terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

VERÃO MARTINS, capítulo 3 [ATUALIZADO]

 


3. DERRETENDO GRUMARI

          Na manhã do dia seguinte, Jean acordou com o barulho da porta abrindo e a madeira arrastando de leve no chão. Assim que abriu os olhos, antes mesmo de ver os raios de sol entrando pelas cortinas do quarto de hóspedes, o novinho olhou pra frente e se deparou com um molecote cada vez mais corpulento, branquinho, sem blusa, com algumas poucas espinhas na testa, vestido só do short de dormir e com as mãos por dentro da roupa, escondendo alguma coisa. Quando se deu conta de que Adson tinha entrado escondido em seu quarto logo pela manhã, Jean ficou sentado na cama, surpreso pela presença inesperada do colega e ainda sentindo o rabo assado pelas coisas que fez antes de dormir.

- Qual foi, já acordou?

- Fui acordado, né? – o mais novo resmungou. – O que cê tá fazendo aqui tão cedo, garoto?

- Vim trazer o teu café da manhã. Hehehehe!

O cristão tirou as mãos do short e revelou o estado catatônico de pressão arterial no caralho envergado pra cima. Mesmo sob o tecido, deu pra distinguir muito facilmente o cabeçote marcado na costura, bojudo, inflado, pronto pra sentir carne quente. O ninfeto gordinho sequer teve tempo de bocejar para despertar ou despreguiçar o próprio corpo.

- Eu vim o caminho todo escondendo essa peça, tá ligado, Jeanzinho? Ainda nem mijei. Tô só no tesão do mijo, ó...

Disse isso, mexeu o ventre de um lado pro outro e fez o púbis predatório movimentar a viga por dentro da roupa. De pé, apontada pra cima, uma jiboia exagerada e gorda, exacerbada em grossura, envergada, dura e incapaz de se mexer, tamanha rigidez naquele momento. Bola por cima de bola, todo um conjunto aflorado de masculinidade que um pivetão de dezoito anos pode exalar de seu físico em pleno desenvolvimento, no auge da explosão da testosterona. Quem imaginaria que um ovo daquele já era maior que uma bola de pingue pongue?

- Aff, seu sem noção! – lembrar do pai do colega foi a primeira reação de Jean. – Já pensou se o Seu Ramon aparece e te pega aqui de novo!? Não bastou o perigo que a gente correu de madrugada, Adson?

- Sossega o cuzinho, “Seu Andrey Martins”. – o varão debochou. – Tô ligado no coroa, mas só vim aqui pra te acordar mesmo, se ligou? Não vou fazer nada contigo, viado.

- Ah, não?

- Não, pô. Só queria mostrar como é que o paizão aqui acorda, tá vendo? Nada de mais.

O garotão extrovertido deu o papo e continuou parado ali, de pé, com a bigorna empedrecida no short do pijama e as solas dos pezões plantadas no chão do quarto de hóspedes. Bem entendido de putaria e da observação, Adson ainda pôs os braços pra trás do corpo, como se ficasse em posição de “sentido”, sendo que isso só ressaltou ainda mais a protuberância gritando e alterando a silhueta de seu grosso quadril.

- Por acaso seu pai já acordou? – o semblante de ninfeto abusado logo se fez presente em Jean. – Será que ele vai aparecer aqui?

- Ele tava na cozinha com a minha mãe, deve subir a qualquer momento.

- A qualquer momento, tipo, uns cinco minutos?

- Por aí. Só dá tempo de chupar meu saco. Hehehehehe! – mal acabou de falar e já sentiu o short sendo levantado pela saída da perna. – Hmmsss! Filho da puta, mané... De manhãzinha e essa boca já tá quente assim, como é que pode? Orrrssss...

Os dois sabiam bem que ficar perto um do outro era sinal de excitação e tesão certo, independentemente do quanto resistissem. Passaram um ano inteiro tendo que disfarçar a putaria diante dos olhares dos professores e professoras da turma 3004, além dos colegas de sala de aula, então agora era simplesmente difícil ter que segurar a vontade de trepar, de explorar o físico e a genitália um do outro. Por isso que o moleque cristão tava sentindo a bola esquerda sendo sugada na mais deliciosa e calorosa pressão da sucção bucal de Jean, um viado mais do que sedento.

- Hmmmffff! Isso, chupa minha bola, safado. Tá cheirosa, tá? SSSSS! Gosta de cheiro de saco, meu putinho?

Por cima da testa de Jean, ainda preso ao short do pijama, estava aquele mastro que mais parecia um bujão de pica, lotado, obeso, delicioso e com o começo do mijo matinal quase escorrendo. O saco esbugalhado, bem servido e cobrindo a língua do gordinho lolito, deixando o gosto de testosterona salgada e mundana por toda a boca.

- Eu ainda não consigo entender como esse pau pode ser tão grosso, Adson. Puta que pariu!

- Gostou, né? Hehehehe! – orgulhoso de si, o pivetão cruzou os braços e forçou a cintura pra frente, quase que ficando na ponta dos pés, só pra mostrar os detalhes de sua curvatura e envergadura. – Já parou pra pensar que eu ainda nem te comi hoje? Pode apostar que mais tarde tem, meu viadinho. Ssss!

Nesse movimento de empurrar o quadril à frente, o cabeçote arroxeado e inflado soltou sozinho do resto do corpo cavernoso, se recusando a ficar escondido no couro do mastro e aflorando rustica e vertiginosamente pro lado de fora do prepúcio. Apesar de tudo isso acontecer por baixo do algodão do pijama, os gemidos e os pelos arrepiados no corpo de Adson revelaram a inexplicável carga de tesão que o marmanjo tava sentindo naquele momento. Tão inchado, tão ereto, que o próprio pivete encarava seu caralho empenado e em seguida olhava pra Jean, como se quisesse instiga-lo a mamar mais saco.

- Pode falar, tô maior que os moleques da turma, não tô, não? E olha que ainda nem fiz vinte. Hehehehehe! – fez a pergunta e forçou os braços, mostrando todos os músculos enrijecidos no físico de garotão.

- Sinceramente? Eu não sei nem o que dizer. Como é que isso coube dentro de mim ontem?

Com o palhaço esbugalhado e só as bolas gordas de fora do short, dava pra ver até as bordas roxas da chapeleta massiva marcando no pijama. Além do comprimento, a grossura injusta do caralho de Adson soou inexplicável, como se o pivetão tivesse adquirido novas e maiores dimensões após ter se inserido no lombo de Jean. Um membro branco, tomado de veias e feito de couro da pele grossa, pentelhuda, maciça, da cabeça arroxeada. Sozinha, a ferramenta não parou de dar solavancos e engates aleatórios no ar, sentindo frio, carência e pedindo agasalho, além de deixar Jean FAMINTO, absolutamente hipnotizado pela chapeleta grotesca da caceta.

- Imagina daqui a quatro, cinco anos, Jeanzinho? Vai tá maior ainda, podes crer. Hehehehehe!

- Você é sem noção!?

- Ué, por que?

- Uma PENCA de rola desse tamanhão e já tá querendo que fique maior, garoto!? Não tá bom assim, não? Já tá pensando no futuro?

De fato, o ninfeto ressaltou o quanto Adson era um jumento no presente, porém um jumento preocupado em se tornar mais pirocudo ainda, quase como se o dote atual tivesse prazo de validade. A reação foi cômica.

- Claro que tenho que pensar nisso, porra! Já pensou se chega lá na frente e tu não dá mais conta de engolir essa piroca aqui, mermão? Hehehehehe!

- Duvido! Até lá você já vai tá namorando com alguma mina, isso sim! Não vai nem mais dar bola pra mim. – o mais novo falou em tom de deboche, abaixado e chupando ovo. – Literalmente.

- Eu?! Tá maluco? Mesmo que eu teja namorando, pode apostar que vou te dar leite, seu putinho! Tu é meu viado agora, porra, esqueceu? Hmmssss! Mama essa bola, vai? Isso, porra.

