É MUITO BOM FODER NA ONDA
ou RENATÃO
-
Caralho, irmão, como é que tu tá se virando agora que a Rita meteu o pé? – meu
parceiro perguntou.
-
Ué, não tô me virando. Tô na seca, comendo nenhuma mina, é isso.
-
Porra, caô?!
-
Papo reto, maluco. Bola chega tá cheia, o só? – dei uma pegada no saco e o
filho da puta começou a rir em zoação.
-
Bora dar um pulo na zona, mermão. Anima não?
-
Pagar pra foder? Mal tô com dinheiro pra sustentar o baseado do fim de semana,
Kekel, imagina pra comer piranha.
-
Eu pago a tua, pô! Amigo é pra essas coisas, visse?
-
Não, claro que não, esquece isso. O jeito é esperar Ritinha voltar, não tenho o
que fazer.
Terminei
de bolar o baseadinho, botei na boca, tateei pelo isqueiro no bolso do short e
acendi o malvado pra gente queimar. Kekel é um cara um pouco mais velho do que
eu, da pele branca, cabelo louro e o jeito todo malandreado de falar, um colega
com quem tô sempre junto pelo Irajá ou em Madureira.
-
Pior que eu tava maluquinho pra comer o cuzinho da Rita antes dela meter o pé,
tá ligado? – admiti. – Porra, tava galudão por aquela safada, isso sim!
-
E por que tu não come o cu de outra mina aqui da favela, Renato?
-
De quem? Todo mundo aqui conhece a Ritinha, viado, ela com certeza ia ficar
sabendo. Dá não.
- Por que
tu não come um viado, então?
Eu quase
não acreditei quando ouvi, até caí na risada por achar que o meu amigo tava
brincando com a minha cara.
- Tu tá
maluco, seu filho da puta!? Comer viado!? Da onde que tu tirou isso?
- Ué, ninguém
imagina que tu comeria um viado, Renato. A Rita nem ia ter como desconfiar e tu
ia comer viado até enjoar, visse? Tem uns aqui do morro que se amarram em dar o
cu, tá perdendo.
- Tu só
pode tá me gastando, não tá, não? Fala a verdade, Kekel.
- Claro
que não tô! O ritmo é esse, meu parceiro. Foi-se a época que os moleques iam no
puteiro trepar, hoje em dia os caras só querem saber de empurrar cu de viado,
ninguém mais passa fome.
- Caralho,
tu tá é maluco, isso sim! Vocês todos tão é malucos!
- Maluco
é tu, que quer comer cu e é cheio de frescura. Tem viado aí que dá o cu rindo,
brincando, e tu arranjando motivo pra não botar no rabo deles.
- Mano,
olha o tipo de coisa que tu tá falando? – eu não soube o que dizer pra ele
parar de falar tanta merda. – Sério mesmo que acabou o bom senso?
- Renato,
não tem nada de mais comer viado. Cu é cu, porra!
- Tu por
acaso já comeu?
- Claro!
Ou tu acha que eu fico batendo punheta toda vez que a Tatinha some lá da
Serrinha? Duvido, cu é cu! Uma mamada e um rabicó são sempre bem vindos, eu é
que não vou passar fome, visse? Pega essa visão pra tua vida.
- Eu devo
tá em outro universo, né possível. Hahahahaha! Tu tá me gastando, mano, admite
logo que é caô.
- Não é
caô, não, Renato. Tamo numa crise do caralho, não dá pra ficar recusando bunda
assim, não. Que mundo é esse que tu vive?
- Sinceramente?
Não tenho que comer cu de viado pra sair da seca, não. No tudo ainda tem a Ritinha
aí pra me dar a buceta.
- Mas nem
é questão de seca não, mano. Eu como cu de viado porque eu quero gozar, gosto
de sentir carne quente no meu pau, tá ligado? Mesmo comendo buceta, eu traço
uma rabeta de vez em quando, não tem jeito.
- Puta
que pariu, Kekel. Do nada que isso começou?
- Pra mim
foi junto com a maconha.
- Maconha?
Ah pronto, agora a culpa é do baseado? – falando nisso, voltei a dar tragos na
erva e passei pra ele.
- Não
culpa, mas o baseado ajudou. – o pilantra pegou e fumou.
- Como
assim o baseado te ajudou a comer cu de viado? – fiquei curioso.
- Tu
nunca fumou um e ficou galudão? Comi o primeiro cu assim. É muito bom foder na
onda, Renatão.
- É muito
bom, mas com mulher. Comendo buceta, nada de viado.
- Isso é
o que tu pensa. Vai ver se um dia um viado guloso não vai se aproximar de tu.
- Ué, mas
o que tem a ver? Qualquer pessoa pode se aproximar de mim, pô. Eu não detesto
viado, não, meu parceiro, só sou hétero. Esses bagulhos de comer cu e botar
viado pra mamar não é comigo, nada contra quem faz.
- Um dia
um viado vai se aproximar quando tu tiver fumado e galudão, aí vamo ver se a
cobra não vai fumar.
- Hahahahaha!
Se isso acontecer, eu volto correndo pra Ritinha.
- Tem
dois meses que a Rita tá fora, parceiro. Vamo ver o que tu vai fazer quando a
pressão subir.
- Olha
só, chega desse papo, tá bom? Conversa sem sentido, tem pé nem cabeça. Já deu.
- Suave.
A gente
parou de falar um pouco e ficou bebendo, trocando o cigarro de maconha vez ou
outra. Já era noite, o futebol tinha acabado e sobramos apenas eu e o Kekel no
boteco do pé do morro. Ao fundo, o funk do baile tocando alto e chegando longe
no subúrbio abaixo.
- “Me
deram o papo, eu já tava ligado. Que essa mina é malandra, que ela é boa na
cama, gosta de ficar doidona. Avistei ela no baile e dei whisky pra ela, ela
falou que tava bom, falou que tava o veneno. Ficou viajando no volume do moreno.”
– cantou a voz masculina.
- “Tô
olhando pra ele agora e tô vendo uma anaconda. É muito bom foder na onda! É
muito bom foder na onda!” – um timbre feminino acompanhou a letra da música.
- “Ela
olhou pra mim agora e diz que viu uma anaconda. É muito bom foder na onda,
fode, vai?” – o homem voltou a cantar.
Acho que
todas essas coisas ficaram martelando na minha cabeça por um bom tempo após a
conversa com o Kekel, começando pela falta de trepar com a Rita e também o
excesso de carência e tesão acumulados justamente pela falta de sexo. Logo eu,
que me achava tão pleno e estável quanto a isso de estar sempre fodendo com a
minha fiel, sendo que agora a safada tava em Teresópolis e eu praticamente
subindo pelas paredes, com vontade de me alimentar do cu dela. Por falar nisso,
vou me descrever. Meu nome é Renato, tenho 19 anos, sou um cara tranquilão e me
considero bem de boa. Pele morena, cabelo batido dos lados, 1,84m, musculoso,
forte e com o abdome chapado do trabalho pesado na construção civil. Tenho
ombros largos, as coxas torneadas do futebol e bastante peludas, agora imagina
essa corpulência toda ficando dois meses sem uma boa trepada? Sinistro, né?
Enfim, deu minha hora de ficar fumando e bebendo no bar com o Kekel, por isso
me preparei pra sair dali e me despedi dele.
- Já é,
vou me adiantar, irmão. – falei.
- Já vai?
Ficou puto com a conversa?
- Puto?
Claro que não, viado, é que amanhã vou acordar cedo mesmo.
- Porra,
até agora não viu a parada da chuteira pra mim, Renato, que vacilação.
-
Caralho, tu tem que me lembrar, filho da puta! Sabe que eu sempre esqueço. Tá
lá em casa já, o maluco ajeitou.
- Tá lá?
Caô?
- Tá lá,
só tu me lembrar que eu trago amanhã.
- Pô, vou
descer contigo então pra buscar, tem como?
- Ué,
tem, claro. Quer ir lá? Vou descer agora.
- Bora,
vou só pagar a conta aqui.
- Já é,
toma aí. – dei metade do dinheiro da cerveja a ele e fui pra calçada esperar.
Não
demorou muito e o Kekel me encontrou pra descermos o pé da favelinha. Os
primeiro dois minutos foram normais, como sempre, com a gente gastando a onda
no meio da rua e aproveitando o ar quente do início da madrugada no subúrbio.
Depois que passamos da pracinha já na parte baixa do bairro, uma patrulhinha da
polícia toda apagada entrou pela rua atrás de nós e eu só percebi porque olhei de
relance no retrovisor de um dos carros estacionados na calçada. Disfarcei pra
não dar bobeira, fechei a cara pro Kekel e ele logo entendeu que alguma coisa
estava errada. Acelerei o passo tentando não dar muito na telha que havia notado
a PM, meu amigo me acompanhou e nós dobramos a esquina da última rua antes da
minha casa, suando frio pra não sermos parados, porque tanto eu quanto ele
estávamos com maconha nos bolsos. Foi quando olhei pro lado de rabo de olho e
vi praticamente a viatura já acompanhando a nossa lateral, pronta pra fechar na
nossa frente e dar o enquadro. A única coisa que vi depois foi um portão aberto
do meu outro lado, com um dos meus vizinhos parado na porta e com a maior cara
de paisagem.
-
Porra, irmão, não falei que eu vinha te ver?! – falei alto. – Que saudade,
maluco!
O
moleque ficou travado e não entendeu nada do que eu fiz, nem o Kekel.
Felizmente não demorou muito e meu vizinho novinho entrou na mesma dança que
eu.
-
Caramba, você veio mesmo, ein, Renato? Achei que fosse mentira, mano! – ainda
me chamou pelo nome, pra dar mais credibilidade.
-
Eu não dei o papo que vinha? Brotei, pô, ainda trouxe meu parceiro Riquelme
comigo.
- Prazer,
irmão. Tudo certo? – Kekel esticou a mão pra cumprimenta-lo.
