quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

BATE-BOLA, capítulo dois [AMOSTRA GRÁTIS]

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2. UM VOYEUR DENTRO DO ARMÁRIO

13h03.

Pra passar batido sem chamar atenção, o Ícaro abaixou o banco do carona inclinado na horizontal e se aproveitou do vidro fumê do meu carro pra não ser visto. Depois de quase quatro horas seguidas dirigindo sem ser notado por qualquer força policial na pista, ele mandou que eu encostasse perto de um motel à beira da rodovia, que foi o que eu prontamente fiz. Como a entrada era de carro, o presidiário foragido vestiu novamente a máscara, se escondeu na parte de trás do veículo e isso me deu a oportunidade de denunciá-lo assim que passasse pela cabine do estacionamento do motel. Quando desci o vidro e encarei a funcionária no balcão, minha mente outra vez se perdeu diante de duas possibilidades.

- “Dedurar esse cara e me livrar dele ou evitar ser machucado e chegar no Rio?” – pensei alto.

- Boa noite, senhor. É só uma pessoa? – a moça perguntou.

Sem saber o que responder, senti o ferro gelado da arma me cutucando no braço e a resposta também veio em forma de pensamentos.

- “Alisson, já sei quem tu é, quem são teus parentes na Bahia e tenho contato perto do trabalho dos teus pais. Eu mando sapecar cada uma das pessoas que tu gosta. Ouviu? Nem é pessoal, é só pela vingança.” – lembrei do papo de horas atrás e não tive coragem pra mudar os rumos do sequestro.

- Sim, só um. Quarto simples, por favor. – respondi.

- Certo. – ela não percebeu meu suor escorrendo de nervoso. – Cartão?

- É, cartão. Passa no crédito, por gentileza.

- Tudo bem, só um minuto.

Depois de poucos segundos de cadastro, passamos pela recepção e o Ícaro conseguiu sair do carro pro quarto sem ser visto, apesar da fantasia chamativa. Usei minha identidade pra entrarmos, a fim de evitar desconfiança e suspeitas por parte do pessoal da administração, mas acabou que ninguém pareceu realmente interessado em gente chegando àquela hora da tarde no motel. Fomos pro quarto e só então eu voltei a falar, curioso pela razão de estarmos ali naquele momento.

- Você não tinha dito que a gente ia direto pro Rio de Janeiro, Ícaro?

- Não vou andar em estrada movimentada à essa hora, em plena luz do dia. Toma o teu banho, come alguma coisa e descansa que de noite a gente cai na pista de novo. De madrugada é melhor, nós vai brotar no Rio antes do amanhecer. Falta pouco. E é Bate-bola, não esquece.

Não acreditei de primeira que a gente ia ficar ali, mas não tive escolha senão concordar com as decisões do criminoso foragido.

- Foi mal, Bate-bola. Mas vem cá, tem certeza que esse plano vai dar certo mesmo?

- Quem bolou tudo foi o Ítalo, viado curioso. Meu irmão nunca falha, sempre quem falha sou eu. Vai ficar fazendo mais pergunta ou eu posso me concentrar aqui?

- Tá ok, sem querer.

Nós basicamente passamos a tarde toda no quarto do motel, eu forçando pra almoçar e o marginal sem largar do meu celular, tentando incansavelmente entrar em contato com o irmão gêmeo. Enquanto ele ficou nessas tentativas, eu só contava as horas pra me ver logo livre daquela situação tensa, por mais que o nervosismo inicial já tivesse se passado. Quero dizer, é claro que eu ainda tava apavorado e tremendo por dentro, mas pelo menos estava vivo, cumprindo as ordens do gêmeo perverso e buscando o melhor final possível pro nosso encontro inesperado e perigoso.

- Aff, desisto de acionar esse filho da puta! – ele atirou meu celular na cama, deu as costas e foi na direção do banheiro. – A hora que der, esse telefone vai tocar. Pode apostar. Ele já tá ligado que sou eu, não tem terror.

Quando chegou na suíte, Ícaro tirou a fantasia de bate-bola e ficou completamente nu, sem fazer questão de fechar a porta do banheiro. Eu vi seu corpo de costas e percebi que ele era uma mistura de parrudo com torneado, da pele bem parda e cheia de rabiscos de tatuagem até na parte de trás do físico. Alguma coisa naquele homem me deu a impressão de que ele gostava muito de baralho, porque além de ficar espalhando cartas pelos lugares, o marginal tinha várias tatuagens de naipes e outras referências a jogos de cartas, como por exemplo, uma canastra suja tatuada na parte superior das costas, um pouco abaixo da nuca. Mais alto que eu, troncudo, dos ombros largos, o corpo peludo e a rola preta, de espessura mediana, longa, esticada, grande em extensão. O pilantra não teve vergonha de ficar nu na minha frente, até porque horas atrás eu caí de boca no caralho dele.

- Tá olhando o que, Alisson? – o puto chamou minha atenção quando percebeu que eu tava olhando seu banho. – Gostou do que viu? Heheheheeh! Seu viado, tu nem esconde, né? Putinha.

Meio sem graça, fiquei sem resposta imediata. Ele nem se preocupou com a possibilidade de eu aproveitar a deixa e simplesmente correr dali, só continuou tomando banho, lavando o corpão parrudo e peludo sem tirar os olhos azuis de mim. A pistola estava em cima da mesa, bem mais próxima de mim do que dele, mas mesmo assim o delinquente me observava, olhava pra arma e parecia ter a plena certeza de que eu não faria absolutamente nada.

- “Eu posso pegar essa arma e mirar nele daqui mesmo, não vai ter erro!” – imaginei comigo, suando frio, vendo o banho do filho da puta e tremendo pra fazer alguma coisa com o revólver. – “É só dar um tiro e correr. Não tem como errar nessa distância. Mas... E se não tiver engatilhado? Eu nunca mexi numa arma de fogo antes, aff...”

Bom, o Ícaro estava certo se pensava que eu era incapaz de reagir. A todo momento eu me lembrava de suas ameaças a respeito dos meus pais e outros parentes meus na Bahia e isso me deixava plenamente desarmado e sem coragem de tentar qualquer coisa, mesmo com a arma dando bobeira na mesa.

- O gato comeu a tua língua, é, fiel? Hahahahahahaha! Isso me lembra de como a gente se conheceu lá na pensão. Lembra?

Quanto mais eu pensava, mais ele me instigava enquanto se lavava e esfregava o dedão no cabeçote escuro da pica borrachuda. Eu olhando, sentindo medo e desejo, até que aproveitei o assunto e interagi.

- E por falar nisso, ficou uma coisa inacabada na pensão, não ficou?

Só me arrependi depois que já havia dito. Ele soltou um riso alto, botou a chapoca da bengala pra fora do prepúcio e começou a lavar embaixo d’água, fazendo isso enquanto olhava pra mim, como se quisesse mesmo me provocar. Conforme lavou e esfregou o dedão na chapeleta graúda pra tirar o sebo do suor, a maçaneta foi ficando ainda mais borrachuda, meia bomba, cada vez mais cabeçuda e pesada, apesar de não ser tão grossa.

- Inacabada? HAUHAAAHUHA! Tu tá de sacanagem com a minha cara, viado?!

- N-Não, é claro que não é sacanagem. É que, pô, lá no banheiro da pensão rolou uma parada, né? Ou tô ficando maluco?

Falei com o máximo de cuidado possível, sentindo que tava pisando em cacos ao questionar as ações do Ícaro. Ele, por sua vez, adquiriu uma postura de resistência e se negou a dar o braço a torcer sobre o que fizemos quando nos conhecemos.

- Ah, aquilo lá? Eu tinha que escapar, seu puto. Por que, tu gostou, é? Tu é viado, eu sei que gostou. Ehehehheheh!

Não consegui aceitar. Mesmo depois de horas, eu conseguia sentir a quentura, o toque, o paladar salgado e até a textura robusta do caralho preto e longo que o cafajeste tinha entre as pernas, então não seria facilmente enganado por uma frase daquelas.

- Como assim tinha que escapar? Que eu me lembre, você me botou pra engasgar pesado nessa rola aí, tá? Agora vem de desculpa, Ícaro?

- BATE-BOLA, PORRA!

- Foi mal, foi mal! Bate-bola, eu esqueço sempre!

- Melhor não esquecer de novo. E que mané desculpa, fiel? – ele desligou o chuveiro e começou a se enxugar. – Se eu não te levasse pro banheiro, aquela porra de porco fardado com certeza teria encrencado comigo, tu não se ligou na manha? Um cara fantasiado não tem como passar batido, ainda mais no meio da BR, Alisson, mesmo tando perto do carnaval.

Por hora, tive que me contentar com a explicação. Mas nem assim parei de interagir com o gêmeo diabólico, como se de alguma forma tivesse encontrado uma ponte estável de diálogo entre a gente.

- Afinal de contas, por que você não tirou essa fantasia até a gente entrar no motel? Deve tá o maior calor aí embaixo, isso sim.

- Tu faz pergunta que nem um caralho, tá ligado? Sou teu amigo não, porra! – o truculento resmungou, vestiu o roupão branco e veio na minha direção. – De fantasia eu chamo atenção, mas ninguém tá ligado que sou eu, por causa da máscara. Sem essa roupa eu tô fodido. Tu não viu meu retrato na TV da pensão? Tá em tudo quanto é canto. Ó a merda.

