encenação não deu em nada, porque no mesmo
segundo o homem apressado já pulou pro lado de dentro do cômodo, mirando a
pistola precisamente de um lado pro outro e mapeando todos os cantos do lugar.
- Moço, o que é isso!? O que foi que eu fiz, posso
saber?
- Moço, por favor? – tentei mais uma vez, agora
sendo grosseiro e incisivo no jeito de chamar atenção. – Eu mereço no mínimo
uma explicação, o senhor não acha, não? Invadindo meu quarto assim, bem no meio
do meu teste de biquíni?
Nesse instante, ele virou na minha direção e
apontou a arma bem na minha testa. Foi a terceira vez no mesmo dia que eu senti
o que era estar sob a mira de um revólver. Ou melhor, de dois revólveres,
porque um estava nas mãos do inspetor, enquanto o outro tava precisamente entre
suas coxas grossas, escondido no jeans claro e justo ao corpo. Uma montanha
protuberante e chamativa que eu não consegui parar de manjar depois que notei
pela primeira vez, porque até o formato das bolotas deu pra ver.
- Tamo investigando a fuga de uma prisão e pode ser
que alguns elementos tenham se escondido nesse motel. Você viu alguém suspeito
entrando por aqui?
Pelo nível da invasão e da seriedade, eu soube logo
de cara que o Umberto não sairia dali tão facilmente. Ele usava uma touca preta
tipo de ninja, balaclava, blusa também preta e igualmente justa no corpo mais
ou menos definido, destacando o formato do peitoral, dos ombros e um pouco do
trapézio, além dos brações fortes. Colete da polícia por cima da blusa, mas
mesmo com as duas peças vestidas o Umberto era daqueles machos cujos pelos do
peitoral aparecem sem querer na altura do pescoço da camisa, aumentando ainda
mais seu nível de gostosura diante dos meus olhos. Coldre na coxa, cordão com o
distintivo no meio do peito, relojão de ouro num dos pulsos veiúdos e botinas
estilo coturno, feitas em couro escuro e em dimensões acima da média. Só de
olhar, minha boca já ficou quente, perdida no odor e no sabor calorosos que as
dobradiças das solas do quarentão deviam ter nos calçados.
- Eu vi alguém suspeito sim. O senhor! Acabou de
entrar aqui, todo suspeito, e até agora não falou coisa com coisa. Quem não me
garante que o senhor é um desses fugitivos aí da tal prisão, ein!? – banquei o
doido.
O marrento botou a mão no cordão dourado, esticou o
distintivo na minha direção e mostrou, me olhando dos pés à cabeça.
- Umberto Leite. – li na medalha de identificação.
– Detetive e inspetor de polícia? Entendi, então o negócio é sério mesmo, ein?
Mas ó, tem ninguém por aqui não, cara, só eu mesmo. Tava provando o biquíni e
tive minha privacidade violada. Como que fica agora?
Assim que terminei de falar, o macho gostoso
desviou o olhar no meu corpo e parece que percebeu meu biquíni sendo comido
pelas nádegas. Quase que ao mesmo tempo, o agente fingiu que não viu minha raba
exposta, mirou a arma em outra direção e foi caminhando pra dentro do quarto,
explorando o banheiro da suíte, a sacada e também o closet. Fui me sentindo
cada vez mais nervoso, sem saber como chamar sua atenção, até que o cretino pôs
as mãos exatamente no armário onde o Ícaro tava escondido, meu coração disparou,
suei frio e só esperei o mundo explodir em tiros de arma de fogo.
- Ops... Sem querer! – falei alto nessa hora.
Parado e prestes a descobrir o esconderijo do
bate-bola delinquente, eis que o detetive Umberto olhou pra mim e me viu
abaixando pra pegar o controle da TV, que deixei cair propositalmente. Abaixei
só a parte de cima do corpo, arrebitei o lombo que nem uma cadela e virei o
cuzinho bem na direção do pilantra, aproveitando pra piscar e fingir que foi tudo
sem querer.
- Perdão, inspetor. É que... – pensei em qualquer
mentira, catalisado pelo pó azul na minha corrente sanguínea. – O meu marido me
botou pra fora de casa, então eu tô passando uns dias aqui sozinho, sabe?
Fiz um tom propositalmente manhoso, arqueei as
costas o máximo possível e pareci um boneco envergado, com poucas roupas e as
curvas todas expostas diante do inspetor truculento. De quatrão no tapete do
quarto, com o biquininho socadaço no olho do cu, as ancas largas à mostra e
doido pra entrar numa vara qualquer, de tão excitado e instigado que me senti.
Foi nesse instante que, parado com as mãos na porta do esconderijo do Ícaro, o
Umberto desfez a cara de sério, fechou os olhos, suspirou e riu sarcasticamente
de mim.
- Tu só pode tá pensando que eu sou idiota, né? Que
eu sou incompetente na minha profissão, no mínimo. – me metralhou sem pena.
- C-Como assim, senhor inspetor? Claro que não,
jamais. – quase perdi a compostura, cheio de medo e também de tesão.
- Tu acha que eu não sei o que tu tá tentando fazer?
Tá pensando que não tô ligado na tua? Logo eu, inspetor de polícia?
Hahahahaahah! Assim tu me faz rir, chapa.
Alisando a mancha da barba agrisalhada no rosto
bruto, o investigador marrento e quarentão me encarou, ajeitou o malote entre
as pernas, na calça jeans clara, e outra vez perdeu os olhos na minha bunda
mascando o biquininho socado no cu.
- O-O que eu tô tentando fazer? – miei.
Assim que fiz a pergunta, o pilantra abandonou a
porta do closet, deu dois passos na minha direção, parou do meu lado e segurou
firme no meu braço, falando comigo com o tom mais arrogante possível e me
tratando feito o mais fútil dos objetos. Peguei fogo.
- Tá fazendo o que todo viado petulante faz: tá me
provocando, me deixando instigado. Mas se eu pedir pra socar minha piroca no
meio do teu cu tu vai correr, tenho certeza. Sou casado, viadinho, não jogo pra
perder.