- Tudo
certo.
- E aí, o
pessoal já ralou? – voltei a perguntar, tentando manter o disfarce.
-
Já, já, tem um bom tempo. A Rafaelle também tava aqui, perguntou de você.
-
Caralho, mó tempão que não vejo a Rafa, irmão! Como é que ela tá?
-
Tá bem, tá bem. Com namorado novo, já conheceu?
-
Não, ainda não. Pô, bora marcar de... – só então eu olhei pro lado e vi a
viatura passando direto pro fim da nossa rua. – Puta que pariu! Tu viu isso
agora?
-
Se eu vi? Tô até nervoso por vocês, sem brincadeira! – o moleque botou a mão no
peito e riu. – O que vocês fizeram com eles?
-
Nada. Mas...
-
Mas...
-
A gente fuma, né... – meti a mão no bolso e tirei o cigarro grosso de maconha.
– Como é que vamo pra casa assim? Esses cuzão devem esperando a gente ali na
virada da esquina, tamo fodido.
-
Cacete! E agora?
- E agora
fodeu, porra! Tô fodido. Pior que se voltarmos pra favela eles vão pegar a
gente antes de chegar lá. Tamo fodido, fodidaço!
- Calma,
maluco, deve ter algum jeito. – Kekel ficou preocupado.
- Hmmmm.
E se... Querem esperar um tempo aqui, pra ver se eles cansam e vão embora? –
meu vizinho que deu a ideia.
- Tem caô
pra tu não, irmão? – perguntei.
- Não,
não, claro que não. Eu tô esperando um lanche, tem problema nenhum.
- Tem
certeza?
- Claro,
pô! – o cara se mostrou prestativo.
Nesse
mesmo instante, o Kekel me cutucou na cintura e deu uma risadinha cínica, como
se quisesse dizer alguma coisa. Não entendi muito bem o que era, então ignorei.
Mal terminamos de falar e o entregador chegou com o lanche do meu vizinho. Ele
pagou, entrou pelo portão e chamou a gente, me deixando um pouco preocupado por
estar entrando na casa de outra pessoa àquela hora da noite. Eu nem era tão
próximo assim do moleque, mas outra vez o Kekel me cutucou por trás e sussurrou
no meu ouvido na hora de entrar.
- Só vai,
porra, pensa muito não. – foi o que o meu amigo disse baixinho.
- Aff...
– pensei comigo mesmo e acabei travando, sem saber se devia mesmo entrar ou se
era melhor ir embora dali.
- Anda,
maluco, entra aí. – o novinho insistiu.
- Não vai
ficar ruim pra tu, mermão, tem certeza mesmo? É que nós somos maconheiros, né,
pai?
- Já te
disse que não, porra. Se desse problema eu não teria chamado, né? Entra logo.
- Tá,
beleza.
- Entra
logo que hoje a gente vai comer cu, visse? – Kekel voltou a sussurrar na minha
orelha.
- Tá
maluco, filho da puta?! – não tive como segurar.
- Oi? –
meu vizinho não entendeu e olhou pra mim na mesma hora.
- Quero
dizer... Licença, parceiro. – menti e tentei disfarçar.
- Toda,
fica à vontade.
- Eu
posso ficar aqui na varanda, tem terror não. É só o tempo dos canas meterem o
pé.
Pela
terceira vez, o filho da puta do Kekel me deu uma cotovelada e minha vontade
foi de moer ele na porrada ali mesmo, de tão chato que estava sendo. Eu já
sabia bem quais eram as intenções que ele tinha com o moleque, mas pra ser
sincero, não acho que o novinho tava de má intenção, pelo contrário, só tentou
ser prestativo diante da aparição inesperada da polícia.
- Tem
certeza? Tem um quintal lá nos fundos que ninguém vai, dá pra vocês fumarem o
baseado de boa, sem a polícia pegar na rua. Tão a fim?
-
Caralho, caô!? – Kekel não acreditou, até arregalou os olhos vermelhos e
pequenos. – Papo reto, cria?
- Sério.
Bora lá?
- Mas e
teus coroas? – lembrei na hora.
- À essa
hora eles já tão no quinto sono. Eu fecho a porta do corredor e não tem erro,
ninguém vai sentir nem o cheiro da marola, pode ficar tranquilo.
Quando
ele disse isso, eu pensei que sua real intenção fosse de fumar a nossa maconha,
o que pra mim tava ótimo, já que era mil vezes melhor do que as coisas pesadas
que o meu amigo Kekel devia estar pensando naquele momento.
- Porra,
se não for pegar mal pra tu, tô dentro. Mas tu vai fumar comigo, já é? – falei.
- Nada,
tô de boas. Eu gosto só do cheiro mesmo, não sou de fumar. – respondeu e entrou
pra sala, chamando a gente pra ir junto.
Essa
resposta tirou da minha cabeça o que poderia ser a razão do meu vizinho ser tão
solicito pra gente. Se não era pra fumar maconha, o que mais o moleque poderia
querer em troca? Afinal de contas, ele definitivamente não chamou a gente pra
fumar maconha no quintal só por boa vontade, isso era impossível, porque eu e
ele nem tínhamos qualquer intimidade ou contato. O único vínculo possível era
indireto, já que minha prima Rafaelle era amiga dele. De qualquer forma, eu
estava entrando pelo corredor da casa do novinho e indo direto pro quintal dos
fundos com o Kekel. Acho que era exatamente isso que meu parceiro queria,
chegar nos fundos do moleque, por isso Kekel não parou de me dar cotoveladas e
sussurrar coisas a todo momento.
- Vamo
comer esse viado, Renatão.
- Vai
tomar no seu cu, seu arrombado. Esquece isso, porra!
A gente
deve ter falado alto, porque meu vizinho encarou na mesma hora e me deu um
susto. Pra disfarçar, acendi o baseado na boca e fingi que não foi comigo.
- Qual
foi, tá olhando o quê? – perguntei, meio nervoso. – Tu que disse que a gente
podia fumar daqui.
-
E podem, eu só tava... Pensando.
-
Ah, é? Pensando em quê? – traguei a fumaça e soltei no ar.
-
Nas coisas. Já pensou se a polícia pega vocês com isso?
-
Porra, nem brinca, irmãozinho! Tu que trouxe esse livramento pra gente, papo
reto. – Kekel respondeu. – Só percebemo que eles tavam na nossa cola quando
dobramo a esquina. Ainda bem que te vimo no portão, senão taria tomando tapa na
cara uma hora dessas.
-
É, é verdade. – tive que concordar, apesar de não querer muito.
-
Sério que eles fazem isso?
-
Fazem! Zoam com a nossa cara, tomam a nossa maconha e depois vendem.
-
Mentira!?
-
Papo reto! Se fosse pó, eles teriam tomado de mim e cheirado, é porque é
maconha, aí os canas não são muito fã.
-
Mas que filhos da puta!
-
É, é o Brasil. Foda, visse?
Eles
batiam um papo entrosado, enquanto eu me encostei no parapeito de um murinho e fiquei
prestando atenção. O Kekel pareceu um sem vergonha, toda hora manjando o rabo
do cara e reparando nas curvas dele. Até quando meu vizinho coçou a bunda pra
desafogar a cueca do rego, o meu colega manjou, incapaz de ficar na dele.
Pareceu até a mania mal educada que alguns caras têm de ficar olhando pra bunda
de toda mulher que passa na rua.
-
Mas me conta. O que é que você sente quando fuma isso daí? – o novinho puxou
assunto comigo.
-
Eu?
-
É. Te dá o quê, relaxamento? Calma? Foco?
-
Hmmm, mais ou menos por aí.
O
safado fez a pergunta e ficou me olhando descaradamente, aí sim que comecei a
desconfiar de que ele fosse viado e de que realmente chamou a gente pra fumar
na intenção de fazer putaria. De verdade mesmo, o moleque não tirou os olhos de
mim e me deixou meio sem graça, ao ponto de eu meter a mão na minha rola e
tentar esconder da vista dele.
-
Eu gosto porque esquenta os sentidos, tá ligado? – respondi. – Fumar um alivia
o estresse, anima, acalma. Gosto mais do que lasanha, irmão, sem caô.
-
Nossa, tudo isso? A maconha faz bastante coisa, então. Deve ser por isso que
tem gente que usa como afrodisíaco, né?
O
Kekel quase deu um pulo do meu lado quando ouviu essa pergunta, porque era
exatamente o rumo do assunto pra onde ele mais queria ir.
-
Ainda tem isso. Fico galudão toda vez que eu fumo um, cria. – meu amigo
respondeu animado.
-
Sério!? Mentira?
-
Muito sério. Quase sempre que eu fumo dou uma trepada depois, é de lei.
- Cacete!
Cê também é assim, Renato?
- Bom...
– pensei por uns segundos e tentei responder na intenção de mostrar quem eu era
e do que gostava. – Tu tá ligado que eu fico com a Ritinha lá do morro? A gente
fode mais do que coelho, não sei como ela não engravidou ainda.
-
Que isso, garoto! Sério mesmo?
-
Sério, porra, tô te falando. É porque ela toma anticoncepcional, se não fosse
por isso... Só gozadão, só leite dentro. Mas também só fodo assim com ela,
pegou a visão? Minha fiel.
-
Entendi. Então é por isso que você anda sumido esses tempos.
-
É, mais ou menos por aí. Foi o chá de buceta da Ritinha, hahahahaha!
-
Tá certo, não tá errado, não. E vem cá, me conta umas histórias desse bairro
aqui. Você já comeu a Rafaelle?
- Tá
maluco!? Rafaelle é minha prima, moleque! Hahahahahah! Doidão!
- Nem
nunca fez putaria com ela?
- Pra que
tu quer saber? Hahahahahaha!
- Eu
quero saber, porque... Não sei bem como dizer isso sem parecer babaca, Renato.
