segunda-feira, 28 de novembro de 2022

LANÇAMENTO: "O PALCO MEU"

 




O TEMPO VOA QUANDO A GENTE SE DIVERTE...
Antes de ir morar com o pai em Montevidéu, no Uruguai, o jovem João Pedro passa um mês na casa da tia e conhece o extrovertido e pegador Rael, seu primo mais velho. E apesar de terem apenas trinta dias de convivência, os dois se envolvem tão profundamente que fazem coisas que deixarão marcas na memória durante muitos anos no futuro. Tudo começa quando JP flagra o primão se masturbando escondido no quarto e não acredita no tamanho da rola dele.


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Em sua primeira vez visitando a cidade grande, o grande Chico Jiboia é um peão caipira que prometeu a si mesmo que pagaria por um programa com uma prostituta assim que pisasse no Rio de Janeiro. Na noite de ano novo, quando chega no RJ, o matuto vai no caixa eletrônico sacar dinheiro, a energia do quarteirão acaba e ele fica preso na agência, ao lado de um completo desconhecido.

A SEGUNDA OLHADA É A QUE MATA
O viado não pode nem ir na casa da irmã, na rua de trás, que uma simples troca de olhares com um desconhecido de madrugada se transforma no mais intenso e tórrido momento de prazer no meio da rua, na calada da noite.

.¸.·°¯°·.¸.·°¯°·.¸.·OPERAÇÃO LEVA JATO 2022
VT e Barrão trabalham no lava jato do patrão Orelha, um ex-lutador aposentado que gerencia pequenos negócios no Centro da cidade. Numa segunda-feira estressante e cheia de paralisações golpistas nas principais estradas do país, eles recebem a visita do desaforado e rico Olavo, um cinquentão conservador e bolsonarista que só vai sair dali depois de arrumar problema com todo mundo num raio de um quilômetro.

⓯ MINUTINHO NO BANHO COM O CUNHADO SEM PERDER O PARENTESCO
Vinícius sempre teve olhos pro cunhado Reginaldo, o borracheiro parrudo, peludo e trintão que namora sua irmã. O cheiro, a aparência, as situações ao lado do cunhadão perturbam a cabeça do novinho dia e noite. O auge da interação entre eles acontece na viagem em família pra Cabo Frio, quando os parentes resolvem tomar banho em duplas pra poupar a água da caixa.

QUIETINHO (PORRA NENHUMA)
Essa história está em movimento e parada ao mesmo tempo, num sentido que vai escorrer na sua cara quando você menos esperar. Novinho guloso vai pro churrasco em família sem saber que encontrará com o Ruan, um dos nerds mais gostosos que existem no subúrbio carioca. Moreno caladão, tímido, introvertido, quetinho, maludo e atraente, é claro que vai dar merda.

TRANSAMÉRICA LATINA EFÊMERA (◡‿◡✿)
A beleza e a feiura andam lado a lado no Brasil, por isso essa história começa e termina com um assassinato e o seu desafio é desvendar as camadas e nuances em volta desse crime.
Eis aqui o conturbado e perfeito retrato de uma típica família tradicional brasileira: Adriano Belo é um quarentão infeliz e conformado com a vida estagnada que leva ao lado da esposa Teresa Maria, uma agente imobiliária viciada em remédios pra emagrecer e com graves problemas de imagem. Enquanto a mulher o trai, o filho Noah não aceita suas ideias e seu chefe o humilha na frente dos colegas de trabalho, o vizinho e amigo Estênio está quase sempre o tirando do sério com suas ações não pensadas. Existe também a rosa que interliga todo o caos da família: Sílvia Eva, uma jovem líder de torcida trans, filha de Estênio, além de melhor amiga e namoradinha de Noah.

APERTADO, ACONCHEGANTE, CONFORTÁVEL DEMAIS... QUANDO EU VI JÁ TAVA LÁ DENTRÃO
Na intenção de consolar o melhor amigo da esposa, que está carente e divorciado, eis que o maridão fiel esquece que tá fazendo tratamento pra aumentar a fertilidade e perde totalmente os limites sexuais depois de um dia inteirinho querendo fazer filhos. É no sítio da família que o bicho pega.

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FETICHES
Numa madrugada de muito tesão, o macho casado e comilão descobre que tem atração por cheiro de meias masculinas, cueca suada, tênis de macho, axilas peludas, pés, pelos, pentelhos, testosterona, tudo envolvendo outro homem.

...REENCONTRO, UM TESÃO FODIDO, MÓ SEDUÇÃO DO CARALHO
Segredo. Mas em resumo é isso: clima de reencontro, um tesão fodido, mó sedução do caralho.

⓯ Minutinho no banho com o cunhado sem perder o parentesco [VERSÃO COMPLETA].


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sábado, 26 de novembro de 2022

A SEGUNDA OLHADA É A QUE MATA [VERSÃO COMPLETA]

 BRIGOU COM A ESPOSA EM CASA, SAIU PUTO DE MADRUGADA E ESPORROU MEU CU NO MEIO DA RUA

Eu tô careca de dizer isso, vocês já estão cansados de saber, então deixo aqui registrado mais uma vez: meu tipo favorito de homem é o macho vadio.

Você já encontrou um puto à toa perambulando no meio da rua? Já olhou nos olhos de um safado desses e procurou encontrar no ambiente o que tanto esse sujeito observa, o que ele busca, o que deseja? Por isso que o universo dos homens fáceis, vadios e à toa é o meu favorito. Nada melhor do que sair na rua pra fazer alguma coisa e esbarrar com um marmanjo com tão poucos pudores quanto eu. E por favor, quando eu falo sobre vadiagem, sobre facilidade e sobre o macho estar à toa não tô me referindo a ser desocupado ou não ter emprego, mas sim a um estado de espírito. O estado masculino da vadiagem, ao qual qualquer sujeito pode chegar um dia. É nesse estado e sob seus efeitos que o mais casto e puritano dos homens toma atitudes capazes de transformá-lo no mais devasso e sodomita dos pecadores. É por culpa do estado de vadiagem que um macho casado avisa à esposa que vai ao banheiro do shopping esvaziar a bexiga e volta de saco vazio, depois de uma curta, rápida, porém intensa sessão de banheirão com mais dois, três machos casados, cristãos, incubados, pais de família.

Então, pra pontuar: quando falo de vadiagem, estou aqui me referindo tanto ao empresário bem sucedido que troca olhares durante a reunião do escritório, quanto ao quarentão divorciado, desempregado e bebum que a mulher expulsou de casa porque pegou comendo a prima. O tal estado da vadiagem masculina te afeta por você ser homem e não por causa da sua ocupação (ou desocupação, se for o caso). O macho vadio é vadio pois, de vez em quando, quando bate aquela vontade que não tem hora e nem local, sua mente fica vazia por alguns minutos, as circunstâncias sobrepõem o ambiente e ele acaba ficando fácil demais na mão do primeiro outro macho vadio que surge no recinto.

