O Viado Félix estava há um bom tempo sem
visitar o bairrinho e também com saudades dos bons amigos que possuía por lá. Numa
noite aleatória, depois de jantar fora, o garoto passou por lá à noite e
resolveu ligar pra ver se um dos colegas estava em casa. Assim, Félix pegou o
celular no bolso, desbloqueou a tela e começou a fazer uma chamada. A ligação
chamou, chamou, chamou, mas ninguém atendeu. Na hora de desligar, a voz
apareceu do outro lado da linha e o garotão tomou um susto quando escutou o
amigo falando.
- E aí, Félix? Dá o papo,
viado. O que mandas?
- Finalmente, caralho!
Você tá por onde?
- Em casa, por quê?
- Caô? Sério mesmo? Tô
chegando no seu portão, abre aqui.
- MENTIRA, VIADO!?
- É sério, vem logo.
- Tá, calma aí. Ó, se for
caô teu tu vai entrar na porrada, já é? Bahahahahaha! Tava começando a bater
uma punheta agora e tu interrompeu.
- Anda logo, deixa de ser
mequetrefe, cuzão.
- Peraí.
A ligação foi encerrada,
Félix parou na frente de um portãozinho enferrujado e a primeira coisa que viu
foi a moto estacionada atrás do muro, dentro do quintal. A voz de seu amigo
surgiu de dentro da casa, eles se olharam e a felicidade tomou conta do momento
de reencontro.
- Caralho, caô!? Mentira
que é tu mesmo, cria, quanto tempo!
- E aí, Cenoura? Tudo
bem? Como tá?
- Porra, mó saudade, seu
cachorro! Meteu o pé do bairrinho e esqueceu dos irmão, né, viadão? – íntimo, o
ruivo Felipe Cenoura abraçou Félix e ignorou o fato de estar apenas de
samba-canção, ou seja, inevitavelmente roçou nele.
- É, eu andei meio sumido
mesmo. Tô lá no meu pai desde o dia que saí daqui.
- Tô ligado, imaginei.
Mas porra, não manda nem uma mensagem, ein? Tu tem meu número, irmão, só me
acionar qualquer hora que estiver de bobeira que eu pego a moto e dou um pulo
lá, pô. Qual foi, tá namorando, é? Dá o papo.
- Nada, tá doido?
Mas o novinho ficou sem
palavras. O subúrbio tem mesmo isso da pessoa conversar descontraidamente no portão,
ainda mais com um dos convidados estando apenas de samba-canção e com a pomba
bamba na linha fina do tecido, balançando e sacudindo pra lá e pra cá. O Viado
Félix foi pego de surpresa pela cena do amigo seminu e com a pica grossa
destacada na roupa mole. Como Felipe Cenoura bem havia dito, ele tinha sido
interrompido em sua masturbação, por essa razão que a lapa de pica estava
totalmente impressa e protuberante na samba-canção, não dava nem pra disfarçar.
- Félix? O que tu tem,
viado? – o entregador chegou a passar a mão aberta na frente do rosto do
colega, mas nada o tirou do transe. – Qual foi, tu tá bem?
Era praticamente um
curto-circuito masculino. O garotão ficou tanto tempo longe do bairrinho que
agora foi como uma avalanche de sensações e de nostalgias lambendo seu corpo
torneado e sinuoso. Afinal de contas, Cenoura foi aquele responsável por tirar
a virgindade do Viado Félix, foi seu primeiro piru, tudo graças ao carro bicho,
então não dava pra simplesmente fingir que não havia uma fagulha intensa e
fodida entre eles. Fora que o tempo longe parece que fez muito bem ao
motoqueiro, porque seu corpo estava um pouco diferente do que Félix tava
acostumado, talvez tenha sido isso que mais chamou a atenção.
- Félix? – Felipe
insistiu em chama-lo, só que ao mesmo tempo usou a mão livre pra coçar o saco,
então foi impossível conseguir a atenção que queria. – Félix, tô falando
contigo, viado. Tá me deixando preocupado, porra.
- Foi mal.
- Pra onde é que tu tá
olhando, seu puto? – finalmente Cenoura olhou pra baixo, percebeu que ainda
tava de estaca dura devido à punheta interrompida e só então caiu na risada. –
BAHAHAHAHAAHAH! Caralho, viado, o tempo passa e tu continua o mesmo, né? É impressionante!