- Ih, aqui é sem correr! Comigo não tem brincadeira
nenhuma, não, senhor. Eu falo sério e ponto final, pode acreditar.
Sem eira e nem beira, ele continuou apertando meu
braço, amassou a bengala com a outra mão, apertou o pacotão pesado e massudo
sob a roupa e tornou a me instigar, quase cuspindo as palavras na minha fuça
como se eu fosse a mais baixa das cadelas.
- Se eu botar essa pedra pra fora AGORA, tu vai tomar
no cu no pelo e sem mimimi? Vai aguentar esfolada no rego até eu te encher de
leite, viadinho?
A pergunta veio seca, quente, necessitada e muito
precisa no meio da minha fuça. Tão a fim de putaria quanto eu, o inspetor meio
moreno e agrisalhado esperou pela resposta como se fosse um molecote aguardando
na fila pra entrar no puteiro, tomado de tesão e com a tromba envergada feito
um pedaço de aço inclinado.
- Não, sem mimimi não. É claro que eu vou rir. –
gastei, nem sei da onde tirei tamanha coragem.
- Rir?! Rir do que, viadão?! – ele não entendeu
minha resposta folgada.
- Eu sou viado que dá o cu rindo, senhor. De tanto
que eu gosto de emprestar o cuzinho. Hehehehe! Será que o senhor dá conta, ein?
– falei, enverguei o corpo, arrebitei o tronco e deixei a traseira totalmente
destacada. – Será que o seu fugitivo não tá escondido dentro do meu rabo? Hmmmm,
já pensou? É melhor me revistar pra ver. Hihihhihihihihi!
Minha resposta disparou o gatilho mais selvagem e
devasso no rosto do macho truculento e com pinta de policial federal. O
cafajeste deu um riso só de canto de boca, coçou a mancha da barba, depois
meteu a mão no coldre e tirou um radinho de comunicação de longas distâncias.
Apertou o botão, entrou em contato com alguém e falou sem tirar os olhos
famintos da minha traseira empinada.
- Firmino, tá na escuta? Aqui é o inspetor Leite.
Do outro lado da linha, uma voz igualmente séria e
de rompante parecido com a do Umberto o respondeu.
- Na escuta, senhor. Alguma informação?
- Não, só pra avisar que eu já dei conta aqui na BR.
A área tá limpa, podem seguir adiante.
- O senhor tem certeza, chefe?
- Total certeza, tô acabando de sair. Tudo limpo,
podem seguir.
- Tá certo, vou informar à equipe. Desligando.
- Desligando.
Dito isso, eu já tava com o cuzinho pegando fogo,
doido pra ser possuído por aquele homem com cara de predador viril e caralhudo,
que começou a me cercar no canto da cama. Olhos nos olhos, o pilantra vindo na
minha direção e estalando os dedos das mãos, pronto pra me quebrar em dois. Pra
ser sincero, a cocaína na minha mente me deixou com a disposição de um touro,
então o nosso embate certamente seria pra ver quem desmontaria o outro
primeiro.
- Agora tu é só meu, viado. Vai cair de boca nessa
jeba? Tô precisando.
Fez a pergunta, segurou o mastro de salame no jeans
claro e encheu minha boca de água.
- Vou de boca e de cu nessa vara, pode apostar. –
respondi e já fui enfiando a fuça no meio da colina do safado. – Com a vontade
que eu tô de dar a bunda, senhor inspetor, nem a força tarefa vai me tirar de
cima desse tronco. Fffffff!
- Gosta de pirocudo, gosta? Piranha. Vou te tratar
igual uma cachorra, é isso que tu quer? – ele pôs a mão atrás da minha nuca,
enganchou os dedos por entre meu cabelo e foi conduzindo meu rosto contra o
volume da caceta. – Sssssss, isso, sente o cheiro da minha bola, sente? Tá
cheirosa?
- Tá do jeito que eu gosto, porra. Hmmmmfffff!
Encostei as narinas no morro da tromba pesada,
arfei profundamente e fui invadido pela testosterona viva e primorosa que
exalava do conteúdo pacotudo no jeans. O tipo de cheiro que é tão bom e
apetitoso que você consegue sentir o gosto antes mesmo de usar a língua, sabe?
Não obstante, botei a mão, apertei e senti a tora latejando nos meus dedos,
querendo carinho, atenção, agasalho e deglutição. As pregas arderam junto com o
estanque da bengala, meu cuzinho latejou e eu soube que só sossegaria depois de
paulada.
- Tá falando contigo, ela. Tá vendo como é bem
educada? Hehehehe! Dá um beijinho nela, vai? Fffffff, viado! Bem que eu tava
precisando dar uma relaxada depois de tanto tempo pegado nesse caso. Já tem uns
dias que eu não vou em casa dar uma trepada.
- Ah, é? – linguei por cima do tecido mesmo e
absorvi o paladar salgado da masculinidade do Umberto, fazendo o tronco dar
mais espasmos na minha direção, faminto pra ser liberto da calça.
- Hmmmmssss, seu putinho do caralho. Imagina quando
eu te botar pra chupar essa piroca toda, ein? Ooorrsssss!
Foi quase como se meu desejo por putaria durante as
férias estivesse sendo atendido aos poucos, já que eu havia mamado o Ícaro
horas antes, quando saímos da pensão, apesar de não termos finalizado o
serviço. Por falar nele, tenho certeza que o fugitivo tava assistindo tudo de
dentro do closet, só observando enquanto minha língua era feita de tapete de
boas-vindas pro peso exorbitante do caralho do inspetor Umberto.
- Sssss, sente meu cheiro. Gosta de suor de
trabalho, puto? Hmmfff!
- Sinto muito tesão nesse perfume de macho sem
vergonha, isso sim. – confessei. – E você vai pirar quando sentir a quentura da
minha garganta.
- Ah, vou?
- Pode apostar.