O estado da vadiagem e toda essa oração ao homem vadio são frutos de tensões sexuais que acontecem quando se menos espera, culpa do calor do momento e do fato de a situação acabar fazendo o ladrão, é isso que eu quero dizer. Por exemplo, sabe quando você tá no vestiário, os olhos desviam sem querer e rola uma manjada não programada no parceiro do time? Não tem dia, não tem hora, não tem um tipo específico de homem certo, muito menos etnia, raça, credo, posição política, time ou escola de samba. Pode acontecer com o melhor amigo, com o colega, o vizinho, o primo, até mesmo com um simples desconhecido que entrou num banheiro qualquer, na hora certa e no local exato em que a vadiagem tá pra ocorrer. É aquele tipo de coisa que quando você se dá conta já tá rolando bem diante dos olhos, muito sem querer.

Pra mim, observando todos os tipos de vivências que passei com homens até hoje, existe um sinal corporal que é muito típico das situações nas quais a vadiagem masculina pode acontecer. Todo sujeito que já iniciou uma putaria com outro cara só pelo olhar, sem nem trocar uma palavra sequer, sabe bem do que eu tô falando. Quando você tá num lugar qualquer, sei lá, numa loja de roupas por exemplo, e sem querer olha pra um cliente aleatório, a ordem natural das coisas é desviar o olhar logo em seguida. Se o contato visual aconteceu sem razão aparente e apenas pela matemática dos olhares, os dois param de olhar na mesma hora, não chega nem a ser uma situação e cada um vai pro seu canto, fim de história.

Agora, quando a vadiagem tá pra acontecer, nunca acaba por aí. Quando o estado à toa masculino se materializa, isto é, quando o macho cede aos princípios do “atoísmo” e deixa as vontades do corpo falarem mais alto, as coisas acontecem muito diferente. Primeiro os homens se olham, vamos supor que realmente sem querer e por matemática da visão, afinal de contas é normal olhar e ser olhado em todo tipo de ambiente. Tudo bem, eles se olham, em seguida desviam os olhares e cada um segue o seu rumo. Exceto que, no meio do caminho, um deles vai virar e olhar de novo, isso se os dois não virarem, ainda que em momentos diferentes (e aí você imagina quantos desencontros acontecem por causa desse pequeno intervalo de segundos, quanta agonia não reside nesses tempos). Mais do que apenas uma simples e inocente olhada entre machos, a fagulha da vadiagem vira fogo quando um deles olha de novo. Pode rolar uma segunda vez, uma terceira, quarta, não importa quantas olhadas, o que pesa na questão é que é mais de uma. Porque a primeira manjada tem condições de passar batida e despretensiosa, é claro que tem. Matemática pura. Mas a que vem depois, como é que explica? A segunda olhada é a que mata a charada do estado de vadiagem masculina, é ela que faz encontros inesperados acontecerem nos mais remotos e inimagináveis dos lugares. Não tem hora certa, não tem ambiente ideal, não tem circunstâncias exatas, apenas acontece.

Semana passada, mais ou menos por volta de 1h da manhã, eu tentei dormir, deitei, fechei os olhos, mas o estômago roncou e senti a maior fome de todas, dessas que batem em plena madrugada e deixam a gente atordoado. Cheio de preguiça de fazer comida, peguei meu celular, pensei em pedir um lanche e, quase como num sinal enviado pelos deuses, eis que minha irmã tinha mandado mensagem às 23h perguntando se eu queria uns pedaços de pizza que sobraram na casa dela. Somos praticamente vizinhos, ela mora uma rua atrás da minha, só que a mensagem foi enviada horas atrás, então infelizmente perdi as pizzas. Apesar de me dar por vencido, fui educado e deixei uma resposta.

- Desculpa, mana, só vi agora. Amanhã eu pego aí, você com certeza já dormiu. Obrigado e boa noite. – enviei.

Saí do meu quarto, fui até à cozinha e meu telefone vibrou. Tomei um susto quando vi que era minha irmã ainda acordada, dizendo que tava indo dormir só naquele horário por conta do trabalho e que eu poderia ir lá buscar as pizzas naquele instante caso quisesse. Mesmo sendo de madrugada, eu vesti o short, blusa, calcei os chinelos, botei um boné na cabeça, peguei a bicicleta e fui, até porque estava varado de fome. Dobrei a esquina da minha rua, que por sinal estava completamente vazia àquela hora, e passei em frente a um bar fechado, desses que a frente é uma varandinha cercada por um murinho de cimento, bem típico do subúrbio do Rio de Janeiro.



Estou frisando e explicando a estrutura do boteco por um simples motivo: quando eu dobrei a esquina e passei em frente ao lugar, observei um homem estranho sentado no murinho, com uma única perna apoiada na parte de cimento e aparentemente mexendo nos dedos do pé. Outra coisa que preciso detalhar é a posição na qual o sujeito se encontrava quando eu passei de bicicleta e o vi ali sozinho.



O cara tava desse jeito, fazendo absolutamente nada, solitário e sentado meio largado debaixo da cobertura de um boteco fechado, ou seja, é claro que eu desconfiei e fiquei meio cabreiro por tê-lo visto e também por ele ter me olhado passar. O momento durou curtos segundos, nós acabamos trocando um olhar rápido e pelo pouco que vi, notei que se tratava de um homem em seus trinta e tantos anos de idade, a julgar pelo corpo conservado e pelas linhas de expressão no rosto. A minha irmã morava umas duas casas depois do bar, então parei no portão dela e ainda deu pra continuar observando o trintão enquanto estive por ali.

- Oi, tô no portão. – mandei no celular.

- Tô saindo. – ela avisou.

E não demorou até aparecer com duas bolsas de mercado e um sorrisão no rosto, embora eu tenha percebido o olhar de cansaço de quem tava trabalhando até de madrugada. Além da pizza, minha irmã também me deu uns cinco ou seis latões de cerveja que estavam esquecidos na geladeira há semanas, uma surpresa que eu adorei receber num momento daquele. Nessa coisa de cumprimentar, dar beijo, falar daqui e agradecer dali, eu e ela trocamos um papo rápido de no máximo dois minutos e durante esse tempo eu vi o homem olhando pra gente do muro do bar. Ele não parou de mexer no pé, ainda sentado naquela posição de antes, vira e mexe trocando olhares comigo, mas até aí nada demais. Como já era tarde da noite e eu tô falando do Rio de Janeiro, não demorei muito no portão da minha irmã, me despedi, montei na bicicleta e me preparei pra sair dali, só que o sujeito fez isso antes de mim, saiu do murinho, também subiu em uma bike e foi pedalando na minha frente.