Hahahahahahaha, safado! Já tá manjando minha pica.
- Falando sério, Cenoura.
Parece que cê tá, sei lá, diferente. Tá comendo feijão com arroz, é?
- Diferente porra
nenhuma, tu é que não vale o pau que chupa, isso sim.
Mas era verdade. Se antes Felipe Cenoura
tinha o corpo bastante magro, esguio e pontudo, agora seu físico estava menos
magricelo e visivelmente mais enxertado, como se o motoboy tivesse começado a
malhar recentemente. Possuía os mesmos ombros largos, porém agora mais
recheados de massa, bem como seus braços, o tórax e as pernas. Detalhe: várias
tatuagens nessas regiões em específico, incluindo no rosto e também no pescoço.
Quando foi que o Cenoura ficou mais gostoso de repente e em tão pouco tempo? A
pele clara, mas os lábios grossos, o nariz largo, o cabelo enroladinho e
mantido no black power preso num arco, com o disfarce na régua nas laterais e
todos os pelos do corpo em tons vermelho escuro, o que explicava seu apelido.
- Cê tá diferentão, tá grande. Tá maior,
sabe?
- Tô malhando e tu tá sumido, só isso. A
parada é que tu me pegou desprevenido. – outra vez o ruivo olhou pra baixo e
admirou a própria caceta bamba no short fino. – Tu me interrompeu no meio da
punheta, tá ligado? Por isso que eu tô galudão assim, hehehehehehe! Foi mal.
- Não, que isso. Eu que peço desculpas pelo
vacilo. Será que existe alguma forma, qualquer forma, de eu me desculpar por
ter te interrompido? Sei lá, qualquer coisa que você quiser, é só pedir. –
falou do jeito manhoso de sempre e empinou o corpo.
- Félix, Félix, Félix. – o motoboy apertou o
volume do caralho empenado, deu uma arregaçada de leve e o babão transpareceu
no tecido. – Como é que tu chega aqui, interrompe minha punheta e me manda uma
dessas? Sem neurose, eu tô namorando, tá ligado?
- Tá namorando e batendo punheta, Cenoura?
Sério?
- O que tem a ver uma coisa com a outra, não
posso bater punheta só porque tenho mina? Ela não tá aqui agora, por isso que
tô no cinco a um. Aí do nada tu aparece e me solta uma dessas. Tá vendo como o
tempo passou e tu sumiu?
De cara fechada e visivelmente contrariado,
Cenoura cruzou os braços, fez bico e não aliviou as barras, nem a da situação e
nem a que estava entre suas pernas naquele instante.
- Foi mal, eu só vim aqui pra perguntar sobre
a sua moto e acabei me distraindo. Sem querer. – Félix explicou.
- Moto? – aí o putão andou até à motocicleta
estacionada no quintal, perto do muro, sentou nela e fez pose. – Então eu só
vou responder se tu der pelo menos uma mamada na minha pica, viado. Mas tem que
ser aqui na moto, pra matar o meu tesão. Qual vai ser?
O cu pegou fogo na hora. Quem é que queria
ficar só na mamada com um macho gostoso, atirado e cafajeste que nem aquele? O
corpo entrou em chamas, Félix caminhou até à moto e se ajoelhou na frente do
ex-magrinho.
- E se sua mina descobrir? – provocou antes
de começar.
- Ela tem que entender que minha piranha tem
preferência na pica, pô. Heheheheehe! Agora vai, cai de boca que eu cansei de
bater punheta pensando na tua mamada, viado. Pode começar a matar a saudade,
anda.
O motoqueiro deu o aviso, levantou a saída da
perna da samba-canção e liberou a mesma tora pontuda responsável por corromper
o cabaço do cuzinho do Viado Félix. A chapeleta naturalmente estufada,
grandona, o mastro completamente reto, num ângulo de 90º em relação ao púbis e
sem nenhuma tortuosidade, nenhum indício de que ia curvar em qualquer ponto da
uretra em formato tubular. Além da pentelhada em tons ruivos, Felipe tinha
agora pentelhos crescidos e não aparados, pra não falar da coloração morena da
pistola e do sacão lotado, recheado e boludo. E o que dizer do tamanho da
ferramenta? Certamente havia crescido vários centímetros desde o último
encontro entre eles. Félix abriu a boca, engoliu a jamanta e o entregador ficou
na pontinha dos pés em pouco tempo.