A cena do bofe truculento tirando só o cinto e
jogando por cima da cama me deixou extasiado, vou confessar. Não sei nem o
porquê, talvez tenha sido a forma sagaz e decidida com a qual ele simplesmente
tirou a peça da cintura e ficou a postos, devidamente preparado pra dar cabo da
minha vontade de trepar firme. Um macho que soube o que fazer, nada melhor.
- Então cai de boca logo na minha bola, vem. –
mandou.
Eu até pensei em seduzi-lo de um jeito bem
cachorro, passando a boca e a língua no volume da cueca suada e metendo as
narinas pelas costuras. Juro que pensei, porém não consegui resistir à pressão
do cheiro do suor daquele marmanjo agrisalhado tomando conta do quarto do
motel. Mais do que isso, saber que Ícaro tava ali de voyeur mexeu com meu lado
mais piranho, me deixando engatilhado feito uma cadela no cio. Abri o zíper do
jeans do inspetor, desci sua boxer e, num pulo, a jararaca predadora brotou pro
lado de fora, toda à vontade e pulsante, com a ponta do cabeçote já babado e um
forte cheiro de feromônio masculino empesteando a cueca do Umberto.
- Gostou, né? Heheheheh! – ele percebeu meu tempo
adicional observando o monumento empedrecido, removeu a balaclava da cabeça e
riu. – Cai de boca, vai? Me faz perder mais tempo não, viado. Começa pela bola,
anda.
Parei de enrolar, cedi à hipnose e abri o bocão
diante do bago caído, pesado e gordo do coroa fanfarrão, engolindo e chupando um
de seus bagos. Era um pirocão do tipo torpedo, mais
grosso na parte do meio do que no talo e na cabeça. Fácil de entrar e delicioso
de caber, porque dá a sensação de que tá preenchendo o cuzinho antes mesmo da
metade do caminho, deixando a musculatura anal extraviada, violada e
pecaminosamente sentida, do começo ao fim da caceta. O encontro perfeito com o
ânus, por assim dizer, pra não falar da curvatura exagerada, que casava certinho
com o ângulo de entrada na garganta.
- OOOORRFFF! Isso, piranho! SSSSS! – o investigador
perdeu a mão na minha cabeça, puxou meus cabelos e me passou muito fogo, isso
porque eu apenas brinquei num dos ovões carregados de filhos. – Tá sentindo
esse cheiro de trabalho, tá? HMMMMM! Passei o dia todo coçando a porra do saco
na delegacia, tá sentindo meu suor na calça?
- Tô, porra! Seu safado do caralho. – olhei pra
aliança no dedo dele e isso fez meu incêndio aumentar. – Não aguentou ficar
tanto tempo sem trepar e agora veio dar dentro comigo, é? Assim que eu gosto.
Quanto mais eu suguei os culhões enxertados e
pentelhudos do canalha, mais ele gemeu e suou, sem parar de me encarar de cima
pra baixo e mantendo um semblante digno de macho pidão, com as sobrancelhas
grossas quase se juntando no meio da testa. Nessa posição, o suor quente escorreu
do rosto bruto do Umberto e caiu exatamente sobre minha face, chamando minha
atenção pras suas feições deformadas de prazer.
- AAAARSSSSS! Linguinha afiada do caralho, viado. FFFFF!
Essa sinergia entre nós explodiu no momento em que,
saturado de tesão, parei de mamar as bolas, abri o bocão e deixei a naja bater no
fim da goela. Quando o cabeçote martelou no final da minha garganta, ameacei
engasgar, contraí a mamada e apliquei pressão no boquete, sugando muita
pré-porra do saco pesado do inspetor de polícia.
- HMMSSSS! – em resposta ao meu estímulo, o tronco
do canalha deu um pulsão forte, travou na minha goela e estacionou quase na faringe.
– AAAARRFF! Filho da puta é profissional na hora de engolir pica, como é que
pode? Mama essa porra toda, caralho, sei que tu consegue. Viadinho guloso,
FFFFF!
- Gmmfff! – senti as bochechas lotando de piroca
por dentro, o que encheu minha boca com o delicioso gosto de suor do agente
quarentão.
O atrito imediato da chapeleta escorregando nas minhas
amídalas deixou Umberto na pontinha dos pés e eu quase lacrimejando de nervoso
e também de orgulho. De relance, olhei com o canto dos olhos na direção do
closet e percebi o par de bilhas azuis fitadas exclusivamente em mim, sem
piscar, como se o Ícaro estivesse hipnotizado pelo meu show de adestramento com
o inspetor de polícia. Diante disso, confesso que passei a fazer a putaria de
forma a mostrar tudo pro delinquente, só pra ele continuar espiando nossa foda
e ficar de pau durão ali dentro.
- UUUURRSSSS! Caralho, viado! SSSSSS! Sustenta
tudo, vai?
Escutei o pedido, relaxei a garganta e senti as
mãos brutas pressionando a parte traseira do meu crânio, seguindo da pressão
aumentando e me fazendo aguentar ainda mais torpedo de jeba no fundo da goela.
Também senti as bolas gordas do coroa se alojando no meu queixo e segurei o
saco dele com a mão, dando uma senhora massagem enquanto a mamada ocorria.
- Isso, puto! FFFFF! Putinho! OOOORSSSS! Putão! Hmmmmsss!
À vontade, o Umberto chegou a suspender os braços e
pôr as mãos atrás da própria cabeça, só pra envergar o corpo pra frente e
desfrutar ao máximo das roçadas do cabeçote atravessando minha boca, minhas
amídalas e também a garganta. A penca pesada de escroto sendo agasalhada na
palma da minha mão e eu sentindo o gosto, o suor, a pressão e o cheiro forte e
quente da testosterona devorando minhas narinas. No auge da pressão, meu nariz
afundou de vez na raiz da floresta selvagem que era a pentelhada do carnívoro
do Umberto, meu caralho endureceu no biquíni e eu tive certeza de que precisava
dar o cu.