Explicou, parou na minha frente, botou um cigarro na boca e abriu o isqueiro estilo Zippo pra acendê-lo. Assim que riscou a pedra, fez faísca e produziu a chama, Ícaro parou o que fazia e ficou naquela posição, me olhando. O fogo aceso iluminou seus olhos azuis, porém quem pegou fogo por dentro fui eu, principalmente com a visão do macho parrudo e roludo pelado diante de mim, com a pele parda e tatuada enrolada no roupão de veludo absurdamente branco. Foi pressão demais, tanto por ser refém de sua conduta, quanto por também ser refém do comportamento sexual de um macho em fuga. Mais uma vez eu perdi a noção do perigo, abri a boca e o contestei.

- Cara, na boa, eu não consigo acreditar que aquilo no banheiro da pensão foi tudo encenação sua. Sério mesmo!? De verdade?

Ele travou, com o roupão aberto, a jamanta balançando entre as pernas e uma pentelhada enorme arejando o púbis robusto. Na parte de cima dos dedos, vários símbolos de naipes tatuados, dando um tom ainda mais rústico à imagem de Ícaro Souza, o gêmeo perigoso, criminoso e atualmente foragido da polícia.

- Tipo, sei lá! Não sei explicar. – tentei me concentrar. – E-Eu engoli sua vara até o talo, maluco! Chupei suas bolas porque você mesmo pediu e ainda disse que tinha tesão nisso, porra!

- Eu não tinha, eu tenho tesão nisso. Curto uma boa chupada de bola.

Respondeu, acendeu o cigarro, puxou a fumaça e soltou no quarto do motel à beira da estrada. Em seguida, o piranho puxou a cadeira ao avesso e sentou exatamente na minha frente, com as pernas peludas bem afastadas e o roupão delineando o volume do caralho entre as coxas tatuadas. Aí levantou um dos pés e apoiou numa espécie de descanso de madeira, ficando com a sola branca e massuda virada diretamente pro meu rosto. Minha boca encheu de água, não deu pra controlar.

- Eu me amarro quando a minha fiel cai de boca nos meus ovos, tá ligado? Encarnei mesmo o personagem, mas não tem nada além disso, não, meu parceiro. Pode tirando teu cavalinho da chuva que minha parada é torar buceta, tá escutando? Sou chegado nessa parada de cu de viado não, Alisson. Desencanta. Nem de viadinho eu gosto.

Ouvir essas palavras após quase ter engolido o leite do bate-bola me deixou bastante puto por dentro. Foi uma ingratidão escutar tudo aquilo, principalmente depois de tê-lo ajudado a sair da pensão sem ser pego pelo policial. Não me concentrei nas palavras do safado, só foquei em suas pernas abertas, na nudez explícita e na vara alongada repousando por baixo do roupão. Enquanto vi a massa de pica acumulada no mais delicioso volume de macho, lembrei do filho da puta puxando minhas orelhas e confessando que gostava de ser mamado até o talo, que foi o que fizemos no banheiro da pensão. Instintivamente, levantei a mão e levei na direção da perna do marginal, mas antes que eu pudesse tocá-lo, o próprio Ícaro interceptou meu antebraço e me impediu de prosseguir, travando meus movimentos com força bruta e violência.

- Ô, ô, ô!? Qual foi, perdeu a linha, é, viadinho?! Acabei de dar o papo que não sou chegado nessas pederastia e tu vem me patolar, é, ô filho da puta!? Tu é tão viado assim que não tem nem medo de eu estourar a tua cabeça aqui nesse fim de mundo, Alisson? Se manca, caralho! Pega tua visão, seu dá cu.

Novamente o gêmeo traiçoeiro pôs a mão na arma, engatilhou o cão do disparo e apontou na minha direção, me fazendo engolir o momento a seco. Fiquei mais nervoso do que na primeira vez que isso aconteceu mais cedo, no carro, mas não consegui mover a mão, dado que o cachorro continuou me segurando com força e travando meu braço.

- E-Eu sei que você tá precisando de mim por enquanto. E não quer chamar atenção, né? Matar alguém aqui dentro só vai fazer você ser pego pela polícia antes mesmo da gente chegar no Rio. – nem eu acreditei que falei.

Assim que terminei a frase corajosa, ele começou a rir alto, desengatilhou o revólver, botou a arma em cima da mesa à nossa frente e roubou um pedaço de frango do prato de comida que eu tava almoçando.

- Aff, Ítalo, seu filho da puta! Tá vendo porque eu prefiro apagar esses alemão que sabe demais!? Mas não, eu tinha que prometer que não ia matar ninguém, puta que pariu! – ele reclamou consigo mesmo, foi até minha mala de roupas e começou a procurar alguma coisa.

- O que você quer aí?

- Tu não tem nada aqui que pareça de mulher, não, viado? Puta merda! Que tipo de bicha que tu é?!

Até que encontrou um biquíni fio dental escondido, bem do tipo que eu gostava de usar pra tomar sol e dourar a marquinha de bronze na pele. Fiquei um pouco sem graça pela cara que o Ícaro fez, já que ele mesmo não conteve o riso e a empolgação quando encontrou a peça de roupa, mas admito que vê-lo tocar em peças tão íntimas me deixou com um fogo que eu não deveria ter sentido naquele momento.

- Porra, finalmente! Heheheheh! Vai ser isso mesmo, trata de vestir. – o malandro jogou o biquininho em mim, voltou pra cadeira à minha frente, pegou minha mão e colocou meus dedos bem em cima da piroca escondida no roupão. – Tu é um viadinho esperto, tá ligado? É dos meus. Um agrado por tu tá agindo na moral até agora. Mas ó, se acostuma não que minha parada é, ó...

Aí fez o sinal de buceta com os dedos indicadores e polegares e ainda lambeu o contorno de um deles, me mostrando do que gostava de verdade.

- Se o seu negócio é buceta, pra que você quer me ver de biquíni?

- Vai por mim, fiel, todo disfarce é pouco. Nas outras vezes que eu fugi, tinha o Ítalo pra ajudar, tá ligado? Agora meu maninho não tá aqui, só tem tu. Veste essa porra.

Enquanto explicou, Ícaro não se opôs ao meu toque e até chegou a cadeira mais pra perto de mim, pra me deixar integralmente disponível à sua rola escura. Não segurei mais o tesão, só obedeci à ordem, vesti o biquíni fio dental todo cavado no lombo, encarei o piranho, mas ele não fez nada, só ficou fumando o cigarro, soltando a fumaça e balançando a perna, me vendo brincar com seu palhaço. Afofei o malote, masquei a mão, aqueci o comprimento por cima do roupão, até que desisti de esperar a comecei a tocá-lo diretamente na pele, pra desfrutar da textura robusta e rústica da jamanta cabeçuda, alongada e avantajada por natureza. Senti o peso do saco tímido, alisei seus pentelhos enormes e não contive a curiosidade.

- Além de roludo, você é todo pentelhudo, né? Que cheiro gostoso da porra.

- Fiquei tão concentrado em fugir que nem tive tempo pra pensar em aparar nas últimas semanas, se ligou? Pra tu ter ideia, tem mó tempão que eu não dou umazinha, viado.

- E na prisão não comeu muito cuzinho, não?

Só pensei depois que já havia falado. Disfarcei e passei a ensaiar uma punheta lenta no mastro graúdo do foragido, tendo todo cuidado pra deslizar, pra ir e vir no prepúcio borrachudo da peça veiúda. Minha respiração quase se descontrolou quando eu olhei pra frente e percebi que estava praticamente masturbando meu sequestrador, um presidiário altamente perigoso e procurado pela polícia, mas que também era um puta macho gostoso, parrudo, forte, com cara de desgraçado, morenaço, cretino, pitbull mafioso, fora da lei implacável e dono de uma senhora piroca imensa, que por sinal se mostrou cada vez maior e mais inchada na minha mão. O melhor foi quando ele pôs as mãos atrás da cabeça e revelou os sovacões peludos, me cobrindo com seu cheiro de macho e me dando a certeza de que eu adoraria ficar de quatro pra ser a vagabunda de um bandido criminoso.

- Claro que não comi cuzinho na cadeia. Já dei o papo que minha parada é bucetão carnudo, seu porra! Tá perdendo a noção, irmão?!

- Tô zoando, relaxa aí. – pedi.

- Olha bem pra minha cara de quem aceita zoação, piá? Tu vai morrer, ein? Tá brincando com fogo, arrombado. Vou te apagar em dois tempos, tenta a sorte comigo.

A gente se fitou e eu continuei punhetando lentamente a tralha de picareta na minha mão. Mesmo não sendo tão grossa, era pesada, justamente por ser longa, avantajada, além de borrachuda e com a textura cavernosa, bem veiúda, do talo à ponta do prepúcio. Antes mesmo do Ícaro perceber o que eu tava fazendo, foi a própria maçaneta que tomou vida e se alongou ainda mais, mudando de forma na palma da minha mão e me deixando muito aguado, sobretudo por conta do cheiro da pentelhada do moreno.