Enquanto isso, mexendo na peça por cima da roupa, o novinho manuseava a corpulência exagerada do amigo e ao mesmo tempo sabia que não podia cair de boca na cobra, porque a qualquer momento o pastor Ramon poderia chegar de repente. Assim, Jean se limitou somente a sugar as bolas, sorvendo para si o gosto da futura geração de filhotes que Adson já era capaz de botar no mundo. Fazendo isso, ele sentiu a quentura dos culhões do pivetão e ajudou a incubar mais filhos, só no poder de sucção e atrito da língua brincando no peso dos ovões.

- Uufsssss, isso! Para não, puto. Para não, que é tu que vai ser a minha mina. Heheheeh, fffff!

Como sempre fazia quando sentia muito tesão, o molecote varão se esticou todo, deixando as pernas livres e sustentando a mamada sendo dada no escroto cheiroso e todo babado. Mais adulto e experiente do que na época da turma 3004, Adson agora já era o leiteiro oficial e número um na hora de fornecer lactose masculina ao amigo viado.

- Sssss! É melhor eu ralar daqui, senão vou acabar te comendo de novo.

- Tem certeza?

- Só tenho certeza, viado. Se meu pai me pega aqui de novo, eu tô fodido e tu também. Vou ficar no cinco a um, pode deixar comigo. Sou profissional de punheta. Hehehehe!

Não havia nem doze horas que Adson tinha perdido a virgindade do pau e ele já tava com fome de novo, como se, devido à demora para entrar no primeiro cu, agora ele estivesse atrasado pra comer mais. Só que, pensando com a cabeça de cima, o filho do pastor Ramon achou melhor investir na punheta, sozinho, sem deixar espaço pro coroa acabar desconfiando da presença de Jean na casa de praia ao longo do verão. Sendo assim, o marmanjo saiu do quarto de hóspedes, foi pro banheiro e deu início aos trabalhos, batendo um punhetão com o cheiro da boca do colega presente em seu saco.

- Orrrsssss! Uummfff, caralho! – todo esticado no vaso sanitário, ele mal conseguia respirar, totalmente empenhado em se satisfazer de prazer com as lembranças do oral caprichado que recebeu. – Viado filho da puta, gosta de chupar bola, né? SSSS!

De tão tarado em devassar, Adson falou sozinho enquanto se masturbava, pensando em todas as coisas que queria fazer com Jean, mas que ainda não podia devido à presença do pai no casarão. Com as cabeças pesadas de tesão, a cintura do pivete se mexeu sozinha, entrando num suingue pra imitar a trepada, como se ele estivesse fodendo o aperto da própria mão. Nem mesmo o próprio varão conseguia fechar os dedos completamente em volta da pilastra enxertada, de uretra destacada, grossa. A primeira esporrada do dia foi garantida com esses estímulos e pensamentos, carregada do desejo de possuir Jean, de dominá-lo, de provê-lo com tudo que um macho sente vontade de fazer na cama.

          Menos de dez minutos depois do encontro da dupla dinâmica logo pela manhã, eis que os dois amigos tiveram intenções diferentes. Enquanto Adson bateu punheta, tomou banho e se dirigiu à mesa do café, Jean continuou deitado, ainda desfrutando da sensação fogosa de ter mamado o sacão pesado do parceiro e de ficar com o hálito lotado da testosterona do moleque cristão. Por falar em cristão, uma coisa que o novinho não sabia era dos hábitos matinais da tradicional família Guerra: todo mundo acordou cedo e foi se reunir na mesa do casarão, deixando o hóspede surpreso. Jean havia levantado e estava passando discretamente pro banheiro, para finalmente se livrar do gosto dos ovos de Adson em sua boca, porém foi nesse momento que a mão grossa levantou no ar e, da mesa da cozinha, chamou sua atenção.

- Ah, acordou, Andrey? Bom dia, filho. Vem tomar café com a gente.

A voz séria e o sorriso branco do pastor Ramon deixaram o garoto ligeiramente zonzo. Ou será que foi o sono e o cansaço físico?

- Bom dia, gente. Vou só lavar o rosto pra despertar, que ainda tô meio sonolento.

- Ih, que nada, vai comer e vai acordar logo. Vem, que o café já tá esfriando. – o quarentão insistiu, descendo a mão e mantendo o olhar fixo no amigo do filho. – Chama o seu colega pra cá, Adson.

Antes de obedecer a ordem do pai, o marmanjo sentiu um arrepio subindo pelas pernas. Ficou desconfiado, mas não quis parecer suspeito, então só agiu de acordo.

- Vamo comer logo, mano, depois a gente corre. – chamou.

Muito hesitante, Jean notou que a mãe de Adson também estava sentada à mesa, sorridente, e aí ficou mais seguro, se valendo da presença da mulher como garantia de que o clima se manteria agradável no café da manhã, sem quaisquer conversinhas que pudessem significar suspeita.

- É, pode ser.

- Come logo, porque nosso dia vai ser cheio, mano.

- Beleza.

De boca fechada pra não deixar o bafo de saco sair, o novinho finalmente cedeu e foi se aproximando da família reunida, fazendo questão de se dirigir ao lado mais distante possível dos pais do colega. Foi aí que o pastor Ramon esticou outra vez a mão, agora nas costas da cadeira mais próxima de si, e o chamou.

- Senta aqui, Andrey.

O corpo do ninfeto até travou onde estava, já prestes a sentar perto de Adson.

- O senhor...

- Eu ainda tô pensando nessa malhação de vocês de madrugada, sabia?

Assim que o pai disse isso, os olhos de um Adson muito desconfiado automaticamente encararam Jean.

- Malhação? – a mãe do molecote ficou curiosa. – Que malhação?

- É, mulher. Você não ouviu o barulho? O tanto que esses garotos correram de madrugada, foi por isso que eu levantei.

- Sério? Não ouvi nada.

- Sério. Não foi, rapazes? – o patriarca fez a pergunta e mastigou um pedaço de pão com ovo entre os dentes, sem tirar os olhos da dupla. – Contem pra gente.

O coração do pivete corpulento acelerou e ele suou quente, enquanto o do parceiro Jean quase parou e o suor escorreu frio. Por mais que ambos tivessem ficado nervosos por dentro, o sagaz Adson soube que não seria seguro dar qualquer sinal de surpresa diante do pai, então ele se esforçou pra manter o semblante de normalidade.

- Sim, foi. É pelo futebol, mãe. Tô até dando uma moderada na comida, depois do que o meu pai falou sobre gula. O Andrey entende de massagem e tá dando uma... Fortalecida nos meus tornozelos.

Inocente, a mulher olhou pro amigo do filho e riu.

- Você entende mesmo de massagem, Andrey?

Nervoso, mas tentando transparecer calma, Jean sentou na cadeira puxada por Ramon, bem do lado do pastor, e falou com todo o cuidado para que seu hálito de bola esquerda não fosse sentido.

- É verdade, tia. Eu tô tentando ajudar o Adson com as dores, mas esse cara é o maior teimoso.

- Ah, ele é mesmo! Hahahahaha! – a mulher caiu na risada. – A gente sabe bem, meu filho. Se tem uma coisa que o Adson com certeza é, é teimoso. Oh, se é!

- Esse moleque não toma jeito, nem virando cristão. Hahahahaha!

De repente, do meio da tensão, todos estavam rindo e tomando um café da manhã super saudável na mesa da família tradicional cristã. Adson e Jean se olharam por entre os risos forçados e um fez o leve sinal com a sobrancelha suspensa pro outro, sendo logo percebido.

- “Essa foi por pouco!” – o molecote pensou. – “Será que esse coroa tá mesmo desconfiado de alguma coisa? Que merda...”

Quando tudo pareceu leve e tranquilo mais uma vez, o pastor Ramon apoiou o cotovelo na mesa e em seguida encostou com o queixo na mão, ficando diretamente virado pro colega do filho. Mastigando pão com ovo entre os dentes, o quarentão ficou a todo momento com a mandíbula destacada, sem deixar de olhar fixamente pro gordinho, como se tivesse observando e pensando em alguma coisa.

- Nossa, então que bom que o Andrey entende de massagem, né, amor? – a voz curiosa e ingênua da mãe de Adson foi o que cortou a estabilidade na mesa de café da manhã da família Guerra. – Será que ele consegue te dar uma ajuda com aquele problema?