- AAAARSSSSS! Como é que pode? MMMMFFF! – muito
excitado e truculento, ele deu um tapa no meu rosto, segurou minha cabeça pelas
orelhas e passou a foder minha cara, tornando a afogar os pentelhos em meu
rosto. – HMMMMSSSS! Dá até vontade de fazer essa boquinha quente de buceta,
puta que pariu! OOOORFFFF!
Com os olhos lacrimejando pelas fisgadas na goela,
olhei pra cima e vi o marmanjo quase desmontando na minha boca, mexendo o
quadril pra frente e pra trás e brincando de fazer minhas vias orais de xota. O
investigador suou e arfou de um jeito tão cachorro que me excitei até com as
marcas de suor na blusa do uniforme, bem na região das axilas. Afobado, o coroa
enxugou a testa com o antebraço veiúdo, alisou a mancha cinzenta da barba e
sentou na cama, tendo todo o cuidado de não parar de fuzilar minha garganta
enquanto isso. Continuei sugando e massageando seus bagos, até que senti a
primeira tapa enchendo meu lombo e fiquei automaticamente empinado.
- Aiiinsss, seu tarado! Ffffff! – dei várias
piscadas com o anel.
- Se mamando tu dá aula, imagina liberando o
cuzinho pra mim?
- Macho casado não pode ver viado dando a bunda que
já quer entrar na fila, né, senhor? – instiguei de propósito, só pra atiça-lo e
deixa-lo com mais tesão do que já estava, mas falei também pra mexer com o
presidiário foragido escondido no closet, afinal de contas ele tava me
observando no meio de tanta putaria. – Imagina se eu fosse seu vizinho?
Hahahahaha!
- Aí meu casamento iria pra casa do caralho, porque
todo dia eu ia te botar pra dar uma lustrada na cabeça da minha pica, sua
cachorra! SSSSSS! Para de mamar não, isso, FFFFFF! – forçou minha nuca e fez
pressão, me deixando sedento por porra.
Sentado na cama e ainda sem tirar qualquer parte do
uniforme, o Umberto esticou as pernas rígidas e eu não resisti em passar as
mãos por todo seu corpo, só pra ter a experiência sinestésica do calor e do
suor esfregando nas minhas mãos, na minha pele. Cansado do expediente, ele se
deixou levar pelo meu toque e me permitiu explorar seu físico de paizão
policial, porém não parou de dar tapas no meu lombo, tampouco de puxar e soltar
o elástico do biquíni que eu estava vestindo. Aproveitei a entrega, pus as mãos
em uma de suas botinas e removi do pé pra sentir o cheiro quente, afofado e
delicioso que exalou da meia escura do bofe inspetor.
- Que porra que tu tá fazendo, viado? – ele se
assustou e ameaçou levantar, crente que eu tava aprontando alguma coisa. – Não
vou tirar a roupa, não, porra! Tá maluco? Tem tempo pra isso não.
- Relaxa aí, senhor investigador. – joguei o puto
de volta na cama, botei a raba na cara dele e empinei o lombo. – Brinca um
pouco aí, prepara bem o local, que eu vou me divertir um pouco.
- É ou não é a porra de uma cachorra? – Umberto
mordeu minha nádega e deu um tapa mais forte na raba, apertando a bunda e
usando as mãos pra afastar uma banda da outra. – Cadela! Vou encher tua cuceta
de bala. LLHMMM!
Pisquei as pregas na cara dele, senti um vapor
quente chegando perto do cu e logo veio a cusparada cheia, bem no meio da
olhota. Em seguida, destemido, o macho truculento não se deu por intimidado e
tacou o primeiro dedo grosso lá dentro do lombo, começando a me alargar na
marra e com o esforço das linguadas profundas no meu buraquinho quente e miúdo.
Não demorei até sentir o ânus entrando em chamas, principalmente com a fome
enorme do agente me abrindo ao meio.
- AIHNNFFFFF! Pelo visto alguém sabe comer bunda
aqui. Hehehehe, pilantra! Será que seu fugitivo tá escondido aí dentro, senhor
inspetor?
Tomei outro tapa, ele tornou a abrir as nádegas e
eu pisquei muito descontroladamente, ao mesmo tempo em que brinquei de mamar a
pica e me entorpeci com o cheiro quente da parte de dentro da botina de couro
do paizão caralhudo.
- E se ele tiver mesmo aqui dentro, como é que eu
faço pra encontrar? Vai deixar eu dar uma averiguada nesse lombo, é, viado? FFFFFF!
Quando menos esperei, o dedo no cuzinho se transformou
numa linguada feroz que virou uma mordiscada pinicante, dando início a um
processo quase visceral de devorar meu ânus e esfregar a barbicha na pele
rugosa das pregas elásticas. Sem medo e com a piroca dando estalos na minha
boca, o sem vergonha do Umberto enfiou dois dedos no meu anel, arregaçou, tacou
a língua, cuspiu no fundo e voltou a pincelar.
- Orrgggffff! – cheguei a morder a boca e parar o
boquete, de tão extasiado que fiquei. – Que filho de uma puta, cara! Aposto que
você tá acostumado a averiguar muita evidência por aí, num tá, não?
Sem me responder, o vira-lata aproveitou nosso 69 e
abraçou meu ventre contra si, caindo de boca, de mordida e de chupadas bem na
olhota do meu rego e transformando nossa devassidão num verdadeiro banquete
anal e oral. Meu caralho endureceu sem pena na mesma hora, revelando o quão
entregue e arreganhado eu fiquei à mandíbula do quarentão marrento.
- OOOHNFFF! Seu tarado, nem parece que você é
casado, sabia? Hmmmmssss! A sua esposa tá por dentro do que você sabe fazer com
um cu? Ghmmmmff!
Mas ele continuou sem dar respostas, empenhado
exclusivamente em alargar minha circunferência do jeito mais prazeroso e
selvagem possível. Por vários momentos, eu senti como se meu lombo fosse ser
rasgado ao meio, exatamente na linha tênue entre o prazer e o comecinho da ardência.
Uma comichão pecaminosa tomando conta do ânus, a língua do bofe revezando com
dois, três dedos, ao ponto de a pilastra dar inúmeros trancos dentro da minha
boca.