- É melhor tu não arriscar a sorte, maluco. – o marginal sussurrou, fumando e me encarando sério. – Já dei o papo que eu tinha que fugir da pensão, não tive opção. Se tu tá pensando que a gente é íntimo, vai se ajeitando aí no teu canto e me deixa de boa, tá ligadão?

Assim que disse isso, ele se afastou com a cadeira e me impediu de continuar tocando seu membro entrando em ereção. Em seguida, o bate-bola se jogou na única cama de casal que havia no quarto de motel, ajeitou a cabeça no travesseiro e, de pau durão mesmo, se ajeitou como se fosse dormir. Eu não acreditei, claro que não.

- Você tá falando sério? Tipo, mesmo?

- Não tá vendo, doidão? Meu bagulho é xereca, só que a situação faz o ladrão, tu nunca ouviu esse ditado? Se adianta, pô.

- Só tem uma cama aqui nesse quarto, Íca... Bate-bola. Você quer que eu durma aonde, cara? – reclamei.

Nervoso, ele me olhou com o par de olhos azuis, franziu a testa e ficou irado, resmungando coisas pra si mesmo, bem puto. Pegou um travesseiro e um lençol, jogou tudo no chão ao lado da cama e se acomodou por cima do tapete felpudo, deitando o corpão ali mesmo pra descansar.

- Tô fazendo de tudo pra não perder a linha contigo, Alisson, na moral. Vê se pelo menos apaga a porra de luz quando for dei-

- “TOC! TOC! TOC!” – três batidinhas na porta.

E aí quem tá do lado de dentro pergunta:

- Quem é?

E a resposta é:

- É a Polícia. Alisson Santos, abre a porta. Aqui é o inspetor Umberto Leite e eu tenho uma ordem pra vasculhar esse quarto imediatamente. Sei que você tá aí dentro. Abre a porta na tranquilidade, meu chapa, e a gente não tem estresse, tudo bem? – a voz séria, grossa e pouco amigável tomou conta.

Eu gelei na hora, principalmente depois de ver o Ícaro chegando pra trás, pegando a pistola e me pedindo silêncio com o dedo indicador na boca. Pra completar a situação, eu vestido só de biquíni, ainda tentando entender o porquê de ter atendido ao desejo do marginal de me ver naquela roupa enfiada no cu. Minha pele se arrepiou de pânico, senti um medo do caralho e o coração disparou logo.

- E agora, seu porra!? – sussurrei. – Tá vendo só o tamanho da merda que você me colocou?!

- Ssssssh! Fica pianinho aí que a gente vai passar batido dessa também, fiel. Só faz o que eu mandar.

Agindo como se vivesse em outra realidade, o pilantra do Ícaro simplesmente pegou a fantasia de bate-bola em cima da mesa, mexeu num dos bolsos e tirou uma ampola de vidro na cor azul. Pequena, brilhante e cheia de um pó azulado, numa tonalidade que me lembrou até a coloração dos olhos vívidos do presidiário. Sem mais nem menos, ele pegou um pouco do pó, cheirou, depois me deu um pouco e esperou que eu fizesse a mesma coisa, mas é claro que eu não fiz, até porque a porra do policial tava batendo na porta do quarto e doido pra entrar.

- Tá maluco!? – neguei a droga.

- Vai ajudar a tu se soltar, viado, cheira logo. – ele mandou.

- Eu não uso drogas, cara. É sério, porra! – tentei falar baixinho.

- Vai usar agora. Ou é isso, ou... – o cretino apontou a arma na minha cabeça e eu tremi das pernas, afinal de contas era minha vida em jogo a todo momento em sua presença.

Vi o pó azul em sua mão e foi com muito desgosto que passei o nariz e inalei como pude. Parece que senti a cocaína batendo no cérebro, me deu uma sensação imediata de incômodo nas narinas e vontade de espirrar, mas logo em seguida veio o efeito da adrenalina e o estado de alerta, eu entrei numa euforia fodida e meu corpo não parou de tremer. Fiquei ligadão, me senti forte, poderoso, aí o bate-bola delinquente segurou meu queixo, pôs a boca no meu ouvido e falou tranquilamente, enchendo meu cangote com seu hálito diabólico, impositivo, mandão e exigente de macho fora da lei.

- Tu vai me obedecer, tá ouvindo? Sem gracinha, sem showzinho na frente desse cara, porque é ele que todo ano me pega, se ligou? Faz o que eu tô mandando e no final eu te dou uma recompensa grossa e cabeçuda na tua bunda, sua cadela de bandido. – pegou minha mão, levou à sua pica na fantasia e meu cuzinho piscou, mesmo sem eu querer. – Relaxa, é tudo nosso.

Tentou me relaxar, me seduziu e me deixou paralisado, de biquíni socadinho no cu no quarto. Depois se escondeu na parte de baixo do closet, crente que o esconderijo passaria batido pelos olhos de um inspetor experiente da polícia.

- ALISSON?! – o homem aumentou o tom de voz e bateu outra vez na porta.

- O que eu faço, cara!? – nervoso, quase falei alto demais com o gêmeo fugitivo.

- Só atende a porra da porta e não deixa o maluco abrir isso aqui. Deixa de ser lerdão, caralho.

- Assim, de biquíni? Tem certeza?!

- Vai logo, ô porra! Isso é parte do plano, viado!

Ele se ocultou no abrigo inferior do closet, eu fechei os olhos, respirei fundo e me concentrei no que estava acontecendo, mas a cocaína azul correndo no sangue me fez sentir arrepios na pele, quase como se eu não pudesse mais me controlar. Pra ser sincero, minha mente ficou bastante confusa, zonza, e só consegui pensar no quanto o marginal não era apenas mau caráter, como também um bom de um safado, já que não teve o menor escrúpulo de me usar sexualmente para conseguir chegar onde queria. O que vou contar agora representa a minha reação diante do fato de ser sequestrado: que macho gostoso do caralho. Minha cabeça apagou de repente e eu só pensei em dar o cu pro Ícaro, aliviar a pena dele dentro do meu buraco, deixar ele me esporrar o quanto de leite quisesse e até dividir meu corpo e meu cuzinho com seus companheiros de cela, caso fôssemos presos juntos. A minha maior vontade foi de ignorar todas as circunstâncias daquele quarto de motel, tirá-lo de dentro do closet e obriga-lo a devorar minha cuceta enquanto o inspetor da polícia aguardava na porta, de tão cadelizado e submisso que me senti após ter cheirado o pozinho azul. Quis foder até ser arregaçado, currado, atravessado pelo marginal ao ponto da rabiola não parar mais de piscar.

Seminu, empesteado pelo fogo azul da cocaína, de corpo empinado, os olhos em chamas e vestindo apenas o biquininho cavado no rego, respirei várias vezes seguidas pra tentar me concentrar no crime que ia cometer e me apeguei ao máximo nas palavras que escutei do gêmeo diabólico antes de entrarmos no motel.

- “Alisson. Eu não fui preso duas vezes à toa. Já sei quem tu é, quem são teus parentes na Bahia e tenho contato perto do trabalho dos teus pais. Se em algum momento dessa nossa viagem tu tentar uma gracinha, qualquer coisa mesmo, eu juro que vou preso, mas mando sapecar cada uma das pessoas que tu gosta. Ouviu bem? Nem é pessoal, é só pela vingança.”

Eu não tinha outra escolha senão cooperar com o plano. Além de medroso, confesso que me senti um sem noção quando fui até à porta do quarto do motel, seminu, abri e fingi surpresa.

- Ai, meu Deus, é a polícia?! Se eu soubesse tinha colocado uma roupa, poxa.

Minha encenação não deu em nada, porque no mesmo segundo o homem apressado já pulou pro lado de dentro do cômodo, mirando a pistola precisamente de um lado pro outro e mapeando todos os cantos do lugar.

- Moço, o que é isso!? O que foi que eu fiz, posso saber?

Continuei sendo ignorado. O sujeito estava sozinho, tinha aparência de quarentão e, pelo cheiro, com certeza era fumante. Uns 43 anos de idade, aliança gasta no dedo anelar grosso, corpo meio troncudo e aparentemente peludo. O típico paizão de família, quem sabe o pai gostoso de alguma amiga minha. Visivelmente truculento, tipo aqueles investigadores fumantes dos filmes policiais, que parecem que tão tentando parar de beber e possuem só a mancha cinzenta da barba em volta do queixo bruto. O Umberto parecia uma versão mais curta, agrisalhada e grossa do ator Marcos Palmeira, pra ser bem específico. Pele parda, sobrancelhas grossas, cabelo batidinho e porte de macho socador de primeira, do jeito que eu mais gostava. Sabe aquele homem gostoso, mal encarado e maludo que aparece nas reportagens quando estoura uma dessas operações da polícia? Esse era Umberto.

- Moço, por favor? – tentei mais uma vez, agora sendo grosseiro e incisivo no jeito de chamar atenção. – Eu mereço no mínimo uma explicação, o senhor não acha, não? Invadindo meu quarto assim, bem no meio do meu teste de biquíni?