- Acredita que foi exatamente nisso que eu pensei? – o pastor Ramon respondeu, fez cara de dor e levou a mão às costas. – Tô com uma dor insistente vindo daqui pras coxas, viu, filhão?

- Ele não para de reclamar, desde que a gente saiu do Rio. – ela completou.

- Você bem que podia dar um jeito nisso pra mim, ein, Andrey? Vou passar o dia ministrando amanhã, não vai ter coluna que aguente.

Por cima da mesa, entre margarinas, frutas, queijo, sucos e pão com ovo, o pivetão olhou pro amigo e engoliu o momento a seco. Em poucos segundos, Adson mirou o pai e percebeu que não havia qualquer indício de malícia no semblante sério de sempre, mas mesmo assim o varão não conseguiu acreditar que aquilo estava acontecendo. Quando pareceu que um silêncio constrangedor ia se instalar, foi o próprio moleque marrento que abriu a boca e demonstrou animação.

- Boa ideia! Pô, o Andrey manda MUITO na massagem. Foi ele que me fez voltar pro futebol, tô falando sério! Não foi, mano?

Jean não entendeu de cara, se sentiu perdido e com falta de ar só de imaginar a possibilidade de massagear o corpo taludo e experiente do pai do colega. Quase tremeu, fazendo de tudo pra se manter fixo à realidade e permanecer convincente em seu disfarce de massagista Andrey Martins.

- É, é! Foi isso mesmo! Vai ser uma honra ajudar o senhor, Seu Ramon. Quando quiser, tô à disposição.

- Excelente, garoto. Lá no meu escritório tem uma mesa de massagem muito boa.

- Perfeito.

- Enquanto isso, eu vou dar um pulo no templo pra ajudar as meninas, viu, amor? – a esposa avisou.

- Tá ótimo. Se a massagem do Andrey for boa mesmo, mais tarde eu tô lá pra dar uma força. Em nome de Jesus.

- Pode deixar. – ela se despediu e se ajeitou pra sair. – Fiquem na paz do Senhor.

- Paz do Senhor, querida.

Com apenas os três à mesa, Ramon foi o próximo e também se levantou.

- Vou lá dar uma ajeitada no escritório e te chamo daqui a pouco. – avisou.

- Beleza, Seu Ramon.

Assim que os dois rapazes finalmente ficaram a sós na mesa de café da manhã, Jean imediatamente fechou a cara e cruzou os braços, já sendo amparado por um Adson nervoso e muito pensativo, que tratou de levantar e dar a volta na mesa para consolá-lo.

- Já sei o que tu vai falar, já tô ligado. Não faz essa cara, na moral.

- Ah, já sabe?! Já tá ligado!? Na moral digo eu, garoto!

Quando chegou perto do parceiro, o garotão quase levou um tapa no meio do peitoral, de tão puto que Jean estava.

- Cê tá maluco, seu porra?!

- Mano, relaxa, tá? Só relaxa, Jeanzinho. Respira, vai?

- Respira, seu filho da puta!? Eu SABIA que essa história de massagem ia acabar em merda, caralho!

- Cara, olha só, tu tá fora de si-

- É ÓBVIO QUE EU TÔ FORA DE MIM, ADSON! Vou ter que fazer massagem no teu pai, não tem como eu não estar fora de mim! Tudo por culpa sua!

- JEAN! – Adson chamou em bom tom, ciente que o pai já estava isolado no escritório àquela altura. Pôs as mãos nos ombros do colega, encostou a testa na dele e falou sério. – Se eu ficasse contra a ideia do meu coroa, aí sim ele ia começar a ficar na nossa cola.

Silêncio. Só a respiração dos dois e o desespero de Jean, por sinal muito ofegante.

- Eu não acredito em coincidência, mas tenho certeza que meu pai não pegou nada até agora, ele só desconfia. Então tu sobe lá, enrola uma massagem e deixa ele pensar que tá tudo certo, só isso. Qualquer bagulho diferente disso só vai deixar o coroa escaldado, se ligou?

- Só isso, Adson?!

- O teu maior desafio vai ser... Sei lá, não dar pinta na frente dele, essas coisas.

A vontade do novinho foi de rir em deboche e foi isso que ele fez. Sarcástico, Jean tirou as mãos do parceiro de cima de si, como se tivesse enojado, depois deu as costas e ficou ali, não querendo encará-lo.

- Você me põe pra massagear seu pai e diz que eu não posso dar pinta? Que porra é essa, tortura psicológica, Adson?!

Tentando se justificar, o pivetão deu a volta e ficou outra vez na frente do amigo, fazendo de tudo pra ser entendido.

- Eu não podia ficar contra o coroa, Jean, porra! Tenta entender, mano! E é sério, tu não pode dar mole pro meu pai, senão...

Foi nesse momento, diante do “senão”, que o gordinho ouviu a memória ecoando no fundo da mente mais uma vez. “Meu pai que me ensinou. Se eu que sou filho tu já tá batendo punheta pra mim, imagina se visse meu pai?”, a voz do colega de classe atravessou sua cabeça como se fosse dita naquele presente momento. Por conta dessa forte nostalgia, as lembranças da 3004 borbulharam em seu corpo e transbordaram, saindo em forma de ironia e cobrança pela boca de Jean.

- Senão o quê, Adson? Senão eu vou descobrir que seu pai é bem dotado, é isso que você tá querendo me dizer e não consegue?

A percepção da realidade só veio depois que a frase já havia sido dita. De repente, numa recordação mais recente, Jean também se lembrou e visualizou mentalmente o sono pesado do pastor Ramon no sofá da sala na madrugada anterior. Foi como se, de uma hora pra outra, aquele macho quarentão tivesse se tornado VÁRIAS COISAS ao mesmo tempo: o pai do amigo; um coroa atraente; a versão mais velha e progenitora do Adson; o varão da mãe do moleque; além do corpo a ser massageado nos próximos minutos dentro do escritório.

- Da onde tu tirou isso, seu viado?! Tá maluco de pensar isso do meu pai? – a reação do pivete foi imediata. – Nem pensa numa coisa dessas dele, tá!? Lembra do papo que eu dei, que ele te bota pra fora dessa casa se souber que tu dá o cu?

- Que eu dou o cu e que o filho dele come, né, Adson?

- É, é, tu entendeu a porra do papo, não entendeu, Jean?! Ou vai ficar me corrigindo nessa porra?!

Vendo o nervosismo do moleque, o novinho se sentiu minimamente instigado. Querendo ou não, o disfarçado Andrey Martins tinha acabado de descobrir que misturar pastor Ramon e putaria deixava o garotão visivelmente alterado, estressado, irritado só de pensar. Será que era ciúme ou... Medo?

- Eu não tô te corrigindo. É só que tô lembrando de uma vez na sala de aula que eu te chamei de cachorro e você disse que puxou seu pai. Essa frase não sai da minha cabeça, palavra por palavra.

Adson quase não acreditou no tiro pela culatra. Uma lembrança do passado pôs em xeque todos os seus medos e sentimentos em relação ao pai e também ao parceiro, de uma tal forma que o varão suou frio naquele instante, e olha que seu corpo estava quase sempre quente.

- Eu disse isso?

- Disse.

- Quando?

- Ano passado, quando a gente ainda era da 3004. Deixa de ser cínico, você sabe muito bem do que eu tô falando.

- Não sou cínico, porra, só não tô lembrando. Devo ter dito por dizer, Jean, tipo forma de falar, tá ligado? Genética, pô... – a mente raciocinou sagazmente. – Que nem quando alguém diz que tu é alguma coisa e tu responde que puxou teu pai ou tua mãe. Tá maluco de pensar putaria do meu pai, seu sem vergonha?

Sem desfazer o teor desconfiado em seu semblante, o lolito continuou de braços cruzados e decidindo se acreditava ou não em tudo que estava ouvindo como justificativa. Não querendo dar muita trela e puto por ter que fazer massagem no pai de Adson, Jean foi saindo da cozinha e deixando o amigo pra trás, andando no sentido do escritório do pastor Ramon. Igualmente nervoso, Adson o seguiu e eles chegaram juntos à porta do lugar, que logo se abriu.