- Dá o
papo, pô. – Kekel respondeu por mim. – Não te achamo babaca, não, tu salvou a
gente de apanhar na cara hoje, visse? Pode falar sem pena, mano.
- Tem
certeza?
-
Absoluta, irmão. Palavra de sujeito homem. – o filho da puta do meu colega
frisou. – Nada que tu diga vai deixar a gente puto depois do que tu fez.
- Hmmmm,
tudo bem. É que...
-
Desembucha logo, porra! Pra que tu quer saber se eu já fiz putaria com a minha
prima?
- Bom.
Tá, vou contar. É que na época ela bem falou que você tem um rolão e eu nunca
acreditei, sabe, Renato?
Quase
travei na hora que escutei isso. Dei um pulo do beiral, cuspi a fumaça do
baseado no ar e comecei a tossir e a pigarrear, fazendo o Kekel cair na risada.
- Hahahahahahahahahahaha!
Caralho, maluco, tu não existe! Hahahahahaha, argh! Papo reto que ela disse
isso de mim?
- Disse,
só que eu nunca acreditei. É porque a Rafaelle sempre se gabou que todos os
primos dela são pirocudos, nunca teve um que fosse pau pequeno, por isso que eu
não acreditei quando ela contou. Mas por favor, não comentem nada disso com
ela, tá? A gente nem é mais amigo, isso foi muito tempo atrás. É só uma
curiosidade que eu tenho, nada de mais.
- Puta
que pariu, quando que eu ia imaginar isso. Tu e Rafaelle falando do tamanho da
minha pica, tenho que rir. Hehehehehhe...
Entre os
risos, recostei de volta no parapeito e continuei fumando, mantendo o silêncio
duradouro entre nós três. Foi aí que o puto do Kekel meteu a mão no volume por
cima do short, apertou a caceta de leve e contou uma mentira.
- Sabia
que eu também sou primo da Rafaelle?
Mano, que
raiva que isso me deu, ele fez tudo de propósito. Mas nem tive tempo de reagir,
porque o viado do meu vizinho logo caiu na mesma dança que a do cretino.
- Caraca,
sério?! Será que todos os primos da Rafaelle são pirocudos mesmo ou ela mentiu
pra mim mais uma vez?
- Para,
Kekel. – falei.
- Ficou
curioso pra saber se minha rola é grande, moleque? Heheheheeh!
- Fiquei,
muito. E tô curioso até agora, desculpa falar assim tão sincero.
- Não,
tudo bem. Se quiser, eu te mostro.
- KEKEL,
PORRA! – reclamei.
- Ssshhh,
sossega o facho aí, irmão. – meu parceiro me repreendeu, ignorou meu pedido e
voltou a falar putaria com o novinho. – Se quiser, eu mato tua curiosidade de
ver pica agora mesmo, viado.
- Ah, é?
Então mata a minha curiosidade. Você tem ou não tem rola grande, Kekel?
-
Qual é, tem banheiro aqui? – interrompi os dois com uma pergunta.
-
Ali naquela porta à esquerda, só seguir reto. – o moleque apontou e indicou a
direção.
-
Vou lá dar um mijão, já é?
-
Claro, vai lá. Fica à vontade.
E
assim eu fui e saí dali aflito pra mijar, xingando mentalmente o Kekel pelas
atitudes dele. Eu sabia que desde o começo o corno queria trepar e me provar
tudo que disse quando estávamos conversando no boteco, mas eu não tava pronto
pra isso, não naquele momento. Dois meses sem a Ritinha estavam me fazendo
subir pelas paredes, por isso mijei bastante e demorei um pouco até retornar
pro quintal dos fundos. Quando retornei era tarde demais, o papo deles já tinha
mergulhado de vez no sentido completo da putaria.
- Tu é
viado, irmão? – Kekel fingiu que não sabia.
- Sou,
por quê? Tem problema?
- Não,
pô, claro que não. Nada contra, inclusive de vez em quando tem até uns que me
salvam.
- Te
salvam?
- É. Fumo
um, a piroca enverga e não tem ninguém pra dar uma mamada, sempre assim. – meu
colega falou na cara dura, sem qualquer vergonha, ainda segurou na pistola
quando disse isso.
- Sei.
Acontece. – o sem vergonha do novinho manjou a patolada e lambeu os beiços. – E
aí, vai deixar eu ver?
-
Tu quer ver meu pau mesmo?
- Quero.
Tô curioso pra ver o tamanho desde o dia que a Rafaelle comentou que todo primo
dela tem rola grande e eu não acreditei, que nem o safado do Renato. Posso?
- Pô,
mano... – Kekel hesitou por alguns segundos com o baseado aceso na mão. – Se eu
te mostrar minha pica, vou acabar ficando de pau durão e não tem ninguém pra me
mamar aqui. Como é que a gente fica?
- Eu
posso chupar, se você quiser.
- Mas tu
mama rola gostoso?
- Mamo,
todo mundo se amarra. Tá a fim?
- Kekel,
pelo amor de Deus? – cheguei na hora e interrompi os dois. – Tá doido, maluco?
- Ssshh,
fica aí na tua, já é? Se não quer foder, não empata minha foda.
Meu amigo
deu um riso cínico, botou o cigarro de maconha preso na boca e usou as duas
mãos pra descer o short até às coxas, revelando o tubo de caralho que ficava
escondido na roupa. Tava molenga, em formato de penca e destacado do ventre,
era saltado do púbis e em tom de pele mais escuro do que o resto do corpo do
Kekel, somente com a ponta do cabeçote moreno pro lado de fora.
-
MEU DEUS! Caralho, como é que uma coisa dessas é possível!? Tô assustado!
- Ah,
qual é, para de graça, porra! Hahaahahahaha! Não te dei o papo que acho normal?
-
NORMAL!? PORRA, VAI SE FODER! Normal não é nem metade disso, seu sem noção!
Você é cego, é?
- Calma,
viado! Ahahahahaha! Tá emocionado com o pirocão, é?
- Ah, seu
filho da puta! Você sempre soube que é dotado, né? Aposto!
-
Hahahahahaha! Pra mim é normal, sem caô.
Disse
isso e ainda mexeu o quadril pros lados, pra borracha grossa ricochetear de
leve nas pernas, todo orgulho por estar sendo admirado e querido por um viado
safado e mal intencionado que nem o meu vizinho pilantra. Eu sentei de volta no
mesmo murinho onde estava, peguei o baseado da mão do Kekel e fiquei fumando
isolado, longe de onde o meu parceiro tava exibindo a piroca pro novinho.
-
Puta que pariu, Kekel. A Rafaelle tinha razão, os primos dela são tudo roludo!
-
Gostou? Hehehehehehe! – ele não parou de mover a cintura pros lados, estalando
a borracha nas pernas.
O
viado abaixou e ficou com o rosto na altura da trave do outro. Sem pressa, esticou
a mão, encostou na bola esquerda do meu amigo e o puto deixou, enquanto
observava e sentia os toques iniciais na saca gorda. O mais impressionante é
que não havia qualquer sombra de dúvida ou de hesitação no jeito do Kekel ao
permitir todas aquelas coisas, ou seja, ele realmente tinha experiência com
outros caras e foi justamente por isso que adorou a ideia de fumar no quintal
dos fundos do meu vizinho.
-
Não tem como não gostar de um pauzão desses, cara! Olha só pra isso, muito
grosso.
-
Curtiu, né? Heheheheheeh!
-
Claro que curti. E você esse tempo escondendo essa arma na bermuda.
-
Pois é, heheehehe!
Dos
culhões, o curioso foi pra jeba do safado e usou os dedos pra segurar no couro
espesso e moreno. Fez tudo com calma e tranquilidade, usando movimentos lentos pra
recuar o prepúcio borrachudo do Kekel, que só observava com atenção enquanto
sua piroca tinha a cabeça morena exposta pro lado de fora.
-
Ssss, cacete! Que cheirão de pica, puta merda!
-
Pô, foi mal. A gente saiu do futebol e foi direto beber. Descemo a favela sem
tomar banho, eu ainda nem fui pra casa.
-
Que nada, esse cheiro é a maior delícia que tem. Testosterona pura, ainda mais
com tanto pentelho em volta.
A
rola do meu colega tava limpa e reluzente, só que suada, mas mesmo assim o
moleque tocou sem problemas, segurando a tromba na palma da mão pra sentir o
peso da caralha. Ele mexeu com curiosidade e foi tocando em todas as partes
possíveis do pau, passando pelo freio, nas glândulas em volta da cabeça e nas
veias, foi quando Kekel olhou pra mim e riu em deboche, adorando tudo que estava
acontecendo.
-
Cara, esse pau é muito grande. Que isso, chega a ser obsceno! É uma tremenda
falta de respeito. – o viado falou.
-
Sério mesmo que tu achou tão grande assim?
-
Tá de sacanagem? É a maior rola que eu já vi, sem brincadeira! Grande de
comprimento, cabeçuda e muito grossa, Kekel. Né possível que você não concorde
comigo, até o Renatão concorda.
-
Oh, oh, oh! Pode tirando meu nome disso, porra. – reclamei e eles começaram a
rir.
-
Qual foi, primo? Tá boladão, é? Hehehehehe! – meu colega debochou.
-
Eu sei que você também é pirocudo, Renato, não adianta negar. A Rafaelle já
explanou todos os primos dela, não tem o que você fazer quanto a isso. – meu
vizinho pilantra não deixou barato.
-
Chega aí, Renatão, bota a piroca pra fora aqui pro moleque ver, tem caô não.
-
Vão se foder. – continuei quieto na minha, tentando ignorar os dois.
Eles
perceberam que eu não ia ceder à pressão e continuaram interagindo entre eles,
o viado com a rola do meu parceiro na mão e brincando de deixar a peça cada vez
mais dura, enquanto o Kekel achava graça da situação e ia ficando de pau duraço
sem a menor vergonha de nada, pelo contrário, era como se uma mulher gostosona
tivesse alisando a verdura dele e não um viado.