Nesse instante, ele virou na minha direção e apontou a arma bem na minha testa. Foi a terceira vez no mesmo dia que eu senti o que era estar sob a mira de um revólver. Ou melhor, de dois revólveres, porque um estava nas mãos do inspetor, enquanto o outro tava precisamente entre suas coxas grossas, escondido no jeans claro e justo ao corpo. Uma montanha protuberante e chamativa que eu não consegui parar de manjar depois que notei pela primeira vez, porque até o formato das bolotas deu pra ver.

- Tamo investigando a fuga de uma prisão e pode ser que alguns elementos tenham se escondido nesse motel. Você viu alguém suspeito entrando por aqui?

Pelo nível da invasão e da seriedade, eu soube logo de cara que o Umberto não sairia dali tão facilmente. Ele usava uma touca preta tipo de ninja, balaclava, blusa também preta e igualmente justa no corpo mais ou menos definido, destacando o formato do peitoral, dos ombros e um pouco do trapézio, além dos brações fortes. Colete da polícia por cima da blusa, mas mesmo com as duas peças vestidas o Umberto era daqueles machos cujos pelos do peitoral aparecem sem querer na altura do pescoço da camisa, aumentando ainda mais seu nível de gostosura diante dos meus olhos. Coldre na coxa, cordão com o distintivo no meio do peito, relojão de ouro num dos pulsos veiúdos e botinas estilo coturno, feitas em couro escuro e em dimensões acima da média. Só de olhar, minha boca já ficou quente, perdida no odor e no sabor calorosos que as dobradiças das solas do quarentão deviam ter nos calçados.

- Eu vi alguém suspeito sim. O senhor! Acabou de entrar aqui, todo suspeito, e até agora não falou coisa com coisa. Quem não me garante que o senhor é um desses fugitivos aí da tal prisão, ein!? – banquei o doido.

O marrento botou a mão no cordão dourado, esticou o distintivo na minha direção e mostrou, me olhando dos pés à cabeça.

- Umberto Leite. – li na medalha de identificação. – Detetive e inspetor de polícia? Entendi, então o negócio é sério mesmo, ein? Mas ó, tem ninguém por aqui não, cara, só eu mesmo. Tava provando o biquíni e tive minha privacidade violada. Como que fica agora?

Assim que terminei de falar, o macho gostoso desviou o olhar no meu corpo e parece que percebeu meu biquíni sendo comido pelas nádegas. Quase que ao mesmo tempo, o agente fingiu que não viu minha raba exposta, mirou a arma em outra direção e foi caminhando pra dentro do quarto, explorando o banheiro da suíte, a sacada e também o closet. Fui me sentindo cada vez mais nervoso, sem saber como chamar sua atenção, até que o cretino pôs as mãos exatamente no armário onde o Ícaro tava escondido, meu coração disparou, suei frio e só esperei o mundo explodir em tiros de arma de fogo.

- Ops... Sem querer! – falei alto nessa hora.

Parado e prestes a descobrir o esconderijo do bate-bola delinquente, eis que o detetive Umberto olhou pra mim e me viu abaixando pra pegar o controle da TV, que deixei cair propositalmente. Abaixei só a parte de cima do corpo, arrebitei o lombo que nem uma cadela e virei o cuzinho bem na direção do pilantra, aproveitando pra piscar e fingir que foi tudo sem querer.

- Perdão, inspetor. É que... – pensei em qualquer mentira, catalisado pelo pó azul na minha corrente sanguínea. – O meu marido me botou pra fora de casa, então eu tô passando uns dias aqui sozinho, sabe?

Fiz um tom propositalmente manhoso, arqueei as costas o máximo possível e pareci um boneco envergado, com poucas roupas e as curvas todas expostas diante do inspetor truculento. De quatrão no tapete do quarto, com o biquininho socadaço no olho do cu, as ancas largas à mostra e doido pra entrar numa vara qualquer, de tão excitado e instigado que me senti. Foi nesse instante que, parado com as mãos na porta do esconderijo do Ícaro, o Umberto desfez a cara de sério, fechou os olhos, suspirou e riu sarcasticamente de mim.

- Tu só pode tá pensando que eu sou idiota, né? Que eu sou incompetente na minha profissão, no mínimo. – me metralhou sem pena.

- C-Como assim, senhor inspetor? Claro que não, jamais. – quase perdi a compostura, cheio de medo e também de tesão.

- Tu acha que eu não sei o que tu tá tentando fazer? Tá pensando que não tô ligado na tua? Logo eu, inspetor de polícia? Hahahahaahah! Assim tu me faz rir, chapa.

Alisando a mancha da barba agrisalhada no rosto bruto, o investigador marrento e quarentão me encarou, ajeitou o malote entre as pernas, na calça jeans clara, e outra vez perdeu os olhos na minha bunda mascando o biquininho socado no cu.

- O-O que eu tô tentando fazer? – miei.

Assim que fiz a pergunta, o pilantra abandonou a porta do closet, deu dois passos na minha direção, parou do meu lado e segurou firme no meu braço, falando comigo com o tom mais arrogante possível e me tratando feito o mais fútil dos objetos. Peguei fogo.

- Tá fazendo o que todo viado petulante faz: tá me provocando, me deixando instigado. Mas se eu pedir pra socar minha piroca no meio do teu cu tu vai correr, tenho certeza. Sou casado, viadinho, não jogo pra perder.

- Ih, aqui é sem correr! Comigo não tem brincadeira nenhuma, não, senhor. Eu falo sério e ponto final, pode acreditar.

Sem eira e nem beira, ele continuou apertando meu braço, amassou a bengala com a outra mão, apertou o pacotão pesado e massudo sob a roupa e tornou a me instigar, quase cuspindo as palavras na minha fuça como se eu fosse a mais baixa das cadelas.

- Se eu botar essa pedra pra fora AGORA, tu vai tomar no cu no pelo e sem mimimi? Vai aguentar esfolada no rego até eu te encher de leite, viadinho?

A pergunta veio seca, quente, necessitada e muito precisa no meio da minha fuça. Tão a fim de putaria quanto eu, o inspetor meio moreno e agrisalhado esperou pela resposta como se fosse um molecote aguardando na fila pra entrar no puteiro, tomado de tesão e com a tromba envergada feito um pedaço de aço inclinado.

- Não, sem mimimi não. É claro que eu vou rir. – gastei, nem sei da onde tirei tamanha coragem.

- Rir?! Rir do que, viadão?! – ele não entendeu minha resposta folgada.

- Eu sou viado que dá o cu rindo, senhor. De tanto que eu gosto de emprestar o cuzinho. Hehehehe! Será que o senhor dá conta, ein? – falei, enverguei o corpo, arrebitei o tronco e deixei a traseira totalmente destacada. – Será que o seu fugitivo não tá escondido dentro do meu rabo? Hmmmm, já pensou? É melhor me revistar pra ver. Hihihhihihihihi!

Minha resposta disparou o gatilho mais selvagem e devasso no rosto do macho truculento e com pinta de policial federal. O cafajeste deu um riso só de canto de boca, coçou a mancha da barba, depois meteu a mão no coldre e tirou um radinho de comunicação de longas distâncias. Apertou o botão, entrou em contato com alguém e falou sem tirar os olhos famintos da minha traseira empinada.

- Firmino, tá na escuta? Aqui é o inspetor Leite.

Do outro lado da linha, uma voz igualmente séria e de rompante parecido com a do Umberto o respondeu.

- Na escuta, senhor. Alguma informação?

- Não, só pra avisar que eu já dei conta aqui na BR. A área tá limpa, podem seguir adiante.

- O senhor tem certeza, chefe?

- Total certeza, tô acabando de sair. Tudo limpo, podem seguir.

- Tá certo, vou informar à equipe. Desligando.

- Desligando.

Dito isso, eu já tava com o cuzinho pegando fogo, doido pra ser possuído por aquele homem com cara de predador viril e caralhudo, que começou a me cercar no canto da cama. Olhos nos olhos, o pilantra vindo na minha direção e estalando os dedos das mãos, pronto pra me quebrar em dois. Pra ser sincero, a cocaína na minha mente me deixou com a disposição de um touro, então o nosso embate certamente seria pra ver quem desmontaria o outro primeiro.

- Agora tu é só meu, viado. Vai cair de boca nessa jeba? Tô precisando.

Fez a pergunta, segurou o mastro de salame no jeans claro e encheu minha boca de água.

- Vou de boca e de cu nessa vara, pode apostar. – respondi e já fui enfiando a fuça no meio da colina do safado. – Com a vontade que eu tô de dar a bunda, senhor inspetor, nem a força tarefa vai me tirar de cima desse tronco. Fffffff!

- Gosta de pirocudo, gosta? Piranha. Vou te tratar igual uma cachorra, é isso que tu quer? – ele pôs a mão atrás da minha nuca, enganchou os dedos por entre meu cabelo e foi conduzindo meu rosto contra o volume da caceta. – Sssssss, isso, sente o cheiro da minha bola, sente? Tá cheirosa?

- Tá do jeito que eu gosto, porra. Hmmmmfffff!