- Tá tudo pronto. Vem, rapaz. – só de roupão branco e pantufas nos pés, o quarentão deu um sorriso e depois apontou pro filho. – Prometo que não vou usar muito o teu amigo, filhão. Hehehehehe!

Escutando isso, o marmanjo forçou os dedos e fechou as mãos, numa clara demonstração de insulto às palavras do próprio pai. Antes de entrar no personagem massagista e também no escritório do pastor, Andrey Martins olhou pra trás e deu um sorriso debochado, só pra deixar o pivete ainda mais revoltado. A porta se fechou e, de repente, cada um dos rapazes parou num universo diferente, porém não muito distante um do outro.

          Assim que entrou no cômodo frio e bem ornamentado que Ramon Guerra escondia do restante do mundo, a primeira sensação de Jean foi a discrição. Apesar do nervosismo, ele decidiu aceitar a explicação dada por Adson e concluiu que era melhor agir de acordo, numa tentativa evidente de resguardar qualquer possibilidade de levantar suspeitas do pai do colega. Sendo assim, primeiro ele pensou em si e no próprio comportamento e só depois reparou na imensidão de estantes de livros cercando todas as quatro paredes da sala gelada. Lustres no teto, tapete felpudo no chão, mesas em formato clássico no centro, pra não falar das cortinas medievais preenchendo os cantos do que pareceu uma enorme biblioteca. Quando se deu conta da imensidão do lugar, foi como se todos os detalhes do ambiente caíssem por cima da cabeça de Jean.

- Gostou, Andrey?

- Quê? Ah, claro! Olha só o tamanho disso.

- Esse é o meu escritório. Vamos?

O patriarca da família Guerra saiu andando em direção à uma mesa de massagem, dessas que têm uma parte vazada pra encaixar o rosto. Abriu os braços, sacudiu os ombros e, num só movimento, deixou o roupão branco cair, revelando o corpo exposto e seminu, vestido apenas por uma cueca boxer nada discreta. Pezões 44 dentro das pantufas, as pernas rígidas e com pelos escuros, levemente arqueadas. Pentelhos logo abaixo do umbigo e um suculento e tentador caminho da perdição.

- “Literalmente!” – a mente de Jean gritou.

Caminho do paraíso ou da perdição, aqueles pentelhos brutos e com aparência de selvagens pareceram muito bem cuidados, além de cheirosos, levando os olhos do rapaz pra dentro da boxer pesada e quiluda. O volume da caceta não tinha como ser ignorado, assim como o tórax robusto e firme do quarentão. Braços massudos, axilas enxertadas de pelos e o meio do peitoral também, combinando com o cavanhaque e com as sobrancelhas grossas. Em todas as formas possíveis, Ramon Guerra era realmente pai de Adson, essa era uma realidade da qual Jean não poderia se livrar. A diferença principal estava na idade: alguns dos pentelhos no meio do peitoral eram levemente agrisalhados e misturados aos de cor escura, assim como o entorno do cabelo com as entradas avançando na testa. Nada disso, no entanto, tirava a beleza harmoniosa e elegante que o coroa carregava consigo, pelo contrário, só faziam dele um exemplo diferenciado de masculinidade.

- “Será que esse homem é tão cachorro quanto o filho?” – desconfiou. – “Nah, duvido muito. Crente é tudo quadradão, ele não deve nem transar com a mulher.”

E aí se lembrou de que não podia dar mole nas manjadas. Andrey Martins pigarreou, virou o corpo de costas e disfarçou pra respirar fundo, se dando conta do estado de secura que sua boca estava. De repente, um desejo inexplicável de atropelar a cerca e ter algum tipo de interação sexual com o pai do amigo surgiu no peito, apesar do medo e do excesso de respeito que tinha pelo pastor Ramon.

- Eu sinto dor daqui até aqui, ó... – o quarentão mostrou os locais e indicou a parte traseira das coxas.

Deitou de bruços, só de cueca branca, encaixou o rosto no espaço vazado da mesa de massagem e, com os braços soltos, começou a ler notícias num tablet sob a maca, totalmente à vontade para receber o toque do colega massagista do filho. Nervoso e trêmulo com a visão de um macho adulto e desenvolvido disponível a si, Jean abriu um tubo de óleo de girassol, lubrificou ambas as mãos e esfregou uma na outra, devidamente preparado para literalmente pôr a mão na massa. Aproximou-se da mesa, olhou pro físico relaxado à sua frente e respirou fundo outra vez.

- “Até a bunda desse homem é bem feita, como é que pode? Aff.” – a mente não deu um minuto de sossego. – “Ainda bem que a massagem é atrás, porque se fosse pra ficar cara a cara com a mala dele...”

Paz e silêncio em Grumari, pelo menos até os segundos que antecederam o toque entre a carne pecadora de Jean e o corpo imaculado e puro do pastor Ramon Guerra. Assim que o novinho deslizou o dedo na coxa do patriarca, ambos sentiram a mesmíssima tensão e deram um espasmo simultâneo.

- É aqui?

- Ssssss, hmmmm. Caramba, garoto!

As duas reações aconteceram ao mesmo tempo e novamente produziram mais respostas paralelas, com o gordinho fechando os olhos diante do gemido do coroa e o coroa se deixando tocar ainda mais pelos dedos curiosos do gordinho. Dois lados da mesma moeda no jogo do vice-versa, até que...

- “Caralho, eu tenho certeza que escutei meu pai gemendo! O que será que esses dois arrombados tão fazendo aí dentro?” – o pensamento de Adson, colado com o ouvido na porta trancada do escritório do pai, também se fez presente no jogo. – “Que merda não poder ver...”

Um jogo de dois, mas que tinha total espaço pra ser jogado por três. Dentro do cômodo, Jean massageando Ramon e tentando se manter inerte aos efeitos do corpo massudo e grosso no toque das mãos. O pastor, por outro lado, sentia os nós dos músculos sendo desfeitos, sem sequer desconfiar de todo o turbilhão de emoções que estava aflorando tanto em Andrey Martins quanto em seu próprio filho, ouvindo pelo lado de fora da porta.

- Aí mesmo, garoto! Hmsss! Tu foi certinho no ponto da dor, parece até que sabe exatamente onde é, ein? Orrrfff, que sensação boa!

- Q-Que bom, Seu Ramon. Fico feliz em ajudar.

- Bom não, é excelente. Isso, ooorsss!

Com a orelha colada na porta envernizada, Adson novamente ouviu os gemidos do pai e, muito sem querer, sua mente de putão fez um trabalho sujo nos neurônios. Só de pensar na possibilidade do que poderia estar rolando ali dentro, o pivetão se viu curioso e bastante excitado. Se sabia que era apenas massagem, por que tanta desconfiança?

- “É claro que o Jean tá só massageando meu pai. É óbvio! Por que eu tô pensando essas besteiras? Meu coroa é casado, porra! Sai dessa, Adson.” – o cérebro tentou aliviá-lo.

Tudo isso acontecendo nos mesmos instantes em que, entretido na exploração dos pelos experientes do corpo do pastor Ramon, Andrey Martins pressionava os músculos e arrancava mais e mais gemidos do quarentão. À cada espasmo de dor e relaxamento, o novinho massagista sentiu mais tesão e desejo de mergulhar na testosterona daquele macho feito, conservador, casado e pai de família.

- Orrrffff! Isso, filhão, pode apertar. Sssss, ggrr!

Preso à porta, Adson não respondeu pelo próprio físico e sentiu o sangue quente correndo pra rola. Sem mais nem menos, a mistura do gemido do pai com os toques do colega transformou sua preocupação em excitação, resultando numa vara cabeçuda estalando de vontade de ser punhetada. A segunda do dia de um punheteiro profissional feito ele. Aparentemente sozinho no resto do casarão de praia da família Guerra, o cristão só abriu o zíper da bermuda, passou a caralha grossa pro lado de fora, soltou o cuspidão farto e já foi tratando de lustrar a maçaneta.