- SSSSSSSSS, PUTA MERDA! Ooooorrrfffff! Mal
começou e já superou uma porrada de mina por aí, viado, papo reto! Hmmmmmssss,
caralho!
- Ggmmmmff! – foi difícil responder de boca
cheia.
- Aaaaaarrrfffff! Que saudade que eu tava de
uma mamada profissa, Félix, sem neurose. MMMMSSSSS! – de primeira, o ruivo
apertou a nuca do novinho e fez pressão pra ser engolido por inteiro. –
URRRSSSSSS! TESÃO!
- GMMMMMM! – e o guerreiro guloso deu conta
de quase tudo, é claro.
Joelhos no chão do quintal, a noite serena no
bairrinho e o barulho das sugadas babadas ecoando longe, enquanto Cenoura fez a
cintura entortar feito um berimbau, ferroou pica pra frente e tratou de
calibrar a garganta quente que um dia ele sentiu na favelinha do bairro. As
narinas do ninfeto se encheram na pentelhada avermelhada do parceiro, o queixo
escorou no saco e, a partir daí, foi só brincar de tirar e botar na boca,
transformando o sexo oral numa verdadeira fodelança de goela.
- GGRRSSSS! VAI SE FODER, QUE SENSAÇÃO É
ESSA!? MMMFFF!
- MMMMM!
- Acabou de começar e já tá melhor que a
minha mina mamando, puto! Hmmmmmsss, delícia de garganta quente! SSSSSS! Engole
tudo, vai?
- GMMM, FFF! – ordem cumprida.
Três minutos, cinco minutos de boca cansando
e de queixo tomando boladas, até que o boqueteiro começou a suar, a babar e a
lacrimejar de nervoso, ofegando e se mostrando verdadeiro herói na arte de
aguentar uma senhora clava cabeçuda no fim da garganta por tanto tempo sem
parar. No único minuto que deu de pausa, Cenoura tirou a bengala da boca do
Félix e se pôs a bater com a peça de carne na cara do novinho, espalhando sua
salinidade masculina e também os feromônios de macho por toda a fuça. Muito à
vontade naquele quintal, o putinho se deixou levar, caiu de boca nos culhões e
encheu a boca de bolotas graúdas de molecote metelhão.
- Abre a boquinha pra eu dar umas pauladas na
tua língua, vai, sua cadela? – fez o pedido e largou freio e aço nas papilas
gustativas. – SSSS! Isso, tô gostando de ver. Quer pirocada, quer? Hmmmmm! Pede
vara, putinha. Safada, piranha! Tava doido pra esbarrar contigo e te dar uma
surra de caralho, viado, tu não tem noção. Ffffff!
- Hmmmmsss! Que delícia, Cenoura. Quando eu
te conheci, cê não era tão tarado assim, não. Hehehehehehe!
- Claro, tu sumiu, puto. – fez questão de
lembrar. – Tá pensando que eu parei de foder? Duvido. Já até comi outros viados
depois de tu, tá ligado?
- É o quê?! Mentira!? – bateu uma pontada de
ciúmes, não deu pra negar.
- Tu meteu o pé do bairrinho, Félix, pensou
que eu ia ficar na mão te esperando? Duvido, pô. Mas ó, não se preocupa, não,
que pelo menos o teu lugar na minha vara é garantido, se ligou? Não tamo aqui
agora outra vez? Relaxa e cai de boca, anda. – deu a ordem, apontou a
espingarda e voltou pra dentro da boca que um dia desbravou na base da rola. –
Isso, OOOORRSSSS! Aí sim, viado, é assim que se faz, porra! FFFFFF!
Mais exigente, experiente e foguento do que
de costume, Felipe Cenoura segurou as orelhas do mamador como se fossem alças,
perdeu qualquer noção de engasgo e calibrou o quadril com empurradas
fulminantes até o talo. Em questão de poucos segundos, seu ventre colou
totalmente em volta dos lábios do Félix, o saco escorou por completo no queixo
e a ponta da cabeça gorda da piroca latejou na faringe do moleque, soltando muito
babão de gala lá dentro.