- Tu tá
manjando minha pica e pensando em quê?
- Como é
mesmo aquele funk, ein? Tô olhando pra ele agora e tô vendo uma anaconda?
Heehehehehehe!
- É muito
bom foder na onda, hahahahahaha! – meu amigo completou.
- Isso,
esse mesmo. Porra, uma anaconda de verdade! Eu não falei que você é dotado? Tá
aí a prova.
- Ah, mas
eu sou só um pouquinho também, não é muita coisa.
-
Pouquinho, Kekel!? Puta que pariu, cara, deixa de ser generoso e fala a
verdade!
Piadas,
mais zoações, o baseado queimando na minha mão e às vezes na mão do Kekel, até
que a pica dele não conseguiu mais ficar quieta e engessou violenta, ficando
evidente que alguma putaria com certeza ia acontecer entre aqueles filhos da
puta. Ou seja, somente eu fiquei sobrando nos fundos do quintal escuro, sem
absolutamente nada pra fazer e com a maior vontade de ir pra casa, mas não
podia porque os canas certamente ainda estavam circulando nas ruas em volta do
quarteirão. Que merda!
-
Caralho, olha só o tamanho que essa porra tá ficando!? Isso é uma arma, mano!
Não para de crescer, puta merda!
- Também,
tu não tira a mão da minha pica, não tem nem como ficar mole.
-
Sério que você é desses que fica durão à toa, Kekel?
-
À toa nada, tu larga de ser safado, sem vergonha. Hahahahaha!
O
ninfeto aproveitou a chance e começou a bater uma punheta descarada e precisa
pro Kekel nesse momento, indo e vindo com a mão em volta do prepúcio do meu
parceiro.
-
Qual vai ser, vai dar aquela mamada que tu prometeu? – meu amigo cobrou.
-
Quer mesmo uma mamada ou tá só me gastando?
-
Quero, pô, não tá vendo meu estado? Bota na boca pra tu sentir.
Eu
fiz de tudo pra não olhar, mas meus olhos tinham que ver a cena pra acreditar,
e mesmo olhando eu não acreditei, porque já tinha muito tempo que conhecia o
Kekel e nem nunca desconfiei que ele fosse viado ou bissexual, pois até comer
buceta juntos a gente já comeu uma vez. Mas eis que ali estava o meu colega de
longa data, olhando pra mim, botando a língua de fora e fazendo um sinal de
“radical” com a mão, como se estivesse no paraíso com a sensação de ter o
caralho abocanhado por outro cara. Sedento, meu vizinho ajoelhou no meio das
pernas dele, olhou pra cima e viu a cara de chapado do Kekel, com o trabuco
dando pinotes na direção da boca. A primeira coisa que o viado fez foi tocar
com a ponta da língua no prepúcio e sentir o gosto salgado do mijão recente,
sendo que a pilastra ficou ainda mais larga com esses toques, indicando o
quanto o meu parelha tava adorando aquilo. Em seguida, o novinho não se
aguentou e tentou engolir o máximo que pôde da jeba, ficando com a cabeçota
atolada no fundo da boca logo de primeira entrada.
-
Ssssss! Boquinha quente do caralho, fffff! Te falei que ainda não tomei banho
depois do futebol, minha rola deve tá com o cheiro do mijo, mas nem assim tu
diz não pra dar uma mamada, né, piranho? Hehehehehe, assim que eu gosto,
aarrrrfff!
Mas
o moleque não tava nem aí pra responder, ele queria era muito mais cobra até à
garganta, então se ajeitou no tronco envergado, calibrou a goela e foi engolindo
mais e mais comprimento da estaca dentro da boca, sentindo cada latejada e
pulsada que o canalha do Kekel dava na língua dele. Até segurou o talo da
piroca com a mão, arregaçou o prepúcio e deixou a glande amarronzada bater no
fundo da goela, querendo papo sério no boquete e nada de brincadeira. Eu vi
toda a cena e não consegui me segurar, tive que perguntar.
-
Caralho, moleque, tu não tem nojo disso, não? O pau dele tá suado e nem assim
tu desiste de mamar, é? Puta que pariu, tem que gostar muito mesmo.
- Porra,
mas tá do jeito que eu gosto, isso sim! Ssssss! Para não, vai, viado? Engole
tudo, faz certinho. Fffff, isso, porra! Arrrssss!
O foda é
que o Kekel dominava a nuca do piranho com extrema facilidade, fazendo de um
jeito que nem com mulher eu o vi fazer antes. Passou a mão no pescoço do meu
vizinho, ajeitou a pistola e entrou com tudo até à garganta, batendo com a pica
mijada em todos os cantos possíveis da boca do novinho. Fez isso e ainda mexeu
pros lados, escorrendo o saco no queixo do safado e indo além do uso e do abuso
no sexo oral, totalmente à vontade. Dava pra ver cada feição do rosto do meu
parceiro se deformando mediante a sucção da mamada.
-
Mermão... – ele começou a frase e mal conseguiu terminar, de tanto tesão que
tava sentindo na goelada profunda. – Hmmm, sssss! Caralho, viado... Orrrffffff,
que isso, ein? Porra... Ssssss!
Tudo que
eu ouvia era o barulho da chupada massiva chegando no talo da verdura calibrada
do Kekel, enquanto ele não parou de gemer e ficou na ponta dos pés com a
chupação. O cadelo chegou a abraça-lo pela cintura como se quisesse se prender
ainda mais na extensão da peça grossa, foi aí que o Kekel soltou o primeiro
gemidão intenso e alto, entregue ao momento, em resposta ao boquete dedicado e
sem qualquer nojo de pica que estava recebendo ali no quintal.
- SSSSS,
ORRFFFF! Calma, viado, assim tu vai me fazer gozar rápido, porra. Fffff!
Esses
sons foram estranhos pros meus ouvidos, devo dizer. Meu vizinho tinha muito
prazer no que tava fazendo, dava pra ver no empenho e no esforço dele ao mamar,
pra não falar das mãos nas pernas do meu colega e sentindo os pelos delas
exalando cheiro de suor pós-futebol. Sim, eu tava mais do que de voyeur pra
dupla de safados, mas admito que, mesmo não querendo participar, foi divertido
ver o Kekel em ação explícita, isso depois de ter me dado uma aula teórica no
bar sobre como a moda atual é comer viado. Em plena ereção, meu parelha segurou
o novinho pelos ombros e foi controlando o ritmo pra não acabar ficando à
vontade demais no fundo da goela, só que o ninfeto queria mais e não parou de ir
e vir com a boca no caralho grosso, deixando o Kekel maluco na profundidade do
boquete.
-
Arrrrsssss, mermão, onde que tu aprendeu a chupar rola assim, ein? Hmmmffff,
caralho, tá de parabéns! Ó, chego a tá suando, vai se foder! Sssss!
Mas o
piranho nem respondeu. Tava na cara do viado que ele não queria parar de chupar
por nada nesse mundo, lustrando a cabeçota da rola do meu amigo com muita sede
de leite. Essa percepção me deixou um pouco zonzo, admito, sobretudo porque
nunca vi uma mamada com tanta vontade e pressão acontecendo diante dos meus
olhos que nem aquela no quintal dos fundos.
-
Orrrrfffff, delícia! Tu é muito bom de chupada, tomar no cu! Sssss!
- Melhor
que essas piranhas que tu come no morro, Kekel? Fala a verdade.
- Aff,
seu viado sem vergonha! Tu dá de dez a zero em qualquer uma delas com essa
mamada profissional, digo isso sem medo.
- Isso
que eu gosto de ouvir. – e voltou a cair de boca no luxo.
- Ssssss,
arrrfffff! Porra, que tesão do caralho, maluco, ffffff!
Sabe o
que foi pior? O Kekel era ganancioso, marrento e egoísta com meu vizinho, da
mesma maneira que fazia com as piranhas. Ele gostava do prazer e parecia curtir
a visão do viado engolindo pica até o talo, mas gostava mais ainda de forçar a
cabeça e de engasgar o novinho de propósito. Não que isso fosse ruim, já que o
próprio ninfeto fazia questão de engolir a piroca envergada e grossa. A união
da mesma energia dos dois fez um encontro muito sexual e explosivo acontecer,
com direito ao Kekel segurando o puto pelas orelhas e batendo com as bolas no
queixo todo babado do submisso.
-
Hmmmsssss, ooorffff! Isso que é bola gato, sem neurose, irmão! – chegou a ficar
na ponta dos pés, o corpo todo empinado e a pele arrepiada de nervoso. – Sssss,
arrrrffff! Mama com gosto, isso! Para não. Ffff!
Os
gemidos e reações físicas do meu parelha eram o que entregavam seu nível de
prazer durante o sexo oral. No auge do fogo no cu, meu vizinho parou de mamar,
bateu com a pilastra na língua e o provocou.
- E aí,
tá preparado pra comer meu cu aqui atrás?
- Tu quer
me dar a bunda, é, viado?
- Tô
piscando pra rebolar nessa vara. Tá a fim?
- Porra,
eu sou chegado num cuzinho apertado, será que tu vai aguentar?
Quando
ele falou isso, eu quase caí pra trás, porque foi só nesse momento que a minha
ficha caiu, eu realmente tava pra ver o Kekel fazendo com o moleque tudo que já
vi ele fazendo dentro de um bucetão gordo.
- Claro
que aguento, mas eu quero tapa na cara. Vai me comer violento?
- Ah,
quer tapa, cadela? Então vem cá que vou dar o que tu quer, sua puta. – meu
colega entrou no embalo, bateu com o tronco na boca do piranho e o pôs pra
engasgar outra vez, agora dando tapas em cheio no rosto. – Deixa essa piroca
lustrada pra eu socar ela dentro do teu cu, vai? Fffff, orssss!