- “Caralho, que maluco esquisito.” – pensei comigo. – “Será que?”

Aí tu se liga na magia, o cenário era o seguinte: nós dois de bicicleta em frente ao bar de esquina, só que ele indo mais à frente num sentido e eu atrás, voltando em direção à mesma rua de onde vim. Eu adoro a adrenalina suburbana e sinto uma energia fora do comum quando estou sozinho na rua de madrugada, ali não foi diferente. Continuei olhando pro marmanjo pedalando na minha frente, pensei que eu ia virar e ir pra casa em segurança, aí adivinha o que o cara fez? O filho da puta virou a cabeça pra trás, olhou pra mim de longe e depois virou o rosto, tornando a pedalar como se nada tivesse acontecido.

- “Tá de sacanagem.” – minha mente pegou fogo na mesma hora.

Eu tava entrando no começo da minha rua, minha visão dele indo embora estava quase sumindo dos olhos, até que o cretino sem noção fez o que? Pois é. Virou a cabeça pra trás e me olhou de novo. Se fosse natural e sem querer, a gente teria se olhado apenas uma vez e um ignorado o outro, afinal de contas nós não nos conhecemos e eu nunca o vi pelo bairro antes. Mas não foi assim que aconteceu. Quero dizer, até foi uma olhada natural, mas não foi sem querer, muito menos ingênua, boba e inocente. E estando no Rio de Janeiro de madrugada, em pleno subúrbio, e recebendo uma manjada de um homem aleatório e mal encarado, vou te dizer, faz a sua mente dar piruetas dentro da cabeça. Ou é assalto ou é piru, das duas uma. Eu não parei de olhá-lo, percebi que o cara olhou pela terceira vez seguida e aí, por conta de estamos em bicicletas, eis que nosso contato visual se desfez.

- Ah, não! Duvido, isso não vai ficar assim. – resmunguei, parei a bike e comecei a andar devagar pra trás.

Foi quando vi o inevitável da vadiagem masculina acontecer bem diante dos meus olhos: o malandro também recalculou o percurso, deu meia volta e agora estava pedalando de encontro a mim, só pra deixar meu corpo quente e o cuzinho piscando no meio da madrugada solitária em Irajá. Recuei até o murinho do bar abandonado, não levou quinze segundos e lá estava o marmanjo parando com a bicicleta dele do lado da minha. Assim que me viu, ele agiu da mesma forma que estava anteriormente, retornou ao murinho, sentou e voltou a mexer no pezão, isso bem no meio da minha cara. Minha boca LOTOU de saliva.

- Opa. – falei primeiro. – Prazer, André. Tudo beleza?

- Mais ou menos. Tô meio pistola. E tu? – ele estendeu a mão e me cumprimentou formalmente.

Sua voz grave e ao mesmo tempo meio sussurrada me deixou com mais tesão do que já estava. Ele tinha um jeito arrastado, preguiçoso e carregado nas gírias cariocas na hora de falar, pareceu até que não queria estar conversando com ninguém naquele instante. Agora mais de perto ficou fácil de detalhar o corpo do trintão: ele era um pouco barrigudo, pele branca, o rosto liso, a barba mantida bem curtinha no queixo, narigão largo, orelhudo, de cordão no pescoço, aliança dourada no dedo, bermuda jeans surrada, chinelos de dedo e a cabeça aparentemente careca, apesar de estar com boné e o rosto parcialmente coberto na sombra dele. Um dos antebraços tatuado com o nome de uma mulher no verso, ambos os braços eram grossos e estavam expostos pro lado de fora da camiseta sem mangas, o que me deixou vidrado em seus movimentos pra a qualquer momento dar uma conferida nas axilas.

- Eu tô bem. Mas fala aí, por que você tá pistola? – banquei o curioso.

- Ah, estresse de sempre.

- Não quer contar?

Ele deu uma coçada no sovacão, depois apertou o pé apoiado no muro e, por fim, encheu a mão numa coçada suculenta no saco entre as pernas. Pensei que se tratava de um teste, mas sinceramente, liguei pouco e manjei mesmo cada movimento do sacana. Se ele queria me testar, então era melhor saber que eu tava pronto pra ser reprovado em todas as disciplinas, bastava ele me pedir.

- Conta, pô. – insisti de leve, só pra ver até onde ia chegar.

- Briguei com a madame em casa e ela me botou pra fora. – admitiu.

- Mentira?

- Pois é. Foda. Aí tô como? A cabeça a mil por hora, tá ligado? Cheio de merda na mente, por isso que tô mais na minha. Vim dar uma espairecida pra ficar de boa, já até fumei um, sabe coé?

- Te entendo. Sei como. Nada como ar puro e fresco pra dar aquela esfriada na cabeça, né não?

- Melhor forma, padrinho. Não quero voltar pra casa tão cedo.

Sabe qual é a nata do atoísmo masculino? O puro extrato da vadiagem masculina, sabe qual é? Quando não há assunto a ser falado, porque o tema principal do encontro é exclusivamente a putaria, e aí os caras ficando se olhando e disfarçando suas óbvias intenções. Você olha na cara do maluco, ele olha na sua, os dois fazem contato visual, mas a cabeça está tão abarrotada de imagem sexual e de putaria que parece até que não se está pisando na mesma realidade que o outro. Só vem sacanagem à mente, o tesão toma conta e não há mais o que fazer, senão ir direto ao ponto.

- Mas e aí, tá brigado com a mulher e não vai nem caçar uma piranha pra comer? – falei a língua dele e pisei em seu mundo, que também era meu.

- Pô, pior que eu ia, mané. Marquei com uma xota amiga ali do outro lado, mas a mina me deixou de pista. Tô mandando mensagem até agora e nada, tomei foi bolo.

- Porra, sacanagem. – mostrei que estava sentido por ele, é claro.

- É foda, pai. Só neurose na vida, papo reto.

- Tô vendo, cara. É osso.

- E eu como? – o cretino pegou outra vez no volume graúdo da piroca dentro do short, apertou na minha direção e fez questão que eu visse as dimensões de seu porrete. – Doido pra rasgar uma buceta hoje, tá ligado? Agora tô fodido e mal pago na pista, nem com a fiel posso meter.

- Que merda, ein? Sua situação é a pior que eu já vi. Carente, necessitado, cheio de leite dentro do saco e sem ter uma minazinha pra dar uma brincada. Tenso. – lamentei com um sorriso, revelando minha malícia.

- Isso, irmão. – me olhou de baixo a cima na hora de responder.