- Orrrssssss! Será que tu consegue me fazer
gozar só na mamada, viado? – o motoboy deu a sugestão, prendeu o crânio do
passivo e aumentou a pressão. – Ssssss! Bora descobrir se consegue? O foda é
que pra isso eu tenho que meter como se fosse bucetinha, senão não gozo nunca.
FFFFFFF!
- Gmmmm! – Félix quase engasgou, mas segurou
nas coxas grossas e pentelhudas do ruivo, ganhou sustentação e relaxou a
garganta pra ser ferroada.
- OOOORRFFF! SSSSSS! Tenho que acelerar pra
ver se consigo gozar, tá vendo? – mais pressão, mais velocidade e o barulho das
sacadas estourando no queixo tomaram conta do quintal, bem como as respirações
ofegantes. – AAARRRSSSSS, CARALHO! UUUURRFFFFFF!
- GRRRFFFF!
- AAAAARRRFFFFF, PUTA QUE PARIU! HMMMSSSS,
QUE PORRA É ESSA?! SSSSSS!
Pareceu cena de filme pornô, só que sem as
câmeras e o público em volta filmando. Porque durou muito tempo sem parar,
Cenoura também não parou de suar e quem visse de fora certamente pensaria se
tratar de violência, de agressão física, pois o entregador caralhudo não parou
de socar a trolha cabeçuda e pontuda na garganta do parceiro por nada nesse
mundo. Era uma necessidade, um vício. Não bastou ser mamado, ele teve que foder
e trepar com a goela do colega a todo custo pra relembrar dos velhos tempos e
também matar as saudades no peito e na pica, por isso estavam entregues em
pleno quintal de casa.
- VOU RASGAR ESSA GARGANTA, CARALHO! SSSSSSS!
- GHMMMMM! – o ninfeto sustentou cada bombada
por vários minutos e não se deixou abater, olhando nos olhos do amigo enquanto
tinha a boca implodida. – MMMFFF!
- HMMMMSSS! FILHO DA PUTA, MANÉ! Como é que
tu deixa um cara fazer isso, viadão!? Olha o que eu tô fazendo contigo, puto!?
FFFFF! Nem com as piranhas do bairro, tá maluco! Hehehehehehe, OORRRSSS!
- BGHHHH!
- Isso que é garganta de veludo, porra!
HMMMMFFFF! – rápido, acelerado, cinturada atrás de cinturada. – SSSSS,
AAARRSSSS! BOM DEMAIS!
De narinas coladas nos pentelhos ruivos do
pirocudo, Félix se sentiu completo, de cuzinho piscando e doido pra ser currado
ali mesmo. Seus mamilos endurecidos pegavam fogo quando as coxas torneadas e
peludas do Felipe Cenoura sem querer chegavam pra frente e tocavam neles. Suas
mãos em volta da cintura do motoqueiro serviram pra mergulhar de vez na piroca
e se prender com força no quadril ignorante que um dia devorou seu cabaço pela
primeira vez na vida, ou seja, não era só um reencontro, havia toda uma energia
forte entre eles. Tão forte que, adivinha só? O sangue ferveu logo.
- Pô, viado, tô vendo que eu não vou
conseguir gozar só na mamada, não.
- Aff, Cenoura, eu sabia que isso não ia dar
certo. O tempo passou e cê ficou putão igual ao Murilo, né? Só sabe falar
comigo se for pra pedir cu, nunca vi.
- Coé, cria, tu tá reclamando ou tá me
zoando? Tô te oferecendo uma piroca grossa dessas e tu quer argumentar comigo?
- Ffffff, safado! E eu disse que não vou te
dar? Duvido, claro que vou.
- Ah, aí sim. Isso que o paizão gosta de
ouvir, pô. Vem cá, se apoia aqui.
Nada melhor do que ter amizade com uma pessoa
safada e que não tem limites quando o tesão bate, não é mesmo? Cenoura colocou
Félix apoiado com as mãos na motocicleta perto do muro, apontou a calabresa
babada e cuspida no orifício anal, mexeu pros lados pra pegar o ângulo certo e
foi penetrando pedaço por pedaço, desfrutando não apenas do aperto da carne
macia engolindo sua clava, como também das piscadas que o cuzinho deu em volta
do salame cabeçudo. Tudo em carne viva, lisinho, quente, macio, meio rugoso, às
pressas no quintal, com a possibilidade de qualquer pessoa passar na rua e
apenas ouvir, já que havia um muro que impedia de ver.