Encostei as narinas no morro da tromba pesada, arfei profundamente e fui invadido pela testosterona viva e primorosa que exalava do conteúdo pacotudo no jeans. O tipo de cheiro que é tão bom e apetitoso que você consegue sentir o gosto antes mesmo de usar a língua, sabe? Não obstante, botei a mão, apertei e senti a tora latejando nos meus dedos, querendo carinho, atenção, agasalho e deglutição. As pregas arderam junto com o estanque da bengala, meu cuzinho latejou e eu soube que só sossegaria depois de paulada.

- Tá falando contigo, ela. Tá vendo como é bem educada? Hehehehe! Dá um beijinho nela, vai? Fffffff, viado! Bem que eu tava precisando dar uma relaxada depois de tanto tempo pegado nesse caso. Já tem uns dias que eu não vou em casa dar uma trepada.

- Ah, é? – linguei por cima do tecido mesmo e absorvi o paladar salgado da masculinidade do Umberto, fazendo o tronco dar mais espasmos na minha direção, faminto pra ser liberto da calça.

- Hmmmmssss, seu putinho do caralho. Imagina quando eu te botar pra chupar essa piroca toda, ein? Ooorrsssss!

Foi quase como se meu desejo por putaria durante as férias estivesse sendo atendido aos poucos, já que eu havia mamado o Ícaro horas antes, quando saímos da pensão, apesar de não termos finalizado o serviço. Por falar nele, tenho certeza que o fugitivo tava assistindo tudo de dentro do closet, só observando enquanto minha língua era feita de tapete de boas-vindas pro peso exorbitante do caralho do inspetor Umberto.

- Sssss, sente meu cheiro. Gosta de suor de trabalho, puto? Hmmfff!

- Sinto muito tesão nesse perfume de macho sem vergonha, isso sim. – confessei. – E você vai pirar quando sentir a quentura da minha garganta.

- Ah, vou?

- Pode apostar.

A cena do bofe truculento tirando só o cinto e jogando por cima da cama me deixou extasiado, vou confessar. Não sei nem o porquê, talvez tenha sido a forma sagaz e decidida com a qual ele simplesmente tirou a peça da cintura e ficou a postos, devidamente preparado pra dar cabo da minha vontade de trepar firme. Um macho que soube o que fazer, nada melhor.

- Então cai de boca logo na minha bola, vem. – mandou.

Eu até pensei em seduzi-lo de um jeito bem cachorro, passando a boca e a língua no volume da cueca suada e metendo as narinas pelas costuras. Juro que pensei, porém não consegui resistir à pressão do cheiro do suor daquele marmanjo agrisalhado tomando conta do quarto do motel. Mais do que isso, saber que Ícaro tava ali de voyeur mexeu com meu lado mais piranho, me deixando engatilhado feito uma cadela no cio. Abri o zíper do jeans do inspetor, desci sua boxer e, num pulo, a jararaca predadora brotou pro lado de fora, toda à vontade e pulsante, com a ponta do cabeçote já babado e um forte cheiro de feromônio masculino empesteando a cueca do Umberto.

- Gostou, né? Heheheheh! – ele percebeu meu tempo adicional observando o monumento empedrecido, removeu a balaclava da cabeça e riu. – Cai de boca, vai? Me faz perder mais tempo não, viado. Começa pela bola, anda.

Parei de enrolar, cedi à hipnose e abri o bocão diante do bago caído, pesado e gordo do coroa fanfarrão, engolindo e chupando um de seus bagos. Era um pirocão do tipo torpedo, mais grosso na parte do meio do que no talo e na cabeça. Fácil de entrar e delicioso de caber, porque dá a sensação de que tá preenchendo o cuzinho antes mesmo da metade do caminho, deixando a musculatura anal extraviada, violada e pecaminosamente sentida, do começo ao fim da caceta. O encontro perfeito com o ânus, por assim dizer, pra não falar da curvatura exagerada, que casava certinho com o ângulo de entrada na garganta.

- OOOORRFFF! Isso, piranho! SSSSS! – o investigador perdeu a mão na minha cabeça, puxou meus cabelos e me passou muito fogo, isso porque eu apenas brinquei num dos ovões carregados de filhos. – Tá sentindo esse cheiro de trabalho, tá? HMMMMM! Passei o dia todo coçando a porra do saco na delegacia, tá sentindo meu suor na calça?

- Tô, porra! Seu safado do caralho. – olhei pra aliança no dedo dele e isso fez meu incêndio aumentar. – Não aguentou ficar tanto tempo sem trepar e agora veio dar dentro comigo, é? Assim que eu gosto.

Quanto mais eu suguei os culhões enxertados e pentelhudos do canalha, mais ele gemeu e suou, sem parar de me encarar de cima pra baixo e mantendo um semblante digno de macho pidão, com as sobrancelhas grossas quase se juntando no meio da testa. Nessa posição, o suor quente escorreu do rosto bruto do Umberto e caiu exatamente sobre minha face, chamando minha atenção pras suas feições deformadas de prazer.

- AAAARSSSSS! Linguinha afiada do caralho, viado. FFFFF!

Essa sinergia entre nós explodiu no momento em que, saturado de tesão, parei de mamar as bolas, abri o bocão e deixei a naja bater no fim da goela. Quando o cabeçote martelou no final da minha garganta, ameacei engasgar, contraí a mamada e apliquei pressão no boquete, sugando muita pré-porra do saco pesado do inspetor de polícia.

- HMMSSSS! – em resposta ao meu estímulo, o tronco do canalha deu um pulsão forte, travou na minha goela e estacionou quase na faringe. – AAAARRFF! Filho da puta é profissional na hora de engolir pica, como é que pode? Mama essa porra toda, caralho, sei que tu consegue. Viadinho guloso, FFFFF!

- Gmmfff! – senti as bochechas lotando de piroca por dentro, o que encheu minha boca com o delicioso gosto de suor do agente quarentão.

O atrito imediato da chapeleta escorregando nas minhas amídalas deixou Umberto na pontinha dos pés e eu quase lacrimejando de nervoso e também de orgulho. De relance, olhei com o canto dos olhos na direção do closet e percebi o par de bilhas azuis fitadas exclusivamente em mim, sem piscar, como se o Ícaro estivesse hipnotizado pelo meu show de adestramento com o inspetor de polícia. Diante disso, confesso que passei a fazer a putaria de forma a mostrar tudo pro delinquente, só pra ele continuar espiando nossa foda e ficar de pau durão ali dentro.

- UUUURRSSSS! Caralho, viado! SSSSSS! Sustenta tudo, vai?

Escutei o pedido, relaxei a garganta e senti as mãos brutas pressionando a parte traseira do meu crânio, seguindo da pressão aumentando e me fazendo aguentar ainda mais torpedo de jeba no fundo da goela. Também senti as bolas gordas do coroa se alojando no meu queixo e segurei o saco dele com a mão, dando uma senhora massagem enquanto a mamada ocorria.

- Isso, puto! FFFFF! Putinho! OOOORSSSS! Putão! Hmmmmsss!

À vontade, o Umberto chegou a suspender os braços e pôr as mãos atrás da própria cabeça, só pra envergar o corpo pra frente e desfrutar ao máximo das roçadas do cabeçote atravessando minha boca, minhas amídalas e também a garganta. A penca pesada de escroto sendo agasalhada na palma da minha mão e eu sentindo o gosto, o suor, a pressão e o cheiro forte e quente da testosterona devorando minhas narinas. No auge da pressão, meu nariz afundou de vez na raiz da floresta selvagem que era a pentelhada do carnívoro do Umberto, meu caralho endureceu no biquíni e eu tive certeza de que precisava dar o cu.

- AAAARSSSSS! Como é que pode? MMMMFFF! – muito excitado e truculento, ele deu um tapa no meu rosto, segurou minha cabeça pelas orelhas e passou a foder minha cara, tornando a afogar os pentelhos em meu rosto. – HMMMMSSSS! Dá até vontade de fazer essa boquinha quente de buceta, puta que pariu! OOOORFFFF!

Com os olhos lacrimejando pelas fisgadas na goela, olhei pra cima e vi o marmanjo quase desmontando na minha boca, mexendo o quadril pra frente e pra trás e brincando de fazer minhas vias orais de xota. O investigador suou e arfou de um jeito tão cachorro que me excitei até com as marcas de suor na blusa do uniforme, bem na região das axilas. Afobado, o coroa enxugou a testa com o antebraço veiúdo, alisou a mancha cinzenta da barba e sentou na cama, tendo todo o cuidado de não parar de fuzilar minha garganta enquanto isso. Continuei sugando e massageando seus bagos, até que senti a primeira tapa enchendo meu lombo e fiquei automaticamente empinado.

- Aiiinsss, seu tarado! Ffffff! – dei várias piscadas com o anel.

- Se mamando tu dá aula, imagina liberando o cuzinho pra mim?

- Macho casado não pode ver viado dando a bunda que já quer entrar na fila, né, senhor? – instiguei de propósito, só pra atiça-lo e deixa-lo com mais tesão do que já estava, mas falei também pra mexer com o presidiário foragido escondido no closet, afinal de contas ele tava me observando no meio de tanta putaria. – Imagina se eu fosse seu vizinho? Hahahahaha!

- Aí meu casamento iria pra casa do caralho, porque todo dia eu ia te botar pra dar uma lustrada na cabeça da minha pica, sua cachorra! SSSSSS! Para de mamar não, isso, FFFFFF! – forçou minha nuca e fez pressão, me deixando sedento por porra.