- Hmmfff! Que mão é essa, garoto?! Aarssss!

- Tá gostando, Seu Ramon?

- Tá muito bom, que maravilha! Tu nasceu pra isso, o Adson acertou. Mmmff!

Adson imaginando todas as coisas mais sujas possíveis, misturando a garganta profunda do gordinho com o corpo de seu pai, só pra mentalizar Jean ignorando os limites e caindo de boca na vara do coroa, sem qualquer respeito pela família.

- Orrrsss! – com a pica gorda entre os dedos e o movimento do prepúcio acelerado, o garotão mordeu a blusa e alisou os próprios pentelhos, como se quisesse espalhar testosterona na porta do escritório do pai. – Sssss, arfffff, caralho! Que tesão da porra, maluco! Hmmmffff!

O couro cobrindo e liberando a chapoca do torpedo de forma acelerada, representando uma punheta muito bruta, rústica, porém necessitada da parte do marmanjo, cuja cintura não parou de investir em botadas contra o aperto da própria mão cuspida. Enquanto isso, do lado de dentro do cômodo, Ramon Guerra parou de dar atenção ao tablet, virou o corpo pra cima e deixou que Andrey ficasse frente a frente com a montanha de pica aflorando entre suas pernas. Fingindo que nada aconteceu, o pastor botou os braços atrás da cabeça e deitou relaxado, revelando as axilas felpudas e torneadas, que deixaram o massagista tonto.

- Agora pega aqui por dentro das coxas, vai? É uma dor que sempre reflete aí.

O quarentão fez o pedido, fechou os olhos e só esperou pelo toque. Com o peito acelerado, Jean esticou as mãos e amassou uma das pernas grossas do pai do colega, chegando a suar frio por conta da visão injusta do relevo de varão se acumulando entre as coxas. Assim que entrou em contato novamente com o físico aprimorado do pastor, Andrey percebeu a espiga grossa de caralha dando uma pulsada, como se o membro fosse exagerado e obeso demais pra não reagir a estímulos tão próximos. O estanque foi tão forte, tão impactante, que chegou a fazer o par de bolas de touro subir por baixo da cueca, modificando completamente as montanhas de cobra e ovos acumulados um por cima do outro, pra não falar da selva de pentelhos.

- Orrrfffssss! Aí mesmo, garoto! Aarsssss!

Os gemidos do pai não saíram da mente do filho, que maquinou toda uma cena de pornografia pesada acontecendo dentro do escritório. Em sua mente, Adson imaginou Jean de quatro na mesa de trabalho do coroa, tomando paulada no cu e tendo suas dobrinhas puxadas e batidas pelas mãos pesadas do patriarca. Ao mesmo tempo que idealizou tudo isso, o molecote não parou de se masturbar, fazendo questão de esfregar a palma babada da mão em volta da chapeleta exagerada que era a cabeça do picão grosso, só pra se matar de prazer no atrito entre a mão e a chapoca.

- “Tu é um trouxa, velhote. Se fosse esperto já teria colocado esse piranho pra mamar há muito tempo, heheeheh!” – pensou, do alto dos mais proibidos e pecaminosos desejos. – “Foda-se, tem que botar pra mamar mesmo.”

De tão concentrado em dar asas e fogo à imaginação, Adson deixou a bermuda cair até os joelhos e envergou o corpo pra frente, só pra sentir a potência das pulsações que seu mastro dava em ponto de bala. De pé na frente da porta do escritório do pai, suando e sem parar um só segundo de espancar a enorme mamadeira que chamava de vara, ele tava aflito pra ver porra quente minando da uretra. Em suas visões, o pivete cristão ainda deu um brilho especial à aliança no dedo do pastor, tentado pela necessidade da luxúria em ver uma traição acontecendo, mesmo sabendo que se tratava do próprio pai, casado com sua mãe.

- “Caralho, vou gozar! Afff, que tesão da porra! Sssssss!”

Do lado de dentro do cômodo, Jean tocando no tórax rígido e conservado do quarentão e sentindo um calor propício do inferno, incapaz de parar de manusear tamanho físico. Seu combustível era o melhor: um macho não tão alto, portando uma senhora piroca dentro da cueca branca, gemendo aos seus toques e relaxando todo o corpo ao seu poder. Com a ponta dos dedos, ele quase esbarrou na lagarta grossa tentando escapar pela perna da boxer, mas se segurou pra não dar muita bandeira. O novinho chegou a ter a impressão de que tudo em sua volta estava se desfazendo em chamas, como se estivesse realmente derretendo Grumari.

- Orrrffff! Isso, garotão. Hmmsss! – Ramon se soltou e o corpo deu outro espasmo, incluindo a maçaneta borrachuda dentro da cueca, que saltou aos olhos do gordinho massagista. – Para não, é bem aí. Aarffff! Suas mãos são abençoadas, ssss!

- Mmssss! Caralho, filho da puta! – na porta, o pivetão começou a ejacular, cuspindo galada atrás de galada em cima dos dedos dos pés e também sobre o tapete de boas-vindas do escritório do pai. – Sssss, orrrfff, tesão!

- Aqui, Seu Ramon?

- É, aí mesmo. Aperta com força, vai? Isso, ssssss!

Enquanto a gala pesada e gorda saía pela uretra tubulosa da caceta exagerada de Adson, Ramon Guerra sentia os nós de seu corpo se desatando nos dedos do amigo do filho. O patriarca se deixou ir, nem aí pro efeito da jamanta meia bomba, visível e chamativa despontando e deformando sua roupa íntima. Abriu ainda mais as pernas peludas e revelou o saco obeso de macho corpudo e feito, capaz de emprenhar útero com uma ninhada inteira de filhotes numa só fisgada venenosa de leite. O relevo virou só caralho por cima de bola, por cima de pentelho, tudo debaixo da mesma cueca recheada e volumosa de macho varão, viril e paizão de família cristã, resultando numa das maiores montanhas de genitália que Jean já viu acumulada numa só roupa íntima. Era absolutamente hipnotizante, injusta e desrespeitosa, transformando a boca do ninfeto num verdadeiro agueiro de baba e instalando o maior e mais delicioso comichão em seu anel no meio da bunda.

- Orrrrfff, tá bom, tá bom! Já chega, garoto. Por hoje é só, senão eu não aguento. Sssss! Mandou bem, já deu um jeito na minha dor.

- T-Tem certeza, Seu Ramon? – descontrolado, ele deu uma piscada violenta com o cuzinho, tamanho nervosismo em sentir a pele experiente e adulta daquele macho gostoso. – Tá melhor?

- Sim, sim, foi tudo dez. Com certeza vou querer mais depois. Mas por hoje tá de bom tamanho, já ajudou.

- Tudo bem. Quando precisar é só me chamar.

- Deixa comigo, Andrey. A paz do Senhor, meu filho. Muito obrigado.

- Paz do Senhor, Seu Ramon. De nada, que isso.

A primeira coisa que o pastor fez quando levantou da mesa de massagem foi enrolar o roupão em volta do corpo, como se as mãos e os dedos de Andrey o tivessem deixado relaxado até demais. O lolito ficou um tanto quanto curioso e astuto pra dar uma última manjada no conteúdo da boxer branca antes de sair dali, e foi assim que notou o peso exorbitante e desonesto deformando a parte da frente da cueca do quarentão, talvez um efeito colateral da massagem tão sincera e dedicada que deu. Entre os risos, o coroa guiou o rapaz até à porta de saída e, quando a abriu, deu de cara com o filho encostado na parede, suado e aparentemente ofegante. Foi a primeira vez em muitos anos que Ramon viu Adson sendo paciente em alguma situação, porque jamais imaginou abrir a porta e ainda o encontrar ali, esperando por alguém.

- Ué, tu não tinha mais nada pra fazer, não, filho?

- Até tenho, mas fiquei curioso pra saber se o Andrey ia ou não ia mandar muito na massagem. – a resposta já estava pronta e na ponta da língua. – E aí, pai, gostou?

O patriarca fez uma cara de dúvida que o filho reconheceu bem. Mais uma vez, Adson sentiu o arrepio subindo pelas pernas, sendo que agora a sensação foi acompanhada pelo estranho reconhecimento do que aquele semblante do pai significava.