- MMMMFFF! – quase engasguei, tomado de rola,
enquanto Umberto devorou oralmente meu rabo.
De pau trincado e com as bolas inchadas de leite, o
canalha nos mudou de posição, me jogou na cama e foi aí que eu tive noção do
que tava acontecendo. De quatro por cima do colchão, olhei pro Umberto ereto,
todo vestido com o uniforme de inspetor, notei as manchas de suor e entendi que
aquele esforço físico estava sendo causado pelo trabalho no meu cu. Isso porque
ele ainda sequer tinha montado na minha traseira, mas ali estávamos nós. O marmanjo
estalou os dedos das mãos, lambeu os beiços quando olhou minha raba empinada e
sacudiu a piroca envergada, visivelmente empedrecida.
- Como é que é essa história do teu marido, ein? –
fez a pergunta, se aproximou da minha lomba e foi se posicionando estacionado
atrás de mim, quase como se eu fosse um encaixe. – Ffffffff! Por que ele te
expulsou de casa mesmo?
Lembrando da minha mentira recém contada, o
salafrário pôs as mãos nas minhas nádegas, afastou as duas e apoiou o peitoral
carnudo da cabeça da pica bem sobre minhas pregas abertas. Depois largou a
cuspida por cima, sentiu minha piscada e foi quase como se o cuzinho quisesse
mesmo deglutir e mascar a linguiça do macho truculento, pois abriu e remoeu a
carne graúda da vara aos poucos.
- Ssssss! Porque... – fui recordando do que havia
inventado minutos atrás. – Ele descobriu que foi corno com o açougueiro. E com
o pintor da nossa casa. E o eletricista... E o mecânico... Aaahnssss!
- Tu não se aguentou e saiu distribuindo o cuzinho
na vizinhança, foi isso? Ooooorsssss, fffff...
Indagou e fez a pressão inicial, acoplando a glande
exatamente no meu botão. A pele lustrada da chapoca entranhou na beirola da
minha carne, passou pelas pregas e causou uma reação inevitável de piscada do
meu ânus, fazendo o cu deglutir centímetro por centímetro da pistola massuda do
policial, ao mesmo tempo em que minha caceta ficou de pé, pulsou e dançou junto
com a pilastra do paizão no meu brioco.
- AAAARRRFFF! Ele fodia muito no amorzinho e eu sou
mais de devassidão, sabe, inspetor? SSSSS! Não aguentei e deixei os amigos dele
fazerem rodízio no meu cu, o senhor sabe como é, né? OOIHNNFFFF!
Senti a carne anal dando passagem à tromba e ele
também não se aguentou no atrito volumoso com as paredes quentes e apertadas do
meu cuzinho. Pelo no pelo, pele na pele, um sentindo o outro e a carnificina da
sodomia começando a buscar intimidade e profundidade entre nós. Descontrolado,
pisquei ainda mais a rabiola e fui agasalhando toda a extensão da maçaneta,
dificultando pecaminosamente o trajeto da trombeta por dentro da traseira, mas
me afundando de ver em ardência misturada com prazer e tesão.
- FFFFFF! Caralho! – meteu o tapa na minha raba, se
dobrou por cima de mim e desfrutou do atrito foguento das nossas intimidades
penetradas. – UUUURSSSS! Não aguentou ficar casada só com um. Vagabunda assim
que nem tu não casa, não, viado. SSSSSS! Só casa se for com o mundo,
hehehehehe! E te falar, teu marido é mó otário, com um rabão desse tu tem que
dá pra ele e pros amigos, isso sim! Tá errado não. AAAARRSSSSS!
- HMMMMSSS! Concordo, gostoso, agora mete essa rola
em mim, vai?
- Como, assim? – preparou, apontou, entrou mais
fundo e inchou. – OOOORFFFFF!
- ISSO, CARALHO! AAAIHNFFFF!
Depois de comprar minha mentira, o Umberto apoiou
um pé na cama, ajeitou o ângulo de inserção da cintura sobre mim e enterrou
estaca com tudo no fundo do olho do meu cu, transformando o nosso engate numa
envergadura infernal, muito quente e bastante safada. Nessa posição de quase
deitar nas minhas costas, o filho da puta meteu o queixo no meu cangote e
praticamente me cobriu com o físico suado e salgado, trabalhando cavalgadas profundas
na minha traseira em seguida.
- OOOORRSSS, piranha! Cadela de rua a gente fode
assim, ó?! MMMMMFF! – apoiou a mão na minha raba, prendeu a outra no meu cabelo
e acelerou os estanques, me marretando até o fim do cu. – GGRRR, FFFF! Cretina
do caralho! Toma no cu, toma?! Pede pra eu ferroar teu útero, pede, seu dá cu?!
UUUUURFFFFF!
- OOOIHNSSSS! Puta que pariu, seu desgraçado! –
mordi a boca e o puto me calou.
- Tá gostando, tá? FFFFF! Pede pica, pede? AAARRFFFF!
No auge da nossa união carnal, o investigador
caralhudo dessa vez apoiou ambos os pés no colchão, um deles de botina e o
outro só de meia preta. Umberto ficou literalmente montado na minha raba,
usando as mãos pra se prender nos meus ombros e largar todo o peso com força contra
minha traseira, numa espécie de posição da rã muito truculenta, parecendo até
uma catapulta de piroca no meu rego, incansável. Eu dei o cu, pisquei, senti
ardência, calor, tudo junto e misturado, ainda me acabei de cheirar suas botinas
e meias suadas de policial trabalhador.
- Soca piroca no meu cu, caralho! SSSSSS! – prendi
as mãos na cama, me segurei e só brinquei de piscar as pregas, sentindo todo o
arraste incandescente da viga do investigador atravessando o tecido anal. – AAAHNNNN!
Engata esse mastro todo no fundo do meu cuzinho. Seu gostoso! Hmmmsss!
- AAAARRSSS! Pode socar, pode? FFFFFF! Pode
escangalhar teu cuzinho, pode? Piranho! Filho da puta! GGRSSSS!