- Aaainnnssss, que ardência deliciosa, porra!
- HMMMFFFF! Eu que o diga, Félix! GRRR, SSSS!
Gosta de sentir a rola que tirou teu cabacinho, é, cadela? Hmmmsss!
- Gosto pra caralho, safado! Rola grossa, tá
me ardendo todo. FFFF! E vem cá, isso aqui a sua mina não te dá, né?
Oinnnnffff, cretino!
- SSSSS! Não, mas que bom que existem as
piranhas da rua, minha puta! – sem compostura, o ruivo deu um tapa na raba,
apertou a tora dentro e foi escorregando contra as piscadas do ânus. –
AARRFFFFF, CARALHO! SSSSSS!
- OOINSSSSS! Cê se amarra quando eu pisco, é?
– instigou e piscou de novo, agora de propósito.
- UUUURRRFFFFF, FILHO DA PUTA! Muito melhor
que buceta, como é que pode um cuzinho desses!? Vai se foder, arrombado! FFFF!
Escorrega daqui, encaixa dali, muito gemido,
suor, adrenalina por estarem relativamente expostos no quintal, algumas
reboladas ardidas e logo o entregador dotado estava brincando de cavalgar que
nem jumento no traseiro que um dia foi seu. Aquela era a maneira mais intensa e
visceral que Cenoura tinha de matar saudades, no pelo e na pele, na carne viva
que Félix possuía no cu. E que cu. Parecia um depósito perfeito pra todo e
qualquer tipo de caralho, desde os pequenos até os maiores. Não importava o
macho, o que importava era caber certinho naquele orifício que era o paraíso na
Terra. A redenção pra todos os pecados da carne estava naquele ânus lisinho,
acolchoado e quente.
- Soca, Felipe! Soca essa porra, puto! – o
viado fez o pedido e teve a boca imediatamente calada pela mão do parceiro.
- Sssssh! Tá maluco de gritar? Vai tomar no
cu e vai tomar quietinho, escutou? Nada de gemer alto, caralho. Ssssssssss! –
até o próprio motoqueiro abaixou o tom de voz, mas nem por isso reduziu a
velocidade das botadas no rego. – FFFFFF!
- Aainnnssssss! Continua, não para!
- E quem disse que eu vou parar? Ainda bem
que tu brotou pra me salvar da punheta, viadão, hehehehehe! Ooorrrffffff,
caralho! Um cu é um cu, não tem pra ninguém! GRRRSSS!
- Me fode, cretino! SSSSS!
Por conta da aceleração e da pressão
crescente entre eles, a moto começou a balançar e, de lado, ficou indo e vindo
conforme Cenoura estocava pra dentro do buraco do ninfeto. Pele na pele, deu
pra sentir a uretra sendo pressionada pra conseguir caber na garagem traseira
do piranho, bem como as bolas encaixando no saco do Félix e a cabeça da vara
latejando na próstata. Por sua vez, o passivo emprestava o cuzinho enquanto
tinha os mamilos massageados pelas mãos famintas do amigo metelhão, além de
sentir a parte traseira das coxas sendo insistentemente bombardeadas pelas
pernas torneadas e peludas do caralhudo. No meio disso tudo, o cu largo de pica
e transformado em xota pra cruza necessitada e clandestina acontecer na calada
da noite.
- Bom demais te atravessar, na moral! Como é
que tu ficou longe esse tempo todo, viado, me explica? FFFFF!
- Aproveita que tá aqui e me esfola, porra,
perde tempo não! Ooinnnss! – pediu e continuou piscando.
- Tô te socando, tá sentindo? – fez a
pergunta e latejou de propósito, sem parar de meter. – Uuuurrrsssss, tesão da
porra!
- Aaainnnfff! Claro que tô sentindo, puto!
Tem como não sentir uma caceta larga dessa!? Duvido que não! Hmmmmsss!
- Grrrssss! Então toma pica, toma! Lá no
fundo da tua cuceta que é pra tu sentir o tamanhão da minha saudade, sua cadela
do caralho! – plantou banana fundo na terra, quase que deu engate na moto e
chegou a subir com o corpo, de tão intenso e trincado de tesão. – SSSSSSS,
UUURRRFFFF!