Senti a
truculência enlatando aquela goela de longe, meus mamilos endureceram na roupa
por alguma razão e eu fiquei com um fogo surreal consumindo minha pele, quase
como se estivesse tentado pelas sensações de prazer que o Kekel tava tendo e
demonstrando naquele momento.
-
Hmmmmsss, é bom, é?
- Ssssss,
pra caralho! Mas tá me dando a maior vontade de mijar, papo reto.
- Puta
merda. Mija aqui mesmo, então.
- Aqui?!
– até meu colega se assustou com tanta putaria ao mesmo tempo.
- Aqui,
bem no meio do boquete. Mija na minha boca, tem coragem!?
-
Caralho, tu tem noção do que tá pedindo?
- Claro
que tenho. Foda-se, mija. Tô nem aí, eu gosto é disso.
- Ah,
gosta? Então vou dar o que tu quer, safado.
Kekel não
pensou duas vezes, desfrutou da mamada e largou a mijada dentro da boca do
submisso obediente, fazendo meu vizinho engolir várias goladas de mijão puro de
dentro da vara cabeçuda. Fiquei de boca aberta com a cena, principalmente pelo
boqueteiro ter engolido boa parte da urina quente, isso pra não falar do jeito
com o qual o viado olhava pro meu amigo, cheio de fome e dando a entender que
nada daquilo era suficiente pra uma noite tão cheia de safadezas.
- Isso,
toma tudinho. Quero ver nem uma gota, piranho. Tá escutando?
O cadelo
fez que sim com a cabeça. Quando Kekel terminou, meu vizinho ainda abriu a boca
e mostrou a língua molhada do mijão, satisfeito por ter enchido o estômago do
líquido que saiu diretamente da caceta do meu colega de futebol. Depois voltou
a lustrar a jeba gorda e pareceu até que nem havia engolido mais de um copo
cheio de mijada de macho, já emendando de volta no boquetão profissional e até
o talo.
- Sssss,
caralho! Que delícia, serviço completo, porra! Fffff! Ficou até melhor com a
bexiga vazia, viado, sem caô. Hmmmmffff, isso, para não.
O devasso
mamava sem nojo e sem tirar a mão da caralha durante as sugadas na chapeleta da
vareta. Em seguida, desceu a boca no saco e se dedicou a dar um mamadão em cada
uma das batatas gordas, enquanto Kekel pôs novamente a mão por trás do crânio e
voltou a escorar as sugadas, se entregando de vez à mamada nos culhões inchados
e carregados de mingau quente.
-
Ssssssss, puta que pariu, mano! Assim eu fico maluco, papo reto, fffff! Hmmm,
sssss! Caralho, viado... Orrrffffff, que isso, ein? Porra... Ssssss! É muito bom,
puta merda! Fffff!
- Mó
tesão do caralho mesmo, mas quero dar o cu, chega de enrolação e me come.
- Só se
for agora, fica de quatro ali pra mim. Quer sem camisinha mesmo pra tu
emprenhar, puta?
- Vem no
pelo, seu cretino! Faz comigo que nem você faz com as safadas lá da favela,
vai? – o cara fez o pedido e tirou o short pra ficar de quatro, apoiado no
murinho do meu lado.
Sim, ele
planejou dar o cu exatamente do meu lado e isso me deixou totalmente
desconsertado, o motivo principal foi ficar praticamente cara a cara com o anel
de pregas do brioco do filho da puta piscando e aparecendo, arreganhado no meio
da bunda gorda dele. Dava pra ver tudo, desde a pelezinha sensível e
avermelhada de fora até à carne quente e macia por dentro, com o buraco sendo
todo liso em volta e tão apertadinho quanto uma bucetinha prensada. Meu pau deu
um pinote no short, não vou negar, porém disfarcei ao máximo e tentei não olhar
pro momento da penetração, apesar de isso ter sido impossível de não ver e de
não ouvir. Kekel apontou a cabeçota marrom do caralho empinado entre as nádegas
do putinho, foi arregaçando o couro grosso e inserindo centímetro por
centímetro sem pena e sem voltar atrás, apenas desfrutando do atrito carnal
entre a marreta e o túnel de cuzinho quente e faminto por recebe-la.
- Ssssss,
orrffff!
-
Caralho, tu é virgem, é? FFFF! Apertadinho, que isso!
- Que
nada, você que é muito grosso, isso sim! Para não, ainfffff! Delícia de
ardência da porra, hmmmmff!
- Tô te
ardendo? Arrrffff, bom saber disso, ssss! Bom saber que tu gosta de dar o cu
pra macho da pica grossa, filho da puta! – Kekel disparou a primeira tapa em
cheio na rabeta empinada, olhando pra mim em seguida pra fazer cara de
excitação. – Vou te alargar, visse!? Orrrssss!
-
Oinsssss! Isso, porra, me domina!
- Gosta
de dar o cu, gosta? Gosta de emprestar o cu pra quem tu nem sabe o nome,
viadinho boqueteiro? FFFF! – fez a pergunta e lascou mais empurrão dentro,
chegando a travar meu vizinho pela cintura pra meter mais pica. – SSSS,
caralho! Vou te rasgar, cretino!
- Isso,
rasga esse buraco todinho, seu cachorro! Ainffff! Me usa, caralho, me rasga!
Sssss! Tô te sentindo já na minha próstata, seu tarado dos infernos! FFFF!
-
Ah, tá? E olha que eu ainda tô vendo pica de fora do cuzinho. Se concentra que
eu sei que tu aguenta, anda? Orrrrffff, ssss! Isso, rebola com gosto.
Foi
assim, na maior conexão e na base das reboladas de lombo na cintura, que os
dois se encaixaram por completos, ao ponto de eu olhar pra eles e não ver
qualquer espaço entre a traseira de um e a frente do outro. Literalmente. Kekel
cravejou com potência, ângulo e engate pleno na carne anal do meu vizinho,
fechou os olhos, abriu a boca e só faltou babar feito vira-lata de rua cruzando
no meio da calada da madrugada.
- Porra,
tu mama bem pra caralho e ainda tem cuzinho de buceta, viado! Que isso, tô
perdidinho. Orrrr, sssss!
-
Ainnffff! Gosta de bunda macia assim, cachorrão? SSS! Me soca, vai? Quero ouvir
só o barulhinho das ferroadas, para não, porra!
-
Sssss! Quer assim bruto, então? – Kekel fez a pergunta, acelerou a truculência
e fez o viadinho quase gritar de prazer. – GRRR, SSSSS!
-
AAAINSSSS! ISSO, PORRA, SOCA! FFFF! – o sem vergonha até mordeu o beiço
inferior, de tão pressurizado de fora pra dentro e de dentro pra fora. – Sssss,
tem pena não, caralho!
-
ARRRFFFF! Vou dar o que tu quer, comigo é na maldade, puto! Ffff! Tu não queria
dar o cu?! Agora aguenta, porra! Aguenta pica, caralho!
-
ISSO, EU AGUENTO! SSSS, SOCA, INFERNO! FFF!
Eu
nunca fiz putaria com homem na minha vida, muito menos vi pornô gay pra bater
punheta, mas não tenho como fugir do seguinte fato: meu caralho ficou em
pezinho com a intensidade da cena deles. O que dizer das coxas grossas do Kekel
batendo insistentemente na parte traseira das pernas do novinho? Era tanta
botada e porrada intensa na bunda que eu sentia pena do moleque, mas ao mesmo
tempo não sentia, porque ele pediu por pica grossa a todo instante desde que
chegamos ali, portanto mereceu ter o cuzinho aberto na base das pauladas
cabeçudas até o talo. E como descrever o barulho das bolas do meu amigo de
futebol colando na parte de trás do saco do viado e depois descolando logo em
seguida? Coisa de outro mundo. Não consegui despregar os olhos daquele engate violento
e tão bem penetrado.
- Ssssss!
Tu é melhor do que piranha paga da rua, visse?! Fffff! – o Kekel começou a
trocar confissões com o novinho, ficando mais íntimo do que eu costumava vê-lo
com as minas da favela. – Orrrrffff, vou deixar esse cuzinho aberto que nem um
buraco, tá ligado, né?
- Pode
deixar, caralho! FFFF! Me come, me invade com tudo, não para, não! Ssssss! Tô
quase gozando!
- Vai
gozar pelo cu, vai? Arrrffff!
- Vou! Se
você continuar, vou! Oinnssss!
- Tu
podia dar uma aula pra essas piranhas do morro de como se empresta o cu pra um
macho, sem neurose. Hehehehehe! Ssssss! Isso aqui que é cucetinha, Renatão.
Olha na prática pra ver se aprende alguma coisa. – Kekel ainda cuspiu no
encontro entre eles e depois voltou a meter a chapuleta massuda pra atropelar a
entrada traseira do passivo. – Arrrrsssss! Caralho, fff!
Dava pra
ver o quão relaxado ele tava. Parecia que foder com o viado dava mais prazer e
fazia o Kekel se empenhar todo na hora de foder, e digo isso porque eu e meu
amigo já comemos minas juntos uma vez e em nenhum momento eu vi nem 10% de todo
o empenho e satisfação que ele tava tendo ali com o meu vizinho.
- É muito
bom foder na onda, visse!? Hmmmm, ssss!
- Fode,
vai!? Joga essa anaconda dentro de mim, ffff! Tesão, ooorrfff!
-
Urrrrsssss! Muito bom foder na onda, filho da puta! – tapão na bunda com gosto,
pra deixar marcada a posse do ânus. – Sssss, tá vendo como se come cu, Renatão?
Hhehehehhe, fffff! Muito apertadinho, vai se foder!
- Ainnn,
ssss! Fogo infernal esse que eu tô sentindo agora, sem brincadeira. Ffffff!
Mais tapa
no lombo, uso e muito desuso. Kekel não se aguentou e montou no piranho,
passando a fodê-lo com mais trancos e relinchadas marginais. Parecia bicho
trepado e mandando ver, em pleno ato de coito e de reprodução entre macho e
macho. O som da colisão das bolas deles atravessou meus ouvidos e me deixou
muito aflito, à flor da pele por saber que o cu do safado devia tá estourando
no máximo do alargamento pra conseguir ser usado como se fosse buceta por uma
piroca grossa feita a do Kekel.