- Gostei, claro que gostei. Seu amigo é massagista mesmo, deixou minhas costas novinha. Hehehehe! Aliás…

Ramon olhou pro novinho e, antes que os três pudessem sair dali, tornou a falar.

- Você por acaso sabe orar, meu filho?

Andrey Martins não entendeu o teor da pergunta e achou o questionamento no mínimo inocente. O novinho não conhecia o pastor Ramon tanto quanto Adson, por isso foi simpático e respondeu educadamente.

- Não, só conheço o Pai Nosso e a Ave Maria.

- Vamos? – o molecote cristão botou a mão no braço do gordinho e o chamou. – Tamo atrasado pra correr, mano.

- Estamos?

- Claro que tamo, Andrey. A gente marcou, lembra?

- Ah, é, real. Eu esqueci completamente, putz.

Quanto mais tempo eles demoravam por ali, mais nervoso Adson ficava por dentro. O motivo de tamanha preocupação era simples: cinco jatadas de leite gordo e quente disparadas no chão, no vão entre a parede do corredor e o tapete de entrada da porta do escritório do pai. Diretamente do saco pesado do marmanjo, que não conseguiu segurar o tanto de tesão que sentiu ao ouvir os gemidos do coroa, sabendo que seu pai estava sendo tocado, apertado e pressionado pelas mãos curiosas do viado que ele planejou passar o verão todo comendo. Uma cadeia, uma teia de conexões e tensões sexuais que começaram a se acirrar e a se estreitar em Grumari.

- Bora indo, então?

- Vamos, deixa só eu passar no banheiro.

Na pressa de correr, Jean virou o corpo de forma acelerada e, num relance espontâneo, o pastor Ramon percebeu rabiscos na pele do massagista. Uma tatuagem disfarçada, representando um sol desenhado em estilo psicodélico na panturrilha grossa do rapaz. A princípio nada de mais, até mesmo para um pastor cujo filho também possuía tatuagem, no antebraço. A dupla se retirou dali e partiu pelo corredor, indo na direção do banheiro mais próximo, que foi onde o disfarçado Andrey Martins entrou, trancou a porta e permaneceu um tempo, deixando o parceiro esperando do lado de fora.

- Jean, tá me ouvindo? – o cristão sussurrou pelas dobradiças da porta do banheiro.

- Que é, Adson?

- Vai demorar aí?

O novinho não respondeu. Sua mente ainda estava quente e acelerada por conta da massagem dada em Ramon, ao ponto dele encarar as próprias mãos oleosas e amareladas e não acreditar que o óleo de girassol ainda estava escorrendo por elas. O formato do corpo do pai do amigo, a boxer branca mais do que pesada, o malote engrossando entre as pernas, o cheiro amadeirado do escritório, tudo isso deixou Jean inquieto, com muito calor inebriando sua mente e também o cuzinho piscante, doido por pica de homem casado. Era como se o ninfeto ainda pudesse sentir todas as impressões e toques deixadas pelo físico avançado, desenvolvido e maduro do pastor da família Guerra, ficando, assim, carregado de muita energia sexual latente.

- Jean? – Adson insistiu, do lado de fora do banheiro.

- Que foi, Adson?! Porra, não tá vendo que eu tô ocupado?!

- Tu não vai me contar como foi a massagem, viado?

- Contar o quê? Não tenho nada pra contar, foi só uma massagem, ué.

- Aff, para de graça! Tu sabe que não foi só isso, né? Abre aqui, anda.

Mesmo contrariado, o novinho obedeceu, porém só deixou a porta entreaberta, sem ceder espaço de entrada pro cristão. Ele olhou Adson de baixo a cima, cruzou os braços e fechou a cara.

- O que é que você quer?

- Tem certeza que tu não sabe o que eu quero?

Ao fazer a pergunta, o pivete encheu a mão no membro exacerbado dentro da roupa e mostrou o volume da piroca inchada na bermuda, não tão monstruosa no comprimento quanto era na grossura, mas cada vez maior e desenvolvida, ao ponto de deixar muito macho por aí com inveja. Nem pareceu que havia acabado de esporrar no tapete de entrada do escritório do pai minutos atrás. Era como se a mente atônita do garotão continuasse mantendo seu tesão aflorado, combinando com a explosão da juventude e transformando Adson numa verdadeira bomba de testosterona, pronta pra cuspir MUITO leite a qualquer momento.

- Adson, eu preciso ficar um tempo sozinho, tá? Pensando nas minhas escolhas e tudo mais. – Jean foi o mais sincero possível. – Não quero sair e também não tô tão a fim de trepar por enquanto, pode ser?

Ele nem esperou pela resposta, só deu o recado, fechou novamente a porta do banheiro e passou a chave.

- Ih, qual foi, Jean? Tá boladão, é? Foi meu coroa que fez alguma coisa contigo? Dá o papo, porra, me deixa sem resposta assim não, mano.

Do lado de dentro, o mais novo tratou de responder.

- E por que ele faria alguma coisa comigo? Seu pai não é hétero, Adson?

Silêncio. Sem respostas e nem mais perguntas. Em trinta segundos sem saber o que dizer, porém tenso por dentro e de cacete pulsando na bermuda, o molecote cristão deu meia volta, parou e pensou por alguns instantes.

- Tá, então... Eu vou... Sei lá, dar um rolé na praia. Qualquer coisa, se depois tu quiser... Me ver... Ou foder? Enfim...

Depois coçou a cabeça, parou mais uma vez e só então saiu andando, todo sem graça e meio transtornado por aquela reviravolta inesperada. Nos planos do filhote de Ramon, o verão e as férias antes do carnaval seriam recheados de putaria e de festa na carne de Jean, seu ex-colega da antiga turma 3004. Só que ali estava ele: sozinho, andando sem rumo em direção à orla de Grumari, com muito tempo livre, um tesão inexplicável no corpo em desenvolvimento e a cabeça cheia de novas curiosidades e tensões prontas para explodir.

- “O que será que aconteceu nessa porra de massagem? Pra ele ter saído lá de dentro daquele jeito, só pode ter rolado algum caô...”

Curiosidades que logo se transformaram em combustível. O sol queimando no alto do céu limpo, Adson pisando na areia da praia quente e ainda sem saber o que fazer, só com o copo de cerveja na mão. Os olhos pegando fogo, assim como os pés, e o pivete mirando em todas as direções possíveis, como se quisesse um escape, uma fuga pra quantidade imensurável de PESO que estava sentindo no saco. De longe, avistou um grupo de amigas tomando sol, todas de biquíni e com rabo pra cima, e ficou só observando, disfarçando as olhadelas com os óculos escuros.

- “Será que...”

O caralho empedrecido na bermuda, a ereção querendo estourar e o molecote cristão sem saber como proceder, como dar início ao seu processo de descarregar o leite do saco. Nunca tinha feito aquilo, era a primeira vez que saía pra caçar, então como iniciar a abordagem? Foi quando ele se deu conta de que uma das minas tomando sol na verdade era um viado rabudo de biquíni e o cuzão pro alto. A mão foi logo por cima da piroca, tentando dar conta de não ser pego naquele estado por ninguém. Mas foi tarde, porque, tão quente quanto Adson, só mesmo o rapaz tomando sol com as colegas. O sujeito percebeu as olhadas e a mordida de boca, tirou os óculos de sol e não acreditou que estava sendo encarado tão explicitamente.

- Qual vai ser? – sodomita, o filho de Ramon Guerra só mexeu os lábios, de longe, parado no quiosque da orla e observando o banho de sol do grupo. – Tá a fim?

Apertou a rola, exibiu seu calibre e quase tremeu. Aquilo era totalmente diferente de quando queria fazer putaria com Jean, alguém que ele já sabia que curtia rola. Lidando com seu primeiro viado que não era Andrey Martins, Adson, mesmo nervoso, mexeu com o rosto de lado e fez como se tivesse chamando o cara.

- Eu? – o sujeito respondeu silenciosamente, também em linguagem e leitura labial, apontando pra si mesmo e depois pras amigas se bronzeando. – Ou uma delas?