Sentado na cama e ainda sem tirar qualquer parte do uniforme, o Umberto esticou as pernas rígidas e eu não resisti em passar as mãos por todo seu corpo, só pra ter a experiência sinestésica do calor e do suor esfregando nas minhas mãos, na minha pele. Cansado do expediente, ele se deixou levar pelo meu toque e me permitiu explorar seu físico de paizão policial, porém não parou de dar tapas no meu lombo, tampouco de puxar e soltar o elástico do biquíni que eu estava vestindo. Aproveitei a entrega, pus as mãos em uma de suas botinas e removi do pé pra sentir o cheiro quente, afofado e delicioso que exalou da meia escura do bofe inspetor.

- Que porra que tu tá fazendo, viado? – ele se assustou e ameaçou levantar, crente que eu tava aprontando alguma coisa. – Não vou tirar a roupa, não, porra! Tá maluco? Tem tempo pra isso não.

- Relaxa aí, senhor investigador. – joguei o puto de volta na cama, botei a raba na cara dele e empinei o lombo. – Brinca um pouco aí, prepara bem o local, que eu vou me divertir um pouco.

- É ou não é a porra de uma cachorra? – Umberto mordeu minha nádega e deu um tapa mais forte na raba, apertando a bunda e usando as mãos pra afastar uma banda da outra. – Cadela! Vou encher tua cuceta de bala. LLHMMM!

Pisquei as pregas na cara dele, senti um vapor quente chegando perto do cu e logo veio a cusparada cheia, bem no meio da olhota. Em seguida, destemido, o macho truculento não se deu por intimidado e tacou o primeiro dedo grosso lá dentro do lombo, começando a me alargar na marra e com o esforço das linguadas profundas no meu buraquinho quente e miúdo. Não demorei até sentir o ânus entrando em chamas, principalmente com a fome enorme do agente me abrindo ao meio.

- AIHNNFFFFF! Pelo visto alguém sabe comer bunda aqui. Hehehehe, pilantra! Será que seu fugitivo tá escondido aí dentro, senhor inspetor?

Tomei outro tapa, ele tornou a abrir as nádegas e eu pisquei muito descontroladamente, ao mesmo tempo em que brinquei de mamar a pica e me entorpeci com o cheiro quente da parte de dentro da botina de couro do paizão caralhudo.

- E se ele tiver mesmo aqui dentro, como é que eu faço pra encontrar? Vai deixar eu dar uma averiguada nesse lombo, é, viado? FFFFFF!

Quando menos esperei, o dedo no cuzinho se transformou numa linguada feroz que virou uma mordiscada pinicante, dando início a um processo quase visceral de devorar meu ânus e esfregar a barbicha na pele rugosa das pregas elásticas. Sem medo e com a piroca dando estalos na minha boca, o sem vergonha do Umberto enfiou dois dedos no meu anel, arregaçou, tacou a língua, cuspiu no fundo e voltou a pincelar.

- Orrgggffff! – cheguei a morder a boca e parar o boquete, de tão extasiado que fiquei. – Que filho de uma puta, cara! Aposto que você tá acostumado a averiguar muita evidência por aí, num tá, não?

Sem me responder, o vira-lata aproveitou nosso 69 e abraçou meu ventre contra si, caindo de boca, de mordida e de chupadas bem na olhota do meu rego e transformando nossa devassidão num verdadeiro banquete anal e oral. Meu caralho endureceu sem pena na mesma hora, revelando o quão entregue e arreganhado eu fiquei à mandíbula do quarentão marrento.

- OOOHNFFF! Seu tarado, nem parece que você é casado, sabia? Hmmmmssss! A sua esposa tá por dentro do que você sabe fazer com um cu? Ghmmmmff!

Mas ele continuou sem dar respostas, empenhado exclusivamente em alargar minha circunferência do jeito mais prazeroso e selvagem possível. Por vários momentos, eu senti como se meu lombo fosse ser rasgado ao meio, exatamente na linha tênue entre o prazer e o comecinho da ardência. Uma comichão pecaminosa tomando conta do ânus, a língua do bofe revezando com dois, três dedos, ao ponto de a pilastra dar inúmeros trancos dentro da minha boca.

- MMMMFFF! – quase engasguei, tomado de rola, enquanto Umberto devorou oralmente meu rabo.

De pau trincado e com as bolas inchadas de leite, o canalha nos mudou de posição, me jogou na cama e foi aí que eu tive noção do que tava acontecendo. De quatro por cima do colchão, olhei pro Umberto ereto, todo vestido com o uniforme de inspetor, notei as manchas de suor e entendi que aquele esforço físico estava sendo causado pelo trabalho no meu cu. Isso porque ele ainda sequer tinha montado na minha traseira, mas ali estávamos nós. O marmanjo estalou os dedos das mãos, lambeu os beiços quando olhou minha raba empinada e sacudiu a piroca envergada, visivelmente empedrecida.

- Como é que é essa história do teu marido, ein? – fez a pergunta, se aproximou da minha lomba e foi se posicionando estacionado atrás de mim, quase como se eu fosse um encaixe. – Ffffffff! Por que ele te expulsou de casa mesmo?

Lembrando da minha mentira recém contada, o salafrário pôs as mãos nas minhas nádegas, afastou as duas e apoiou o peitoral carnudo da cabeça da pica bem sobre minhas pregas abertas. Depois largou a cuspida por cima, sentiu minha piscada e foi quase como se o cuzinho quisesse mesmo deglutir e mascar a linguiça do macho truculento, pois abriu e remoeu a carne graúda da vara aos poucos.

- Ssssss! Porque... – fui recordando do que havia inventado minutos atrás. – Ele descobriu que foi corno com o açougueiro. E com o pintor da nossa casa. E o eletricista... E o mecânico... Aaahnssss!

- Tu não se aguentou e saiu distribuindo o cuzinho na vizinhança, foi isso? Ooooorsssss, fffff...

Indagou e fez a pressão inicial, acoplando a glande exatamente no meu botão. A pele lustrada da chapoca entranhou na beirola da minha carne, passou pelas pregas e causou uma reação inevitável de piscada do meu ânus, fazendo o cu deglutir centímetro por centímetro da pistola massuda do policial, ao mesmo tempo em que minha caceta ficou de pé, pulsou e dançou junto com a pilastra do paizão no meu brioco.

- AAAARRRFFF! Ele fodia muito no amorzinho e eu sou mais de devassidão, sabe, inspetor? SSSSS! Não aguentei e deixei os amigos dele fazerem rodízio no meu cu, o senhor sabe como é, né? OOIHNNFFFF!

Senti a carne anal dando passagem à tromba e ele também não se aguentou no atrito volumoso com as paredes quentes e apertadas do meu cuzinho. Pelo no pelo, pele na pele, um sentindo o outro e a carnificina da sodomia começando a buscar intimidade e profundidade entre nós. Descontrolado, pisquei ainda mais a rabiola e fui agasalhando toda a extensão da maçaneta, dificultando pecaminosamente o trajeto da trombeta por dentro da traseira, mas me afundando de ver em ardência misturada com prazer e tesão.

- FFFFFF! Caralho! – meteu o tapa na minha raba, se dobrou por cima de mim e desfrutou do atrito foguento das nossas intimidades penetradas. – UUUURSSSS! Não aguentou ficar casada só com um. Vagabunda assim que nem tu não casa, não, viado. SSSSSS! Só casa se for com o mundo, hehehehehe! E te falar, teu marido é mó otário, com um rabão desse tu tem que dá pra ele e pros amigos, isso sim! Tá errado não. AAAARRSSSSS!

- HMMMMSSS! Concordo, gostoso, agora mete essa rola em mim, vai?

- Como, assim? – preparou, apontou, entrou mais fundo e inchou. – OOOORFFFFF!

- ISSO, CARALHO! AAAIHNFFFF!

Depois de comprar minha mentira, o Umberto apoiou um pé na cama, ajeitou o ângulo de inserção da cintura sobre mim e enterrou estaca com tudo no fundo do olho do meu cu, transformando o nosso engate numa envergadura infernal, muito quente e bastante safada. Nessa posição de quase deitar nas minhas costas, o filho da puta meteu o queixo no meu cangote e praticamente me cobriu com o físico suado e salgado, trabalhando cavalgadas profundas na minha traseira em seguida.

- OOOORRSSS, piranha! Cadela de rua a gente fode assim, ó?! MMMMMFF! – apoiou a mão na minha raba, prendeu a outra no meu cabelo e acelerou os estanques, me marretando até o fim do cu. – GGRRR, FFFF! Cretina do caralho! Toma no cu, toma?! Pede pra eu ferroar teu útero, pede, seu dá cu?! UUUUURFFFFF!

- OOOIHNSSSS! Puta que pariu, seu desgraçado! – mordi a boca e o puto me calou.

- Tá gostando, tá? FFFFF! Pede pica, pede? AAARRFFFF!