-
Urrrrffff! Gosta quando vou todo dentro, gosta? – meu parelha perguntou e
investiu de jeito. – SSSSS, ARRFFFFF! Delícia!
-
AINNFFFF! Porra, eu deliro, seu tesudo! Sssss! Tá sentindo minha cuceta
piscando nessa vara, tá?
- Claro
que tô! Aaarrrfff! E tu, tá sentindo minha vara pulsando no meio do teu lombo
gordo, viado? Fffff, orrrsss! Tô te ardendo, tô? Caralho!
-
Oinssssss, me arde, filho da puta! Ainnnfff!
Ambos
reviravam os olhos, mas só o meu parceiro ficava na ponta dos pés pra trepar, às
vezes mexendo com a cintura potente pra frente e pra trás, como se quisesse dar
conta de foder o cu enquanto tinha a vara currada. O saco peludo do Kekel não
parou de badalar contra o anel arregaçado e avermelhado do viado, que ficou
literalmente largo, devo dizer. No auge da empolgação deles após muitos minutos
de foda, eis que meu amigo tirou a carrapeta de dentro, abriu as nádegas do
submisso no máximo que pôde e deu um sorrisão chapado e orgulhoso quando viu o
diâmetro do oco deixado no meio da bunda do meu vizinho. MERMÃO, QUANDO EU VI
AQUELE BRIOCO PISCANDO E FECHANDO, TODO MIUDINHO, VERMELHO E QUENTE, PIREI.
Assim mesmo, no MAIÚSCULO. Não sei se foi a falta de sexo no geral ou o tesão
inevitável do momento em si, só sei que ignorei totalmente as circunstâncias ao
redor e deixei a vara ficar destacada no short, cansei de esconder. “Seja o que
Deus quiser”, pensa o sujeito numa situação dessas.
- Ih, a
lá! Caô que é isso mesmo que eu tô vendo? – Kekel foi o primeiro a perceber e
caiu no deboche. – Tem alguém de pau durão vendo rola no cu ou é impressão
minha, meu camarada?
- Mano...
– não consegui encontrar as palavras. – Foda-se, vai tomar no cu.
- Mas é
isso que tá acontecendo aqui, ó. Olha pra cá, se liga nisso. – o pilantra
chamou minha atenção e virou a rabeta exposta do submisso na minha direção, pra
eu ver o estrago, a obra de construção civil ali feita.
Cara, sei
nem dizer o que pensei, só sei que a piscada das pregas amassadas por piroca
cabeçuda me deixou TININDO, basicamente dando latejada atrás de latejada com a
peça de carne no short. E o cheiro do mijo e de pica subindo? Nunca pensei que
essas coisas fossem me deixar com a carga megalomaníaca de tesão que fiquei a
partir daquele momento, ainda mais se tratando do meu colega de futebol e do
meu vizinho em ato reprodutivo explícito. A única coisa que sei dizer é o
seguinte: eu vi o Kekel ATROPELANDO a pelezinha delicada e avermelhada que
ajudava a cobrir as bordas do cuzinho do moleque e eu QUIS, quis muito sentir a
mesma sensação, simplesmente porque parecia boa demais pra ignorar e deixar
passar. Presta atenção: os movimentos involuntários do brioco abrindo e
fechando devagar, a vermelhidão ao redor indicando que tava ardendo e
possivelmente machucando com vontade, a necessidade daquela boquinha anal
mastigando o vácuo e pedindo pelo retorno da piroca grossa socada até o talo
ali dentro. Sabe o que faltou?
- Por
favor, Renatão. Vem comer o meu cuzinho, vem? Usa ele com gosto, eu tô doido
pra ser a tua putinha. – o desgraçado do meu vizinho gemeu com cara de dor.
Mermão,
na moral, aqueles dois desgraçados só podiam ter combinado pra me foder. Eu
respondi que não, mas a verga empenou no short, a cabeçota ficou de fora
sozinha e minhas palavras de nada valeram diante da ação imponente do meu
caralho dando pinotes entre as pernas. Parecia que a caceta queria porque
queria a todo custo sentir o prazer de mergulhar num cuzinho inflamado e
devassado feito o do ninfeto. Fazer o que? Tá na chuva é pra se molhar, né esse
o ditado? Foda-se, passar vontade é que eu não ia.
- Qual
vai ser, Renatão? Tá a fim? Chega aqui, te dou a vez. – Kekel avisou, saiu de
trás do viado, mas continuou com as mãos nas nádegas do novinho pra mantê-lo
arreganhado pra mim.
- Mano...
Não sei fazer nada disso. – falei, meio nervoso, no mesmo tempo que fui pra
perto deles e me posicionei atrás do rabudo empinado.
- Não tem
erro. Só abaixa o short e joga dentro. Finge que é uma xereca quente, mas se
prepara que é muito melhor. Hehehehehehe! – meu colega pareceu até um professor
na arte de comer cu de viado, agindo que nem um verdadeiro instrutor de curra
pra mim naquele instante.
- Isso
mesmo, Renatão, se prepara porque o meu cuzinho dá de dez a zero numa
bucetinha, você não vai querer outra coisa depois que sentir minha maciez e a
minha quentura de xota. Eu até chamo de cuxota, sabia? Hahahahaahha!
Puta que
pariu, perdi totalmente a postura e a cabeça depois disso. O melhor mesmo era
olhar pro furico arregaçado do filho da puta e ver que ainda tava aberto, com o
diâmetro exato do uso que o Kekel fez enquanto marretou a cabeçota escura ali
dentro.
-
Caralho... – caí em tentação, babei pela boca e também pela pica envergada e em
estado de latência máxima. – Posso fazer esse cu de xota mesmo, viado? Posso te
foder até encontrar uma xereca nesse rego, posso?
- Pode
não, deve. Lugar de pica grossa é dentro do meu cu, Renatão. Mas te aviso que
depois disso você vai virar comedor de viado permanente, tá ouvindo? Não vai
ter mais Ritinha que aguente dar tanto o cu depois que você sair daqui hoje.
Quanto
mais ele falava, mais o desgraçado do Kekel ria da minha cara e do meu estado,
e mais eu ficava aterrorizado de tanto tesão e de vontade de atropelar aquele
viado sem vergonha em piroca grossa. Nunca vi minha pilastra daquele jeito,
parecia até pedra. Mesmo pulsando, eu não consegui mais mexer a ferramenta, de
tão empenada e emperrada em si mesma que ela ficou. Não quis perder muito
tempo, acendi o baseado, dei um puxão carregado, depois abaixei o short e
mostrei a giromba latejando.
- Guarda
o cacete dentro desse viado, vai? Faz ele de depósito, irmão, perde tempo não.
- É,
Renatão. Me mostra que você é caralhudo e que a Rafaelle sempre esteve certa,
vai?
Foda-se.
Olhei pra baixo, cheguei a cintura pra frente e senti um calor TERRÍVEL
cobrindo minha tora, começando pelo capacete. Depois foram as veias sendo
pressurizadas e amassadas pra caber na mesma carne quente e confortável que o
puto do Kekel tinha visitado minutos atrás. Não teve mais volta, entrei num
frenesi carnívoro que me atravessou feito uma lâmina e não consegui mais parar
ou diminuir a aceleração automática na qual me inseri. O quadril foi pra
frente, as pregas do cuzinho macio me apertaram e eu cheguei no paraíso.
- Eu...
Morri? – perguntei num certo momento, me vendo num lugar escuro, agasalhado,
muito apertado e espremido em prazer sólido.
- Não,
moleque. Tu só tá comendo cuzinho de viado pela primeira vez, só isso. Cuzinho
de buceta. Pode rasgar sem pena. – a voz do meu amigo me trouxe de volta à
realidade do quintal.
Quando
dei por mim, o fuzil inteiro já tava mergulhado no lombo de xota do novinho,
toda a curvatura da minha jeba foi dentro, incluindo uretra grossa, cabeçote,
veias, freio, prepúcio, tudo no pelo e na pele dele, me causando um atrito
desumano que só faltou tirar meu espírito do corpo. Pra completar, o cadelo
ainda piscou violento e COMEU, MASTIGOU minha linguiça de verdade, dando a
entender que seu cu era uma boca em vez de um ânus. Fui no céu e voltei no
mesmo momento, a pele arrepiou e suei frio. Fechei os olhos, tive que me
segurar em alguma coisa e prendi o sacana pelo quadril, ganhando mais
sustentação pra senti-lo enquanto ele brincava de rebolar e de piscar com as
pregas em volta do talo massivo da minha giromba torta. Quer mais? Meus culhões
escoraram nos dele e logo percebi que eu tava ocupando a mesmíssima posição que
vi o Kekel ocupando instantes antes, extremamente cravejado por dentro das
entranhas confortáveis e aconchegantes do viado devorando meu martelo com o cu.
Como se nada disso fosse suficiente, só então meu parelha soltou as nádegas do
ninfeto e deixou elas se fecharem no meu mastro, fazendo a minha ficha da
penetração carnal finalmente cair. O tsunami de prazer me atropelou, Kekel
começou a botar o piranho pra mamar e foi aí que eu pude reagir.
- SSSSSSS,
ORRRFFFFF! SSSSSSS, HMMMMFFF! Mermão, que isso!
- É,
pesado, né? Te falei, seu merda. Tu é novato, Renato. Agora tá vendo o que eu
falei, viu só? Hehehehehhehe!
- Mano,
cala a boca! FFFFF! – segurei o cretino pela gola da blusa e o fiz prestar
atenção em mim. – Olha o que tu tá fazendo comigo? SSSSSSS! Caralho... Isso
aqui tudo é culpa tua, arrombado!