Mais uma vez o silêncio tomou conta do ambiente, escutamos o barulho dos grilos no mato próximo e a falta do assunto só revelou o óbvio: dois vadios se encontrando em plena madrugada. Eu confesso que gosto dessa magia, do jogo e da sedução do desenrolo, porque é nesse momento que o macho é capaz de dizer mil e uma baixarias sinceras sobre si mesmo, tudo por causa da enorme vontade que ele tem de tirar mingau do saco. É humano, é físico, é precisamente fisiológico. Quanto mais esperma acumulado nas bolas, mais o maluco sobe pelas paredes, arranca os cabelos da cabeça e descobre que sente tesão de inúmeras maneiras novas e possíveis. É aí que mora o perigo, porque por exemplo.

- E tu, brotou na rua pra fazer o quê? – ele ficou curioso e manjou minha bolsa apoiada no guidão da bicicleta.

- Vim pegar uma cerveja na minha irmã. Inclusive, quer uma?

- Pô, aceito. Fortaleceu, paizão.

- Aproveita que é de graça. – peguei uma pra cada um, abrimos e brindamos. – Que você consiga uma xota pra te ajudar a esvaziar seu saco, meu amigo.

- Brabo. Tô precisando. – outra apertadona no porrete e eu fiquei doido.

- Tô vendo que tá mesmo.

Pela terceira vez surgiu o silêncio maior, mas um silêncio rico, cheio de significados de vadiagem e de ócio sexual masculino. Aquele momento em que, a fim de esvaziar a enorme carga de tesão que está sentindo, o macho tem ideias mirabolantes e totalmente fora da zona de conforto, estimulando assim sua criatividade e também descobrindo novas maneiras de saciar a vontade do corpo. A diferença dos outros silêncios pra esse é que agora a gente tava bebendo e em pouquíssimo tempo o brilho da cerveja começou a aparecer. Não demorei muito, meti os olhos na mão grossa e saliente que a toda hora bolinava o instrumento por cima da bermuda, o galalau me pegou olhando e não se abalou.

- Qual foi? – perguntou.

- Tô aqui pensando. E se eu disser que eu posso te dar uma ajuda?

- Que tipo de ajuda? Vai me apresentar alguma mina acordada à essa hora?

- Esse tipo de ajuda aqui, ó.

Sem medo, pus a mão por cima da massa de rola acumulada na roupa do marmanjo, ele tomou um susto com a minha atitude, mas não me impediu de continuar a apertar a protuberância endurecida. Senti a magnitude daquela placa tectônica vibrando contra a minha mão, logo identifiquei que se tratava de um piruzão de grosso calibre, quase babei e uma adrenalina muito tensa me dominou, afinal de contas estávamos na rua vazia e sozinhos na madrugada. Olhei pro estranho, ele me olhou e achou graça.

- Achei que tu não ia pedir, pô. Dá uma mãozinha, vai? – falou baixo comigo.

- Claro que dou. Mas tem que ser aqui, não tenho lugar pra te levar.

- Eu só quero gozar, irmão. Qual vai ser? – fez a pergunta e olhou pra baixo, me convidando ao serviço.

Ouvir essa permissão me deixou livre e muito excitado. Olhando na cara do macho, eu vi sua beringela deitada de lado na bermuda, abri seu zíper e coloquei a verdura pra fora da roupa, foi quando me deparei com uma cobra já em estado de meia bomba, pelancuda, não muito grossa, porém bastante comprida. Mesmo não estando ereta ainda, devia ter mais de 19cm, era mais morena do que a pele clara do sujeito, além de pentelhuda, veiúda e com o sacão pendurado abaixo. Pra ser mais específico, a rola era mais grossa na base do que na ponta da cabeça, daquelas que começam meio finas e vão engrossando ao longo do comprimento.

- Puta merda! Que caceta bonita que você tem, ein? Meu Deus!

- Gostou? Então soca uma pra mim, vai? Dá essa fortalecida.

- Agora mesmo.

Arregacei a peça, o prepúcio espesso recuou e revelou a chapuleta rosada e das bordas escuras. A glande não era tão graúda como outras bengalas que já vi por aí, mas o formato delicioso e o cheiro de pica me fizeram cair de joelhos e masturbar o sem vergonha ali mesmo, cara a cara com a trolha e na mesma altura que a ferramenta. Lancei uma cuspida pra facilitar, o olfato ficou mais instigado por causa do tempero do trintão infiel tomando conta das minhas narinas, a giromba cresceu na minha mão e eu não acreditei no tamanho cavalar que a peça tomou. Parecia uma enxada, uma picareta pedindo pra ser usada na palma da minha mão, com direito as bolotas mais pesadas do que nunca e uma pentelhada deliciosa de ver, de sentir e também de farejar.

- Caralho, delícia de piroca gostosa. – não segurei a onda, confesso, e bati punheta pra ele no meio da rua enquanto babei e cuspi a todo instante na tora.

- Ssssssss! Gosta de rola grande, tu? Para de bater não, continua. FFFFF!

- Sou viciado, ainda mais quando é bonita assim igual à sua. – eu socando e o cara mordendo a boca, passando as mãos pelo próprio corpo e se sentindo.

- Oooorrrffff! Mão boa que tu tem, porra. Hmmmffff! Tu é viado, é?

- O tempo todo. Inclusive tô aqui me segurando pra não cair de boca nessa vara, sabia? – mandei a real.

- Continua só na mão amiga mesmo, paizão, sem neurose. Aarrssss, isso!

- Sério que você voltou pra ganhar só uma mão amiga minha? – não acreditei que ele ia jogar fora a oportunidade de receber um boquete profissional.

- Pô, é que eu sou galudão em baterem punheta pra mim, tá ligado? Minha mulher nunca faz porque ela não vê graça, fico só na vontade.

Seu jeito de pedir igual moleque punheteiro me deixou na mão do palhaço, principalmente porque se tratava de um macho adúltero, vingativo, cheio de vontade de trair e com a tromba evoluindo de tamanho na minha mão, destoando totalmente da silhueta do corpo. Pra você ter ideia, eu olhava o cenário à nossa volta e não conseguia acreditar que eu tava mesmo na esquina da minha rua, atrás do murinho do bar fechado, de madrugada, com uma senhora pistola sendo masturbada entre meus dedos babados e acompanhado por um desconhecido muito do gostoso, bom de pica e na pontinha dos pés pra mim, praticamente envergado pra me deixar à vontade e em pleno contato com sua piroca.

- Uuurrrsssss! Para não, pode bater acelerado mesmo. FFFFFFF! – ele mordeu a boca e fez bico.

- Você não é só pirocudo, é um bom de um safado também. Dá nem pra acreditar que não vou dar uma chupada na cabeça dessa rola. – lamentei, mas sempre na intenção de testá-lo e de instiga-lo pra ver até onde a brincadeira iria.