- Me quebra, cachorro! AAAHNSSSS! Devasso, tarado!
Casado, de aliança no dedo e vai pra rua procurar cu, né, senhor inspetor? Hmmmffff!!
Então soca, porra! Grrrrr!
- HMMMMM! Foi boa a hora que tu brotou na minha
frente, seu viado! Tava mesmo precisando de uma rabeta pra maltratar, pra
deixar larga. – ele parou de trotar, afastou a pica e ficou observando o oco
deixado entre minhas nádegas. – Cretino! Cheio de leite dentro do saco pra
bombar nessa tua olhota quente. Quer leite, quer?
Pisquei, senti o vazio caloroso no interior e em
seguida veio a trolha pedindo caminho novamente, atropelando minha carne e
arranjando vaga de estacionamento na minha lomba. Ele ajeitou o quadril,
prendeu a cintura e engatou acelerado, visivelmente com pressa e fome na hora
de ferroar minha próstata por dentro. Dei o rabo de pau duraço, piscando sem
parar e sentindo que seria rasgado em dois a qualquer momento pela piroca
grossa do inspetor Leite.
- FFFFFF, CARALHO! Quer leite de casado, viado
abusado? SSSSSSS!
- Aihnfff, seu desgraçado! Eu só viajei pra Bahia
pra dar a bunda e agora tô aqui. OOORRFFF!
- Dando a bunda pra mim! Emprestando o cuzinho pra
eu trocar o óleo das minhas bolas, piranha! UUURRRFFFF! Tá gostando, tá? Quer
leite, quer? SSSSS! Abre o cu, vai? FFFFF!
Tomei incontáveis empurradas violentas, só rajada
de fogo na minha tubulação, com o bruto aterrorizando as pregas e alargando meu
esfíncter ao máximo, provocando a maior sensação de calor e ereção no meu pau.
No fim do trajeto, a cabeça do caralho fincada, fazendo minha próstata de
airbag e dando tranco atrás de tranco. Tudo junto, um por dentro do outro, com uma
jamanta em formato de torpedo vasculhando as colchas da minha carne quente e as
entranhas e pelúcias interiores cercando, vestindo a maçaneta raivosa do agente
de polícia.
- Isso, seu tarado! Me fode, me come, me rasga! AAAIHNSSSS!
- Assim que tu gosta? Na pressão? SSSSS! –
acelerou, estufou o quadril na lomba e me chapou contra a cama, fazendo eu me
prender violento no colchão. – OOOORRSSS! Bom pra caralho esfolar uma bunda, na
moral!
Só o PLOCT, PLOCT, PLOCT encheu os quatro cantos do
cômodo, combinando com o RENK, RENK, RENK da cama de casal sacudindo
insistentemente. Com as pernas bambas de tanto tomar bombadas, senti um tesão
inexplicável partindo da minha próstata e explodindo no caralho inchado, culpei
a intensidade da trepada cavernosa com o quarentão e também o efeito da cocaína
azul dominando meu corpo naquele instante. Extasiado, olhei pro lado e vi o par
de olhos azuis fixados em mim, ocultos, silenciosos e sorrateiros no vão do
armário do closet.
- ISSO, ME ESTOURA, SEU OGRO! FFFFFF! – quase
desfaleci de prazer. – ORRSSSS, QUE TESÃO DOS INFERNOS!
Alucinado, virei pra trás e vi o brutamontes da
polícia parasitando meu lombo, colado em mim como se fosse mesmo um vira-lata
grudado na cadela, traçando minha carne feito janta e com a língua pra fora da
boca, de tão pitbull em processo de cruza. Só então percebi que o Umberto não
tinha tirado nada da roupa, ou seja, ele tava me fodendo com o colete da
polícia, a calça jeans, os coturnos e todo ensopado de suor, transpirando
testosterona reprodutiva e dando tiro atrás de tiro através das minhas pregas.
- OOOORRRFFFF! Bom de foder viado na rua é que eu
deixo o amor pra esposa grávida em casa e contigo é só porradão no talo, safado!
Contigo eu desconto a vontade de trepar que nem bicho! SSSSSS! A fome de montar
num lombo e devassar, estraçalhar um rabo! Puta que o pariu! AAAAARFFF!
- Isso, fode comigo, vai!? HMMMMFFF! Tesão dos
infernos, me quebra no meio, putão! Meu macho, meu homem! Era exatamente um
violento que nem você que eu queria encontrar na estrada, sem brincadeira. OOOHNNFFF!
Eu tomando no cu, cheirando ao coturno de couro
escuro do inspetor e com a mão enrolada no cordão do distintivo dele, tomando
porrada atrás de porrada e sendo chamado de cretino. No clímax do tesão, tomei
tapa na cara, puxão de cabelo, cuspida na boca e tudo isso deu o maior tom de
foda clandestina, sorrateira, acelerada, com muita tensão policial acontecendo
à nossa volta, mesmo se tratando apenas de um quarto de motel. Foi como se todo
o cômodo tivesse possuído pelo cheiro incandescente e perigoso do macho truculento
que era o investigador Umberto Leite enquanto ele me cavalgava como se eu fosse
sua égua.
- VOU GOZAR, CARALHO! SSSS! QUER GALA, QUER? HMMSSSSS!
- Me dá porra, seu troglodita! Seu devasso! Tarado!
AAAIHNSSSS!
- VOU TE EMPRENHAR, PROSTITUTAZINHA BARATA! FFFFFF!
– abriu minha boca, cuspiu dentro e eu me senti o mais luxuoso dos objetos.
- ME EMPRENHA, MACHO! INSEMINA SUA VAGABUNDA,
PORRA! AAAIHNSSSSSS!
Entroncados no corpo um do outro, o quarentão ficou
de pé e me suspendeu consigo, me deixando frente a frente com seu peitoral suado
no colete. Galudo que só, o canalha segurou minhas coxas em seus braços e fez
um frango assado na vertical, mantendo o incessante PÁ, PÁ, PÁ, PÁ entre nossos
corpos e me fazendo quicar firme em suas coxas. Ele ainda aproveitou cada
sentada pra socar bigorna cabeçuda na olhota da minha rabiola, isso sem tirar o
uniforme, enquanto eu vesti apenas o biquíni e aguentei também as sarradas da
barba pinicando meu pescoço.