- OOOINNNNFFFFF, CARALHO! – Félix novamente
teve que ser calado.
Vários minutos de reprodução intensa e nem
pareceu que eles tinham acabado de começar, tamanho entrosamento e engate de um
no outro. Mais do que isso, não pareceu sequer que estavam há muito tempo sem
se ver, sem trocar uma ideia e dar uma trepada cavernosa como aquela ali.
Apenas a distância conseguia explicar o porquê de ser no quintal, o porquê de
não ter sido uma foda planejada e também a razão de ter acontecido nas
circunstâncias que aconteceu. Pra ser sincero, Félix só queria perguntar sobre
a moto e agora estava ali, apoiado na mesma, tomando no cu e ouvindo o SOC,
SOC, SOC impositivo da cintura ex-magra e atualmente graúda do amigo Felipe
Cenoura.
- Oinnnsss! Mó nostalgia do caralho, ein?
Lembra da vez no galpão, Cenoura? Fffffff!
- Claro que lembro, viado. SSSSS! Tu não
imagina quantas punhetas eu bati depois desse dia, papo reto! Hehehehehe,
ggrrrffff! – o motoboy pareceu um cachorrão cruzando no lombo da cadela,
mergulhado no cio e completamente desligado de todo o resto, estava até com a
língua de fora enquanto fodia. – Oooorrssss! Cada vez mais difícil ficar em
silêncio contigo, sem caô. FFFFFF!
- Aproveita que tamo aqui e bate punheta com
a rola no meu cu, seu vigarista! Hmmmmsss! Mete nesse buraco, para não!
- Eu vou te engravidar, Félix! UUURRRFFF!
Quer ficar prenho do amante, quer? Sssssss!
- Quero é leite na bunda, vai me dar?! Hmmmm!
- A hora que tu pedir, já te dei o papo.
Aaarrrfffff! – a sensação de botada ficou mais vívida, o entregador tirou a
rola toda e depois voltou com tudo, bruto e truculento nas marretadas. –
OOORRRRFFFFF, CARALHO! SSSSSSS!
A moto balançando pra caralho, o barulho dos
PLOCT, PLOCT, PLOCT tomando conta do quintal e as pernas do Viado Félix ficando
bambas de tanto aguentar pressão. Mais um pouco e o tarado do Cenoura montaria
na motocicleta e improvisaria uma posição da rã ali mesmo, tão devasso que se sentiu
dentro do cuzinho quente e aconchegante do lolito. Veias da caceta sendo
amassadas pelas piscadas intensas do cu demolido de pica, o contato físico
entre eles se tornando cada vez mais real, quente, visceral, até que ambos
entraram num caminho sem volta e engataram praticamente no mesmo ritmo casado
de mexer as cinturas.
- SSSSS! Cachorra! Disso que tu gosta, né?
Ffffff! Dá o cu rindo, safada!
- Pra você eu empresto a bunda até
gargalhando, cara, porque é bom pra caralho! Hmmmmsss!
- Grrrr, mmmm! Então vê se brota mais vezes
pra entrar na pica, caralho! Seu filho da puta! Sssssss!
- Vai me comer assim toda vez que eu voltar
aqui? FFFFF!
- LÓGICO! UUURRRFFFF! Vou te maltratar sempre
que tu brotar, foda-se a minha mina, hehehehehehe! – deu o aviso e plantou
firme até o talo, inchando profundo. – OOORRRFFFFF, CARALHO! SSSSSS!
- OOOINNSSSSS! DELÍCIA! Pilantra! Soca, vai!?
Rasga!
A noite cobrindo o subúrbio, Félix rebolando
na piroca cabeçuda e Cenoura cavalgando com a jamanta dentro da toca quente do
novinho. Quando a vara grossa chegava até o final, as bolotas do ruivo colidiam
com o saco do molecão e a piscada anal era a mais duradoura possível, com o cu
querendo devorar a estaca. Um empinado e inclinado por cima da moto, o outro na
ponta dos pés, mandando ver nas empurradas de quadril e suando de aflição.
- Grrrssss! Tá ouvindo esse barulhinho? Nem
com a minha mina eu faço isso viadão, tem noção!? GRRFFFFFF!
- SOCA, PUTO! Pode socar, eu não sou tua
mina! SSSSS! Não quero amor de homem, só quero paulada no rego, foda-se!