- Hmmmmffff! Se tu soubesse o quanto eu sou gamado numa punhetinha, irmão. SSSSSSS!

- Sério? Mmmmm, e já deixou outros caras baterem uma assim pra você?

- Algumas vezes. Oooorrrsssss! – ereto na minha mão, ele empenou o corpo pra frente feito um berimbau e começou a mover a cintura pra fingir que fodia meus dedos. – Assim, caralho! MMMMSSSS!

- Seu puto. Conta pra mim como foi, vai? Quando que você deixou outro cara bater uma pra você?

- Ffffff! Ah, no vestiário do futebol uma vez. Um parceiro ficou me manjando e meteu a mão, foi ele que me iniciou. Aaarrrffffff, tesão do caralho! Mmmmm!

- Que amigo mais safado. É sempre um homem botando fogo em outro homem, já reparou? – deixei ele foder minha mão e casei as botadas com mais batidas na caceta envergada.

- SSSSSS! Mas eu sempre levei na brotheragem, nunca passei do limite. Por isso que pra mim é só punheta mesmo, tá ligado? UUUURRRFF! – tentou se explicar, mas nada justificava a quantidade de prazer e de sinceridade masculina daquele putão trepando com a minha mão, imagina na boca?

E o pior é que era facilmente o modelo de pau que deixa qualquer boqueteiro contente e satisfeito de verdade, porque toca em três lugares diferentes: quando a ponta da cabeça pega na garganta, automaticamente o saco encaixa no queixo e a pentelhada afunda nas narinas, tudo isso ao mesmo tempo. Mexe simultaneamente com o tato, com o olfato e o paladar do viado, ou seja, é uma caceta instintiva e feita na medida pra todo grande fã de sexo oral em caralhudos. Pra ser sincero, eu olhei aquela ferramenta inchada indo e vindo na minha mão, notei a bermuda do sacana arriada até os joelhos e me perguntei como era possível o cara não ser preso por porte ilegal de armas, circulando por aí com um fuzil guardado bem no meio das pernas em pleno subúrbio carioca.

- Então você só deixa os caras tocarem pra você, é isso mesmo?

- Não deixo, só deixei uma vez ou outra. Não é hábito, se ligou? Agora tô deixando tu bater pra mim também. Ssssssss! É bagulho raro.

- Hmm, tô entendendo. E só pra ver se eu entendi: nenhum desses caras nunca te mamou?

- Hmmmmsss! Não, nunca deixei mamar. Já pediram uma vez, ma-

Eu o interrompi com a minha boca, apertei o tronco com vontade na mão e caí já de gargantada na ponta da cabeça do caralho. Num segundo o maluco tava falando comigo e tentando argumentar que só curtia mão amiga, no outro ele já tava novamente na pontinha dos pés, o corpo enrijecido, os pelos das pernas arrepiados e metade da piroca enterrada na minha goela. O filho da puta ficou sem reação, eu engasguei de propósito, o barulho de GLOP, GLOP, GLOP tomou conta da varanda escura do bar e meu instinto de boqueteiro profissional me deu energia pra engolir centímetro por centímetro logo no começo do oral, tragando mais de 14cm de trolha de primeira.

- FFFFFFFF! Caralho, irmão! Quem disse que tu podia me mamar, seu puto?! Tá maluco, porra!? SSSSSSSS!

          Mas é óbvio que eu nem me dei ao trabalho de responder, apenas me empenhei em dar uma resposta em forma de mamada e paguei a mão amiga que o estranho queria, porém acompanhada da sensação das minhas sugadas pressurizadas com a boca na peça. Deixei a língua lixar o freio e a chapuleta do galalau, o gosto salgado do último mijão que ele deu tomou conta do meu paladar e o cheiro delicioso de virilha de macho dominou minha respiração, transformando nosso momento numa das tensões sexuais mais fortes que já senti, tudo por conta da adrenalina de estarmos de madrugada na rua e podendo ser flagrados a qualquer momento.

          - Filho da puta, mané. Dei o papo que mamada já é exagero, mas tu não tá nem aí, né? Otário do caralho. OOORRRRFFFFF! – só que ele reclamou e ao mesmo tempo pôs a mão no meu rosto pra me fazer engolir a piroca. – AAARRRSSSS, QUE ISSO!

          Fiquei arrepiado de nervoso, lacrimejei de emoção por culpa do momento, senti a garganta sendo bombada pela ponta da pica do trintão, mas mesmo assim me prendi com as mãos ao redor de sua cintura voluptuosa e desfrutei das mãos em volta da minha cabeça. Foi a partir daí que ele misturou os pedidos de parada com as investidas do quadril na minha fuça, mergulhando nós dois numa negação seguida de um prazer culposo, secreto, proibido.

          - Falei que não era pra tu me chupar, viado da porra! SSSSSS! – segurou meu cabelo, ganhou controle e me botou pra mamar na disciplina, até tirou minha mão da jeba pra ficar livre e à vontade na minha boca. – Quem foi que deu autorização pra tu meter a língua na minha vara, ein? Uuuurrrffffff!

          - Gggmmmm! – não deu pra responder, pois eu lotei de giromba.

          - Tá pensando que eu tô de neurose contigo, abusado?! Me respeita, caralho, eu sou sujeito homem. AAAARRFFFFF!

          Só me senti realmente satisfeito quando respirei fundo e a raiz da pentelhada farta do pilantra inebriou meu nariz, saturando minha respiração tal qual um entorpecente, uma droga pra um viciado. Pra completar, a circunferência da marreta selou minha boca, meus lábios fecharam em torno da base da caceta, outra vez a cabeça inchou na minha garganta e o saco pentelhudo do cretino estufou, escorado contra o meu queixo super babado.

- Como é que tu cai de boca assim no caralho de outro maluco, mermão? Perdeu a noção do perigo? Eu esfolo a tua goela na minha piroca, viadão! OOOORRSSSS!

Foi o cheiro, o gosto, a textura, a visão das caras e bocas que o desconhecido fez enquanto eu chupei, incluindo o som de seus gemidos e também as sensações de arrepio por causa da mamada aveludada. Todos os sentidos pegaram fogo, eu de pau duro, cuzinho piscando, até que entrei num modo acelerado de engasgar na trolha e, bem como suspeitei que aconteceria, o puto gostou do ritmo imitando foda, fez parecido com o momento da mão amiga e danou a foder minha boca.

- GGRRR, SSSSSS! Não queria chupar piroca, safada? Agora aguenta, pô, tem que aguentar só botadão na tua goela. FFFFFF! – ficou bruto, deu um tapa na minha fuça e não parou de esfolar o saco no meu queixo. – UUUURRSSSSS, FILHA DA PUTA! Viadinho assanhado dos infernos, tu vai pagar com a garganta por ter passado por cima da minha palavra, cachorra! Vagabunda!