- ORRRFFF! ORRSSSS,
CARALHO! HMMFFF!
- AIHNNFFF! Puta
que pariu! Hmmmsssss! – quase derreti por dentro, levando fisgadas carregadas e
sendo travado pelo empedrecimento total da pilastra de ferro. – Isso, caralho!
Porra, GGMMMFF!
Abraçado e preso a mim na vertical, senti o Umberto
alargando ainda mais meu esfíncter e depositando galões de esperma grosso,
quente e farto no fundo do meu ânus, na base das ejaculadas soltas e bem
alocadas. Ele ainda mexeu pros lados e continuou bombando, como se quisesse ter
a certeza de que me deixou completamente arregaçado. Senti cada pulsada e cada
vomitada de gala diretamente na minha carne, a próstata relaxou, mas mesmo
assim o cuzinho continuou latejando de ardência e quentura, principalmente após
o esperma do putão entrar em contato comigo.
- Hmmmffff! Caralho, que tesão! Sssssss! Também, um
viadinho desses. Não ia sair daqui sem te comer, maluco. Heheheheeh, FFFFFF! –
deu uma rebolada, pulsou dentro de propósito e eu senti a extensão da marreta
me possuindo. – Aaaaarrssss! Gostoso pra caralho, fala tu?
- Puta merda, eu tô todo moído. Parece que fui
atropelado por um caminhão, isso sim! Hmmmmmssss! Mas bom à beça, com certeza.
- Tu gosta? Hehehehehe!
- Pra caralho! Nada melhor do que sair currado do
pau de um caralhudo feito você, senhor inspetor. – debochei, alisei seu rosto
rústico e ele se deixou acarinhar, apesar de todo durão na queda.
Em questão de segundos, logo escorreu nata de gala
pelo canto da rabiola, ardendo minhas pregas e espalhando a sensação de
queimação por toda a tubulação extraviada do ânus. Foram sete jatadas gordas de
leite masculino e testosterona apurada direto no olho do cu, escaldando minha
próstata em calda quente e me deixando em estado líquido internamente, com a
rola dura e o brioco piscando. Sem perder tempo, o inspetor escorregou a
lagarta pro lado de fora do rabo, me largou na cama e só se preocupou em vestir
o cinto, que foi a única peça de roupa além da botina que ele tirou pra trepar
no meu lombo. Enquanto fez isso, ficou me olhando e segurando o riso no canto
da boca, bem típico de macho malandro e sexualmente perverso.
- Depois que tu voltar pra casa, avisa pro maridão
que emprestou o cu pra vizinhança inteira, incluindo o investigador da polícia
civil. Escutou? – apontou na minha direção, meteu a mão no bolso da calça e já
puxou o maço de cigarros pra fumar no pós-foda.
- Seu cachorro. Vai contar pra mulher em casa que a
investigação de hoje foi dentro do meu cuzinho, por acaso?
- O que acontece no meu trabalho fica no trabalho,
viado. Aprende. Heheheheh! – Umberto tragou o cigarro, ajeitou o caralho entre
as pernas por dentro da calça e alisou meu rosto em seguida, usando a mesma mão
com cheiro de pica. – Pelo menos dessa vez tu pode ficar tranquilo. Vasculhei
bem fundo, mas não encontrei nada muito suspeito por aqui, tá entendendo?
Largado por cima da cama do motel, cruzei as
pernas, mostrei o cuzinho fuzilado de leite, as pregas vermelhas e arregaçadas,
e ainda pisquei, só de provocação. Aí o rio de porra vazou e ele tratou de me
dedar pra retornar tudo pra dentro, aumentando a sensação de ardência e de
prazer carnal no meu traseiro gasto.
- Fffffff! Delícia. O prazer é todo meu, senhor
inspetor. – respondi. – Boa tarde.
Entre os risos e as tragadas, o paizão agrisalhado
não permaneceu muito tempo ali, não se despediu e saiu pela porta do quarto do
motel do mesmo jeito que entrou: com truculência e de repente. Finalmente me
deixou a sós, eu ainda desmontado no colchão, sem energias e me recuperando
após hospedar os trancos possessivos de um jumento da polícia em cima de mim. Quero
dizer, não fiquei exatamente sozinho dentro do quarto, já que o par de olhos
azuis não parou de me acompanhar em cada movimento que fiz, desde o início da
trepada truculenta com o inspetor até o momento de trancar a porta. Quando
voltei pra cama e me joguei, só então o sem vergonha do Ícaro abriu o closet e
saiu rindo, vestindo o mesmo roupão branco de antes e com o caralho estalando
entre as pernas morenas e parrudas.
- Não falei que a gente ia sair dessa, minha fiel?
– ele passou a mão no meu lábio como se fôssemos íntimos e sorriu. – Tu dá
conta de tudo mesmo, viado! Isso que eu gosto de ver. Hahahahaha! Pareceu até
atriz pornô dando a bunda, papo reto.
- Tá me zoando, é? – não deixei barato. – Eu dando
a bunda só pra te livrar e você rindo da minha fuça?
- Para de caô que eu tô ligado que tu se amarrou em
sentir o tronco do inspetor. Heheheheh! Vai dizer que não, Alisson?
Eu não podia mentir, ele sabia bem disso, mesmo em
pouco tempo de convivência comigo. Nem sei porque estávamos discutindo,
considerando que o que mais me chamou atenção quando o bate-bola saiu do
armário foi seu mastro avantajado fazendo volume no tecido grosso do roupão.
- Pelo visto alguém gostou mesmo do meu show. –
provoquei, cruzei os braços e me achei o tal, admito. – Vai deixar eu dar uma
palinha de como é que se faz, é? Aposto que essa vara quer só o gostinho.