- Tu. – o pivetão apontou pro viado e voltou a gesticular com a cabeça. – Tu mermo. Bora ali?

Em menos de dois minutos, o rapaz deu uma desculpa às colegas, levantou, se enrolou na canga e saiu dali direto pra orla. Um pouco afastados da areia, os dois finalmente se encontraram e só então Adson reparou no quanto de bunda o cafucinho tinha, ostentando a melanina e o rabão sob a luz do sol. Ele nem conseguiu tirar os olhos, de tanto lombo, fazendo o cara rir da situação.

- Opa! Tudo bem?

- Melhor agora. Tá a fim de dar o cu? – foi na lata, sem tempo a perder.

- Que isso, menino?! Assim, tão direto?

- Porra, eu fiquei maluquinho quando vi que tu não era uma mina que nem tuas amigas. Mó cuzão desse, olha como meu caralho fica?

Olhou pra baixo, pulsou a ferramenta e mostrou a quantidade absurda de excitação latejando entre as pernas. Não tinha como negar: Adson continuava caralhudo e AFLITO pra sentir carne quente se abrindo no talo da pilastra exagerada.

- Comigo não tem papinho, não. É paulada no cu e depois tchau. Qual vai ser?

- Aff, seu pilantra. Saiu com fome de cu, né? Por isso que cagou pras minhas amigas.

- Meu bagulho é torar cuzinho mesmo, se ligou? Se liga só. – olhou novamente pra baixo e latejou a jamanta outra vez, alucinado por contato físico extremo e imediato.

Meio metro de jiboia grande de largura, gorda, branca e cabeçuda, da ponta quase arroxeada, gritando num amontoado de saco, bolas e pentelhos. Todas as formas de testosterona se acumulando numa só genitália. Um tacape veiúdo, bojudo, espesso, do couro grosso e aparência bruta, comportando dois galões lotados de porra, apesar das duas esporradas que o pivetão já havia dado naquele dia.

- Vamo foder, vamo? Tô doido pra botar tudo isso aqui dentro de tu, safado.

- Cachorro! Onde foi que você aprendeu a falar que nem piranho assim?

A mente do moleque deu um giro. Aos dezoito anos e levando vida de leiteiro, ali estava ele: acompanhado de um sujeito totalmente desconhecido, ambos caminhando em direção às pedras abandonadas no cais de Grumari, um lugar vazio onde ninguém se arriscava bisbilhotar. O que será que dois homens estavam indo fazer num canto desses, a sós, estando um deles de pau durão e o outro com o cuzinho dando estalos?

- “Esse pai do Adson tá... Me testando?” – dentro do banheiro, ainda no casarão, Jean estava sentado no vaso e observando as palmas das próprias mãos, cheias de óleo de girassol. – “Mas se ele tá me testando, então significa que sabe de alguma coisa? Ou desconfia?”

Nas lembranças recentes, o falso massagista Andrey Martins ainda tava preso nos minutos anteriores, quando estava no escritório apertando as coxas rígidas e peludas do paizão do colega e sentindo o quanto aqueles músculos eram firmes e cheios de pentelhos maduros. Pelos, a cueca branca revelando colinas, montes e morros de varão entre as pernas e Jean se lembrando de tudo isso bem vividamente, detalhe por. O cavanhaque no rosto bruto de Ramon lembrava as feições de Adson, o mesmo garotão cristão e caralhudo que o convenceu a entrar naquela enrascada de dar massagem.

- “Por que um homem casado, pai de família e pastor testaria um cara como eu? Não tem sentindo, ainda mais se ele desconfia que eu sou viado...” – mesmo tentando se manter na lógica da desconfiança, Jean não conseguiu de maneira alguma se soltar das memórias em chamas, como se sua cabeça estivesse realmente derretendo Grumari. – “A primeira reação de um cara conservador desses deveria ser se afastar, não pedir massagem. Que merda! Por que ele fez isso? Só pode ter sido um teste mesmo.”

Novamente, os pelos experientes dominaram sua mente, agora acompanhados dos ombros largos e das pernas peludas de Ramon Guerra, que deram sentido à onda de fogo que o gordinho estava sentindo naquele banheiro. Lembrar da pose do patriarca da família conservadora só de cueca boxer e todo aberto ao seu toque foi um poder sem precedentes, o que dizer então do brilho ligeiramente grisalho que o pastor carregava nos pelos do corpo conservado? Atiçado, Jean deixou a mão descer no rabo e brincou com as próprias pregas, desfrutando do estrago feito pelo filho do quarentão na madrugada anterior. Tendo a memória física de um e a imaginação focada em outro, o ninfeto esqueceu do banheiro ao redor e se entregou ao tesão genético envolvendo paizão e filho.

- Hmmmssss! Aff, que sensação boa da porra, fffff! – entre os sussurros, o puto chegou a morder o lábio. – Por que essa porra desse cara é casado? Se ele fosse solteiro, eu com certeza teria coragem de cair de boca, não taria nem aí pra nada. Deve ter o maior pirocão do caralho, isso sim. Tal pai, tal filho. Hmmfff!

O dedo oleoso rodeando a beirola do cu babado, doido pra mergulhar no buraco que Adson tanto usou, explorou, alargou e brincou muitas horas atrás. O corpo impactado por um, mas pensando em outro, sendo que esses dois eram pai e filho, ou seja, possuíam basicamente o mesmo tipo de genética e estrutura física, diferenciando apenas no jeito e na idade. Pelo menos na mente de Andrey Martins, o triângulo não tinha nada de amoroso e sim carnal, passional, visceral, por isso ele tava se dedando dentro do banheiro, sem conseguir se livrar da visão do físico do pastor. Era exatamente essa carga de quentura que dava a sensação do derretimento de Grumari.

- Orrrsss! Caralho, que quente! Hmmfffff! – do outro lado da praia, escondido nas ruínas do cais, Adson deu início à deliciosa sensação de penetrar outro cuzinho. – Arrrrff, que delícia, maluco.

Um molecote cristão, um pecador nato, um sodomita de primeira, uma máquina pós-adolescente de gerar leite porracento, concentrado, grosso, esbranquiçado e com cheiro forte de água clorada. Ser cristão não bastava, pecar era seu objetivo, desfrutando dos prazeres da carne e da verdadeira sodomia logo após ter chegado à erupção dos hormônios e feromônios do auge da puberdade. Com as mãos posicionadas nas ancas de um viado qualquer e dando início ao processo de inserção em outro lombo, Adson mexeu a cintura pra frente e foi alocando centímetro por centímetro de pica gorda no olho do cu de outro cara, que tinha acabado de conhecer na praia de Grumari.

- Orrrfffff! Caralho, cuzinho quente que tu tem, ein? Hmmsss! Pede pra eu socar, pede? Gosto que peça, ssss!

- Aihnsss, nossa! Que ardência dos infernos, cara. Soca, vai? FFFF!

- Pede pra socar no teu cuzinho, pede, viado? Sssss! Gosta que te queime com meu ferro, gosta? Hmmffff! Safado, vou te encher de pica, ssss!

- Maltrata esse rabo, vai, Seu Ramon? Orrffff! – no banheiro do casarão, Jean enfiando dois, três dedos no rabo, mentalizando a presença exagerada do pai do amigo marrento. – Enfia esse varão em mim, seu macho sem vergonha. Hnsss! Pedindo massagem logo pra mim? Afff!

O corpo gordo rebolando nos próprios dedos, os olhos fechados e o novinho se aproveitando da largura deixada pelo filho do pastor, desejando que fosse aquela lagarta espessa e borrachuda devorando seu cu. Que nem na madrugada anterior, quando ele só sentiu a pentelhada farta e cheirosa do pivetão penteando a pele de suas nádegas, de tão inseridos um no outro que eles ficaram.

- Orrrfff, orsss, orfff! Hmmmfff! – o molecote putão arfava que nem cachorro, montado no lombo do desconhecido e dando estufada atrás de estufada de naja no fundo da toca, sentindo só o látex do preservativo apertando a calabresa. – Tá me sentindo, tá? Cadela! Piranha, SSS! Dá esse cu todinho pra mim, isso, ssss!