- MMMMMMFFFF! – cheguei perto de engasgar diversas vezes, meus joelhos começaram a doer no chão da varanda do bar, mas eu continuei permitindo que minha boca fosse feita de cu na pistola do sacana, massageei suas bolotas com uma mão e me masturbei com a outra.

- OOOOORRRFFFFF, QUE ISSO! – ele achou que acelerar me faria desistir ou recuar, só que cada estocada violenta fez meu cu piscar mais e mais, apesar da goela ardendo com as espetadas certeiras.

Abaixado à frente dele, olhei pra cima e vi o momento exato em que o troglodita perdeu a noção da realidade, desgovernou no tesão e se deu conta de que minha mamada valia à pena. Mais do que isso, eu tive a certeza que ele concluiu que não ia conseguir me machucar nem se quisesse muito, porque tudo que tava fazendo comigo soava como recompensa pra mim. Afinal de contas, foi por essa razão que eu avancei da mão amiga pro boquete, caí de boca na ferramenta do macho estranho e deixei ele controlar minha cabeça como se eu fosse a mais permissiva e submissa das atrizes pornôs do ramo.

- MMMFFFF! Bom demais uma garganta profunda, vai tomar no cu! Ssssssss!

Quando foi que um desconhecido aleatório imaginou que ia sair de casa pra esvaziar a cabeça atribulada e ganharia um boquetão cinco estrelas totalmente de graça no meio da rua? Madrugada de sorte. Eu não sabia seu nome, sua idade, tampouco o tinha visto alguma outra vez antes, mas mesmo assim engoli a tromba do pirocudo, senti o gosto do babão que saía do saco e deixei ele me usar com luxúria, na maior baixeza possível. Porque esse é o extrato, o puro suco do atoísmo masculino e da vadiagem entre machos. Eu fazendo nada e cheio de fome, ele de saco lotado de mingau nutritivo e buscando vingança, tem combinação melhor?

- Engole tudão, vai? AAAARRRSSSS, FILHO DA PUTA! FFFFF!

Uma adrenalina do caralho em plena rua, ele suando mais que tudo, eu aguentando suas carcadas inchadas e perversas por vários minutos seguidos e o GLOP, GLOP, GLOP infindável entre nós. Meu maxilar deu indícios de que estava começando a cansar, senti que a grossura da estaca cresceu de tamanho, o gosto salgado aumentou na língua e o cafajeste passou a gemer mais do que antes, o que me fez concluir que a gozada estava próxima. Não parei de me masturbar, aceleramos o contato e o puto logo anunciou o resultado do sexo oral profissional.

- SSSSSSS! Vô gozar.

- Mmmmmmm! Calma aí, não goza ainda. – parei de mamar só pra pedir.

- Tá maluco, viado? Oooorrrssss! Vai parar logo agora, porra?! Vacilão.

- Espera, vai valer à pena. – olhei pros lados pra conferir que não vinha ninguém, fiquei de costas pro sujeito, depois me apoiei com o cotovelo contra o murinho de cimento da varanda do bar, abaixei o short e mostrei a bunda. – Hoje você ganhou uma mamada e direito a cuzinho, vem gastar o seu vale-rabada.

- Ih, deixa de onda, doidão! Não vou comer teu cu, não. Comigo não tem essa parada de comer outro cara, não, pode tirando teu cavalinho da chuva.

- Cara, posso te falar um negócio? Se você perdeu a linha na minha boca, imagina no cuzinho? Deixa de onda e bota logo na minha bunda, vai.

- Não adianta, maluco, não vou te comer. Muda de ideia, pô. – mas continuou batendo punheta e me olhando enquanto eu o chamava de costas. – A mamada eu já deixei, mas isso aí de comer cu não rola, não. Vem cá me mamar, vem? Tava gostosinho eu pincelando tua garganta com a cabeça da minha pica, safada. Quero te botar pra engasgar de novo, curti essa porra.

- Gostou, né? Gehehehehehe! – instiguei.

- Pra caralho, mas é porque tu manja do bagulho, tá ligado? Não é qualquer pessoa que aguenta uma pica dessas batendo na garganta, não, paizão. Tu é guerreiro, tu. Hahahahahaah! Qual vai ser, vai mamar de novo?

- Só volto a mamar se você der pelo menos uma sarradinha no meu anel.

- Ah, para de neurose, viado! Já falei que não vou comer teu cu, qual foi? Não vim preparado pra isso, mó trabalhão do caralho!

- Que trabalho o quê, tá doido? Vou facilitar pra você, ó. – abri as nádegas com as mãos, arreganhei bem a bunda e deixei o canalha cara a cara com o brioco piscando, abrindo e fechando impulsivamente. – Hmmmmsss! Vem?

- Aff, meu padrinho. Só uma sarrada então e tu volta a me mamar?

          - Prometo. – menti.

          - Então já é, só a roçada rápida. Sem emoção, tu se liga.

          - Claro, sem emoção.

          E desde quando comigo não tem emoção? Sobretudo de madrugada, cheio de fogo e no meio da rua. Enfim, ele finalmente se ajeitou atrás de mim, eu abri o lombo e senti o peso da ponta da pica batendo bem por cima das minhas pregas, causando aflição, nervoso e ainda mais tesão. Perdi o controle das piscadas a partir daí, fiquei com o corpo quente e tive a certeza que não ia ter como sair dali sem ser enrabado pelo estranho bom de rola.

- Ssssss! É só uma encoxada, ein? Não se empolga.

- Relaxa, mozão. – debochei. – Mas você não tá gostando?

- Ruim não é, mas não vamo passar disso. Fffffff! – apertou minhas ancas, fez como se tivesse me penetrando e eu DE-LI-REI, ainda mais com o furico latejando contra as pulsadas do maçarico. – Aaaarrrssss, caralho! Pior que tu deve ser apertadinho, né? Mó trabalhão comer um cu desse, heheheheeheh!

- Trabalho nada, tô te falando. Aaainnssss! Deixa eu te dar uma amostra grátis, vai? É só questão de encaixe rápido e quando você for ver já vai tá lá dentrão, prometo.

- Sem esse papo torto de novo, irmão, na moral. Só sarrada e tu volta a me mamar, já falei. Ooorrrssss! – só que nem ele mesmo tava se aguentando em me encoxar.

Assim que o dotado bateu com a giromba no meu anel, dei uma piscada fulminante, soltei a bunda, joguei o corpo pra trás e o formato menor da ponta da pica dele facilitou uma entrada improvisada, apertada, ardente e muito gostosa de sentir no rego. Foi como uma erupção corrompendo a pele e causando a sensação de ser rasgado, atravessado, esfolado contra uma pilastra avantajada e carente, muito necessitada de buraco quente.