Hehehehehehehe! Aliás, se bem me lembro, eu tava fazendo um carinho na sua rola
quando o inspetor bateu na porta, não foi?
- Ó, ó, parou com as confiança, valeu? Me deixa
aqui quieto que eu ainda tenho muita coisa pra pensar até chegar no Rio, piá.
Se adianta, se adianta. Procura o teu rumo.
Tomei um banho de água fria pra quantidade enorme
de fogo que estava sentindo em meu corpo e pelo Ícaro. Sem mais nem menos, o
gêmeo diabólico ignorou completamente a situação que havia acontecido naquele
quarto de motel, deitou no chão de pau durão, virou pro lado, fechou os olhos
azuis, cruzou os braços e continuou com o caralho estalando, pulsando devagar,
dando pequenos trancos.
- Tá falando sério que você vai dormir assim? –
duvidei.
- Tô com cara de quem tá brincando contigo, seu
viado do caralho? Lembra que eu tô de olho em tu. Tô dormindo não, tô só
descansando os olhos. Qualquer coisinha tu tá fodido na minha mão. Preciso
repetir que acabo contigo e com teus parentes? Te encho de bala. Vai ser caixão
fechado, vai ter nem enterro porque é capaz de eu mandar te cremar nos pneus.
Acho que nunca ouvi tantas ameaças em um único
minuto na minha vida. Fiz que não com a cabeça, apesar de estar puto e ao mesmo
tempo muito tentado, tanto pra fazer alguma coisa com o cafução, quanto pra
fugir dali enquanto o oportunista e delinquente do Ícaro cochilava. Por hora,
apaguei a luz do quarto, tomei um banho rápido, deitei na cama de casal sozinho
e fiquei virado de lado, observando o ronco de pedra do fugitivo que cruzou meu
caminho horas atrás, quando ainda estávamos na pensão à beira da BR. Senti
muito medo do investigador retornar de tarde, da bala comer e eu estar bem no
meio do tiroteio, e foi somente depois de ter deitado que a sensação de
adrenalina da cocaína finalmente deu uma amenizada e o corpo sentiu toda a
tensão acumulada. Me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse cheirado uma
quantidade maior do pó azul, certamente não conseguiria sequer deitar e manter
meu coração relaxado. Enfim, o gêmeo diabólico dormindo e eu deitado, com a
perna mexendo, ainda bamba da trepada truculenta, o pensamento acelerado, pra
não falar do cuzinho moído e o cu atropelado pelo inspetor de polícia, Umberto
Leite.
Por mais que o bate-bola tivesse explicado que só
me botou pra mamar porque precisou fugir do policial no banheiro da pensão, meu
corpo e minha mente não conseguiram se livrar do cheiro, do tato, do sabor, do
jeito, do comportamento e nem do inchaço, de nada referente à presença sexual
daquele morenão parrudo me fazendo engasgar na cabeça do caralho escuro e
pentelhudo horas atrás. Agora, para além desses efeitos, também existia o fato
do pilantra me usar como refém em sua fuga, me envolvendo em putarias que
jamais esperei ter, tal qual a do investigador quarentão e meio grisalho que
devassou meu cuzinho.
- “Não é possível que esse filho da puta só fez
tudo aquilo comigo pra escapar da polícia. Foi tão... Real. Tão vivo, tão
intenso, porra!” – minha mente gritou. – “Eu com certeza vou sentar nele até
chegar no Rio, não tenho como deixar passar. Até porque não tô fazendo tudo
isso de graça, não é mesmo? Hihihihihhi!”
Era como se meu físico tentasse sossegar, mas estivesse
cercado pelo fogo da presença do criminoso na minha boca. Apesar de muito
intenso e carnal, trepar com o Umberto não bastou, porque minha imaginação e
meu cu queriam o Ícaro e não se contentariam com outros machos, tinha que ser
ele me dominando, me domando, cruzando comigo e praticando a arte da reprodução
com o pirocão inchado dentro da carne quente e aconchegante da pelúcia do meu
ânus. Seu jeito necessitado de segurar minhas orelhas, as pulsadas do mastro
enquanto eu suguei sua bola esquerda no banheiro da pensão, o cheiro forte dos
pentelhos roçando nas minhas narinas no auge da garganta profunda, nada disso
me deu paz na cama. Afogado em fetiches, peguei as meias que o delinquente
tirou pra tomar banho e dormi sentindo seu cheiro salgado e suado de homem da
rua, pilantra, malandro, cafajeste, cafução, fugitivo e ex-presidiário. Cansado
e tenso, peguei no sono antes mesmo de perceber, com as costuras dos dedos dos
pés de Ícaro umedecendo minha boca e permeando o nariz. A última coisa que vi
antes de apagar foi uma carta de baralho na mão do marginal. Nela, um nome
escrito: Ítalo. Era o valete de paus.
Mesmo pegando no sono rapidamente, a
visão do gêmeo diabólico dormindo no chão do quarto permaneceu impressa no
fundo da minha mente, catalisada sobretudo pelo tesão que senti ao ser devorado
pelo inspetor Umberto Leite. Com a cabeça deitada por cima das mãos, o Ícaro
roncava de leve, exibindo as axilas peludas, os bíceps volumosos, e pela
primeira vez me passando um semblante de tranquilidade, apesar da apreensão
permanente em suas feições de marginal em fuga. Os tufos de pelos suados tinham
um cheiro próprio do safado, encharcando o quarto do motel com a mais pura e
suculenta fragrância de testosterona aflorada. Pra completar, o marmanjo
dormindo e com a vareta em estado de latência, nitidamente impactado pelas
cenas do Umberto cavalgando trepado no meu lombo. Todas essas circunstâncias se
encontraram em ecos pelo meu cérebro e, do meio do meu sono, eis que um sonho
se materializou de forma real na minha mente.
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ESSE CONTO É APENAS O PRIMEIRO CAPÍTULO DA HISTÓRIA "BATE-BOLA", QUE FAZ PARTE DA COLETÂNEA "VERÃO III", DISPONÍVEL PARA COMPRA CLICANDO AQUI.