No auge da nossa união carnal, o investigador caralhudo dessa vez apoiou ambos os pés no colchão, um deles de botina e o outro só de meia preta. Umberto ficou literalmente montado na minha raba, usando as mãos pra se prender nos meus ombros e largar todo o peso com força contra minha traseira, numa espécie de posição da rã muito truculenta, parecendo até uma catapulta de piroca no meu rego, incansável. Eu dei o cu, pisquei, senti ardência, calor, tudo junto e misturado, ainda me acabei de cheirar suas botinas e meias suadas de policial trabalhador.

- Soca piroca no meu cu, caralho! SSSSSS! – prendi as mãos na cama, me segurei e só brinquei de piscar as pregas, sentindo todo o arraste incandescente da viga do investigador atravessando o tecido anal. – AAAHNNNN! Engata esse mastro todo no fundo do meu cuzinho. Seu gostoso! Hmmmsss!

- AAAARRSSS! Pode socar, pode? FFFFFF! Pode escangalhar teu cuzinho, pode? Piranho! Filho da puta! GGRSSSS!

- Me quebra, cachorro! AAAHNSSSS! Devasso, tarado! Casado, de aliança no dedo e vai pra rua procurar cu, né, senhor inspetor? Hmmmffff!! Então soca, porra! Grrrrr!

- HMMMMM! Foi boa a hora que tu brotou na minha frente, seu viado! Tava mesmo precisando de uma rabeta pra maltratar, pra deixar larga. – ele parou de trotar, afastou a pica e ficou observando o oco deixado entre minhas nádegas. – Cretino! Cheio de leite dentro do saco pra bombar nessa tua olhota quente. Quer leite, quer?

Pisquei, senti o vazio caloroso no interior e em seguida veio a trolha pedindo caminho novamente, atropelando minha carne e arranjando vaga de estacionamento na minha lomba. Ele ajeitou o quadril, prendeu a cintura e engatou acelerado, visivelmente com pressa e fome na hora de ferroar minha próstata por dentro. Dei o rabo de pau duraço, piscando sem parar e sentindo que seria rasgado em dois a qualquer momento pela piroca grossa do inspetor Leite.

- FFFFFF, CARALHO! Quer leite de casado, viado abusado? SSSSSSS!

- Aihnfff, seu desgraçado! Eu só viajei pra Bahia pra dar a bunda e agora tô aqui. OOORRFFF!

- Dando a bunda pra mim! Emprestando o cuzinho pra eu trocar o óleo das minhas bolas, piranha! UUURRRFFFF! Tá gostando, tá? Quer leite, quer? SSSSS! Abre o cu, vai? FFFFF!

Tomei incontáveis empurradas violentas, só rajada de fogo na minha tubulação, com o bruto aterrorizando as pregas e alargando meu esfíncter ao máximo, provocando a maior sensação de calor e ereção no meu pau. No fim do trajeto, a cabeça do caralho fincada, fazendo minha próstata de airbag e dando tranco atrás de tranco. Tudo junto, um por dentro do outro, com uma jamanta em formato de torpedo vasculhando as colchas da minha carne quente e as entranhas e pelúcias interiores cercando, vestindo a maçaneta raivosa do agente de polícia.

- Isso, seu tarado! Me fode, me come, me rasga! AAAIHNSSSS!

- Assim que tu gosta? Na pressão? SSSSS! – acelerou, estufou o quadril na lomba e me chapou contra a cama, fazendo eu me prender violento no colchão. – OOOORRSSS! Bom pra caralho esfolar uma bunda, na moral!

Só o PLOCT, PLOCT, PLOCT encheu os quatro cantos do cômodo, combinando com o RENK, RENK, RENK da cama de casal sacudindo insistentemente. Com as pernas bambas de tanto tomar bombadas, senti um tesão inexplicável partindo da minha próstata e explodindo no caralho inchado, culpei a intensidade da trepada cavernosa com o quarentão e também o efeito da cocaína azul dominando meu corpo naquele instante. Extasiado, olhei pro lado e vi o par de olhos azuis fixados em mim, ocultos, silenciosos e sorrateiros no vão do armário do closet.

- ISSO, ME ESTOURA, SEU OGRO! FFFFFF! – quase desfaleci de prazer. – ORRSSSS, QUE TESÃO DOS INFERNOS!

Alucinado, virei pra trás e vi o brutamontes da polícia parasitando meu lombo, colado em mim como se fosse mesmo um vira-lata grudado na cadela, traçando minha carne feito janta e com a língua pra fora da boca, de tão pitbull em processo de cruza. Só então percebi que o Umberto não tinha tirado nada da roupa, ou seja, ele tava me fodendo com o colete da polícia, a calça jeans, os coturnos e todo ensopado de suor, transpirando testosterona reprodutiva e dando tiro atrás de tiro através das minhas pregas.

- OOOORRRFFFF! Bom de foder viado na rua é que eu deixo o amor pra esposa grávida em casa e contigo é só porradão no talo, safado! Contigo eu desconto a vontade de trepar que nem bicho! SSSSSS! A fome de montar num lombo e devassar, estraçalhar um rabo! Puta que o pariu! AAAAARFFF!

- Isso, fode comigo, vai!? HMMMMFFF! Tesão dos infernos, me quebra no meio, putão! Meu macho, meu homem! Era exatamente um violento que nem você que eu queria encontrar na estrada, sem brincadeira. OOOHNNFFF!

Eu tomando no cu, cheirando ao coturno de couro escuro do inspetor e com a mão enrolada no cordão do distintivo dele, tomando porrada atrás de porrada e sendo chamado de cretino. No clímax do tesão, tomei tapa na cara, puxão de cabelo, cuspida na boca e tudo isso deu o maior tom de foda clandestina, sorrateira, acelerada, com muita tensão policial acontecendo à nossa volta, mesmo se tratando apenas de um quarto de motel. Foi como se todo o cômodo tivesse possuído pelo cheiro incandescente e perigoso do macho truculento que era o investigador Umberto Leite enquanto ele me cavalgava como se eu fosse sua égua.

- VOU GOZAR, CARALHO! SSSS! QUER GALA, QUER? HMMSSSSS!

- Me dá porra, seu troglodita! Seu devasso! Tarado! AAAIHNSSSS!

- VOU TE EMPRENHAR, PROSTITUTAZINHA BARATA! FFFFFF! – abriu minha boca, cuspiu dentro e eu me senti o mais luxuoso dos objetos.

- ME EMPRENHA, MACHO! INSEMINA SUA VAGABUNDA, PORRA! AAAIHNSSSSSS!

Entroncados no corpo um do outro, o quarentão ficou de pé e me suspendeu consigo, me deixando frente a frente com seu peitoral suado no colete. Galudo que só, o canalha segurou minhas coxas em seus braços e fez um frango assado na vertical, mantendo o incessante PÁ, PÁ, PÁ, PÁ entre nossos corpos e me fazendo quicar firme em suas coxas. Ele ainda aproveitou cada sentada pra socar bigorna cabeçuda na olhota da minha rabiola, isso sem tirar o uniforme, enquanto eu vesti apenas o biquíni e aguentei também as sarradas da barba pinicando meu pescoço.

- ORRRFFF! ORRSSSS, CARALHO! HMMFFF!

- AIHNNFFF! Puta que pariu! Hmmmsssss! – quase derreti por dentro, levando fisgadas carregadas e sendo travado pelo empedrecimento total da pilastra de ferro. – Isso, caralho! Porra, GGMMMFF!

Abraçado e preso a mim na vertical, senti o Umberto alargando ainda mais meu esfíncter e depositando galões de esperma grosso, quente e farto no fundo do meu ânus, na base das ejaculadas soltas e bem alocadas. Ele ainda mexeu pros lados e continuou bombando, como se quisesse ter a certeza de que me deixou completamente arregaçado. Senti cada pulsada e cada vomitada de gala diretamente na minha carne, a próstata relaxou, mas mesmo assim o cuzinho continuou latejando de ardência e quentura, principalmente após o esperma do putão entrar em contato comigo.

- Hmmmffff! Caralho, que tesão! Sssssss! Também, um viadinho desses. Não ia sair daqui sem te comer, maluco. Heheheheeh, FFFFFF! – deu uma rebolada, pulsou dentro de propósito e eu senti a extensão da marreta me possuindo. – Aaaaarrssss! Gostoso pra caralho, fala tu?

- Puta merda, eu tô todo moído. Parece que fui atropelado por um caminhão, isso sim! Hmmmmmssss! Mas bom à beça, com certeza.

- Tu gosta? Hehehehehe!

- Pra caralho! Nada melhor do que sair currado do pau de um caralhudo feito você, senhor inspetor. – debochei, alisei seu rosto rústico e ele se deixou acarinhar, apesar de todo durão na queda.

Em questão de segundos, logo escorreu nata de gala pelo canto da rabiola, ardendo minhas pregas e espalhando a sensação de queimação por toda a tubulação extraviada do ânus. Foram sete jatadas gordas de leite masculino e testosterona apurada direto no olho do cu, escaldando minha próstata em calda quente e me deixando em estado líquido internamente, com a rola dura e o brioco piscando. Sem perder tempo, o inspetor escorregou a lagarta pro lado de fora do rabo, me largou na cama e só se preocupou em vestir o cinto, que foi a única peça de roupa além da botina que ele tirou pra trepar no meu lombo. Enquanto fez isso, ficou me olhando e segurando o riso no canto da boca, bem típico de macho malandro e sexualmente perverso.