- AAAARRRRFFFF! Tudo que a gente diz que não é pra fazer, tu faz. Vai se foder, viado! SSSSSSS!

- Oooinnnsss! Vai dizer que não tá gostoso, safado? – dei uma rebolada, pisquei e o cu mastigou mais centímetros de naja pra dentro, me transtornando de prazer incandescente e latejante.

- OOOOORRRSSS, CARALHO! MMMMMFFF!

Eu tive que calar sua boca com a mão pra ele lembrar que estávamos escondidos no bar escuro. A sorte é que existia o murinho de cimento nos abrigando, do contrário estaríamos literalmente expostos e à vista de qualquer vizinho ou vizinha próximo que aparecesse na janela, por exemplo. E em vez dessas circunstâncias inibirem nosso tesão ou diminuírem a vadiagem, o efeito foi o oposto: o cafajeste prendeu as mãos na minha cintura, tentou se livrar de mim, mas eu aproveitei o engate pra jogar mais cu pra cima da bigorna dele e declarei aberto nosso processo reprodutivo sexuado.

- UUURRRFFFF, VIADO ARROMBADO! Assim tu me complica demais, filho da puta! SSSSSS!

- AAAAINNSSS! Delícia de pica quente e macia, porra! Perde a vergonha, mozão, pode se soltar. Mete no meu cu, mete? Mmmmsss! Pode deixar esse grito sair do seu peito, não prende, não. É mais forte que você, deixa sair, vai?

- AAARSSSS! Olha o que tu tá fazendo comigo, meu padrinho. Aí eu perco a linha contigo aqui, arrebento teus cornos na base da paulada e tu vai querer falar por aí que foi homofobia, né? – pronto, o jeito animalesco, devasso e grunhido do marmanjo de dizer isso no meu cangote foi o que acabou de vez comigo.

- Sssssss, desgraçado! Gosta de paular cuzinho de viado, gosta? – provoquei.

- Nunca paulei, não, mas tu tá mostrando que é bom. Oooorrrffff! – o pirocudo me puxou pelo cabelo e só faltou meter os dentes na minha nuca, praticamente farejando meus ombros enquanto falava e entrava devagarzinho.

- Ah, é bom, é? FFFF! Safado do caralho, então mete logo essa rola toda na minha cuceta, vai?

- Como? Assim? – engatou firme, entrou com tudo e eu TRAVEI em tesão, vi estrelas nesse momento e tive a próstata ferroada em cabeça de pau.

- SSSSSSSSS, OOOINNFFFFFF! DOTADO DOS IN-

Foi a vez dele de tapar minha boca e me manter em silêncio enquanto remexeu o quadril e guardou seus 20cm de nabo dentro da minha terra afofada, propícia à plantação. Fui arrebitado, pisquei com a jararaca toda alojada dentro e foi uma das melhores sensações de ardência e também de prazer que já tive.

- HHMMMMFFFFFF! – não deu pra gemer alto com a boca tapada.

- UUUURRRSSSSS, QUE ISSO! – nem ele se aguentou com os trancos da minha toca envolvendo e agasalhando seu torpedo. – AAAARRFFFF! Como é que pode ser tão apertadinho assim? MMMSSSSS!

- ISSO, PUTO, ME ARREBENTA! SSSSSS! Não queria trair a mulher, canalha?! Pilantra, cafajeste!

- Cala boca, sua piranha do caralho! Vadia de beira de esquina, isso que tu é. Viado é pior que vagabunda, papo reto! – encheu a mão com um tapa firme na minha bunda, acelerou e cravejou lapa de pica fundo. – GGRR, SSSSSS! Aqui tu só obedece e toma paulada, cachorra, pega tua visão. OOOORRSSSS!

Repito, nem pareceu que a gente estava à mercê da madrugada na rua em Irajá, principalmente após vários minutos de pura putaria anal rolando. Eu apoiado no murinho da varanda do bar, amassado por dentro, a próstata massageada da melhor forma possível e o rabo sendo deliciosamente estocado por trás. A trolha extensa de um desconhecido fazendo meu corpo ir pra frente, mas suas mãos grossas presas em minha cintura e me ricocheteando de volta pra trás, ou seja, um engate perfeito e com o som do PLOCT, PLOCT, PLOCT crescendo perigosa e vertiginosamente entre nós.

- OOOORRRFFF! Bom pra caralho te empurrar, bem que tu deu o papo reto. Cuzão quente, ó? – fez a constatação, fincou e me arrepiou dos pés à cabeça. – HHMMMMM, SSSSSS! PUTA MERDA!

- AAAINNFFF! ISSO, PORRA! Mete, desgraçado, arrebenta meu lombo!

- Pode esfolar, pode?

- PODE, PUTO! OOINNSSS, SOCA!

- Vamo ver se tu aguenta então, viadinho abusado. Agora eu vou dar uma namorada nesse cuzinho pra ver se é igual xota mesmo, segura a emoção. – avisou, ajeitou posição, acelerou e não parou mais de meter, me arriando de quatro no chão da varanda do bar. – GRRRR, FFFFFF!

- OHNSSSSSS, BOM DEMAIS! ISSO, UUURRRSSS!

O trintão pirocudo e infiel virou um troglodita em cima de mim, transformou as estocadas intensas em cavalgadas profundas e aparentemente esqueceu que tinha mais de 20cm de poste no lugar da pica. Senti seu saco batendo espalhafatosamente contra o meu, nosso engate ficou puro e verdadeiro, a quentura me fez pensar que seria rasgado ao meio e outra vez os olhos reviraram de prazer escaldante.

- Não queria piroca, safada?! UUURRRSSSSS, CACHORRA!

- QUERO, MACHO! SOCA, PORRA!

- Gosta quando eu te soco lá no fundão, gosta? SSSSS! – fez a pergunta e macetou sem medo, me alargando na base da tromba. – Tesão de cu apertado, ó? E tu já veio limpinho, né? Prontinha pra ser marmitinha de macho na rua, é uma vadia mesmo, heheheehhe! Ffffff!

- Tô sempre pronto pra dar uma fortalecida num amigo que precisa, poxa. Hihihihihhi, ohnnssss! Para não, pode meter pra valer, que é disso que eu gosto.

De tão envergado seu corpo sobre o meu, eis que o pilantra me manteve de quatro, se ajeitou e ficou numa posição semelhante à da flexão por cima de mim, isto é, com o físico totalmente reto e a cintura num ângulo inclinado em relação à minha bunda. Tal mudança repentina na penetração me causou delírios graças ao aumento do atrito entre a vara longa do maridão infiel e as paredes e membranas internas do cuzinho.