- Aaihnsss! Isso, porra! FFFF! Tô sentindo, seu gostoso!

Era diferente, no entanto. Por mais que o rapaz piscasse, Adson não sentia exatamente o mesmo calor, tampouco o mesmo aperto que só Jean foi capaz de proporcionar até então. Mas mesmo sendo diferente, isso não foi motivo pra desfazer a foda, pelo contrário, a intenção do pivete era mesmo botar o leite do saco pra fora. Entre eles, só o barulho da colisão dos corpos, denotando o encontro das bolas e também o encaixe integral entre piroca grossa e cuzinho largo.

- Tá curtindo comer cu, seu pilantra? SSSS! Era isso que você queria na praia? Oiihnffff!

- Eu sou especialista em ferroar uma bunda, viado! FFFF! Lotar cuzinho de bicha é a minha especialidade, tu não tá ligado. – disse isso, carcou e enterrou pilastra no fundo das terras alargadas do passivo. – ORSSSSS!

- Aihnffff! Assim que eu gosto, filho da puta, soca essa pica no meu rabo!

O sujeito respondeu e foi esfregando as mãos no corpo inchado, branco, suado e ofegante de Adson, quase que transformando a posição de quatro em de pé, sem deixar a linguiça escapar de dentro do lombo. Sodomita e impositivo, o cristão tratou de arqueá-lo novamente que nem cadela e voltou a carcar, loteando a traseira do rapaz com toda a massa de pica exagerada. Borrachuda, bem pentelhuda e da cabeça maciça, entre o rosa escuro e o roxo inchado. Na mente, ele lembrou do pai gemendo enquanto era massageado por Andrey no escritório.

- Hmmsss! Pisca nessa piroca, pisca, seu filho da puta? Orrrfff, isso!

- Tá me sentindo, Seu Ramon? Meu macho! Hmmssss! – de volta ao banheiro, Jean não aguentou o excesso de tesão e sentiu que estava perto de gozar, tomado de desejo pela genética dos Guerra. – Orrffff!

Acelerado, ele não parou a punheta apressada que tava batendo e nem abriu mão das dedadas no cu, só pra encontrar o prazer como se fosse uma onda inescapável. Até esticou as pernas, ficando todo reto no vaso sanitário.

- Ahnsssss! Caralho, FFFF!

- Orrrfff! Filho da puta, SSS! Vô gozar, caralho! – nas ruínas do cais, Adson avisou e acelerou as botadas. – Orrrrssss, arrrffff, que tesão!

- Me dá leite na cara, dá? Por favor, SSSS!

- Tem certeza? Ssss!

- Claro! Ainffff!

O moreno sentiu a broca rígida e pesada esvaziando seu cu e logo depois veio aquela sensação oca do vazio quente, das pregas se repuxando e dando vida à ardência ocasionada pela ausência da calabresa tomando posse da tubulação anal. Em seguida, o passivo se ajoelhou entre as coxas peludas de Adson, tirou o preservativo da bigorna empedrecida e brincou de passar a língua entre o freio e o peitoral do cabeçote, tudo isso enquanto o pivetão caralhudo emendou o fim da transa na mais sincera punheta, pronto pra esporrar nas fuças do completo desconhecido.

- Orrrssss! Que delícia, porra, fffff... – Jean gozou três, quatro jatos de leite morno por cima dos pés, temporariamente saciado pelo poder da própria mente depois de imaginar uma foda com o pai do amigo. – Que cansaço que essa punha deu.

Ele até bocejou conforme sentiu o prazer espalhando no corpo e promovendo o total relaxamento físico.

-SSSSS! Isso, abre a boquinha, abre? Desperdiça minha gala não, ninfeto. FFFFF! – próximo à praia, Adson vibrava com a masturbação massiva. – Hmssss! Porra, mmmss!

Parado diante dele, um homem ajoelhado, de boca aberta e a língua de fora, recebendo quatro, cinco, seis tiros gordos de sêmen concentrado, cheiroso e grosso, parecendo magma das bolas de um molecote varão, dotado e afogado em sodomia. A terceira galada do dia e nem um sinal sequer de que a quantidade de leite ejaculada tava diminuindo ou ficando rala, bem pelo contrário. O mingau pareceu cada vez mais grosso à cada golfada, há que se dizer.

- Engole tudo, engole? Safado. Ssssss!

- Pode ter certeza que engulo, seu puto!

O passivo obediente foi linguando cada fisgada de filhos e jogando pra garganta, todo à vontade na hora de mostrar o quão piranho poderia ser. O néctar salgado, proveniente do saco gordo de um moleque corpulento daqueles, chegou ao seu estômago e o deixou alimentado na mesma medida em que o próprio Adson se sentiu saciado sendo leiteiro provedor, com a clientela satisfeita.

- Tava com fome? Hehehehehe!

- Se tava! Nunca pensei que ia tomar leite em plena praia de Grumari, hahaahahah! Você mora por aqui? A gente podia marcar de novo, né?

Foi só nesse momento que o filho do pastor Ramon Guerra voltou a si e lembrou de um fato crucial: ele e Jean tinham um segredo, por isso podiam foder livremente um com o outro. Tendo trepado com outra pessoa, Adson agora se viu numa encruzilhada, porque seu pai era o pastor do templo cristão de Grumari e ele poderia ser facilmente reconhecido.

- Pô, eu moro por aqui, mas tenho que ir...

- Tem certeza? Me dá pelo menos o seu número, pra gente marc-

- É, eu lembrei agora que marquei com meu coroa, tá ligado? A gente se esbarra por aí, já é?

- Mas eu nem peguei o teu contat-

O pivetão virou as costas, saiu andando das ruínas do cais e acelerou o passo, se sentindo nervoso por ser incapaz de conter os próprios desejos carnais. Mais do que isso, existia uma preocupação em sua mente, em seu coração e também ao longo de cada parte de seu físico em desenvolvimento: a sodomia. Depois que perdeu a virgindade com o amigo Jean, Adson se viu ATERRORIZADO por uma densa e complexa vontade de estar a todo momento fodendo, trepando, em movimento de cintura pra frente e pra trás, posicionado por cima de um lombo e marretando piroca no fundo. Não era fazer putaria ou comer buceta, NÃO MESMO, ele se descobriu sodomita de primeira linha. Isso aconteceu do nada, como se todo o empenho do marmanjo em ser punheteiro profissional estivesse se transformando em combustível para um comportamento devasso, vadio, piranho, de caçador nato. Todas as células do corpulento Adson Guerra pareciam estar em aquecimento, exigindo curra e arruinando de vez o pouco que sobrava de sua criação cristã. Talvez fosse Adson derretendo Grumari, numa incandescente e permanente fusão de testosterona, capaz de mantê-lo com vontade de ejacular a todo momento.

Quando voltou pro casarão depois de ter trepado na rua, o que foi que o pivete fez? Se trancou no quarto e bateu a mais longa punheta que conseguiu, tornando a soltar três, quatro litros de galada gorda, cheirosa e concentrada por cima de uma cueca já engessada de esperma. Só de sentir o cheiro do preservativo em seu caralho e lembrar da sensação física do aperto de um cuzinho, o marmanjo ficou encaralhado de novo, pronto pra parir mais duas ninhadas de filhos pra fora das bolas obesas. De tanto ele bater punheta e trepar, a pica tava quase sempre num estado permanente de inchaço, massuda, pulsante, esperando pela próxima sessão de descarga de gala que o cristão fominha daria. Essa sensação de estar sempre à flor da pele no tesão talvez explicasse o porquê de Adson ser pentelhudo, já que toda vez que ia se aparar ou depilar acabava ficando excitado, tocando punheta e abandonando a tarefa no meio do caminho. Enfim, dezoito anos de idade, pezões 44 e um caralho tão grosso quanto um bojão, pra não falar dos ovos do tamanho de nozes e da floresta de pentelhos deliciosos que o safado tinha no púbis, responsável por sempre inebriar e temperar suas roupas com o mais instigante e caloroso cheiro forte de testosterona aflorada e quente de homem.

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