-
AINNNSSS! Oinnfffff, fode, Renatão! Sssss!
Fiquei
devastado, não havia palavra melhor. Amortecido, atravessado, comido na piroca
da ponta até o talo, sem qualquer parte da pilastra aparecendo de fora do cu
macio e quentinho do meu vizinho. Segurei em seus ombros, ganhei apoio, saí um
pouco e voltei pra dentro, produzindo o som suculento e delicioso dos engates
da minha trolha socada no fundo da carne do arrombado, deixando-o devidamente
alargado pra me receber por inteiro. Melhor de tudo era estar no pelo e na
pele, sentindo toda a integridade possível das sensações de atrito, de aperto
anal e de tesão aflorando no corpo da caceta.
- ISSO,
FODE COM GOSTO, RENATÃO! FFFFF! Tem pena não, pode maltratar!
-
Ghrrrrr, fffff! Puta que pariu, tu é muito apertado, moleque! Sssss!
-
Foda-se, pode me alargar, macho! Ainnsssss, delícia de ardência fodida!
- FFFFF,
ARRRSSSS! Caralho, puto, vou durar muito tempo não. Hmmfff!
- E tu
cala a boca e volta a me mamar, vai? – Kekel posicionou o caralho na boca do boqueteiro
e o pôs pra chupar enquanto emprestava o cu. – Isso, é disso que eu tava dando
o papo, tá vendo, Renato? Hehehehe, ffff!
O novinho
mamava e tomava empurrada no lombo, tudo ao mesmo tempo e com a maior e mais
deliciosa sincronia entre a gente. Ele sugava segurando o saco peludo e gordo
na mão, mexendo com carinho nas bolas babadas do Kekel e ao mesmo tempo rebolando
no compasso da minha viola, sendo afundado cu a dentro na extensão ingrata do
meu porrete cabeçudo. Tudo isso ainda se misturava com o meu suor em excesso e
também com o “ploct, ploct” infindável no encontro da minha cenoura com a terra
de plantio do piranho, com o boquete rolando e a rosca dele queimando em volta
do talo da minha maçaneta exagerada.
-
Hmmmmff, que boquinha quente que tu tem, ein? Ssssss, isso, para não. Me deixa
babadão, vai? Isso, caralho! Orrrfffff, que tesão da porra!
-
AARRRFFF! Puta que pariu, que cu apertado é esse!? SSSSS!
-
Ghhmmmm! – lotado de ferrão e de saca pentelhuda, o moleque não conseguiu fazer
outro barulho.
A coisa
foi ficando intensa, ele não parou de gemer e eu logo soube que estávamos
entrando em um caminho sem volta. Até queria parar e prolongar o meu empréstimo
do lombo do novinho no quintal dos fundos, mas o barulho da sucção se
misturando com os gemidos sinceros e os “pá, pá, pá” das botadas ficou tão bom
que não consegui mais parar. Cheguei a segurar firme no couro da bunda dele enquanto
estocava na rodela, sentindo cada bote e pulsada que aquele túnel confortável
dava ao me sentir arrastando suas paredes acolchoadas por dentro. Não suportei
a onda intensa de prazer, fiquei com o corpo reto, ganhei firmeza na postura e
soquei piroca até o talo, no mesmo tempo que o Kekel também mergulhou fundo com
a trombeta na goela do cadelo e o fez engasgar de propósito.
-
Arrrssss, caralho, irmãozinho, que isso! FFFFF!
-
OOORFFFF! PORRA DE CU QUENTE, VIADO! SSSS! – eu tava perdido em mim mesmo,
totalmente descarrilhado entre o que era bom e o que era ótimo.
Tudo
na currada era divino. A visão do cassetete sumindo, a piroca vibrando no olho
do cuzinho miúdo e amassando a carne na base das pauladas e cabeçadas, o cheiro
do mijão recente do Kekel subindo, até o jeito do meu parceiro de segurar a
cabeça do boqueteiro era instigante e muito excitante.
-
Ssssss, aulas de boquete, ein, guloso? Caralho, eu perco a linha quando tu
engole tudo, puta que pariu!
-
Oinnsss, delícia! Para não, é um no cu e outro na boca, ssss!
-
Arrrrffff, que tesão, maluco! Hmmmmss, isso, oorrrffff!
As
caras que o meu colega de futebol fazia quando meu vizinho engolia a estaca
inteira, as levantadas de cabeça pra olhar pro céu escuro do quintal, as
investidas lentas e concentradas com o quadril, até mesmo o excesso de suor
escorrendo na minha testa no meio dos estanques concentrados, tudo isso entregou
o quanto me exaltei naquela trepada selvagem e inesperada, o quanto fiquei
suscetível e entregue à putaria e ao novo, nas mãos da dupla. De fato, a
rabiola do ninfeto realmente parecia uma xota, só que bem mais apertada, macia
e quente por dentro. O melhor era senti-lo piscando vividamente em torno do meu
porrete cabeçudo, como se sua pele rugosa e escorregadia brincasse de mastigar
minha giromba com cheiro de mijo enquanto o filho da puta cavalgava com o lombo
na minha cintura.
-
Sssssss, que cu de xota do caralho, ein? Ffffff!
-
Ainnnssss, tá gostando, Renatão? É muito bom, né? Oinnfff!
-
É muito bom, puta merda! Ssssss!
-
Heheheheheh! Num te disse que é muito bom foder na onda, meu camarada? –
orgulhoso, Kekel botou meu vizinho pra mamar com uma mão e apoiou a outra na
lateral do meu rosto pra ficar cara a cara comigo. – Boquetão, cuzinho e
baseado, o que mais tá faltando aqui? Hmmmmssss, isso, mama, puto! Ffff!
-
Só maconha e pentada nesse rabicó, sem sacanagem. Arrrffff, ssss!
Minha
jararaca saía e entrava do buraco como se já tivesse feito moradia ali dentro,
abrigo, habitat natural de cobras predadoras. Aquele traseiro virou
momentaneamente o meu cativeiro pessoal, meu depósito de pica criado
especificamente pra comportar o tamanho da minha vara porruda. Apertada atrás
de apertada, pulsada seguida de pulsada e o novinho praticamente gargarejou com
o fundo da cuceta em volta da minha tora, me deixando torto, travado e
envergado por dentro, imóvel e trincado de tanto prazer proveniente do atrito
carnal. Perdi o controle do corpo depois disso, só consegui meter, meter e
meter mais e mais, sem fim, sem fundo, sem pena, sem noção de nada. Travei as
mãos no ventre do submisso, cravejei piroca grossa dentro e foi só PÁ, PÁ, PÁ,
PÁ, PÁ com PLOCT, PLOCT, PLOCT encaixado. Virei uma máquina a vapor, um cavalo
de ferro e aço montado nos quartos do moleque e arrancando dele gemidos e
impactos de encaixe no lombo.
- HMMM,
SSSS! Porra, viado... – dei o primeiro e único aviso que tive tempo de dar.
- Isso,
fode, porra! FFFFF!
Enquanto
isso, o cadelo tendo o cu bombado em xereca e chupando a clava larga do meu
amigo Kekel, indo e vindo na ferramenta com a maior vontade e disposição
possíveis.
-
Arrrrffff, mamada gostosa da porra! Caralho, tô todo suado só com uma boca
dessas, ó. Ssssss!
-
Ghhhmmm, fff!
O ritmo
acelerou, ficamos praticamente engatados um no outro e senti a viga dando
espasmos no fundo da curra, entrando em contato íntimo com todos os contornos
apertados e miúdos que formavam o cu do meu vizinho. Meus culhões gordos
ficaram escorados na bunda dele, ao mesmo tempo que o saco do Kekel espancou o
queixo do viado e a pentelhada afundou no nariz dele. Até que descarrilhei de
vez dos trilhos, abaixei o corpo e quase dobrei as pernas, contorcido no lombo
do piranho. Outra vez fiquei na ponta dos pés, fechei os olhos e suei frio e
quente ao mesmo tempo, de tão descontrolado e desgovernado.
-
SSSSSS, ORRRFFFF! SSSSS, QUE ISSO! – larguei de mim mesmo a partir daí.
-
AINNNFFF! Delícia, sssss!
Pulsei
dentro, pulsei de novo e pulsei outra vez, concretando a linguiça em cada uma
dessas latejadas. No terceiro solavanco, a jararaca ficou enjoada, enfezada e
pesada, concentrou as presas e fincou as garras no fundo da cuceta macia do
putinho, injetando o máximo de veneno quente, pegajoso e cheiroso lá no fim da
rabada, pulsão atrás de pulsão, com muita gala grudenta sendo depositada
diretamente nas entranhas.
- HMMM, SSSSS! ARRRSSSS, FFFFF! Caralho, sssss!
- Ainfff,
isso! SSSS! Que tesão da porra, Renatão! Nem acredito que tô levando leitada
tua direto no cuzinho, seu safado! Oinnssss!
-
Orrrffff! Filho da puta, pode acreditar! Não era o que tu queria desde o
começo? Tá aí, toma tudo. Ffffff!
- Isso,
enche a cuceta desse arrombado de leitinho quente, vai, Renato? Perdoa ele não,
que ele quer é filho. Sssss! – Kekel instigou e não deu tempo do moleque falar,
pois voltou a guardar a ferramenta na goela do boqueteiro. – Hmmmm, sssss!
Acertei o
quadril, entrei mais fundo e lá se foi mais e mais cola quente e mingau grosso
no olho do cu do viado, bem do jeito que ele queria. O pilantra ainda insistiu
de piscar com a olhota na minha verdura, como se quisesse bombear esperma pra
dentro de si e nunca mais soltar. Tudo muito quente, intenso, pulsante e
vívido, eu acoplado e encaixado no cretino tal qual uma caneta tem sua tampa.
Ali estava o novinho sendo meu encontro perfeito e eu o tampando com a jeba
enterrada e vedada em seu rabicó miúdo e mordido, agora amassado e inundado por
dentro.