- AH, É!? – preparou, apontou e lascou ventre
dentro, acelerado na pegada e doido pra se satisfazer em muita carne. –
OOOORRRFFFF, SSSSS! SUSTENTA, PUTA! AGUENTA, CARALHO! VOU TE DAR LEITE, GAGAU
GROSSO!
- ISSO, FODE! AAAINNNFFFF! ARREBENTA, SOCA
COM ÓDIO!
- TOMA TUDO, CADELA! VIADINHO DO CARALHO,
AGUENTA! SSSS!
Quando a calabresa se afastava pra fora, saía
atropelando todas as paredes internas, carnes, ventosas, pregas e esfíncter de
uma só vez, resultando na mais calorosa e carnívora sensação de ardência
misturada com prazer. E o tesão estava justamente em saber que o causador de
toda essa tensão explosiva era um senhor caralho crescido, largo, ligeiramente
moreno e retão, da ponta massuda e destacada. Tudo isso pertencente a um
motoboy dotado, agora taludo, malhado e viciado em sodomia, em cuzinho. Até que
o prazer chegou ao ápice e os dois viram estrelas. Não teve nem um aviso.
- AAAARRRRSSSSSSS, FFFFFFFF! Gozei, deu nem
pra avisar!
- AAAINNNSSSSSS! Que ardência boa dos
infernos, bota tudo dentro! – pediu e se trancou todo. – AAAINNFFF!
- OOOOORRRFFFF, SSSSSS! CARALHO, VIADO! – foi
impossível ficar em silêncio ou diminuir o volume a partir daí, principalmente
com vários tiros de leite saindo às pressas do saco e fuzilando o buraco do
viado. – HMMMM, FFFFFF! Puta que pariu, que saudade disso!
- Ssssssss! Bom demais, fala a verdade?! –
Félix terminou na punheta, não demorou muito e também gozou, só que no chão do
gramado. – Hmmmmm!
- Uuuurrrfffff! Cacete, tô todo suado,
heheheheheeh!
- Porra, e eu? Oooorrssss! O cu assado e
colando de gala, e agora?
- Agora já era, tu vai pra casa assim.
Bahahahahaha! – Cenoura zoou.
- Duvido, tá pensando que eu vim aqui só pra
te dar o cu? Claro que não, garoto.
Não demorou muito tempo após as gozadas e
eles desfizeram o contato anal do melhor jeito possível: com a jararaca
arrastada pra fora da toca e deixando todo o veneno vazar pela coxa do putinho
rabudo. Pregas esgarçadas, o cuzão ardendo deliciosamente e o prazer de piscar
e saber que tudo aquilo foi causado por uma senhora víbora faminta por carne
quente. Macho suburbano, galudão, cafajeste de primeira linha e da cintura
ignorante, esse era o motoqueiro dotado, responsável por mais uma demolição
gratuita naquele grande empreendimento que era o lombo do Viado Félix.
- Puta que pariu, tu continua bom pra caralho
de foda, ein?
- E o seu pau parece que engrossou, não?
Hehehehehe! – o ninfeto fez charme.
- Tem que aparecer mais vezes, Félix, papo
reto. – Cenoura guardou o pau meia bomba e todo galado de volta na samba-canção
e somente agora o volume pareceu um pouco menos chamativo, porém ainda muito
presente. – Senão tu deixa teus parceiros na mão, pô.
- Ah, para de graça. Cê não tá namorando?
Cadê ela pra te ajudar?
- Namorada é uma coisa, paizão, piranha é
outra. Tu é minha puta, tem que entender isso. Minha cadela, eu que seguro a
tua coleira. Não importa se eu tô casado, namorando, noivado, solteiro ou
ficando com alguma mina. É assim que funciona.
Novamente a antiga mania que os machos tinham de dizer o que ele tinha que fazer. Enfim, o novinho não se limpou da galada que recebeu, apenas subiu a roupa, se vestiu novamente e limpou o suor da testa na parte lateral da própria blusa. De cu quente, cheio de mingau e as pernas cansadas por ter ficado tanto tempo apoiado na moto, Félix também sentiu a boca com gosto e cheirão de pica, surgiu o orgulho pelo que fez e aí ele foi voltando aos poucos a si. Até que lembrou do que foi fazer ali, tentou recuperar o fôlego e voltou a dizer.
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