- Depois que tu voltar pra casa, avisa pro maridão que emprestou o cu pra vizinhança inteira, incluindo o investigador da polícia civil. Escutou? – apontou na minha direção, meteu a mão no bolso da calça e já puxou o maço de cigarros pra fumar no pós-foda.

- Seu cachorro. Vai contar pra mulher em casa que a investigação de hoje foi dentro do meu cuzinho, por acaso?

- O que acontece no meu trabalho fica no trabalho, viado. Aprende. Heheheheh! – Umberto tragou o cigarro, ajeitou o caralho entre as pernas por dentro da calça e alisou meu rosto em seguida, usando a mesma mão com cheiro de pica. – Pelo menos dessa vez tu pode ficar tranquilo. Vasculhei bem fundo, mas não encontrei nada muito suspeito por aqui, tá entendendo?

Largado por cima da cama do motel, cruzei as pernas, mostrei o cuzinho fuzilado de leite, as pregas vermelhas e arregaçadas, e ainda pisquei, só de provocação. Aí o rio de porra vazou e ele tratou de me dedar pra retornar tudo pra dentro, aumentando a sensação de ardência e de prazer carnal no meu traseiro gasto.

- Fffffff! Delícia. O prazer é todo meu, senhor inspetor. – respondi. – Boa tarde.

Entre os risos e as tragadas, o paizão agrisalhado não permaneceu muito tempo ali, não se despediu e saiu pela porta do quarto do motel do mesmo jeito que entrou: com truculência e de repente. Finalmente me deixou a sós, eu ainda desmontado no colchão, sem energias e me recuperando após hospedar os trancos possessivos de um jumento da polícia em cima de mim. Quero dizer, não fiquei exatamente sozinho dentro do quarto, já que o par de olhos azuis não parou de me acompanhar em cada movimento que fiz, desde o início da trepada truculenta com o inspetor até o momento de trancar a porta. Quando voltei pra cama e me joguei, só então o sem vergonha do Ícaro abriu o closet e saiu rindo, vestindo o mesmo roupão branco de antes e com o caralho estalando entre as pernas morenas e parrudas.

- Não falei que a gente ia sair dessa, minha fiel? – ele passou a mão no meu lábio como se fôssemos íntimos e sorriu. – Tu dá conta de tudo mesmo, viado! Isso que eu gosto de ver. Hahahahaha! Pareceu até atriz pornô dando a bunda, papo reto.

- Tá me zoando, é? – não deixei barato. – Eu dando a bunda só pra te livrar e você rindo da minha fuça?

- Para de caô que eu tô ligado que tu se amarrou em sentir o tronco do inspetor. Heheheheh! Vai dizer que não, Alisson?

Eu não podia mentir, ele sabia bem disso, mesmo em pouco tempo de convivência comigo. Nem sei porque estávamos discutindo, considerando que o que mais me chamou atenção quando o bate-bola saiu do armário foi seu mastro avantajado fazendo volume no tecido grosso do roupão.

- Pelo visto alguém gostou mesmo do meu show. – provoquei, cruzei os braços e me achei o tal, admito. – Vai deixar eu dar uma palinha de como é que se faz, é? Aposto que essa vara quer só o gostinho. Hehehehehehehe! Aliás, se bem me lembro, eu tava fazendo um carinho na sua rola quando o inspetor bateu na porta, não foi?

- Ó, ó, parou com as confiança, valeu? Me deixa aqui quieto que eu ainda tenho muita coisa pra pensar até chegar no Rio, piá. Se adianta, se adianta. Procura o teu rumo.

Tomei um banho de água fria pra quantidade enorme de fogo que estava sentindo em meu corpo e pelo Ícaro. Sem mais nem menos, o gêmeo diabólico ignorou completamente a situação que havia acontecido naquele quarto de motel, deitou no chão de pau durão, virou pro lado, fechou os olhos azuis, cruzou os braços e continuou com o caralho estalando, pulsando devagar, dando pequenos trancos.

- Tá falando sério que você vai dormir assim? – duvidei.

- Tô com cara de quem tá brincando contigo, seu viado do caralho? Lembra que eu tô de olho em tu. Tô dormindo não, tô só descansando os olhos. Qualquer coisinha tu tá fodido na minha mão. Preciso repetir que acabo contigo e com teus parentes? Te encho de bala. Vai ser caixão fechado, vai ter nem enterro porque é capaz de eu mandar te cremar nos pneus.

Acho que nunca ouvi tantas ameaças em um único minuto na minha vida. Fiz que não com a cabeça, apesar de estar puto e ao mesmo tempo muito tentado, tanto pra fazer alguma coisa com o cafução, quanto pra fugir dali enquanto o oportunista e delinquente do Ícaro cochilava. Por hora, apaguei a luz do quarto, tomei um banho rápido, deitei na cama de casal sozinho e fiquei virado de lado, observando o ronco de pedra do fugitivo que cruzou meu caminho horas atrás, quando ainda estávamos na pensão à beira da BR. Senti muito medo do investigador retornar de tarde, da bala comer e eu estar bem no meio do tiroteio, e foi somente depois de ter deitado que a sensação de adrenalina da cocaína finalmente deu uma amenizada e o corpo sentiu toda a tensão acumulada. Me pergunto o que teria acontecido se eu tivesse cheirado uma quantidade maior do pó azul, certamente não conseguiria sequer deitar e manter meu coração relaxado. Enfim, o gêmeo diabólico dormindo e eu deitado, com a perna mexendo, ainda bamba da trepada truculenta, o pensamento acelerado, pra não falar do cuzinho moído e o cu atropelado pelo inspetor de polícia, Umberto Leite.

Por mais que o bate-bola tivesse explicado que só me botou pra mamar porque precisou fugir do policial no banheiro da pensão, meu corpo e minha mente não conseguiram se livrar do cheiro, do tato, do sabor, do jeito, do comportamento e nem do inchaço, de nada referente à presença sexual daquele morenão parrudo me fazendo engasgar na cabeça do caralho escuro e pentelhudo horas atrás. Agora, para além desses efeitos, também existia o fato do pilantra me usar como refém em sua fuga, me envolvendo em putarias que jamais esperei ter, tal qual a do investigador quarentão e meio grisalho que devassou meu cuzinho.

- “Não é possível que esse filho da puta só fez tudo aquilo comigo pra escapar da polícia. Foi tão... Real. Tão vivo, tão intenso, porra!” – minha mente gritou. – “Eu com certeza vou sentar nele até chegar no Rio, não tenho como deixar passar. Até porque não tô fazendo tudo isso de graça, não é mesmo? Hihihihihhi!”

Era como se meu físico tentasse sossegar, mas estivesse cercado pelo fogo da presença do criminoso na minha boca. Apesar de muito intenso e carnal, trepar com o Umberto não bastou, porque minha imaginação e meu cu queriam o Ícaro e não se contentariam com outros machos, tinha que ser ele me dominando, me domando, cruzando comigo e praticando a arte da reprodução com o pirocão inchado dentro da carne quente e aconchegante da pelúcia do meu ânus. Seu jeito necessitado de segurar minhas orelhas, as pulsadas do mastro enquanto eu suguei sua bola esquerda no banheiro da pensão, o cheiro forte dos pentelhos roçando nas minhas narinas no auge da garganta profunda, nada disso me deu paz na cama. Afogado em fetiches, peguei as meias que o delinquente tirou pra tomar banho e dormi sentindo seu cheiro salgado e suado de homem da rua, pilantra, malandro, cafajeste, cafução, fugitivo e ex-presidiário. Cansado e tenso, peguei no sono antes mesmo de perceber, com as costuras dos dedos dos pés de Ícaro umedecendo minha boca e permeando o nariz. A última coisa que vi antes de apagar foi uma carta de baralho na mão do marginal. Nela, um nome escrito: Ítalo. Era o valete de paus.

         Mesmo pegando no sono rapidamente, a visão do gêmeo diabólico dormindo no chão do quarto permaneceu impressa no fundo da minha mente, catalisada sobretudo pelo tesão que senti ao ser devorado pelo inspetor Umberto Leite. Com a cabeça deitada por cima das mãos, o Ícaro roncava de leve, exibindo as axilas peludas, os bíceps volumosos, e pela primeira vez me passando um semblante de tranquilidade, apesar da apreensão permanente em suas feições de marginal em fuga. Os tufos de pelos suados tinham um cheiro próprio do safado, encharcando o quarto do motel com a mais pura e suculenta fragrância de testosterona aflorada. Pra completar, o marmanjo dormindo e com a vareta em estado de latência, nitidamente impactado pelas cenas do Umberto cavalgando trepado no meu lombo. Todas essas circunstâncias se encontraram em ecos pelo meu cérebro e, do meio do meu sono, eis que um sonho se materializou de forma real na minha mente.

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ESSE CONTO É APENAS O PRIMEIRO CAPÍTULO DA HISTÓRIA "BATE-BOLA", QUE FAZ PARTE DA COLETÂNEA "VERÃO III", DISPONÍVEL PARA COMPRA CLICANDO AQUI.



 

 

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