- OOOOORRSSSS! Caralho, que diferença da porra! Tá me sentindo, tá?!

- FFFFF! E tem como não sentir uma rola enorme dessas, mozão? Delícia!

- Tá do jeito que tu gosta, viado? GRRR, SSSSS!

- Tá bom pra caralho, não para! Soca na maldade, vai?! Aaainnssss!

Ardendo de tesão e alucinado de prazer por ser possuído, dominado e cravejado num engate intenso igual ao daquele macho desconhecido, meu corpo aguentou pouco tempo de joelhos no chão, o excesso do peso dele me mantendo arrebitado causou um incêndio e, quando eu vi, já tava com o pau inchadaço e prestes a soltar muito leite nos azulejos do boteco.

- Eita, tô gozando! SSSSSSSS! – não deu pra segurar, gozei mesmo.

- Tá vendo como viado é foda? FFFFF! Gozando só de dar o cu, tem que gostar muito de entrar na vara, fala tu? AAAARRSSSS! – mas o próprio filho da puta também não tava mais resistindo aos encantos e ternuras da minha carne acolchoada, aconchegante e quentinha, deu pra perceber por seus trancos cada vez mais profundos, duradouros e cavalares.

- Oooinnnssss! Muito bom ser ardido assim, vai tomar no cu! Ffffff!

- Sabia que ia empurrar uma piranha no ódio hoje, só não tava ligado que ia ser uma vagabunda de luxo que nem tu, hehehehehehe! OOOORRRFF! Ó só o tamanhão desse cu? E pior que entra tudo facinho e sai limpo, como é que pode? – fez a pergunta, entrou inteiro e latejou, dando continuidade à trepada cabulosa mesmo após eu gozar. – SSSSSS, CARALHO! Tô pertinho de leitar também.

- HMMMMMFFFF! Puta que pariu, que macho desgraçado que você é!

O ápice da minha luxúria foi saber que somente com a esposa em casa ou com as safadas da rua que o dotado se permitia ter o prazer carnal, mas por causa de uma simples e rápida segunda olhada, ali estávamos nós praticando a boa e velha arte da vadiagem masculina e do atoísmo entre machos. Quer o nome da síntese de tudo isso em uma única palavra? Existe. Se chama cafuçaria. E a nata da cafuçaria é meter às pressas em plena rua, de madrugada, sob muita adrenalina, de quatro e arreganhado pra um macho aleatório que tinha brigado com a esposa em casa e precisava se vingar, esvaziando o saco num buraco. Sem hora, sem lugar, apenas bateu a vontade, rolou a segunda olhada e pronto, chegamos ao estopim.

- Caralho, vou gozar! UUUURRSSSS!

- Ssssss! Goza dentro, seu sem vergonha! Joga esse mingau no meu cu, vai? – pedi e continuei piscando o brioco enquanto ele acelerou contra.

- QUER LEITE, VIADO?! GRRRR, FFFFF!

- QUERO! GOZA DENTRO, TARADO!

- AH, TU QUER PORRA, É!? ENTÃO TOMA, PUTA! AAARSSSS! – aí o caralhudo prendeu as mãos em meus ombros, mudou a posição pra montar na minha traseira e voltou a me carcar acelerado e truculento por trás. – VOU TE DAR LEITE, VADIA! SSSSS!

- Eu quero, cadê!? OOHNNFFF!

- OOOORRSSSS, CARALHO! VÔ GOZAR, VIADO! TOMA LEITE, TOMA?! – deu a última cavada profunda, me queimou e daí pra frente foi só vomitada de escarro esbranquiçado, grosso, denso e pegajoso dentro, jogando muita cola escaldante por cima da minha próstata amassada. – HHMMMMSSSS, PUTA MERDA!

- AAAINNSSS! Que sensação é essa, vai se foder. – pensei que fosse desmaiar de tanto fogo me lambendo, ainda mais com o peso do sacana estocado e empinado em mim.

- SSSSSSSS! – pra completar, o trintão fez seu depósito carnal e voltou a estocar, como se quisesse ter a certeza de que injetou esperma até onde o mastro não conseguia alcançar. – Aaaarrrssssss, na moral, mané. Que foda foi essa, papo reto.

- Eu que o diga. Tô todo ardido. Mmmmffff.

Ele me deu um tapa na bunda, não demorou muito após a ejaculada e já foi tirando a tromba meia bomba e toda melecada de dentro do meu rego, pro meu deleite. A ardência aumentou, o incêndio me lambeu por inteiro e, mesmo depois de já ter gozado, eu tornei a ficar excitadão, de cuzinho mastigando a goma de sêmen do macho infiel, o pau borrachudo e os mamilos duros. A boca tomada pelo gosto salgado do tempero da pica dele, o físico recém esgotado por todo esforço, mas uma saciedade gigante e a convicção da satisfação plena. Eu tava feito e ele também, não dava pra negar.

- Ffffff! Cuzão cinco estrelas, sem neurose. Fortaleceu legal, padrinho, o saco chega a tá leve. Heheheheehhe! – na brincadeira, o pilantra balançou as bolas e mostrou o quão soltinhas estavam. – Queria um patrocínio desses é todo dia, gostei.

- Gostou mesmo, né? Falei, cara. Tem que confiar mais na safadeza. Deu pra aliviar a tensão?

- Ainda, pô. Ó como é que eu tô. – ele enxugou a testa suada com o antebraço, abanou a camiseta e tentou recuperar o fôlego aos poucos.

- Foda boa é assim. Uma delícia, tô satisfeito.

- Eu também, irmão. Já é, vou ganhar. – o puto subiu a bermuda, se despediu e não quis ficar mais tempo.

- Valeu. Até à próxima. – ri e ele entendeu meu recado.

Fiz a mesma coisa, me vesti, olhei pros lados antes de sair e logo percebi que, pelo menos numa primeira vista, estávamos sozinhos no bar escuro e vazio. Mas você sabe, é à segunda vista que as coisas pegam fogo. O sujeito nem me falou seu nome, apenas montou na bicicleta, começou a pedalar e me deixou pra trás, saindo dali com o saco vazio após o depósito que fez no meu lombo. Aplicação na poupança que fala, não? Enfim, eu também não demorei muito na esquina da minha rua, peguei a bicicleta e meti o pé, sendo que a hora de sentar no banco foi o que me mostrou que eu lembraria daquela foda clandestina por vários dias seguidos. Voltei pra casa suado, exausto, com os joelhos doendo, a garganta ardida e o lombo pegando fogo, mas pelo menos estava saciado, sem nenhuma sombra de fome e com o sorriso bobão de uma orelha à outra. Um brinde aos homens vadios e fáceis.

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