-
Sssssss, puta que pariu! Que sensação boa, maluco!
- Hmmmffff,
fogo bom de sentir me corroendo, ainnnsss!
-
Arrrrfff, orrrsss! – quase desmaiei de tesão, soltando galada atrás de galada
na rabiola. – Puta merda, isso não acaba, não? Ssssss!
-
Orrrfff, gostou né, amigão? Hehehehehe, ssss! – Kekel não parou de bater
punheta, enquanto era mamado e me via gozar.
Tava
tanto tempo sem foder que contei uns nove jatos carregados de mingau viscoso
saindo diretamente das bolas agitadas dentro do saco. Ficou mais do que
confirmado que os viados eram mesmo potentes no que faziam, e olha que nem foi
preciso botar o safado pra mamar pra saber disso, bastou o cuzinho que deixei
amarrotado e lotado de gala incandescente. Kekel também não demorou muito e
anunciou a gozada na boca do lolito, finalizando em punheta e jatada de esperma
por toda a face do meu vizinho submisso.
-
Orrrssss, caralho! Arrrrffff, porra! Ssssss!
-
Hmmmmfff! Delícia, gostoso, fff!
-
Gostou!? Sssss!
- Porra,
eu amo isso, cara! Arrssss!
Acho
que nunca vi tanto leite de macho sendo depositado em uma só pessoa na minha
vida como vi nessa noite. Não caiu uma só gota de sêmen no chão do quintal,
porque o boqueteiro engoliu cada expelida de argamassa ejaculada pela vara
grossa do meu parceiro, assim como incubou todos os filhotes que injetei no
fundo do olho do cuzinho.
- Sssss,
isso, engole tudinho, vai? Tomou meu mijo e toma meu leite também, safado.
Fffff! – Kekel ainda espremeu o que ficou retido na uretra, fazendo questão de
fornecer o máximo de lactose possível pro sedento. – Orrrssss, delícia de boca
quente. Cadê, deixa eu ver se engoliu tudo mesmo.
Obediente,
o moleque abriu a boca e mostrou a língua vazia, porém tomada pelo tom
esbranquiçado do suco das bolas do meu parceiro de futebol. Meu caralho quase
não desceu com essa cena, porque era a prova material de que um boquete com
garganta profunda tinha acontecido naquele quintal, com direito a mamada nos
culhões, punheta na cara, piroca no cu e muita gozada na goela.
- Que
porra gostosa! Eu tô sentindo um catarrão dos seus filhos preso na minha
garganta nesse exato momento, sabia? – disse isso e pigarreou, depois riu com
cara de cínico. – Dá tesão saber que essa gala veio direto do teu saco, Kekel.
-
Gostou, viado?
-
Pra caralho, matou minha sede.
-
Também, né? Comeu meu mingau todo, deixou nem uma gota. Hahahahahaha!
-
Te falei que eu tava sedento, pô. Hehehehehe!
- Porra,
mas tu caprichou na mamada, sem caô. Valeu a noite. Já sabia que viado mamava
bem assim, mas tu deu teu nome. E tu, Renatão, qual foi?
-
Maluco... – ofegante, eu admito que nem soube o que dizer. – Confesso que meus
parceiros viviam falando disso e eu nunca botei fé, agora tô aqui. Afff...
Sssss!
-
HAHAHAHAHA, TÁ VENDO!? Te falei, porra! Agora tu tá ligado no que tava
perdendo, irmão. Hahahahaha!
- Já era,
Renatão. Agora você vai ser comedor de viado, não tem mais jeito. – o ninfeto
comemorou e riu junto do meu amigo. – Heheheheheh! Gostou?
- Tá
vendo, porra! Mó tempão sem gozar e ainda dou de frente com um rabão guloso
desses, heheheehehhe! – me soltei na piada e fiz a graça deles, aí todos nós
caímos na risada juntos, os três suados e fedendo a maconha.
Melhor de
tudo é que não desacoplei o fuzil da olhota do cu do viado depois que gozei,
não mesmo, continuei dentro dele e deixei a piroca desenvergar naturalmente,
sentindo a ardência das pregas do cadelo e as piscadas que ele dava após o
coito.
-
Agora que tá sabendo como é bom, já vai poder voltar aqui várias vezes pra
fumar de madrugada e ganhar cuzinho. Não passa mais fome, Renato.
-
Calma, sem pressa, seu piranho. Vamo devagar nisso, que eu cheguei agora e não
sou experiente nessa parada ainda, não. Heheheheehe!
-
Aqui não precisa de experiência, não, Renatão. Aprende é na hora, meu amigo.
Hehehehehe!
-
É isso aí, Kekel, ensina pra ele. Hahahahahaha!
Enquanto a
gente conversava após o sexo, eu e Kekel terminamos de fumar a ponta do baseado
e só então eu comecei a me retirar de dentro do ânus amontoado de porra do sem
vergonha. O minhocão finalmente foi rastejando pra fora da toca e com ele veio
um mar de galada concentrada vazando do cu do viado e escorrendo pela parte de
trás das coxas dele. O sacana até piscou a olhota avermelhada e inchada quando
sentiu o leite escorrer, soltou um peidinho e isso fez mais esperma vazar.
Pareceu até meu tanque de goza, meu depósito pessoal de leite e de feromônios
masculinos. Gozei dentro e mandei ele guardar meus filhos, de forma que o interior
do viado parecia um vulcão cheio de magma branco e porracento, uma caverna
vermelha em volta e branca por dentro, soltando minha gala conforme o anel
abria e piscava. Era que nem um túnel cheio de teias de aranha, mas as pontes
eram da minha leitada grossa e densa empesteando as paredes internas do cuzão
avermelhado e de pregas arregaçadas. Quando Kekel viu essa cena, ele segurou a
penca de rola meia bomba, analisou o estado grosso dela no instante pós gozada
e veio pra botar a tromba exatamente por onde meu leite grosso tava escorrendo.
Fez isso, juntou a porra de volta no cu do novinho e jogou dentro, nem aí de
entrar em contato com o mesmo buraco lotado com o meu sêmen rico em milhões de
filhotes.
-
Ssssss, caralho!
-
Fffff, tô todo assado, puta que pariu!
-
Também, né? Hehehehehe! Orrrssss, dá vontade de te comer de novo, isso sim.
-
Tá maluco, Kekel? Tô arrebentado ainda do teu amigo, deixa pra outra vez.
-
Vamo poder voltar aqui outro dia?
-
Claro, já não convidei vocês? Faço questão. – o moleque respondeu sorridente,
antes de se desfazer da penetração com o Kekel e suspender o short. – Quero
encher a barriga de leite toda madrugada, já pensou? Hehehehehe.
- Por mim, tá ótimo. Vou te botar pra mamar e
pra sentar toda noite depois que eu fumar um e ficar galudão, tamo combinado? –
meu parelha brincou.
-
Perfeito. Fica sabendo que meu único arrependimento dessa noite foi não ter caído
de boca no seu caralho, Renato. – o viado olhou pra mim ao dizer isso. – Seu
safado, pode ter certeza que da próxima vez eu te mamo fácil, tá? Hehehehehehe!
-
Assim que se fala, mano, tem que fortalecer os amigos mesmo. – Kekel concordou.
-
Já é, vamo ver essa parada aí e ir marcando. Sem pressão, pode ser? – falei.
-
Pode ser, o que for melhor pra vocês dois.
-
Então fechou. – concordei. – Tudo no seu tempo.
Trocamos
WhatsApp, eu subi o short logo depois, meu amigo fez a mesma coisa e aí nos
demos conta do quão suados e ofegantes estávamos depois da putaria inimaginável
que rolou no quintal dos fundos de um dos caras que moravam na minha rua. Voltamos
pra dentro de casa, o moleque se certificou de que os pais estavam dormindo e depois
nós fomos pro mesmo portão por onde havíamos entrado sorrateiramente tempos
atrás, bem na hora que a viatura da polícia passou apagada. Eu saí rindo à toa,
confesso, mas nada superou o semblante de satisfação e de realização do Kekel
depois que metemos o pé dali, sem sombra de dúvidas. O novinho piranho ficou da
calçada vendo a gente ir embora e também rindo à toa, mesmo tendo o cu lotado
do meu leite e o estômago cheio do mingau de filhos do meu colega de futebol.
Chapadões de maconha, ainda viramos pra trás quando chegamos na esquina e nos
despedimos do ninfeto com uma pegada no saco, só pra ele ter a nossa última
visão e rir junto da gente.
-
E aí, aprendeu comigo hoje, Renatão? Hahahahahahah!
- Aprendi,
claro que aprendi, paizão. Mas, vem cá, tô curioso pra saber uma coisa.
- O quê,
camarada? Dá o papo.
- Se foi tu
que me ensinou a comer viado, quem foi que te ensinou?
- Quem me
ensinou? Hahahahaha. Boa pergunta.
- Sim.
Quero saber com quem tu aprendeu a ser assim.
Entre
risos de maconha e piadas internas bobas, o malandro do Kekel botou as mãos pra
dentro dos bolsos do short antes de me responder e ficou olhando pro céu com
aquele ar de boa nostalgia, claramente se lembrando de algum bom momento de
putaria passada que fez com alguém que eu não cheguei a conhecer.
- Ah,
isso tem muito tempo, Renato. Aprendi com o Félix, mas...
- Mas...?
– insisti.
- Isso é
história pra outro dia, amigão.
- Heheeheheh,
aff, seu filho da puta! Só imagino o tanto de putaria que tu fez com esse viado.
Já tô louco pra descobrir quem é esse tal de Félix.
- Porra,
se tu conhecesse aquele demônio, maluco... Deixa quieto, melhor.
__________
Esse conto é o LADO B da história "É muito bom foder na onda", que faz parte da minha coleção CAFUÇARIA XH - PROIBIDO SER HÉTERO. Também existem o LADO A e o LADO C.
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