quinta-feira, 23 de setembro de 2021

LANÇAMENTO: "CAFUÇARIA XH1 - PROIBIDO SER HÉTERO"

Antes de começar, vou explicar as principais ideias por trás desta coleção. Primeiro de tudo, o termo “ex-hétero” é uma grande ironia, uma brincadeira debochada e análoga ao termo “ex-gay”, que já vi algumas pessoas usando por aí. Eu não acredito que exista ex-gay, o que acredito que existe é o cara que opta por reprimir seus desejos e atrações sexuais por questões familiares, culturais, sociais, religiosas e políticas. Nesse sentido, acredito que exista também o sujeito que cresce mantendo hábitos e rotinas sexuais consideradas heteros (namora com mulheres, por exemplo), porém em algum momento percebe que não sente tesão só nelas. Eu chamo ironicamente esse amigão de “ex-hétero”, justamente porque até ontem ele tava colecionando exclusivamente moças e pepecas em sua lista sexual, sem nunca ter imaginado que um cuzinho amigo, uma rola e uma boa mamada poderiam estar num colega do futebol. Chamo ironicamente, porque temos um termo para isso: BISSEXUAL.

Quando esse mesmo sujeito do nosso exemplo chega no vestiário, geral fica pelado e os parceiros começam a zoar um dos amigos por conta do tamanho da bunda grande e durinha. A rola dele fica meia bomba do nada, as bolas pesadas, o cheiro do excesso de homens reunidos no mesmo ambiente se torna fatal e eis que surge um foguinho diabólico e inédito no pé da orelha do maluco.

- “Caralho, mermão! Tu já tinha visto o tamanho do rabo do teu amigo antes?! Puta que pariu, olha só o tamanho dessa bunda!? Maior que da tua ex, que isso!”

Os olhos passam a manjar o lombo do colega cada vez mais, mesmo que o indivíduo nunca comente ou fale nada a respeito disso pra ninguém. Tem uns até que tentam disfarçar e não olhar, porque, no fundo, sabem que dar atenção a esses desejos e estímulos pode ser um delicioso novo caminho, basta estar disposto a seguir. Estes são os primeiros sinais claros e evidentes de que esse homem é no mínimo bissexual. Sim, bissexual, porque de hétero ele não tem nada, apenas compartilha o gosto por mulheres e come bucetas. É interessante que a gente lembre desse B em lgBtqia+.

Tendo explicado tudo isso, CAFUÇARIA XH ou CAFUÇARIA: EX-HÉTERO une tudo que já sabemos sobre homens fáceis, malandros, folgados e vadios que tanto amamos ver andando sem cueca por aí, com a temática da descoberta bissexual. Caras que, assim como o amigão do exemplo do vestiário, descobriram que dá pra comer buceta, dar o cu ou empurrar em outro cara sem problemas. Alguns personagens aqui retratados foram criados e tratados como heterossexuais ao longo da vida, criando gosto pelo sexo feminino. Até que, num dado impulso oportuno, esses homens cruzaram a fronteira da sexualidade e experimentaram a sensação de comer o cu de outro cara ou então de dar a bunda pra um amigo. Descobriram-se bissexuais praticantes. A partir dessa proposta, tem-se o “ex-hétero” (uma grande ironia, pois ele nunca foi hétero e sempre foi bi, apesar de só ter se descoberto depois de muito tempo).

Outro detalhe é que todas as histórias de CAFUÇARIA XH são resultado de situações, prints, casos, relatos e outras passagens que encontrei aleatoriamente pela internet. Homens contando sobre as primeiras e únicas vezes que fizeram sexo com outros caras, dizendo o que já viram, o que fizeram e também o que fariam de novo.

A partir de agora, vozes bissexuais que eu encontro pelas minhas andanças e que ilustram um pouco do que estou tentando explicar sobre a bissexualidade. Porém são vozes reescritas no estilo André Martins de literatura erótica.

PS: as imagens anexadas aos contos serviram apenas de inspiração para a construção da coletânea.


CONTEÚDO:


CHAMO TEU VULGO MALVADÃO:

         Uma história sobre a boa e velha meinha depois do colégio. Quem nunca foi pra casa de um amigo gostoso e ficou só na vontade de ser a pessoa com quem ele treparia no fim da noite? Quem nunca curtiu a foto de um colega não apenas por curtir, mas sim porque a mala do cara tava toda marcada na foto e mais ninguém percebeu? Essa história é uma mistura destas circunstâncias, só que tudo dentro da ideia da meinha a dois, depois da aula e com bastante fetiche de suor, mijo e um pouco de vestiário do futsal. Diogo Malvado conta de suas aventuras com as moças do ensino médio e também relata do primeiro relacionamento sério que teve com uma delas, justamente aquela que o fez descobrir o gosto pela sodomia. O Malvadão só nunca imaginou que o vício em cu fosse o levar até o outro lado de sua sexualidade: Richard, o amigo nerd do futsal. [46 PÁGINAS]








QUINZE MINUTINHO DE PORRADA SECA DENTRO DO QUARTO SEM PERDER A AMIZADE:

Meu primo é um cara badalado que mora em SP e trabalha com produção de eventos, por isso ele conhece muita gente famosa, entre artistas, modelos, atletas, políticos, cantores e cantoras. Só nunca esperei que um dia fosse chegar no apê dele e dar de cara com um jogador da seleção brasileira de futebol, ainda por cima beberrão, só de cueca e carente por ter terminado o relacionamento com a namorada. Quando é que você imagina que vai passar o dia todo do lado de um cara famoso, boa pinta, galã e dotado que nem o... Bom, não posso revelar o nome aqui, mas vou entregar todas as características... [51 PÁGINAS]




FEBRE DO OURO NO MATO GROSSO:

         Tenho 37 anos de idade, meu nome é Abner e sou um homem rústico, caipira, criado no mato. Amo trepar bêbado com a minha mulher quando chego cansado e suado do trampo, curto fumar um baseado peladão no meio do mato e sinto uma atração fodida pelo cheiro do meu suor e dos meus pelos. Quando o desemprego bateu na porta, aceitei trabalhar num garimpo legal lá no Mato Grosso e a rotina de vida mudou completamente. De repente me vi num espaço só de homens, vivendo num dormitório bagunçado e com cheiro de chulé. Foi aí que eu conheci o Galvão e o Mota, dois caras que também deixaram suas esposas em outros estados do Brasil. A gente garimpa junto, às vezes toma uma cerveja e faz bagunça no dormitório... Mas tem um detalhe: acho que o Mota também gosta do cheiro das minhas roupas suadas do dia de trabalho pesado. E, porra, eu ando carentão, com o saco pesadaço... Tá foda. [68 PÁGINAS]


É MUITO BOM FODER NA ONDA:

Dia desses tava batendo um papo no bar com meu amigo Kekel sobre a seca sexual que tô enfrentando, depois que minha fiel foi trabalhar longe. "Por que tu não come um viado?", o safado me perguntou. "Tá maluco, irmão!? Comer viado!? Eu sou hétero, porra!", respondi. Ficamos o tempo todo conversando sobre isso e bebendo, até que, na hora de voltar pra casa depois de muita maconha nas ideias, uma viatura da polícia apareceu e começou a seguir a gente. A última opção que encontramos foi nos esconder no quintal dos fundos de um vizinho que tava no portão na mesmíssima hora, um moleque novinho e que meu amigo logo disse que é viado. Pronto, o fim de noite ficou perigoso e cheio de tentações, com o Kekel doido pra me mostrar na prática o que tanto falou enquanto estávamos no bar. [53 PÁGINAS]





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